Colombo já foi a terra da uva, a capital da couve-flor e agora é a terra da bala ??
Esse último é comumente pela violência que toma conta, capaz de transformar nos últimos anos uma sedutora e hospitaleira cidade, em um local marcado pela violência nos tempos atuais.
Não é bem o que dizem nossos políticos que preferem ocultar a realidade e enaltecer a instalações de empresas, lojas e do crescimento do mercado imobiliário. Logo essas empresas, lojas e novos moradores farão coro e irão reclamar da violência. Nesse final de semana uma empresa de colchões foi invadida e os marginais roubaram inclusive coletes a prova de balas e as armas dos vigias. No bairro Guaraituba, bandidos roubaram uma empresa e fizeram "roleta russa " com 3 funcionários que foram colocados no paredão após o assalto. Os maginais tinham uma única bala e disseram que iriam testar a sorte deles, infelizmente um trabalhador acabou morrendo.
A função da polícia é prevenir e eles tem feito a sua parte, mas o efetivo precisa ser maior para atender e dar segurança a uma população com mais de 250 mil moradores. No domingo à noite (11/11), César Amorim de Oliveira - 23 anos foi encontrado morto, com marcas de tiros, na Rua Marcos Cardoso, no bairro Monte Castelo.
Os moradores vivem com a “sensação de insegurança”, apesar do trabalho da polícia e da guarda municipal, contudo, entendo que é preciso realizar uma reflexão sobre o modo de crescimento que existe hoje e que transforma Colombo em uma “cidade do medo”, sem ao menos sabermos se existe soluções disponíveis para dar segurança aos novos moradores, se vão combater as supostas causas que geram a violência e se irão criar medidas para resolver os problemas e se pretendem resolver.
É certo que no modelo de administração nos últimos anos, pouco tem feito para diminuir a desigualdades sociais, isso pode justificar o processo de aumento da violência que afeta segurança pública.
Em meio a esse cenário o sentimento de medo parece ser a única manifestação subjetiva possível, pois os colombenses tem medo em se deslocarem sozinhos nas ruas e andar por áreas desconhecidas dos bairros.
Como bem observamos, existe hoje um clima de desconfiança e medo na cidade.
