Cesar Maia abate euforia dos demos

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Por Altamiro Borges

Desde a prisão dos réus do chamado “mensalão”, bancada pelo truculento Joaquim Barbosa, alguns líderes do DEM estão excitados. Eles fazem discursos moralistas e pedem o fuzilamento sumário dos petistas. Pura hipocrisia de um partido mais sujo do que pau de galinheiro. Nesta segunda-feira (18), porém, os demos sofreram mais um duro um baque. A Justiça suspendeu os direitos políticos de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e um dos chefões da decadente sigla.

Atual vereador da legenda na capital, o bravateiro foi condenado por improbidade administrativa durante a sua gestão, deverá devolver R$ 400 mil aos cofres públicos e teve seus direitos políticos suspensos por oito anos. De acordo com a ação civil movida pelo Ministério Público do Estado (MPRJ), César Maia contratou 27 vezes e sem qualquer licitação o próprio cunhado, o advogado Paulo Eduardo de Araújo Saboya.

Segundo a 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, “a contratação foi feita quando os processos judiciais já haviam encerrado; houve estranha e incomum celeridade nos pagamentos efetuados ao contratado e sem qualquer prestação de contas”. A assessoria do ex-prefeito informou que vai recorrer, mas a decisão da Justiça ajuda a sepultar o DEM – o diabo já avisou que não aceitará os demos no inferno!

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Mídia esconde greve contra Marconi

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Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (18), cerca de cem policiais civis ocuparam a Assembleia Legislativa de Goiás. A categoria está em greve há mais de dois meses na luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O governo tucano de Marconi Perillo não cede e a mídia amiga oculta a paralisação. Ela não aparece no Jornal Nacional da TV Globo e nos outros veículos da chamada grande imprensa. A ocupação visa exatamente furar este cerco!


Segundo uma notinha no portal G1, os grevistas “prometem permanecer no local até que o governo estadual faça uma proposta que atenda às reivindicações da categoria”. Silveira Alves, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, garante: “Vamos ficar aqui até que isso aconteça”. A ocupação já teve um primeiro efeito. O Ministério Público Estadual (MP-GO) entrou na intermediação do diálogo entre os grevistas e o governo.

Com a prolongada greve, mais de 30 mil crimes não foram registrados em Goiás – um dos estados mais violentos do país. A categoria reivindica piso salarial de R$ 7.250 e o pagamento do bônus de resultados, que é pago aos delegados da polícia desde julho do ano passado. O governador Marconi Perillo, que já foi acusado de envolvimento com o mafioso Carlinhos Cachoeira, demonstra total insensibilidade diante da demanda.

O tucano já determinou o corte de ponto dos grevistas e afirmou recentemente que “aquilo que é possível já foi sinalizado, o que não é possível não será feito”. A postura truculenta foi rechaçada pelo sindicalista Silveira Alves. “Ele não está acatando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e está indo contra a Justiça. Nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto que prevê o corte dos dias parados”.

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“Carta da prisão” e o blogueiro sádico

Por Altamiro Borges

Na tarde desta terça-feira (19), José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, presos do Complexo da Papuda, em Brasília, divulgaram uma carta agradecendo a solidariedade dos “companheiros e companheiras” contra a truculência de Joaquim Barbosa, presidente do STF. O gesto singelo, porém, foi tratado com desprezo e sadismo por Josias de Souza, o blogueiro da famiglia Frias que goza de enorme e estranho prestígio no ninho tucano.

“Companheiros e companheiras, a ação de vocês nos sustenta muito, nos alimenta. É a solidariedade política - valor essencial da esquerda. O nosso agradecimento é a luta. Queremos respeito à lei. Não aceitaremos a humilhação. Preferimos o risco e a dignidade da luta. Muitos abraços e beijos”, assinaram num folha de papel escrita à mão Dirceu, Genoino e Delúbio.

A reação do blogueiro da Folha – que sempre defendeu o “deus-mercado” e o receituário neoliberal, que ataca com ódio o MST, a UNE e outros movimentos sociais, que detesta os governos progressistas da América Latina e que nunca escondeu a sua oposição ao chamado “lulopetismo” – não poderia ser mais desrespeitosa e rancorosa:

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A “humilhação” a que estão submetidos os detidos ilustres é a mesma suportada, com menos holofotes, pelos presos pobres no inferno em que se converteu o sistema carcerário nacional... Quanto à ‘dignidade da luta’, os sentenciados talvez devessem direcioná-la para promoção de uma revolução. Se é verdade que a impunidade vai mesmo acabar no Brasil, alguém precisa empunhar a bandeira da reforma das prisões. Urge adaptá-las para receber os novos hóspedes. Há muito por fazer. Pioneiros da nova Era, os presos do núcleo político do mensalão poderiam começar pelas sugestões de melhoria no cardápio: frutas e sucos no café da manhã, carnes brancas e vermelhas para o almoço, opções light para o jantar. A turma do Rural, recolhida à ala do regime fechado, saberá recomendar os vinhos.
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Josias de Souza não esconde a sua opção de classe e nem o seu servilismo. Seu sadismo só estimula o ódio fascistóide dos leitores da Folha. Lamentável!

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POLÍTICA - Esse FHC é um brincalhão.

A descarada defesa da Constituição feita por FHC

by Paulo Nogueira

FHC comemora a emenda da reeleição, em 1997
FHC comemora a emenda da reeleição, em 1997
Quando me lembro de algumas coisas que disse, sinto inveja dos mudos, escreveu Sêneca, o grande estoico.
Pensei nisso quando li a absurda declaração de FHC sobre a prisão dos condenados do Mensalão.
Foram palavras cínicas, falaciosas, abjetas, cruéis – enfim, uma declaração inteiramente apropriada à reflexão de Sêneca.
FHC cresceria se tivesse uma única palavra de conforto para a família de Genoino, por exemplo. Mas não: ele pareceu um Joaquim Barbosa sem toga mas com a mesma inclemência brutal.
Dizer que os réus descumpriram a Constituição é particularmente chocante quando se sabe que FHC só pôde ter seu segundo mandato porque o dinheiro comprou no Congresso os votos necessários para mudar a Constituição.
O então deputado do Acre Narciso Mendes contou tudo à Folha, que o tratou como “Senhor X”. Mendes, hoje com 67 anos, recebeu 200 000 reais, como muitos de seus colegas. Em dinheiro de hoje, é cerca de 530 000 reais.
Todo mundo sabia quem era o “Senhor X”, mas isso não estimulou nenhuma empresa de mídia a ir atrás de uma história simplesmente sensacional de corrupção.
O motivo é que FHC era amigo.
Quase que na mesma época, ele apareceu numa foto ao lado de Roberto Marinho para comemorar a inauguração de uma gráfica com a qual RM imaginava que fosse imprimir mais de 1 milhão de exemplares do Globo.
A despeito da fortuna pessoal de Roberto Marinho e do dinheiro que jorrava torrencialmente em direção à Globo, a gráfica foi financiada com recursos públicos do BNDES.
As companhias de mídia – beneficiadas ainda hoje por um regime de reserva de mercado – sempre foram malgeridas por famílias acostumadas a fazer lucro por formas mais fáceis que o trabalho duro e arriscado no estilo de Murdoch. Mas o Estado sempre as tratou como filhas diletas e mimadas.
Pelas mamatas dadas às companhias jornalísticas, FHC foi recompensado pelo silêncio delas no caso do “Senhor X”.
Mas os livros de história, que não serão escritos pelos Mervais nem pelos Jabores, e muito menos pelos Azevedos, dirão, objetivamente, que FHC comprou uma nova Constituição para poder se reeleger.
Narciso Mendes aparece num livro recente do jornalista Palmério Dória. Nele, Mendes repete o que é amplamente sabido: todo mundo sabia que ele era o “Senhor X”.
Admito até que, pragmaticamente, FHC diga que as circunstâncias da época forçaram a compra de votos. Ele poderia dizer que é bom, para o Brasil, que um presidente possa ter dois mandatos, e que as malas de dinheiro foram a única maneira de conseguir isso.
Mas é inadmissível, mais, é intolerável que ele, agora, lance acusações em nome de uma Constituição que ele comprou como se estivesse num lupanar.
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