Diga não à pirataria!

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POLÍTICA - Todos têm rejeição maior, menos a Dilma.


CNT: Aumenta rejeição a Aécio, Marina e Eduardo Campos; taxa de Dilma cai; na espontânea, Lula em segundo


por Luiz Carlos Azenha no Vi o Mundo.

Dei apenas uma rápida olhada nos gráficos da pesquisa CNT divulgada nesta quinta-feira. Em relação à pesquisa anterior, o fato que mais me chamou a atenção foi o aumento na taxa de rejeição dos candidatos que supostamente representam “mudança”.
Aécio passou de 36,8% para 38,7%.
Eduardo Campos de 33,5% para 37,3%.
Marina Silva de 30,8% para 33,6%.
Marina é a única que tem taxa de rejeição inferior à da presidente Dilma Rousseff.
Porém, a da candidata petista caiu de 41,6% para 36,5%!
Também notável é que, apesar de todo o bombardeio da mídia corporativa durante o julgamento do mensalão, o PT continua o favorito dos eleitores para ocupar o Planalto.
Gráfico cortesia de O Cafezinho:

07/11/2013 | CNT

Pesquisa CNT/MDA revela estabilidade na avaliação do governo da presidente Dilma
Levantamento indica manutenção dos índices de aprovação pessoal e de desempenho da presidente.
Nesta quinta-feira (7), o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, divulgou a 116º Pesquisa CNT/MDA.
A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu de 38,1%, na pesquisa anterior (em setembro), para 39%. Em relação à negativa, de 21,9% foi para 22,7%.
O desempenho pessoal da presidente também se mantém estável. Em setembro, 58% aprovavam e hoje são 58,8%.
Em termos de desaprovação, houve uma diminuição, de 40,5% para 38,5%.
Nas intenções espontâneas de voto para o próximo ano, Dilma Rousseff aparece em primeiro lugar, com folga, com 18,9% (no mês retrasado, eram 16%).
Em seguida, estão Lula (7,5%), Aécio Neves (6,7%), Marina Silva (5,6%), Eduardo Campos (2,2%), entre outros com menos de 1%.
Na intenção de voto estímulada, a presidente também ganha com boa diferença. No primeiro cenário , ela figurou com 43,5%, contra 19,3% de Aécio Neves e 9,5% de Eduardo Campos. No segundo, ela baixa para 40,6%, Marina Silva tem 22,6% e Aécio Neves, 16,5%.
Em segundo turno, Dilma também vence contra três possíveis candidatos. A maior diferença surge contra Eduardo Campos, com 17,5%, e Dilma, com 49,2%. Contra Marina Silva (29,1%), ela tem 45,3% dos votos. E contra Aécio Neves (24,2%), Dilma surge com 46,6% das intenções.
Nos cenários sem a presença de Dilma Rousseff, Marina Silva ganha com 38,8% contra 24% de Aécio Neves e, quando a disputa é entre Aécio e Eduardo, o primeiro vence com 30,7% dos votos, contra 16,1%.
Segundo Clésio Andrade, os números positivos e estáveis da presidente Dilma refletem o atual cenário econômico que o país vive e são consequência do próprio trabalho de marketing realizado.
“Ela tem utilizado bem a sua movimentação, com novos programas. Os outros candidatos, também estáveis, talvez precisem reavaliar o marketing que está sendo feito”, afirmou.
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Do blog do Ricardo Kotscho

Só pesquisa traz boas notícias para governo Dilma


dilma r7 Só pesquisa traz boas notícias para governo Dilma
Termino de ler os jornais e me dá um desânimo danado: só tem notícia ruim, comentários apocalípticos sobre a economia, denúncias para todo lado, uma desgraceira geral, com o país a meio passo da beira do abismo.
"Com um PIB mixuruca, superávit fiscal frouxo, inflação no teto, balança desbalanceada (...)", assim resume a situação minha amiga Eliane Cantanhede em sua coluna na Folha desta quinta-feira.
Nem dá vontade de abrir o computador. Por isso, levo um susto quando vejo a manchete do nosso R7: "CNT: contra Marina ou Campos, Dilma venceria no 1º turno _ Aprovação de Dilma tem leve alta".
Deve ter alguma coisa errada, fora de ordem e de lugar: os números da pesquisa CNT/MDA (ver matéria da minha colega Kamilla Dourado), não batem com o noticiário da imprensa, segundo o qual, Dilma deveria estar despencando pelas tabelas e a oposição em festa, só esperando a hora de receber os abraços pela vitória.
Ou a maior parte do povo não lê mais jornais nem se interessa em saber o que a imprensa pensa, ou daqui a pouco vai aparecer algum blogueiro furioso justificando os bons números da presidente Dilma pela ausência do nome do pré-candidato tucano José Serra nesta pesquisa.
Relaciono abaixo apenas alguns números que devem deixar atônitos nossos analistas e cientistas políticos, que já não encontram mais nem adjetivos para mostrar o fracasso do governo e a decadência do país nos governos do PT:
* Além de vencer qualquer adversário no primeiro turno e ganhar de lavada no segundo, se houver, Dilma cresceu quase três pontos na pesquisa espontânea, aquela em que os votos são mais consolidados: passou de 16% para 18,9%. Na mesma pesquisa, Aécio foi de 4,7% para 6,7%; Marina caiu um pouco, de 5,8% para 5,6% e Eduardo oscilou positivamente de 1,6% para 2,2%.
* Outra tabela que só dá boas notícias para Dilma é a da rejeição. Dilma viu seu índice cair quase cinco pontos percentuais de setembro para novembro: de 41,6% para 36,5%. Os outros todos aumentaram a rejeição: Aécio, foi de 36,8% para 38,7%; Eduardo, de 33,5% para 37,3% e Marina, de 30,8% para 33,6%. Em outras pesquisas anteriores, o campeão de rejeição era José Serra, mas desta vez seu nome não foi incluído na lista dos presidenciáveis.
* A avaliação positiva do governo Dilma passou de 38% para 39% e o desempenho pessoal da presidente oscilou de 58% em setembro para 58,8% em novembro.
* Segundo Marcelo Souza, diretor da MDA pesquisa, Dilma foi quem mais herdou votos de Marina de uma pesquisa para outra: dos 22% que a ex-ministra tinha em setembro, quando ainda tentava criar seu partido e era candidata, 7 pontos percentuais migraram para Dilma; 4 foram para Aécio e 4 para Eduardo.
Está bom assim ou precisa desenhar para mostrar a distância existente entre o que a população pensa da presidente, do governo e do país, conforme todas as pesquisas publicadas nos últimos meses, e aquilo que lhe é apresentado diariamente pela nossa mídia e por alguns dos nossos comentaristas?
Com a palavra, os caríssimos leitores do Balaio: vocês poderiam me ajudar a entender melhor o que se passa para poder fazer meu comentário à noite no Jornal da Record News, com o Heródoto Barbeiro.
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EUA - O declínio do "Tea Party"

Tea Party começa a perder apoio de setores republicanos

Do Estadão
 
Radicais da direita americana estão começando a perder apoio de setores republicanos tradicionais, algo que pode mudar o cenário político dos EUA
 
Bruce Bartlett* - O Estado de S.Paulo - The New York Times
 
A respeito das origens, nos anos 60, dos "neoconservadores" americanos (trotskistas na juventude que, décadas depois, migraram para a direita e influenciaram amplamente o governo George W. Bush), corre uma história apócrifa. Alguns professores liberais de Harvard simpatizavam pela Nova Esquerda e por grupos radicais, como o que se denominava Estudantes por uma Sociedade Democrática. Um dia, um desses professores ouviu dos radicais a sugestão de queimar a biblioteca de Harvard como um ato de protesto; de repente, o professor se deu conta de que não tinha absolutamente nada em comum com eles. Com alguns outros colegas professores, organizou então uma vigília para proteger a biblioteca a todo custo.
Hoje, o problema não é a Nova Esquerda, mas a direita radical, que domina a política americana pelo menos desde o surgimento do movimento do Tea Party, em 2009, depois da eleição de Barack Obama. É muito cedo para afirmar com certeza, mas acontecimentos recentes sugerem que alguns dos que anteriormente apoiavam o Tea Party estão tendo seu "momento biblioteca de Harvard". Há indicações de que elites conservadoras e mais ricas optaram por um recuo, que pode fazer com que o pêndulo político retorne para o centro.
Nenhum acontecimento específico criou esse momento, foram vários. O fechamento (shutdown) do governo é um deles, a derrota republicana nas eleições para governador do Estado de Virgínia é outro, assim como o incipiente reconhecimento de que a guerra da direita contra os pobres e a glorificação dos lucros e da riqueza podem ter ido longe demais.
Um dos sinais é o ensaio publicado no dia 1.º pelo diretor da Pimco, William H. Gross, sobre Scrooge McDucks, o Tio Patinhas. A revista Forbes colocou o personagem dos quadrinhos famoso por sua imensa fortuna e por sua sovinice em primeiro lugar entre os mais ricos da ficção, com um patrimônio de US$ 65 bilhões.
Gross, que está em 252.º lugar na lista dos 400 americanos mais ricos, disse em seu ensaio que, tendo enriquecido em parte em razão dos cortes de impostos sancionados por Ronald Reagan e George W. Bush, bem como pela política de juros baixos do Fed (o banco central americano), que facilitou o crédito, começou a se preocupar com a situação dolorosa dos trabalhadores. Ou seja, com a parcela cada vez menor da renda nacional que vai para os trabalhadores e a parcela cada vez maior que vai para o capital, o que, aliás, constitui um tópico de crescente preocupação entre os economistas.
Ele chama essa época a "era de ouro do crédito". A Era de Ouro foi um período da história americana que vai de 1870 a 1880, muito semelhante ao atual, no qual a riqueza era glorificada e intelectuais como o economista William Graham Sumner, de Yale, e o filósofo Herbert Spencer justificaram a busca da riqueza e o aumento da desigualdade da renda como "darwinismo social" - a sobrevivência do mais apto. Gross agora está convencido de que os trabalhadores estão sofrendo demais em consequência dos ganhos excessivos dos ricos. Ele acha que os ricos deveriam ser favoráveis a impostos maiores à sua própria classe. É favorável ao aumento dos impostos, à tributação dos ganhos de capital, como a renda comum - atualmente, apenas 50% desses ganhos são taxados -, e à abolição da brecha do "carried interest", que permite que os gerentes de fundos hedge paguem juros sobre ganhos de capital e sua renda ordinária.
Outra crescente preocupação dos mais ricos e das associações empresariais é a admissão de que eles não têm nenhum controle sobre o Tea Party. O problema maior é o fato de que os integrantes do Tea Party só estão interessados em nomear os republicanos que se pautam pela rígida obediência aos princípios da direita, mesmo que tornem tais candidatos inelegíveis numa votação. Nos últimos anos, várias eleições para o Senado foram perdidas porque, nas primárias ou convenções do partido, os elementos mais radicais do Tea Party contrariam candidatos mais tradicionais que poderiam ganhar.
É o que voltou a acontecer nas eleições para governador no Estado de Virgínia, onde os republicanos indicaram dois candidatos que estão muito à direita num Estado que se inclina para a esquerda. O empresariado está particularmente contrariado pelo fato de o Tea Party ter posto a perder disputas eleitorais que poderiam ter sido ganhas. Alguns grupos empresariais apoiaram até mesmo os democratas - pela primeira vez desde 2001, a Câmara de Comércio de Fairfax, Virgínia, por exemplo, deu aval ao candidato democrata.
Há muito acredito que o Tea Party é um movimento populista sem nenhum poder permanente. Na época em que esteve no auge, conservadores e republicanos tentaram controlar sua energia para a obtenção de objetivos ideológicos, eleitorais e legislativos. Entretanto, o Tea Party é uma faca de dois gumes que ameaça esses objetivos em lugar de promovê-los. Agora, começa claramente um recuo. As esperanças republicanas para 2016 poderão depender dessa mudança.
*Bruce Bartlett é economista e trabalhou no governo Ronald Reagan.

TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
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MÍDIA - A volta do terrorismo financeiro.

Do blog do Luis Nassif

A volta do terrorismo financeiro na imprensa

A manchete principal da Folha de S. Paulo de ontem é importante menos pelas conclusões – incorretas – mais por demonstrar os riscos para a economia dos velhos vícios da cobertura jornalística, de politizar de forma acrítica os temas financeiros.
A manchete principal, bombástica, tratava da elevação do dólar.       
Foi uma alta pontual, de 1,95%, refletindo um movimento internacional de valorização do dólar em função da divulgação de indicadores da economia norte-americana. Um fato interno adicionou um pouco de caldo à especulação: artigo do ex-Ministro Delfim Netto alertando para os riscos de um rebaixamento na classificação do Brasil pelas agências de risco.
Foi apenas um alerta endereçado aos senadores sobre a temeridade de aprovar o orçamento impositivo – pelo qual o governo seria obrigado a honras todas as emendas parlamentares.
A manchete da Folha, no entanto, colocava em xeque a credibilidade de toda política econômica: “Desconfiança no governo Dilma faz dólar ter forte alta”. Na matéria interna, falava-se em “disparada” do dólar e dizia-se que era a maior alta desde... 6 de setembro – período de tempo ridículo.
***
No mesmo dia, o jornal “Valor Econômico”, na matéria “Menos é Mais” com gestores de fundos,  informava que nenhum se arrisca a apostar no dólar. Perderam muito nos últimos meses com a reversão da alta do dólar. “O primeiro baque para os multimercados, diz, veio em maio, com a quebra da expectativa de que o governo seria mais leniente com a inflação”.
Principal porta-voz do Mercado, Armínio Fraga recuou na exposição ao dólar: “A Gávea optou por reduzir o tamanho das posições e diversificar bem a alocação nas três principais classes de ativos que compõem a carteira (moedas, juros e bolsa), em função das incertezas no curto prazo”.
***
Ora, a gestão fiscal do governo tem produzido curtos-circuitos, sim. A presidente Dilma Rousseff mantem em postos-chave – na Fazenda e na Secretaria do Tesouro – pessoas tecnicamente fracas. Tem-se, em ambos, um prato cheio para críticas consistentes. São fracos, mas não são temerários.  Quando o calo aperta, recuam, como todo ser racional.
***
Tome-se o informe econômico do Banco Itaú, divulgado ontem, sobre a política fiscal.
Constata que o mero risco de piora da classificação de risco do País já produziu  ajustes de rumo.
Por isso mesmo, o Itaú aumentou sua previsão de superávit fiscal primário em 2014 de 1,1% para 1,3% do PIB; projetou menor crescimento das despesas de custeio para os próximos anos, manteve a projeção de taxa de câmbio de R$ 2,35 para o final de 2013 e de R$ 2,45 para 2014; constatou a gradual recuperação das receitas tributárias, a desaceleração dos estímulos para fiscais e dos aportes de recursos do Tesouro aos bancos oficiais.
Se o maior banco privado brasileiro aposta em recomposição fiscal, que “mercado” é esse ao qual a Folha se refere?
***
A intenção clara de parte da imprensa é apostar tudo ou nada no caos, única circunstância capaz de viabilizar a candidatura moribunda de José Serra – visto por alguns veículos como tábua de salvação.
Trata-se de um caso clássico de marcha da insensatez.
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