Caricatura

Grêmio Foot Ball Portoalegrense, seleção de todos os tempos:
de pé: presidente Fernando Kroeff, Everaldo, Lara, Airton, Calvet, Ortunho e o técnico Oswaldo Rolla;
agachados: Renato Portaluppi, Gessy, Noronha, Luís Carvalho, Valdo e Vieira.
Aquarela
Álbum comemorativo Grêmio FBPA (Ruy Carlos Ostermann, Ed. Mercado Aberto, P.Alegre/RS, 2000).
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Caricatura

Sport Club Internacional, seleção de todos os tempos:
de pé: técnico Teté, Paulinho Piranha, Manga, Falcão, Figueroa, Gamarra e Oreco;
agachados: Tesourinha, Carpeggiani, Larry, Salvador e Claudiomiro.
Aquarela
Álbum "Meu Coração é Vermelho" (Ruy Carlos Ostermann,
Ed Mercado Aberto, P.Alegre/RS, 1999).
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NOSSO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

















Queríamos comemorar o primeiro ano de existência deste Cloaca News da maneira mais discreta possível. Pensamos até mesmo em ignorar a efeméride, fazendo deste 31 de outubro um dia como outro qualquer. Assim, para poupar nossos leitores de qualquer cabotinice e, ao mesmo tempo, não deixar em branco nosso genetlíaco, resolvemos pedir a alguns colegas blogueiros que escrevessem algumas linhas sobre nosso trabalho, com a recomendação de “descer a lenha”, se assim o desejassem. Leia, a seguir, os presentes que recebemos:
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Vocês, do Cloaca News, conseguiram juntar duas coisas raríssimas: crítica política e bom humor a toda prova, consagrado com o clássico "cadê o Kamel".
Luis Nassif
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Cloaca News faz aniversário. Um ano de informação, opinião, denúncia , humor. O que a mídia esconde, os atentos amigos do blog Cloaca News mostram. É leitura obrigatória diária para quem quer ficar por dentro da verdade dos fatos, sem manipulação, sem mentiras, sem factóides. Parabéns ao blog, que faz com credibilidade o tão necessário contraponto com a mídia safada golpista.
Jussara Seixas - Por um novo Brasil
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Parabéns ao Cloaca News por esse primeiro ano de combate. Como já deve ter ficado evidente, a parada é dificílima: demanda uma dedicação que às vezes parece impossível, suga as energias e vicia como crack anabolizado - tudo isso para restar numa gota oceânica, um grito no hospício cotidiano, uma formiga empurrando o maquinário gigantesco da mídia corporativa. Mas, convenhamos, vale a pena. Cada engravatado nervoso, xingando seu makenzês juridicoliforme, equivale a injeções cavalares de estímulo risonho. Se a abordagem cloaqueira incomoda tanto, é porque exibe com irreverência a caricatura da pobreza jornalística hegemônica. E tanto melhor que esse desnudamento se dê através do humor crítico, mais contundente que mil discursos pomposos. Tomara que muitas cloacas proliferem a partir da iniciativa, enriquecendo nosso front virtual cotidiano.
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Cloaca, vou comer seu bolo.
Eu, um neófito blogueiro, achava que estava abafando com um brinquedo novo lá pelo outubro de 2008. Sobrevivente jurássico de uma geração que usou mimeógrafo para se comunicar toscamente com nem meia dúzia ao mês, falava então diariamente com dezenas. Pois foi quando apareceu um cara, com muito mais estilo e jornalismo na veia, que mostrou como usar a sério o brinquedo. O Cloaca nasceu travesso e extremamente perspicaz. Quase de cara, queimou a língua dos agentes do conservadorismo que teimavam na tese de que nos blogs não há jornalismo. Bobagem. Ele mostrou como é possível fazer, e bem, quando pegou no flagra uma “isenta” correspondente do Globo que tinha um blog sionista. E seguiu em denúncias contra a mídia de esgoto, seus protegidos, como agora detona o esquema de gráficas do Serrosferatu. A chegada do Cloaca veio provar que blog é coisa séria e arma poderosa ao lado dos desvalidos. É um paradigma a ser estudado, um ponto de virada na blogosfera brasileira. Ganhamos em maturidade. E foi esse jovenzinho levado, que agora acende sua primeira velinha, que mostrou o caminho. Cloaca, seu aniversário é nosso também!
Jurandir PauloAbunda Canalha
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Cumprimento extra-judicial
Vimos, através desta, informar os editores deste "Cloaca News", doravante identificado apenas como "Cloaca", sobre a fulgurante alegria de comemorarmos - ainda que à distância - o aniversário desta prestigiosa publicação co-irmã. Alvíssaras! Aproveitamos para manifestar nosso regozijo pela festividade que se avizinha, e para reafirmar a imperiosa necessidade de seguirem os senhores atentos contra as manobras, essas sim, cloaqueiras (e cloaquentas) daqueles que dirigem a - por assim dizer - grande imprensa nacional. No último ano, o "Cloaca" manteve-se (longe das taras e dos castelos) sempre na vanguarda digital do jornalismo pátrio, ajudando a recolher - nas sarjetas da mídia - informações valiosas para o sagrado público leitor. No ano que se avizinha, e nos subsequentes, tal tarefa será certamente ainda mais necessária. Vida longa ao "Cloaca"!
Rui Barbosa Filho, pelo blog "Escrevinhador"
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O Cloaca News nos traz os intestinos das organizações criminosas. É um trabalho para gente que tem disposição e bom humor, porque a cloaca é funda: pouquíssimas máfias do planeta têm um histórico de bandidagem comparável ao da grande imprensa brasileira.
Foi aqui no Cloaca News que descobrimos que a Sra. Renata Malkes, correspondente da Globo no Oriente Médio, foi aceita pelo exército de Israel e autora de um blog racista e imundo que ela não teve sequer a dignidade de assumir.
Foi aqui que descobrimos que um suposto jornalista chamado Ali Kamel tem uma suposta advogada dedicada a -- pateticamente -- enviar emails ameaçando blogs, numa missiva que recebeu do Cloaca a devida resposta, até agora não respondida. Aqui, outro dia, descobrimos que a Folha de São Paulo, supostamente de "rabo preso com o leitor", parece ter outros rabos presos também, posto que doa dinheiro para campanhas de deputado tucano. Este foi um dos primeiros blogs a repercutir o furo dos Amigos do Presidente Lula, que mostrou que o Sr. Ricardo Noblat, que enche a boca para chamar de "mensaleiro" qualquer deputado do PT que tenha pago uma dívida de campanha com um cheque descontado no caixa, recebeu -- vejam só! -- uma fortuna do Senado Brasileiro para fazer ... um programa de rádio dedicado a tocar CDs! Tudo isso enquanto o registro oficial omitia o nome pelo qual ele é conhecido e ele mesmo, claro, com a cara de pau que só um funcionário dos Marinho pode ter, omitia a informação dos seus incautos e desinformados leitores.
Foi aqui que descobrimos como fede o lixo da Zero Hora, com seus caderninhos dedicados a salvar a barra de um governo estadual corrupto no Rio Grande do Sul. Foi aqui que descobrimos que Heraldo Pereira, da Globo, é praticamente funcionário de Gilmar Mendes. Foi aqui que descobrimos que o "empresário" que apareceu com destaque nos portais da Globo pedindo a caveira do Ministro Joaquim Barbosa era um dos maiores estelionatários brasileiros, informação convenientemente omitida pelos globais. Foi aqui que descobrimos que o escritório do ex-ministro da educação Paulo Renato -- a voz tucana na educação -- é bancado pelo Grupo Santillana, uma das maiores editoras de livros didáticos do Brasil.
Pouquíssimos blogs se transformam num indispensável serviço de utilidade pública em menos de um ano. Este é um deles. Parabéns e vida longa!
Idelber AvelarO Biscoito Fino e a Massa
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O blog Cloaca News é o que eu chamaria de Jornalismo de Guerrilha: sem medo de criticar, importunar, inquietar e, acima de tudo, fazer pensar os seus leitores. Não se iludam com a linguagem repleta de adjetivos; tal recurso – muito combatido pelos dogmáticos das redações corporativas – é apenas um tempero, e não um suporte para canalhices típicas como de Veja e afins. O Cloaca News apenas diz o que tem de ser dito de modo claro, aberto, honesto. É o que todo jornalista deveria fazer: mostrar a realidade por trás dos factóides, usando, para isso, todos os recursos que forem necessários.
Mário Bentes - Blog do Bentes – Manaus
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Caro Sr. Cloaca

Todos os poucos passageiros do meu pequeno "trem" sabem através das minhas "histórias exóticas" que sou organicamente filiado e atuante no Partido dos Trabalhadores. Nas "andanças" recentes por dentro do Partido, chegaram até mim inumeráveis elogios e mostras de admiração à nossa "blogosfera" guerreira. Vou destacar como exemplo dois fatos.
Aconteceu recentemente na Câmara Municipal de São Paulo um debate sobre Comunicação promovido pelo vereador Francisco Chagas, cuja mesa era composta pelo jornalista Luis Nassif, pelo professor da USP Laurindo Lalo Leal Filho, pelo jornalista e líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa de SP Rui Falcão, pelo jornalista, vereador e atual presidente do Diretório Municipal de São Paulo José Américo, pelo Sr. Ottoni Fernandes Júnior representando o Ministro Franklin Martins, da Secretaria Nacional de Comunicação da Presidência da Republica, entre outros. Durante todo o evento, e em praticamente todas as intervenções, o blog Cloaca News foi citado e elogiado por TODOS como exemplo de VIDA NOVA e BOA NOVA na mesmice midiática brasileira! Todos eles disseram lá serem teus fiéis leitores!!!
Segundo exemplo: em um debate interno do PT, dentro do seu Processo de Eleições Diretas (PED), o atual presidente estadual e ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, ao responder a um meu questionamento sobre as nossas falhas de comunicação partidária, disse assim:
- Precisamos melhorar e muito a comunicação do nosso partido. Existem blogs que defendem o nosso governo mais e muito melhor do que nós que dizemos sermos "filiados" !!! Voces já visitaram aquele blog Cloaca News," por exemplo ? "Os caras" lá descobrem coisas sobre a podridão da mídia e sobre os desmandos dos governos "demotucanos" que nós, com toda a nossa estrutura e com tantos mandatos, jamais poderíamos imaginar!!! Precisamos humildemente nos espelhar no que estão fazendo e agirmos conforme agem esses bravos "companheiros" da internet !!!
Nessas e em outra ocasiões o meu coração sempre "acelerava" de alegria quando voce era citado.
Bem, meu caríssimo "Cloaqueiro", isso tudo é o resultado do teu talento e da tua fantástica inteligência e entusiástica perseverança !!!
Viva o Cloaca News! Viva o Brasil! Viva o povo brasileiro!!!
Ênio Barroso FilhoO Ptrem das 13
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Parabenizar o Cloca News por completar 1 aninho de vida é também tirar o chapeu para o belo trabalho que muitos blogueiros estão fazendo, muito deles no anonimato. Com a eleição do presidente Lula, aconteceu um divisor de águas na mídia brasileira: de um lado, a velha e raivosa Mídia Golpista – PIG; do outro, a mídia independente, pequena, mas barulhenta. O público ficou mais exigente, ao ponto de iniciar a quebradeira da Folha de S. Paulo, da revista Veja e da Rede Globo, todos pertencentes à Mídia Esgoto.
Daniel Pearl - Blog da Dilma e Desabafo Brasil.
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Não sei se foi obra do acaso, mas você foi o primeiro blogueiro que nos levou a sério (será?). Talvez por sermos nós os primeiros a fugir da regra de bons moços. Eu, você sabe, comecei a escrever o Língua para poder tentar aprender a escrever, mas acabei me entusiasmando a publicar e, tenho certeza, continuo a escrever muito mal. Houve um tempo que ficava a comparar quantas figurinhas de seguidores tínhamos, mesmo sabendo que era injusta a contagem quando me favorecia. Pois bem, o que me importa agora é saber que fui confidente de um sujeito que é o editor do blog, ao meu ver, mais despojado de todos os que existem na blogosfera. E ser confidente, mesmo de alguns segredos, do blogueiro mais talentoso da blogosfera não tem preço. Mesmo ele sendo Corinthiano!
Saudações Cruzeirenses do amigo Língua de Trapo - Luiz Moura e Dona Sônia
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Sirênico, encantatório, mirífico Sr. Cloaca;
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A primeira vez que li teu blog ele era apenas uma experiência e você não sabia muito o que faria da vida virtual. Algo que eu duvidei um pouco, mas tudo bem. Daí eu pensei, vamos ver no que vai dar isto, porque o cara parece ter bala no pente. E com aquele título, Cloaca News, quem não se interessaria? Você até explicou o nome de batismo, um certo dia, e a afeição foi aumentando, aumentando pelo teu blog "sem musiquinhas". As coisas esquentaram, Sr. Cloaca, e as risadas de afogar cresceram na mesma proporção das desgraças, das mentiras, das mazelas que nos mostrava com tanto humor, com refinado lirismo satírico. Ponto, nunca mais parei de ler.
Acompanhar o Sr. nestes 365 dias foi um alívio, só comparável em satisfação com a nossa parceria de pesquisas.
Já escrevi lá em casa, que a coisa começou em maio, mas na verdade foi bem antes, enquanto ainda era tua simples leitora. Graças ao Sr. criei o NaMaria, que recebeu o News em tua homenagem. E também graças ao Sr. meus visitantes chegam diariamente - é incrível a quantidade de gente e países que me leem vindos do Cloaca News. Então eu só posso agradecer ao Sr., uma figura de imensa generosidade, um jornalista de fato que sabe ouvir e fazer as perguntas corretas, um professor dedicado e paciente que me pergunta "qual a manchete, NaMaria?" - e que eu nunca sei responder, já que nisto o Sr. é mestre sem concorrentes. Daí pega uma tonelada de dados, filtra, arruma, pede outros, ilustra e joga uma bomba incrível que, em vez de destruir, constrói mais ideias.
É muito bom que faça aniversário, muitos mais hão de vir ao Cloaca News e sua gigantesca equipe de um só. Sobretudo, é fantástico que o Sr. faça parte do time dos bons, aqueles que pensam, que transformam coliformes em ouro. Vida longa, cada vez mais forte e conte sempre comigo. Alvíssaras!
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Cloaca News virou visita obrigatória e terapêutica. Chineleando os chinelos, avacalhando a avacalhação, brincando com a mentira alheia, Cloaca mostra a hijadaputisse rindo e nos fazendo rir. Aqui aprendo palavras novas do nosso vernáculo, mas Cloaca é cultura não por isso; Cloaca é cultura porque ruleia com água sanitária sobre as Vejas, as Falhas, as abelhas e as zerus oras. Ruleia depois passa cera, nos coliformes piguiáticos, espetacularizando as grandes novidades do museu.
Vai lá, diabo, fugir das políticas de saneamento na vida!
Tanx, camarada. Tanx que todo dia posso vir aqui.
Katarina Peixoto
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Após começarem a pulular na web experiências transgressivamente corajosas e criativas, ainda que solitárias, como a sua, muita gente, como eu, voltou a ficar animada. Em especial aqueles que batalharam apaixonadamente pela informação na época da ditadura, lendo avidamente os jornais alternativos, os nanicos, como Ex, Coojornal, Opinião, Bondinho e tantos outros.
Sei que muitos não acreditam que alguém possa ter o trabalho que você tem sem que haja interesse imediato por dinheiro ou poder. Mas quem sabe o que você faz, como faz e por quê faz, só pode dizer uma coisa: se alguém tiver que contar uma história sobre esse novo momento dos meios de comunicação aqui entre nós brasileiros, esse alguém vai ter que dizer algo sobre o poderoso Cloaca News.
Saudações libertárias!
Barba (também conhecido como Murciélago Viejo)
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Nada melhor do que ler o Cloaca News.
Eu já vi o sol se pôr atrás do Guaíba. Já vi ele nascer no Leblon. Também vi a noite tomar conta de São Paulo do alto do Terraço Itália. Outra vez, experimentei comida italiana no Fasano, tomei bons vinhos no Leopoldo`s. Já passei muito bem comendo carne no Rubayat.
Tive aulas de surf em Itamambuca. Vi Brad Pitt e Tom Cruise. Já bati papo com roqueiro famoso. Apertei a mão do Bono Vox. Troquei meia dúzia de palavras com Sean Lennon, filho de Deus, mas ele não quis me dar seu e-mail. Ryan Adams, bêbado, me disse que não era bom em relacionamentos. Quase falei com Ron Wood. Mas vi Mick Jagger e Keith Richards de pertinho. Fui em um churrasco com os Red Hot Chilli Peppers. Um baterista do Kiss me deu um beijo. Passei a mão na careca do Michael Stipe (sem trocadilhos). Bryan Ferry me pagou um vinho espetacular. Joguei muito voley com a Fernanda Venturini e basquete com a Magic Paula. Já comi feijoada da tia Surica, com o acompanhamento da Velha Guarda da Portela.
Já vi jogo do Santos de dentro do gramado na Vila Belmiro. Já vi muito treino de Formula 1. Conversei com o Pelé, o Raí, o Sócrates, o Giovanni, o Robinho e até o Emerson Leão. O Casagrande quase me matou com uma patada. Dei fora em zagueiro pentacampeão. Ganhei uma camisa do Barcelona das mãos do Ronaldinho.
Já vi um Ovni (pelo menos eu acho que era). Já soltei meu carro na descida e ele subiu. Lavei a alma em cachoeira gelada no interior de Minas Gerais. Já fiz um monte de coisa na vida. Isso é só um pouco do que eu me lembro agora.
Mas eu preciso dizer uma coisa. Nada, nada disso que eu fiz se compara com a delícia e o prazer de acessar todas as manhãs o blog Cloaca News
Nada que eu fiz na vida é melhor do que ter o prazer de ter “conhecido” o autor do blog.
Por isso, saiba que nada na minha vida é melhor do que hoje poder estar junto com o Cloaca na festa de comemoração de um ano de aniversário do Cloaca. A festa é do blog, mas quem ganha os Parabéns é você, leitor! Por ter feito do blog sucesso na internet. Parabéns!
Helena SthephanowitzOs Amigos do Presidente Lula
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Os blogues vieram assombrar a vida da mídia corporativa, tão acostumada a manipular fatos e opiniões... E o Cloaca News expõe as entranhas mal cheirosas com maestria! É preciso estômago para extrair humor a cada denúncia de acobertamento, engambelação, mentira deslavada que essa mídia tenta impingir todo o santo dia goela abaixo do povo.
Feliz Aniversário!!!
Cláudia Cardoso - Dialógico
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Se o Cloaca News não existisse teria que ser inventado. A inteligência e o humor corrosivo que animam esse recanto virtual mostram que nem tudo está perdido. Contra as mais diversas formas de cretinice, canalhice e indigência cultural, o Cloaca abriu um espaço onde se pode respirar. Merece todas as homenagens neste aniversário. E um grande abraço.
Marco Weissheimer - RS Urgente
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Parabéns, Cloaca News.
A ideia é ótima, embora nauseabunda: trazer notícias da cloaca, da latrina, dos dejetos, do esgoto em que se transformou nossa mídia porcorativa, com seus porcalistas e seu porcalismo golpista. Melhor ainda a realização. Sou fã desde o início, e vocês sabem disso. Parabéns pelo trabalho sujo, de colocar as mãos nesses intestinos putrefatos e nos trazer a matéria limpa. Vida longa.
Abraços do leitor,
Antônio Mello - Blog do Mello
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Parabéns ao Cloaca News, nesta data em que completa 1 ano de vida na blogosfera.
Um ano de muita luta contra os desmandos dos tucanos insanos que vêm detonando o estado do Rio Grande do Sul. Um ano mostrando o lado obscuro da imprensa golpista brasileira. Um ano de muita coragem e resistência manifestadas através de postagens inteligentes e irreverentes.
Mais uma vez, parabéns ao Cloaca News e muitos anos mais de vida pela frente é o que desejo a este blog que faz parte das minhas leituras diárias obrigatórias!
Sucesso hoje e sempre pois, a luta continua...
E mais esta postagem do palmeirense Esquerdopata.
E mais esta homenagem do Carlos Alberto Saraiva.
E esta outra do Fábio Rodrigues.
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O titular deste Cloaca News, que jamais imaginou ser merecedor de tantos encômios, agradece os panegíricos. Nossa gratidão, também, aos comentaristas que movimentam este cafofo a cada postagem. E, claro, aos demais milhares de leitores que nos honram com sua visita, diariamente, vindos de toda parte deste planeta. Muitíssimo obrigado!
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A imagem que ilustra esta postagem é um regalo de NaMaria News.
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Cartilha Neoliberal

2+2=4 ... mais que isto é desperdício, coisa de pobre que quer saúde, educação, segurança e, suprema ousadia, + ESTADO. Deveriam seguir exemplos como os da Islândia, Califórnia, Irlanda e Rio Grande do Sul, todos FALIDOS.
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Holocausto Ucraniano

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Infanticídio e outros crimes

Denúncia Gravíssima
Íntegra da matéria no Alerta Total

Infanticídio e outros crimes

Por Arlindo Montenegro

Os crimes relatados somam 68 em 2004, 98 em 2005 e é de pasmar: 665 em 2006! São dezenas de aldeias onde esta tradição é preservada e os crimes são cometidos com a complacência da FUNAI e do Conselho Indigenista Missionário, (CIMI) da CNBB aquele mesmo que é financiado pelo Conselho Mundial de Igrejas, através do Departamento do Desenvolvimento Internacional da Inglaterra.

Projeto HAKANI:
Toda criança tem direito à vida
As crianças indígenas fazem parte dos grupos mais marginalizados do mundo, por isso é urgente agir a nível mundial para proteger sua sobrevivência e direitos.

Hakani, enterrada viva. A história de uma sobrevivente

“Ela foi enterrada viva porque seu povo achava que ela não tinha alma. Foi desenterrada por seu irmão no último momento. Depois disso, foi obrigada a viver banida de sua tribo por três longos anos até que a enfermidade e a rejeição a levaram mais uma vez para à beira da morte…

Esta é a história de Hakani, uma das centenas de crianças destinadas a morrer a cada ano entre os mais de 200 povos indígenas brasileiros. Deficiência física ou mental, ser gêmeo ou trigêmeo, nascer de uma relação extra-conjugal – todas essas são consideradas razões válidas para se tirar a vida e de uma criança.

Um número crescente de indígenas estão se levantando para combater essa prática. Mas quando eles procuram ajuda de algumas autoridades brasileiras, eles ouvem que as leis nacionais e internacionais não se aplicam às suas crianças, e que preservar a cultura é mais importante que preservar vidas individuais. Essas atitudes vão claramente contra a Constituição Brasileira e contra a legislação internacional, que declaram que os direitos da criança jamais podem ser sacrificados pelo bem do grupo.

Apresentando sobreviventes do infanticídio, assim como aqueles que os resgataram, Hakani é um documentário dramático que conta a história verdadeira da jornada de uma menina em busca da liberdade e a luta de um povo para encontrar uma voz – uma voz pela vida.”

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O crack e a mídia


Nossos jornalões e as TVs descobriram que o crack tem culpados: é o governo Lula e os favelados. Se derrubar o Lula e tacar fogo nas favelas, tudo se resolve. É o que se conclui das recentes reportagens, e o que dizem alguns comentaristas nos portais de notícias. Em nenhuma matéria há um dedo sobre informações históricas sobre essa droga que efetivamente destrói em pouco tempo seus usuários, e que foi criada para acabar com o forte movimento dos Panteras Negras nos EUA, obra do próprio estado americano. Inventei? Teoria da conspiração? Não. Quem disse foi esta mesma mídia gorda em uma série de reportagens do San Jose Mercury News, assinadas pelo valoroso e premiado repórter Gary Webb, em 1996.

Webb seguiu os passos do caso Irã-Contras, um dos momentos em que, por um descuido, a cortina que encobre o sistema é levantada e podemos ver a fábrica de salsichas funcionando. Simplesmente o governo americano, via sua central de inteligência, vendia armas para seu inimigo aiatolá Komeini e arrumava mais um bom troco no mercado negro de drogas. Tudo para financiar os caros mercenários que combatiam a revolução sandinista. Uma revista em Beirute deu o flagra, espanou o mau cheiro e deu em uma longuíssima CPI no Congresso Americano.

O jornalista fez seu trabalho com competência. Seguiu passos de traficantes, deu nomes, mostrou rotas de tráfico que eram do conhecimento da CIA, e exibiu todo o cenário. Depois, a série foi transformada em livro: Dark Alliance: The CIA, the Contras, and the Crack Cocaine Explosion. Bastou para o mundo cair sobre sua cabeça. Foi acusado por todos os lados de usar falsas fontes, de manipular informações, sua vida virou um inferno. Perdeu o emprego e entrou em lista negra na mídia americana. Morreu em 2004. Segundo a polícia e a mídia, foi suicídio.

Claro, a nossa mídia aqui não lembrou do fato agora. É muito complexo entrar em um terreno tão polêmico. Imagina então pesquisar, que absurdo.

Ah, só um detalhe, certamente sem relevância jornalística: Gary Webb cometeu suicídio com dois tiros na cabeça.

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Referências para saber mais:

Verbete sobre Gary Webb na Wikipedia (em inglês)

Ótimo texto do professor Ney Jansen sobre drogas. Como o crack derrotou os Panteras Negras.

Sobre o caso Irã-Contras (em inglês)

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CORRUPTOS & CONIVENTES: ZECA DIRCEU (PT-PR)#links

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Lula, Estudio Record, Olimpiadas...e a Globo!



...Permitindo que o povo brasileiro não seja vítima de algum “formador de opinião pública”, que não quer a “informar a opinião pública”, mas quer induzi-la a um pensamento único, a uma verdade única,...
Presidente LULA durante a inauguração do Estúdio Record no Rio.
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A FAUNA E A FLORA DE YEDA CRUSIUS














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Enquanto esta alcatéia de bestas-feras (acima) ocupa-se de impedir que a CPI da Corrupção apure a roubalheira patrocinada pelo governo tucano do Rio Grande do Sul, a ex-governadora em exercício promete, em seu blog, mostrar um fenômeno botânico que "dá flores apenas uma vez por ano". Os guapuruvus do Piratini que se cuidem.
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Técnica de maquiagem para vampiros

Para quem tem blog, é sempre divertido e interessante acompanhar pelas ferramentas de estatísticas o resultado das pesquisas do Google para nossa página. O Rafael Galvão é impagável com textos a partir de lá. Aqui, uma pesquisa recorrente chamou minha atenção: “maquiagem para vampiros”. Solucionei a estranheza com minha mulher, ser antenado que sabe tudo o que acontece. Vampiros estão na moda entre os adolescentes. Um filme de 2008 sobre os dentudos, “Crepúsculo”, bombou e terá uma continuação com a presença de seus jovens atores na estréia brasileira. Como o nosso blog, acima de tudo, pretende ser de utilidade pública, publicamos nossa sugestão de técnica para transformar um jovem em vampiro para a festa de Halloween que está próxima. Sigam com atenção os passos necessários:



1) Nosso jovem modelo, de compenetrado semblante, antes da profunda transformação.



2) Vampiros carecem de sangue, são pálidos. Use uma base bem clara em todo o rosto.



3) Seres noturnos, quase insones, têm olheiras profundas. Crie bolsões embaixo dos olhos. Escureçam ao redor.



4) Os lábios são arroxeados. A cor está na moda.



5) Fundamental os caninos salientes.



6) E sangue... muito. Com gotas caindo sobre a camisa. E pronto!
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Uma notícia em dois tempos

Em 18 de julho de 2007:



Hoje, 28 de outubro de 2009, em discreto espaço na primeira página do Globo:



Na edição de hoje, a Folha de S.Paulo nada publicou sobre o relatório. Deveria, ao menos para novamente ouvir o governador de São Paulo, que em 18 de outubro de 2007 afirmava ao jornal que a tragédia estava prevista, e responsabilizava o governo federal:

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), esteve à noite no aeroporto de Congonhas após o acidente com o avião da TAM e afirmou que "todos tem muito o que lamentar, o que chorar", e que a cidade "está de luto". Apesar de afirmar que ainda era cedo para falar em causas, o governador disse que, para ele, o acidente foi uma tragédia anunciada. (...) "Ouvi dizer que muita gente achava isso. Inclusive eu. Mas tem que investigar com serenidade. E trabalhar para que isso não aconteça de novo". (...) O governador também falou sobre os problemas dos aeroportos no Estado. "A questão aeroportuária tem que passar por um reexame. Essa não é uma responsabilidade nossa. É Federal. Mas, como governo, nós vamos dar nossa opinião." (Folha de S.Paulo. 18/7/2007)
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FOLHA FINANCIOU SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA









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Segundo informações publicadas no site Às Claras - banco de dados e análises sobre financiamento eleitoral no Brasil - a empresa Folha da Manhã S.A., que publica o jornal Folha de S.Paulo, doou a curiosa quantia de R$ 42.354,30 à campanha eleitoral do tucano Paulo Renato Souza, em 2006, quando este elegeu-se deputado federal. Oficialmente, foi a única doação feita pela empresa naquelas eleições. Por coincidência, trata-se da mesma corporação que controla a gráfica Plural, na região metropolitana de São Paulo, de onde "vazou" a prova do ENEM faz poucos dias.
O Sr. Mandruvá - que recebeu 124.610 votos para virar deputado federal - arrecadou em sua campanha a estimulante quantia de R$ 2.222.247,00. Para se ter uma idéia do talento captador do tucano, o petista Wellington Dias, que precisou de 954.857 votos para se tornar governador do Piauí, arrecadou R$ 2.055.291,00.
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SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA QUER COBRAR MENSALIDADE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS




Em recente entrevista de aluguel à repórter Monica Weinberg, da revista Veja, o empresário-lobista Paulo Renato Souza - que, nas horas vagas, é também o Secretário da Educação do Estado de São Paulo - mostrou-se defensor convicto da cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras. Falando em tom professoral, enquanto meneava as taturanas que lhe servem de sobrolhos, o ex-ministro de FHC aproveitou a deixa e elogiou a si próprio pela genialidade de seu projeto que prevê aumento salarial dos professores mediante aprovação em provas de avaliação.
Para você não gastar seu dinheiro comprando porcaria, leia abaixo - de graça - a íntegra da entrevista em que o tucano afirma ser "bobagem" esse negócio de universidade pública gratuita.
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Um relatório recente da OCDE mostra que o Brasil foi o país que mais aumentou o investimento na educação em proporção ao total dos gastos públicos - mas muitos se queixam de falta de dinheiro nas escolas. Estão certos?
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O maior problema no Brasil não é a falta de dinheiro, mas como esses recursos são empregados - em geral, de maneira bastante ineficaz. Daria para obter resultados infinitamente superiores apenas fazendo melhor uso das verbas já existentes. Prova disso é que, com orçamento idêntico, algumas escolas públicas oferecem ensino de ótima qualidade e outras, de péssimo nível.
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O que explica isso?
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As boas são comandadas por diretores com uma visão moderna de gestão, coisa raríssima no país. Não existe no Brasil nada como um bom curso voltado para treinar esses profissionais a liderar equipes ou cobrar resultados, o básico para qualquer um que se pretenda gestor. Quem se sai bem na função de diretor, em geral, é porque tem algo como um dom inato para a chefia. A coisa funciona no improviso.
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As avaliações sempre chamam atenção para o despreparo dos professores brasileiros. A que o senhor atribui isso?
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Às universidades que pretendem formar professores, mas passam ao largo da prática da sala de aula. No lugar de ensinarem didática, as faculdades de pedagogia optam por se dedicar a questões mais teóricas. Acabam se perdendo em debates sobre o sistema capitalista cujo ideário predominante não passa de um marxismo de segunda ou terceira categoria. O que se discute hoje nessas faculdades está muito distante de qualquer ideia que seja cientificamente aceita, mesmo dentro da própria ideologia marxista. É uma situação difícil de mudar. A resistência vem de universidades como USP e Unicamp, as maiores do país.
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Como isso se reflete nas escolas?
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Muitos professores propagam em sala de aula uma visão pouco objetiva e ideológica do mundo. Alguns não dominam sequer o básico das matérias e outros, ainda que saibam o necessário, ignoram as técnicas para passar o conhecimento adiante. Vê-se nas escolas, inclusive, certa apologia da ausência de métodos de ensino. Uma ideia bastante difundida no Brasil é que o professor deve ter liberdade total para construir o conhecimento junto com seus alunos. É improdutivo e irracional. Qualquer ciência pressupõe um método. No ensino superior, há também inúmeras mostras de como a ideologia pode sobrepor-se à razão.
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O senhor daria um exemplo?
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Existe um terrível preconceito nas universidades públicas contra o setor privado. Ali, qualquer contato com as empresas é visto como um ato de "venda ao sistema". Como se as instituições públicas fossem sustentadas por marcianos e não pelo dinheiro do governo, que vem justamente do sistema econômico. O resultado é que, distantes das empresas, as universidades se tornam menos produtivas e inovadoras.
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Em muitos países, as universidades públicas cobram mensalidade dos estudantes que têm condições de pagar. Seria bom também para o Brasil?
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Sem dúvida. Só que esse é um tabu antigo no país. Se você defende essa bandeira, logo o identificam como alguém que quer privatizar o sistema. Preservar a universidade gratuita virou uma questão de honra nacional. Bobagem. É preciso, de uma vez por todas, começar a enxergar as questões da educação no Brasil com mais pragmatismo e menos ideologia.
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Na semana passada, foi aprovado em São Paulo um novo plano de carreira para professores e diretores. Esse tipo de medida tem potencial para revolucionar o ensino nas redes públicas?
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Planos de carreira são essenciais para tornar essas profissões novamente atraentes, de modo que os melhores alunos saídos das universidades optem por elas. Sem isso, é difícil pensar em bom ensino. O plano de São Paulo não apenas eleva os salários, o que é um chamariz por si só, mas faz isso reconhecendo, por meio de avaliações, o mérito dos melhores profissionais. Ou seja: esforço e talento serão premiados, um estímulo que a carreira não tinha. A meritocracia consta de qualquer cartilha de gestão moderna, mas é algo ainda bem novo nas escolas brasileiras.
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Os principais adversários do projeto foram os sindicatos desses profissionais. Que lógica há nisso?
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É uma manifestação de puro corporativismo. Pela nova lei, só poderão pleitear aumento de salário aqueles professores assíduos ao trabalho - um pré-requisito mais do que razoável. É o mínimo esperar que, para alguém almejar ascender na carreira, ao menos compareça ao serviço. Apenas o sindicato não vê desse jeito. Ele encara as "faltas justificadas" como um direito adquirido. E ponto. Não quer perdê-lo. Mas repare que eu não estou dizendo que os professores ficarão sem esse direito. Só estou tentando fornecer um estímulo adicional para que eles deem suas aulas. O último levantamento que fizemos mostra que a média de ausências na rede estadual de São Paulo é altíssima: foram trinta faltas por docente apenas em 2008. Ao resistir a uma medida que premia a presença na escola, o sindicato dá mais uma mostra de como o espírito corporativista pode sobrepor-se a qualquer preocupação com o ensino propriamente dito.
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O movimento sindical passa ao largo da preocupação com o bom ensino?
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É exatamente isso. Está claro que os sindicatos estão focados cada vez mais no próprio umbigo e menos nas questões relativas à educação. Entendo, evidentemente, que lutem pelos interesses da categoria, propósito de qualquer organização do gênero. Mas a qualidade do ensino, que é de responsabilidade social deles, deveria vir em primeiro lugar. Em 1984, quando fui secretário da Educação em São Paulo pela primeira vez, já se via essa forte tendência nos sindicatos. Em reuniões com os professores, palavras como aluno ou ensino jamais eram mencionadas por eles. Apenas se discutiam ali os interesses da categoria. E esse problema só piora.
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O que causa a piora?
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O movimento sindical politizou-se a um ponto tal que não se acham mais nele pessoas realmente interessadas em educação. Estas debandaram. Hoje, os sindicatos estão tomados por partidos radicais de esquerda sem nenhuma relevância para a sociedade. Para essas agremiações insignificantes, o sindicalismo serve apenas como um palanque, capaz de lhes dar uma visibilidade que jamais teriam de outra maneira. É aí que tais partidos aparecem e fazem circular seu ideário atrasado e contraproducente para o ensino. Repare que esses sindicalistas são poucos - e estão longe de expressar a opinião da maioria. Mas têm voz.
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Com a nova lei fica determinado que, para pular de nível na carreira, o professor seja submetido a uma prova. Por que os sindicatos rejeitaram a ideia?
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É lamentável que um grupo de professores critique a existência de uma prova. Veja o absurdo. Eles alegam que um exame os obrigaria a estudar mais e que não têm tempo para isso. A crítica expressa também uma resistência à avaliação, que até hoje se vê arraigada em certos setores da sociedade brasileira.
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Nisso o Brasil destoa de outros países?
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Em culturas mais individualistas e competitivas, como a anglo-saxã, as aferições do nível dos professores e do próprio ensino não são apenas bem-aceitas como têm ajudado a melhorar as escolas, na medida em que fornecem um diagnóstico dos problemas. Os professores brasileiros que agora resistem a passar pela avaliação certamente não estão atentos a isso. Sua maior preocupação é lutar por direitos iguais para todos - velha bandeira que ignora qualquer noção de meritocracia. Por isso, eles se posicionaram contra uma regra do projeto que limita o número de promoções por ano: não mais do que 20% dos profissionais poderão subir de nível. É um teto razoá-vel: evita um rombo no orçamento e, ao mesmo tempo, promove uma bem-vinda competição. Demandará mais empenho e estudo dos professores - o que não lhes fará mal.
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No campo salarial, premiar o mérito significa romper com o conceito da isonomia de ganhos para todos os funcionários. Esse não é um valor que deveria ser preservado?
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Não. Já é consenso entre especialistas do mundo todo que aumentos concedidos a uma categoria inteira, desprezando as diferenças de desempenho entre os profissionais, não têm impacto relevante no ensino. O que faz diferença, isso sim, é conseguir premiar os que se saem melhor em sala de aula. A isonomia é uma bandeira velha.
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Há experiências no Brasil com a concessão de bônus aos melhores professores. Isso funciona?
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Sem dúvida. Quando há um sistema feito para reconhecer e premiar os talentos individuais, a eficácia das políticas públicas para a educação aumenta. Coisa de quinze anos atrás, o Brasil estava a anos-luz disso. Não havia informação sobre nada - nem mesmo se sabia o número de escolas no país. O dado variava entre 190 000 e 230 000 colégios, dependendo da fonte. Hoje, já dá até para comparar o ensino de Capão Redondo, na periferia de São Paulo, com o das escolas da Finlândia. Desse modo, é possível traçar metas bem concretas para a educação e cobrar por elas - alicerces para uma boa gestão em qualquer setor.
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Já se formou um consenso no Brasil de que esse é o caminho acertado?
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Acho que sim. Nos primeiros anos de governo Lula, os petistas chegaram a pôr em xeque a ideia de que a qualidade do ensino precisa ser aferida com base em dados objetivos. Foi um retrocesso. Mas hoje o MEC norteia suas políticas com base em avaliações, metas e cobrança de resultados. Diria que eles chegam até a exagerar na dose, divulgando rankings que, como ministro, eu mesmo preferia não trazer a público. É o caso do Enem.
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O Enem não é um bom indicador da qualidade do ensino em escolas públicas e particulares?
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O problema é que, como só faz o exame quem quer, ele não necessariamente traduz a qualidade de ensino na escola como um todo. E se apenas os bons alunos de determinado colégio se submeterem à prova? O retrato sairá distorcido. Grosso modo, o Enem até espelha bem a realidade. Mas, como a amostra de alunos de cada escola é aleatória, há espaço para que se cometam injustiças. Em tese, qualquer colégio particular que se sentisse prejudicado pelo ranking poderia processar o MEC. De modo geral, porém, sou absolutamente favorável a que se lance luz sobre os resultados. O monitoramento deve ser constante.
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No começo do ano, flagraram-se em material que seria distribuído às escolas pela Secretaria Estadual da Educação erros crassos, tais como a inclusão de dois Paraguais num mapa da América do Sul. Faltou fiscalização por parte do governo?
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Sem dúvida. Ainda que o material não seja produzido pela secretaria, é de responsabilidade dela que não passem erros. Não há o que argumentar aí. Depois do episódio, os cuidados foram redobrados. Cada livro é revisado de três a quatro vezes. Apostila com erro é um desserviço à educação - e desperdício de dinheiro público.
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The Soviet Story

Trailer
The Soviet Story - Socialismo: por que matar é essencial?

O Filme, o Horror
- novo upload, assistam antes que deletem novamente da web -

A História Soviética

Parte 1/9



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FARRA DOS CADERNOS – DESMASCARADO ESQUEMA DE SERRA QUE BENEFICIA GRÁFICA DA FOLHA






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.- Contratos de mais de R$ 28 milhões com a Plural incluem até o que “não haverá”
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- Licitação “vencida” pela empresa para imprimir o que “não haverá” não diz quem eram os concorrentes
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- Maioria dos alunos desaprova “materiais didáticos inovadores” dos tucanos
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Conforme anunciamos, era questão de tempo para que viesse à tona mais essa bandalheira do governo de Zé Chirico. Depois da festa dos softwares e dos folguedos das pesquisas, um outro esquema milionário está em curso em São Paulo, agora visando encher as burras de um pequeno grupo de gráficas “amigas”. Tudo engendrado e conduzido pela Secretaria da Educação, tendo como maestro o empresário lobista Paulo Renato Souza.
A mina de ouro chama-se “Caderno do Aluno”, material criado ainda na gestão de Maria Helena Guimarães, antecessora do homem das hirsutas sobrancelhas. Na prática, trata-se de uma espécie de apostila distribuída a cada aluno das escolas estaduais paulistas, nos ensinos Fundamental e Médio. No caso, cada disciplina tem o seu “caderno” específico. Vale dizer que a idéia é entupir os estudantes com quilos e quilos de papel impresso com o que há de mais revolucionário na moderna pedagogia tucana, o que inclui a subtração do Uruguai do planeta e a adição de dois Paraguais na América do Sul. São mais de 100 milhões de exemplares das tais sebentas, trabalho que coube a uma singular irmandade gráfica imprimir.
Não por acaso, a Plural (leia-se Grupo Folha) ficou com o filé mignon desse boi, em condições absolutamente nebulosas. Registre-se que foi deste estabelecimento, recentemente, que “vazaram” as provas do ENEM (dizem as más línguas que o plano original – frustrado pelo Estadão – era que a Folha de S. Paulo, orientada por um vampiro, vazasse a prova no dia do exame, provocando um estrago político devastador). Fonte próxima do Palácio dos Bandeirantes, a propósito, garante que parte da dinheirama paga às gráficas, principalmente à Plural, escoará para uma caixinha localizada em aprazível país caribenho, retornando ao nosso convívio em 2010, durante a campanha eleitoral. Esta informação, contudo, não pode ser confirmada, bem como não pode ser descartada.
O mais curioso, no entanto, é que a gráfica da Folha imprimiu (e já recebeu pelo serviço) até aquilo que a própria Secretaria da Educação paulista disse que não deveria ser impresso: os “cadernos de Educação Física”.
Sim, sabemos o que você está pensando neste momento: “cadê as provas disso tudo?”.
Estão aqui, no NaMaria News, fresquinhas, sem adição de corantes. Cada edital, cada pagamento, cada mutreta, tintim por tintim. De brinde, você conhecerá os blogs criados pelos próprios estudantes com todas as respostas para cada um desses geniais materiais educativos.
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O Prêmio Nobel de Obama e a Encruzilhada Norte-Americana no Iraque e na Ásia Central.

De maneira até certo ponto surpreendente, o presidente dos EUA, Barack Obama, foi o escolhido para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2009. Tal premiação deve ser entendida muito mais como um estímulo à ocorrência de transformações concretas na política externa norte-americana – e também como um respaldo das forças progressistas do mundo a um presidente que, eleito com um discurso de mudança, tem enfrentado uma séria oposição interna por parte dos setores mais conservadores de seu país -, do que como o reconhecimento dos resultados de ações práticas do governo estadunidense. De modo geral, em seus aspectos mais significativos, os movimentos de política externa da potência hegemônica ainda não sofreram alterações significativas com o novo governo. É lógico que hoje – como geralmente ocorre em governos democratas – os EUA tem dado uma ênfase maior ao multilateralismo e ao fortalecimento das organizações internacionais, além de assumirem compromissos com o restante do mundo em relação à questões como meio-ambiente, direitos humanos e desarmamento. Porém uma das questões centrais da agenda internacional permanece quase que no mesmo patamar da Era Bush: a política norte-americana para o Oriente Médio e para a Ásia Central. Nestas regiões, além da manutenção do apoio irrestrito ao Estado de Israel, os EUA afundam cada vez mais nos atoleiros do Iraque – de onde não conseguem sair (apesar das declaradas intenções de Obama de que isto ocorra em breve) devido à fragilidade das instituições do “reconstruído” Estado iraquiano – e do Afeganistão, local em que a milícia talibã mantém-se bastante forte – e por conta disto, o novo governo norte-americano aumentou o efetivo das forças militares que ocupam o país – e onde trava-se um, ainda, discreto jogo geopolítico entre EUA e Rússia envolvendo o acesso aos recursos energéticos na Ásia Central. Neste sentido, algumas questões que levantei em um paper apresentado em um evento acadêmico em 2005 – ainda no início do segundo mandato de George W. Bush – permanecem bastante atuais. Reproduzo abaixo alguns trechos desse trabalho:

(...) ao pensarmos o mundo neste início de século XXI, temos de levar em consideração que estamos vivendo na ordem mundial que se ergueu sobre os escombros da Guerra Fria, e que esta ordem é baseada na hegemonia de uma superpotência – os EUA – que impõe as suas políticas, os seus valores e a sua visão de mundo às demais nações do Globo. Portanto, o decantado processo de Globalização, na verdade, deveria ser chamado de “Americanização”. Do "soft power" da Era Clinton ao intervencionismo expresso pela Doutrina Bush, o que temos assistido são os movimentos de uma potência imperial procurando fazer valer os seus interesses, a partir da “crença de que o mundo pode se tornar seguro com uma Pax Americana na qual a hegemonia global dos Estados Unidos se estabeleça num futuro previsível”.¹

(...) é importante assinalar que, paradoxalmente, foram o fenômeno da globalização e o desenvolvimento tecnológico que possibilitaram o surgimento de organizações como a Al-Qaeda, bem como a “democratização” do uso de armas de destruição em massa. Tais fatos contribuíram para que “mesmo os mais estáveis e eficazes Estados” perdessem “o monopólio da força coerciva, entre outras razões devido à chegada de inúmeros instrumentos de destruição novos, pequenos e portáteis e da extrema vulnerabilidade da vida moderna às perturbações repentinas, por pequenas que sejam”.² Este processo também foi facilitado pela pressão exercida pelos EUA e seus aliados ocidentais sobre a URSS, no momento de sua desintegração (dentro da lógica triunfalista do fim da Guerra Fria), que fez com que, naquele momento de crise, muitos segredos tecnológicos chegassem às mãos de organizações não-estatais.

Em segundo lugar, deve se ressaltar o apoio sistemático dos EUA ao Estado de Israel, baluarte do ocidente no Oriente Médio, e ator principal de um dos principais focos de tensão do mundo contemporâneo, os conflitos árabe-israelenses. Este apoio, agravado pelas péssimas condições de vida do povo palestino e pelos inúmeros acordos políticos feitos pelos norte-americanos com setores considerados “confiáveis” do mundo árabe, fazem com que a região torne-se um terreno fértil para o surgimento e a proliferação de grupos fundamentalistas islâmicos que difundem o ódio a tudo que os EUA representam. Não se pode esquecer que o mais famoso desses grupos, a Al-Qaeda, fez de um objetivo político de caráter local – a derrubada da dinastia dos Saud e o controle dos lugares sagrados do islã – uma luta de caráter global.

Finalmente, não se deve esquecer o já assinalado aprofundamento do abismo existente entre ricos e pobres que veio no bojo da nova ordem mundial. Nos últimos 30 anos, a movimentação financeira passou de U$ 70 milhões/dia para U$ 1,5 trilhões/dia, capitais esses que acabam convergindo para os países centrais do sistema, em particular, para a grande potência hegemônica (...)

Por tudo isto, a concretização da Pax Americana, triunfalmente anunciada no início da década de 1990, parece estar bastante distante e a grande potência do norte enfrenta diversos obstáculos para consolidar sua hegemonia imperial. Neste momento, o mundo parece ser um lugar muito mais inseguro para se viver, do que há duas décadas atrás e a crença central da modernidade – a de que razão, o progresso e o conhecimento científico trariam a emancipação da humanidade – está cada vez mais esmaecida (...)

Referências Bibliográficas:

¹ GRAY, John. Al-Qaeda e o que significa ser moderno. Editora Record, Rio de Janeiro/São Paulo, 2004.
² HOBSBAWM, Eric. “A Falência da Democracia”. In: Caderno Mais – Folha de São Paulo, 9/9/2001.
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Caderno de esboço

Maria Terezinha
(carnaval de Florianópolis/SC)
Aquarela
Inédito
2001
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Caricatura

Mario Quintana
Grafite
Inédito
2007
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Cartum

Imagem e semelhança
Bico de pena (nanquim)
Inédito
2009
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Tempo de trapaça


"Nas demais sociedades civilizadas vale o princípio pelo qual

é permitido tudo o que não é expressamente proibido em lei.

No Brasil é proibido tudo o que não é expressamente permitido"

Todo cidadão que acompanha, mesmo de longe, o noticiário político seria capaz de jurar que há uma campanha eleitoral em andamento no Brasil e que diversas pessoas querem suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2010. Há a ministra Dilma Rousseff e o deputado Ciro Gomes, do lado do governo, o governador José Serra, pela oposição, e outros mais. Ao mesmo tempo, o público é informado diariamente de que não há nenhuma campanha eleitoral e nenhum candidato à Presidência. Os comícios não são comícios. A propaganda não é propaganda. Os candidatos não são candidatos. O que é isso tudo, então? É exatamente o que parece, mas o governo e a oposição não podem dizer que é. Podem fazer tudo. Mas não podem falar; aí já seria contra a lei, que, na sua ambiciosa lista de regras destinadas a regular tudo, marca o dia 6 de julho do ano que vem para o começo das campanhas. Como se sabe, temos leis eleitorais rigorosíssimas neste país, possivelmente as mais severas do mundo. Enquanto nas demais sociedades civilizadas vale o princípio pelo qual é permitido tudo o que não é expressamente proibido em lei, no Brasil dos tribunais eleitorais a coisa funciona ao contrário: é proibido tudo o que não é expressamente permitido. É uma surpresa, no fundo, que alguém consiga ser eleito com tanta proibição assim – e a saída para os políticos, inevitavelmente, é trapacear. É o que está acontecendo no momento.

É ruim, porque a campanha eleitoral de 2010, como tantas que vieram antes dela, começa em cima de uma falsificação por atacado da verdade. O presidente Lula, por exemplo, viaja sem parar pelo Brasil fazendo comícios e pedindo votos para quem for o candidato do governo – e ameaçando o país com a ruína se o eleitorado cometer a estupidez de preferir um outro nome. Mas ele diz que está "inspecionando obras". (Já da inspeção que a lei manda fazer, a dos tribunais de contas, o presidente vive reclamando.) E os comícios, com ônibus fretado, despesa paga pelo Erário e sorteio de casas entre a plateia? "Qualquer reunião com mais de três pessoas já é comício", diz Lula. Ou seja: o que é que se vai fazer? Afinal, o presidente da República não pode ficar trancado em casa. Se acham que é comício quando ele discursa em lugares onde há gente reunida, paciência. Quanto aos votos que pede para a ministra Dilma, nenhum problema. O presidente diz que está apenas elogiando uma grande servidora do governo – e apenas dando a opinião de que ela seria um colosso como sua sucessora. Que mal haveria nisso?

A ministra Dilma, por sua vez, faz rigorosamente tudo o que os coordenadores de campanha prescrevem para um candidato. Há tempos deixou de comparecer com regularidade ao seu local de trabalho e passou a correr de um lado para outro atrás de votos, seja em shows de música popular com o cantor Dominguinhos, seja em "fiscalização de obras" nas margens do Rio São Francisco; há pouco foi vista inaugurando um estádio de futebol em Araraquara. O que isso tudo teria a ver com as funções que é paga para exercer na Casa Civil? Do lado da oposição, a peça de teatro é estrelada pelo governador José Serra, que quer a Presidência tanto quanto qualquer um dos seus adversários, mas diz que só vai tocar no assunto no ano que vem. Serra não pode fazer campanha aberta como Lula faz; tem de se contentar com os limites impostos pelo seu cargo. Carrega a mão, por exemplo, na propaganda oficial; a última, no gênero, é a decisão da Assembleia Legislativa que autoriza o governo a fazer publicidade de suas obras em outros estados, para "promover o turismo" em São Paulo.

Registre-se, enfim, a notável contribuição do deputado Ciro Gomes, que recentemente passou a ter seu domicílio eleitoral em São Paulo, para manter aberta a possibilidade de candidatar-se ao governo paulista. Mas o deputado não mora em São Paulo; só a Justiça Eleitoral acredita nisso. Tudo o que fez foi passar quatro horas na cidade, no começo de outubro, apresentar um endereço de fantasia e assinar um papel num cartório garantindo que reside ali. Um cidadão "comum", como diria o presidente Lula, não pode ter um domicílio falso; aliás, vive tendo de provar onde mora com contas de luz, correspondência de bancos ou carnês de crediário, e se der um endereço que não é realmente o seu vai, com certeza, arrumar complicação. Já para ser candidato a presidente da República ou governador do estado não há problema nenhum.

Não se sabe, é claro, quem vai ganhar as eleições de 2010. Mas a verdade, desde já, está levando uma surra.

JR GUZZO
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