A maioria quer mudanças, mas confia mais em Dilma para fazê-las, opina leitor de São Paulo. Leitores comentam os resultados da pesquisa Datafolha divulgada no final de semana. * Os analistas insistem em considerar paradoxal que a maioria do eleitorado queira mudança e, ao mesmo tempo, pretenda votar em Dilma em 2014. Esses analistas deveriam atestar o óbvio. A maioria quer mudanças, porém confia mais na presidente do que nos opositores para executá-las. Kleber Ponzi (Belém, PA)



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Mensalão do PSDB está parado no STF há 10 anos. A 'Conspiradora Corrupta' omite, engana e sonega.

Ação civil do mensalão PSDB completa dez anos parada

Ex-presidente do PSDB, Azeredo é um dos réus; não há data para julgamento no STF


Eduardo Kattah - O Estado de S. Paulo
A primeira ação judicial que trata dos fatos relacionados ao mensalão mineiro completou, neste domingo, dez anos de tramitação no Supremo Tribunal Federal. Distribuída para o então relator, ministro Carlos Ayres Britto, no dia 1º de dezembro de 2003, a ação civil pública por atos de improbidade administrativa está praticamente parada na Corte neste período de uma década.
Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A ação por improbidade foi ajuizada quatro anos antes da denúncia criminal e é o primeiro processo envolvendo a campanha tucana daquele ano.
A ação pede a indisponibilidade ou bloqueio cautelar de bens até o limite de R$ 12 milhões do ex-governador mineiro e atual deputado e outros dez requeridos - entre eles Marcos Valério Fernandes de Souza, seus sócios na SMPB, já condenado no mensalão federal, e o atual senador Clésio Andrade (PMDB-MG).
Os procuradores e promotores afirmam na peça conjunta dos Ministérios Públicos Federal e Estadual que o governo de Minas autorizou de forma ilegal o pagamento de R$ 3 milhões das estatais Companhia Mineradora de Minas (Comig, atual Codemig) e Companhia de Saneamento do Estado (Copasa) para a agência SMPB, com o objetivo de patrocinar o evento esportivo Enduro da Independência.
Trata-se do grosso do desvio apontado em 2007 na denúncia criminal do mensalão mineiro pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza - para quem o "esquema delituoso verificado no ano de 1998 foi a origem e o laboratório dos fatos descritos" na acusação formal do mensalão federal.
O prosseguimento da ação aguarda o julgamento pelo plenário do Supremo de dois recursos apresentados em 2005 contra a decisão do então relator Ayres Britto, que havia determinado a remessa dos autos à Justiça Estadual de Minas, entendendo que não cabe foro privilegiado para crimes de improbidade administrativa. Ayres Britto completou 70 anos no fim do ano passado e se aposentou compulsoriamente. A relatoria do caso foi redistribuída para o ministro Luís Roberto Barroso, que também acumula as relatorias das ações penais do mensalão mineiro.
Não há data para a análise dos recursos pelo plenário do STF. O gabinete de Barroso informou que o ministro não iria comentar o andamento da ação cível, mas afirmou que ele "está avaliando e dando continuidade" aos casos do mensalão mineiro.
Na prática, a falta de conclusão da ação civil no Supremo impede desdobramentos do caso. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público prepara uma nova ação contra réus pedindo a devolução de recursos que saíram do antigo Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e foram parar na campanha à reeleição de Azeredo.
Além dos R$ 3 milhões já apontados na ação que corre no STF, R$ 500 mil de empresas do grupo Bemge foram desviados por meio de patrocínio do Iron Biker, outro evento esportivo organizado pela SMPB, segundo laudos do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
Pedidos. Por solicitação do promotor João de Medeiros, o então procurador-geral Roberto Gurgel encaminhou no fim de 2012 ofício ao STF pedindo que fosse dada preferência ao julgamento dos recursos da Pet 3067 - nome do processo na Corte. Questionada, a assessoria jurídica do atual procurador-geral, Rodrigo Janot, afirmou que o Ministério Público "já fez, tecnicamente, o possível" e a questão agora depende exclusivamente do Judiciário.
Em junho deste ano, o presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, Joaquim Barbosa, criticou o desempenho dos tribunais brasileiros no julgamento de processos de improbidade. O tema foi incluído nas metas do Judiciário para 2013, mas apenas 36,55% dos processos protocolados até 2011 haviam sido julgados.
Condenado pelo mensalão federal a 6 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Rogério Tolentino figura na ação cível como advogado de Valério, seus sócios e das empresas. "É uma coisa bem antiga, não existia nada de mensalão... Essa coisa ficou parada muito tempo", diz Tolentino. "Não serei mais esse advogado. Fui e não sou, apesar de constar meu nome."
A defesa de Azeredo não foi localizada para comentar o atraso da ação civil. O escritório da advogada que aparece no andamento processual informou que não atende mais o deputado federal na ação. Azeredo, ex-senador e ex-presidente nacional do PSDB, sustenta que não teve responsabilidade em eventuais irregularidades na campanha de 1998.
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Lewandowski e a relação mídia e Judiciário

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/

Palestrante da abertura do Seminário “Democracia Digital e Judiciário” – promovido pelo Jornal GGN com apoio do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) - o Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, considera que “a relação com a mídia tornou-se muito negativa”. “Precisamos de um movimento de proteção dos magistrados, inclusive de sua segurança pessoal, para que possam exercer com liberdade seus julgamentos”, disse ele.
Na votação da AP 470 – o “mensalão” – Lewandowski divergiu em não mais do que 10% das penas aplicadas. Foi alvo de linchamento midiático, que se propagou pelas redes sociais e resultou em ameaças físicas em aeroportos e outros locais públicos.
Hoje em dia, sua postura no julgamento tornou-se referencial para grande parte do Judiciário, em contraposição ao exibicionismo midiático de vários de seus pares.

* * *

Para Lewandowski, o século 19 pertenceu ao poder legislativo. O século 20, do Executivo. Agora, chegou-se ao século do Judiciário, o da luta pelos direitos gerais, seja através da ação política ou da Justiça. Daí a importância do poder judiciário na concretização desses direitos do homem.
“No Brasil, tenho a convicção de que esse protagonismo maior do poder judiciário, para o bem ou para o mal, veio para ficar. É algo definitivo”, disse ele.
“Além de extenso rol de direitos fundamentais, nossa Carta Magna enuncia uma série de princípios básicos, fundamentais, sobre os quais a própria constituição se assenta”, explicou.
São os pilares, as estruturas, os princípios que consubstanciam conceitos jurídicos indeterminados e podem ser interpretados com certa amplitude.

* * *

Aquele que interpreta a constituição busca dar concreção aos princípios fundamentais, ao republicano, ao democrático, ao federativo, da isonomia, da razoabilidade, da proporcionalidade, da eficiência. E ao valor mais importante que é o da dignidade da pessoa humana.
Ampliou-se em muito o poder do judiciário mas também a sua visibilidade, depois que passou a atuar em áreas antes restritas aos demais poderes.
“Quando o Judiciário se equilibra nessa tênue linha que separa a atividade técnico-jurídica da política propriamente dita, ele de forma fatal, inexorável se vê arrastado para o âmago do turbilhão das paixões populares”, explicou.
“Isso se viu com todo impacto e contundência no julgamento altamente midiatizado da AP 470” . Segundo Lewandowski, o julgamento ainda será objeto de profunda meditação e exame por parte dos especialistas nas mais diversas matérias, pois “como foi identificado por um colega nosso, na sabatina que passou no Senado, foi um ponto fora da curva".
Para ele, muito mais do que em outros julgamentos ficou muito claro o papel da mídia alternativa em comparação à mídia tradicional, sobretudo na identificação dos aspectos heterodoxos desse julgamento”.
Lewandowski está convencido de que a mídia alternativa pode ser hoje uma espécie de quinto poder, fazendo contraponto cada vez maior ao quarto poder. E pode também configurar os demais poderes tradicionais, esclarecendo melhor a opinião pública.

Luis Nassif
No Blog do Miro
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E a Veja passou a Globo como símbolo do que existe de pior em ‘jornalismo’

Do Diário do Centro do Mundo - Postado em 01 dez 2013
 

Gongorismo de Taquaritinga
Gongorismo de Taquaritinga
Paulo Nogueira
Graças a um trabalho cotidiano, persistente, meticuloso, a Veja conseguiu uma coisa que parecia impossível: deixou para trás a Globo no topo da lista do que existe de mais infame, mais abominável e mais primitivo no jornalismo, aspas, brasileiro.

Tive, pessoalmente, uma breve ilusão de que os filhos de Roberto Civita combateriam ao menos a canalhice editorial da revista, mas foi exatamente isso, uma ilusão.

Com seu gongorismo caipira de Taquaritinga, com sua vasta cultura que cabe num livro de bolso, o blogueiro Augusto Nunes se tornou um símbolo disso.

Em sua louca cavalgada para agradar aos patrões, ele vai extrapolando limites da sanidade jornalística.

Você lê e pensa: “Onde o editor para conversar com ele?” E então você lembra que os editores da Veja são quem são e entende que ninguém dirá a Augusto Nunes: “Isso não dá.”
Pouco tempo atrás, ele se gabou de ter vencido uma disputa judicial com Collor, a quem chamou de bandido e outras coisas do gênero.

Li a sentença, para entender um pouco mais.

Vi que Collor tinha sido absolvido das denúncias pelo mesmo STF que Augusto Nunes tanto louva ao tratar do Mensalão. Um dos juízes que o absolveu é Celso de Mello, para o qual Nunes reserva sua verve caipira no que ela tem de mais louvaminheira.

É sabida a influência que a Abril exerce em certas varas da Justiça, e então não havia ali propriamente surpresa. A não ser a afirmação da juíza de que Augusto Nunes não ultrapassara os limites do razoável ao chamar Collor de ladrão – mesmo com a absolvição do Supremo.

Quer dizer: nem os juízes brasileiros respeitam o Supremo.

Dias atrás, Augusto Nunes produziu mais uma de suas palhaçadas destinadas a boçais que o lêem e aos patrões que ele imagina agradar.
O alvo era Dirceu. Mais uma vez.

Uma rápida olhada nos textos de Nunes – deve ser rápida ou você sente embrulhos – mostra o seguinte. Nenhuma palavra sobre a meia tonelada de cocaína apreendida num helicóptero de amigos de Aécio, nenhuma palavra sobre os 33 milhões de reais pagos por governos paulistas do PSDB a um ex-dirigente do Metrô processado por corrupção na Suíça, nenhuma palavra sobre nada que faça sentido.

Vale a pena ler na íntegra:

“O presidiário José Dirceu, alojado na cela S 13 da Papuda por corrupção ativa e formação de quadrilha, exerce o ofício de xerife de cadeia enquanto espera que a Justiça o autorize a disfarçar-se de gerente-administrativo de hotel. Se a ameaça for consumada,os hóspedes do St. Peter terão de fazer o contrário do que fazem, desde o aparecimento da primeira estalagem, todos os fregueses  de todos os estabelecimentos do gênero.

No mundo inteiro, o manual de instruções básicas recomenda ao cliente que, para não ter o patrimônio reduzido por larápios que agem nas ruas, deixe guardados nos cofres do hotel objetos de valor e quantias consideráveis em dinheiro. Com a mudança de gerente, o St. Peter será o primeiro e único a inverter a regra. Os hóspedes tratarão de  carregar nos bolsos maços de cédulas, joias valiosas ou mesmo bijuterias de R$ 1,99.

Não faltam ladrões nas avenidas e superquadras de Brasília. Mas a cidade é bem menos insegura que qualquer espaço controlado pelo gerente-geral do mensalão.”

Num país em que imprensa e o judiciário não fossem tão primitivos, pode-se imaginar o que ocorreria.
Apenas para lembrar, Paulo Francis por muito menos foi intimado pela Justiça dos Estados Unidos a mostrar as provas de que diretores da Petrobras eram corruptos.

Os executivos puderam processá-lo lá porque as calúnias de Paulo Francis foram proferidas em solo americano.

Se Paulo Francis fosse processado no Brasil, fatalmente ampliaria as acusações contra os homens da Petrobras, na certeza da impunidade.

Fui ler os comentários dos leitores. A manada delirou. Não existe nada de pior, entre os leitores da mídia brasileira, que os da Veja.

Havia uma única exceção.

Um leitor, Francisco, tentou falar, pelo que entendi. Foi censurado.
Sabemos todos o conceito de livre expressão de Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo et caterva: “livre expressão é me elogiar”.

É mais fácil o Corinthians fazer um gol do que você emplacar uma crítica nos blogs da Veja.

Pelo menos isso – evitar a censura feroz – os irmãos Gianca e Titi Civita talvez pudessem fazer. Já seria um avanço.

Bem, o leitor tentou ponderar.

“Eu não leio …”

Foi interrompido imediatamente. E em negrito.

“Então não comente. Se não leu, como o Lula, fala do que ignora. Cai fora.”

No futuro, uma peça dessas mostrará à posteridade quanto era ruim o jornalismo praticado na Veja, notadamente por Augusto Nunes.
 
 
 Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 
 
 
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PITACO DO ContrapontoPIG 
 
A "Veja" se reafirma como o esgoto do jornalismo no Brasil.
 
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Príncipe da privataria e imperador do cinismo

Do Blog da Cidadania - 01/12/2013


Rameira! Ponha-se daqui pra fora!

O escritor Palmério Dória não poderia ter sido mais feliz ao iniciar o best-seller “O Príncipe da Privataria” (Geração Editorial) com o relato da expulsão da jornalista da Globo Miriam Dutra do gabinete do então senador Fernando Henrique Cardoso, no início dos anos 1990, quando ele se preparava para disputar a Presidência da República pela primeira vez.

Dória sabia que sua obra deveria mostrar, para começo de conversa, o caráter de seu protagonista. E nada melhor para mostrar o caráter de um homem do que uma situação em que é colocado diante de sua responsabilidade na concepção de um filho.

FHC agiu da forma mais vil que um homem pode agir com uma mulher: além de fugir da própria responsabilidade pela concepção de uma nova vida, ainda humilhou aquela a quem, quando o desejo carnal falou mais alto, por certo não tratou de “rameira” nem expulsou da alcova em que foi inseminada.

A conduta reveladora de FHC, imortalizada por Dória, coaduna-se à perfeição com o seu último artigo nos jornais O Estado de São Paulo e O Globo, os quais lhe dão espaço todo início de mês. Seu texto revela, acima da falta de caráter, um cinismo quase sobrenatural.

Se existe um político que não poderia criticar uso de dinheiro público para comprar parlamentares, esse alguém é Fernando Henrique Cardoso. O livro “Príncipe da Privataria” mostra, sem deixar dúvida (a quem tiver uma réstia de honestidade intelectual), que, na pior das hipóteses, o ex-presidente teve o domínio do fato da compra de votos de parlamentares para que aprovassem a emenda constitucional que lhe permitiu disputar a própria sucessão. (Grifo do ContrapontoPIG)


FHC não nega que votos tenham sido comprados – quem não souber disso, que se informe. Já deu várias entrevistas em que reconhece que “alguém” comprou deputados para que votassem a favor de sua reeleição. Até a CNBB denunciou isso, à época – e antes da denúncia pela Folha de São Paulo. Mas ele diz que “não sabia” de nada.

Ganha um exemplar de “O Príncipe da Privataria” quem postar aqui o link de uma coluna, de um artigo ou de um editorial de algum grande meio de comunicação em que o “não sabia” de FHC tenha sido ironizado como foi, tantas vezes, o de Lula ao negar que soubesse do mensalão.

Nunca houve uma única prova material que tornasse inquestionável a acusação ao PT de que “comprou” deputados para aprovar matérias de interesse do governo Lula. Os membros do partido que hoje mofam em uma masmorra qualquer no Planalto Central foram condenados pela “verossimilhança” que ministros do STF viram na acusação.

Com a compra de votos para a reeleição de FHC, foi muito diferente. Havia abundância de provas de que os votos foram comprados, sendo a principal um conjunto de gravações de deputados governistas confessando que foram corrompidos por 200 mil reais cada um para votarem a favor da emenda da reeleição.

Era o tempo do engavetador-geral da República, o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, nomeado por FHC e que, ao longo de oito anos, nunca incomodou o governo ao qual prestou serviços – infringindo a lei, diga-se.

Isso não impediu que FHC escrevesse, nesse último artigo, acusações aos adversários petistas de terem feito aquilo que ele diz que não fez, mas que a teoria do domínio do fato, tal como foi usada pelo Supremo, diria que só pode ter feito, pois não se imagina que alguém cometa um crime para favorecer a outrem desinteressadamente e sem que o favorecido saiba de nada.

E se algum defensor do tucano disser que, se é assim, Lula também teria que “saber”, engana-se:  o mensalão não beneficiaria o ex-presidente petista pessoalmente, mas a compra de votos de FHC foi um benefício pessoal para ele e só para ele, pois poderia ter feito como Lula e elegido algum “poste” para continuar sua “obra”, mas seu projeto de poder era pessoal.

Sobre o artigo de FHC em questão, no entanto, há pouco mais que dizer. Sob o ridículo título “Sinais alarmantes”, apenas escancara seu cinismo sobrenatural enquanto tenta construir um risco qualquer para a democracia que haveria em seus adversários simplesmente fazerem política.

O primeiro parágrafo dessa peça lamentável resume tudo:

“Finalmente fez-se justiça no caso do mensalão. Escrevo sem júbilo: é triste ver na cadeia gente que em outras épocas lutou com desprendimento. Estão presos ao lado de outros que se dedicaram a encher os bolsos ou a pagar suas campanhas à custa do dinheiro público”

Só esse parágrafo basta para ilustrar a falta de caráter de alguém que, se tivesse ao menos um pingo de decência, trataria de se fechar em copas, de não apontar o dedo para quem, no máximo – mesmo acedendo à tese farsesca de que o PT compraria os próprios deputados –, pode ter feito o que ele mesmo fez. Só que sem as provas que abundam contra si.

Mas o que esperar de um homem que, sob insultos pesados, expulsa a mulher que inseminou ao ser comunicado por ela de que o ato que praticaram gerou um fruto? A falta de caráter desse sujeito não precisava desse artigo deplorável em que, além de “príncipe” da roubalheira de patrimônio público, confirmou ser o imperador do cinismo.

Datafolha

Enquanto a mídia e o PSDB continuarem apostando no mensalão para convencer os brasileiros a votarem como querem, o PT pode ficar tranquilo. Só FHC e os barões da mídia seus amigos acreditam que alguém dará bola à tese maluca de que só petistas merecem estar na cadeia.

Como diz o novo marqueteiro do PSDB – ao qual o partido e seu aparato midiático teimam em não dar bola –, o mensalão não lhes dará um único voto.

Só existe um meio de o PSDB ou qualquer outro impedir a reeleição de Dilma Rousseff: há que convencer o eleitorado de que (1) sua vida vai mal e de que (2) pode-se fazer melhor do que está sendo feito. Do contrário, o conservadorismo brasileiro vai manter tudo como está.

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