Lula participa de encontro com presidentes eleitos do PT

São Paulo, 1 de dezembro de 2013
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa junto com o presidente do Partidos dos Trabalhadores, Rui Falcão, nesta segunda-feira (2) de um encontro com os presidentes estaduais do Partido dos Trabalhadores, eleitos no Processo de Eleições Diretas 2013 (PED).
O encontro está marcado para começar às 14 horas no Hotel Gran Mercure, à Rua Sena Madureira, nº 1355. A reunião é reservada apenas para os dirigentes do partido.
Mais informações:
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Regras de convívio com moradores de rua

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

1) Áreas cobertas em viadutos, pontes, túneis ou quaisquer locais públicos que possam acolher população em situação de rua devem ser preenchidas com concreto ou gradeadas, evitando assim a criação de nichos ou casulos de maltrapilhos prontos para assaltar o cidadão de bem.


1.1) Em caso de uso de concreto para preencher esses espaços, lembre-se que a face superiora da concretagem não deve ficar paralela à rua, mas com inclinação suficiente para que um corpo sem-teto nela estendido e prostrado de cansaço e sono role feito um pacote de carne velha até o chão.

1.2) Outra opção, caso seja impossível uma inclinação acentuada, é o uso de floreiras, cacos de vidro ou lanças de metal. É menos discreto, mas tem o mesmo resultado.

2) Prédios novos devem ser construídos sem marquises para impossibilitar o acúmulo de sem-teto ou de supostos marginais em noites chuvosas.

2.1) Caso seja impossível por determinações estéticas do arquiteto, a alternativa é murar o edifício ou cercá-lo de grades ou placas de acrílico. A colocação de seguranças armados é outra possibilidade, caso haja recursos para tanto.

2.2) Em caso de prédios mais antigos, uma saída encontrada por um edifício na região central de São Paulo e que pode ser tomada como modelo é a colocação de uma mangueira furada no texto, emulando a função de sprinklers. Acionada de tempos em tempos, expulsa desocupados e usuários de drogas. Além disso, como deixa o chão da calçada constatemente molhado, espanta também possíveis moradores de rua que queiram tirar uma soneca por lá.

3) Bancos de praça devem receber estruturas que os separem em três ou quatro assentos independentes. Apesar disso impossibilitar a vida de casais apaixonados ou de reencontros de amigos distantes, fará com que sem-teto não durmam nesses aparelhos públicos, atrapalhando a real função de um banco, que é enfeitar a praça.

4) Em regiões com alta incidência de seres indesejáveis, recomenda-se o avanço de grades e muros para além do limite registrado na prefeitura, diminuindo ao máximo o tamanho da calçada. Como é uma questão de segurança, um fiscal municipal que discordar da situação pode “se fazer entender'' da importância de manter esse avanço irregular através de um mimo.

5) Cloro deve ser lançado nos locais de permanência de sem-teto, principalmente nas noites frias, para garantir que eles se espalhem. Caso não seja suficiente, pode ser necessária a utilização de produtos químicos mais fortes vendidos em lojas do ramo, como vem fazendo algumas lojas no Centro da cidade. A sugestão é o uso de um aspersor conforme o item 2.2, mas instalado no chão.

6) Apoiar propostas legislativas, como a retirada compulsória de seres indesejáveis dos espaços públicos ou mesmo a flexibilização da legislação vigente, permitindo ações preventivas de uso da força contra mendigos que se aproximem de automóveis de cidadãos de bem em semáforos fechados.

6.1) Uma revisão das cláusulas pétreas na Constituição, relacionadas a direitos fundamentais e que atrapalham o aprofundamento da limpeza social na cidade, também se faz preciso.

7) Caso seja questionado pela aplicação de qualquer uma das tecnologias sociais acima apresentadas, responda com a argumentação desenvolvida há décadas pela elite da cidade e que se mantém atual e cheia de significado de como ela vê o papel do indivíduo e as responsabilidades do Estado: “Tá com dó? Leva para casa''.
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Joaquim Barbosa, um novo Collor?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A (re)inclusão do nome de Joaquim Barbosa na pesquisa Datafolha levanta, é claro, a suspeita que o presidente do Supremo venha a ser candidato, numa jogada que tentaria, com o velho moralismo udenista, virar um processo eleitoral que vai consolidando o favoritismo de Dilma Rousseff.

Vontade para isso, é certo, não falta ao vaidoso Dr. Joaquim.



Muito menos qualquer constrangimento ético de misturar suas funções judicantes com ambições eleitorais.

A direita brasileira, com a Globo à frente, também não terá qualquer reserva em, como dizem na gíria, “bater palmas para maluco dançar”, se não tiver outro jeito.

Mas faltam muitas das condições objetivas que, naquele momento, propiciaram a ascensão do então “caçador de marajás”.

A mais evidente delas é que há um governo com bons níveis de aprovação, enquanto Collor atacava o farrapo político que era, ali, José Sarney na Presidência.

Mas há outras.

Barbosa não é uma novidade flamejante como era o governador de Alagoas.

O gráfico que adaptei aí em cima, com os números de pesquisas Datafolha antigas mostra a Barbosa não deu nenhum salto gigantesco – apenas elevações claramente atribuíveis ao aumento de sua presença no noticiário.

Mas, sobretudo, Barbosa tem contra si o desafio de enfrentar, se candidato, o homem que o tirou da obscuridade de uma subprocuradoria da República no Rio de Janeiro para as luzes do STF.

Lula é um “tampão” contra a expansão de Barbosa no eleitorado popular, justamente aquele menos sensível ao apelo do udenismo.

O Dr. Joaquim, neste caso, seria a famosa “troca de seis por meia-dúzia”, crescendo nos espaços que restam a Aécio e a parte da pequena herança que Marina deu a Eduardo Campos, com uma insignificante redução dos votos de Dilma.

O caminho da oposição, neste momento, não é Joaquim Barbosa, que a serve apenas com seu desempenho publicitário na presidência do TSE.

O caminho é a sabotagem econômica, para tentar repetir o junho de 2013.

As preocupações políticas do Governo, neste momento, estão voltadas para o desempenho da economia no primeiro trimestre de 2014.

As da mídia, também.

Não se descarte que o crescimento de Dilma nas pesquisas não esteja sendo inflado mais do que o crescimento que ocorre de fato, para que se possa dela tirar amanhã, acentuando a impressão de crise.

A direita, hoje, precisa mais de uma crise do que de um Collor.
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Aécio Neves e o helicóptero do pó

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato à presidência da República em 2014, disse hoje (29) em São Paulo que ainda não vê ligação do deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) com a “questão” na qual é implicado. Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), é dono do helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com 443 quilos de cocaína no último domingo (24). “Ele tem que explicar. Até hoje não ouvi nada que o vinculasse a essa questão. Temos que dar a ele direito de defesa, mas é preciso que seja rapidamente esclarecido”, afirmou, após almoço no Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), na Vila Clementino, zona sul da capital.


O deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade-PR) afirmou que vai pedir ao presidente do partido, Paulinho da Força, o afastamento de Gustavo Perrella do partido.

Aécio falou também sobre as denúncias da formação de cartel e de corrupção no Metrô de São Paulo, trazidas à tona pela multinacional alemã Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O presidenciável voltou a dizer serem falsos os documentos nos quais são citados três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que poderiam estar ligados ao esquema do lobista Arthur Teixeira: José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Segundo as denúncias, atribuídas ao ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, o senador Aloysio Nunes (PSDBSP) também seria próximo a Teixeira.

“Queremos que o ministro da Justiça simplesmente explique por que não assumiu desde o início que foi ele quem encaminhou os documentos à Polícia Federal. Por que não se explica com clareza quem é que fez a falsificação daqueles documentos”, disse Aécio. Esta semana, ele, os três secretários e Aloysio Nunes chegaram a pedir a demissão de Cardozo. “Nós, do PSDB, queremos a apuração profunda de todas as denúncias, se houver pessoas próximas ou vinculadas ao partido que tenha cometido alguma ilicitude, que responda por ela”, e ressalvou: “O que não podemos aceitar é a manipulação e a falsificação de informações”.

Ontem, o ministro da Justiça acusou a cúpula do PSDB de tentar tumultuar as investigações que envolvem vários caciques do partido com o esquema de corrupção no Metrô de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e disse que vai processar quem o difamar.

“Acho que há uma tentativa muito clara de evitar uma apuração imparcial e séria. Há pessoas que, por alguma razão que desconheço, estão tentando criar um tumulto, uma situação na qual quem cumpre a lei é acusado, para tirar o foco de uma investigação correta”, atacou José Eduardo Cardozo.

Ao abordar a questão, Aécio cobrou que a apuração da Polícia Federal e do Cade se estenda a outras esferas de governo, e acusou haver atuação do cartel na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), federal. “E que [o ministro] continue fazendo as investigações. Faça sobre as denúncias de cartel em São Paulo, cartel que segundo documentos da Siemens existia também em outros setores e níveis de governo, inclusive federal, na CBTU.”
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Datafolha: mídia engasgada em números

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A pesquisa Datafolha sobre intenção de voto para a Presidência da República, publicada pela Folha de S.Paulo no domingo (1/12), produz conclusões controversas e induz à constatação de que há uma relação entre o clima de pessimismo induzido pela imprensa e tais levantamentos de opinião. Resumidamente, o que o instituto constatou foi que a presidente Dilma Rousseff continua a recuperar sua popularidade, cujo crescimento foi interrompido após as manifestações do mês de junho. Paralelamente, afirma-se que a oposição não sabe aproveitar um suposto descontentamento geral da população.



 Os dados da consulta aos eleitores (ver aqui) mostram a chefe do governo ampliando a vantagem sobre todos os candidatos lançados, mantendo a trajetória ascendente já verificada na versão anterior da pesquisa, realizada no dia 11 de outubro.

Em qualquer um dos nove cenários observados, contra o senador Aécio Neves, do PSDB, contra Marina Silva ou Eduardo Campos, possíveis candidatos do PSB, ou mesmo caso o ex-governador tucano José Serra seja lançado, a vitória seria da atual presidente. O mesmo acontece nas combinações em que se supõe uma candidatura do atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

No entanto, reportagem publicada na edição de segunda-feira (2/12) pelo Estado de S.Paulo revela que 16 dos 32 partidos rejeitariam filiar o presidente do STF para lançá-lo candidato ao governo em 2014. Segundo o jornal paulista, Joaquim Barbosa só seria bem recebido nos partidos de menor expressão, justamente aqueles que o ministro chama de “partidos de mentirinha”.

A possibilidade de a eleição presidencial ser resolvida já no primeiro turno, em favor de Dilma Rousseff, aparece em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, exceto no caso de Marina Silva ser apresentada como cabeça de chapa na aliança com Eduardo Campos. Ainda assim, essa é uma hipótese a ser mais bem analisada, em função do contexto em que foram feitas as consultas, ou seja, considerando-se os efeitos da prisão de ex-dirigentes do Partido dos Trabalhadores condenados na Ação Penal 470.

O “pessimismo” da imprensa
Pesquisas de intenção de voto representam pacotes de especulações bem embaladas, e costumam servir mais aos marqueteiros de campanha do que ao eleitorado. No caso desse levantamento feito pelo Datafolha nos dias 28 e 29/11, é interessante observar a análise feita pelos diretores do instituto e ponderar suas convicções com a observação da própria imprensa.

Dizem os analistas que a presidente Dilma Rousseff termina o ano de 2013 com a popularidade em alta graças à “ineficiência da oposição”, que não teria sabido explorar um “desejo de mudança” identificado no eleitorado. Os responsáveis pela pesquisa também afirmam que a oposição não produz a estratégia adequada para se valer de um suposto “maior pessimismo quanto ao desemprego e à inflação, em patamares próximos aos verificados no início de junho, antes dos protestos”.

Para começo de conversa, é preciso questionar essa afirmação: no início de junho os números conhecidos da inflação eram os de abril, que se mantiveram em torno de 6,5% até o fim de maio. Em outubro passado, a inflação era de pouco mais do que 5,8%, e nA segunda-feira os analistas reduzem a expectativa inflacionária para 2013.

Além disso, não há cenário pessimista quanto ao desemprego, ao contrário: considerados os aspectos demográficos, com grande número de famílias que preferem ver seus jovens buscando maior escolaridade, há especialistas afirmando que o Brasil vive em situação de pleno emprego há pelo menos dois anos. A própria imprensa tem registrado que o financiamento da educação cresce entre os itens de consumo das famílias (ver aqui), priorizando-se o estudo em vez do emprego.

Ora, quais seriam, então, os sinais de “um maior pessimismo quanto ao desemprego e à inflação” detectados pelos diretores do Datafolha, que os estrategistas da oposição supostamente deveriam explorar?

Na segunda-feira (2/12), os sites especializados e alguns informativos da chamada mídia tradicional informam que os economistas do mercado “baixaram novamente” as expectativas para a inflação deste ano, ao mesmo tempo em que ajustaram para cima as previsão de crescimento da economia brasileira, de acordo com o relatório de mercado do Banco Central (ver aqui reportagem do G1, do grupo Globo).

A conclusão é a seguinte: a imprensa inventa uma crise que não existe, e o Datafolha lamenta que a oposição não tenha aproveitado o noticiário para ganhar eleitores.
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