PETRÓLEO - Movimentos voltam às ruas nesta quinta-feira.


Leilão de Libra: movimentos voltam às ruas nesta quinta-feira

Em Dia Nacional de Luta contra o Leilão de Libra, na Bacia de Santos, sindicatos e movimentos sociais voltam às ruas nesta quinta-feira (17). As organizações alertam que o processo do leilão fere a soberania nacional uma vez que é vantajoso apenas para as companhias transnacionais.
O leilão está marcado para a semana que vem. Seu valor está estimado em cerca de 1,5 trilhão e, sozinho, equivale a mais de 80% de todas as reservas provadas da Petrobras descobertas ao longo dos 60 anos de atuação da empresa.
A informação é publicada pelo jornal Brasil de Fato, 16-10-2013.
Em São Paulo, os atos contra o leilão estão marcados para às 17 horas com a concentração na Praça Oswaldo Cruz, região central da capital. Em Campinas, o Comitê Regional contra o Leilão de Libra e em Defesa do Pré-sal fará uma campanha contra o leilão, no centro da cidade, durante toda a semana.
Em Recife, a manifestação será em frente à sede administrativa da Petrobrás, das 7 às 12 horas e, em Natal, os petroleiros e movimentos sociais vão se mobilizar no calçadão da Rua João Pessoa, às 16h30. Rio Grande do Norte e Pernambuco também sairão às ruas.
Além das manifestações, os petroleiros - que estão em campanha salarial - também entram em greve. A proposta foi indicada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e aprovada pelos trabalhadores do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), em assembleias.
Na semana
Diversas mobilizações já estão acontecendo pelo país. Nesta quarta-feira (16), os sindicatos dos petroleiros de Santa Catarina, Curitiba, Minas Gerais, Belém e os comitês em defesa do pré-sal, já realizam atos e manifestações em repúdio ao leilão.
Na região sul, um ato em conjunto com o Sindipetro-PR de Santa Catarina,  movimentos sociais e demais categorias, acontece em frente à Unidade de Operações de Exploração e Produção do Sul (UO-Sul), em Itajaí, nesta quarta-feira (16) às 16h. Em Curitiba, os sindicalistas também vão protestar em frente à Assembléia Legislativa.
Uma nova rodada de manifestações está marcada para o dia 21 com a participação de todas as centrais e movimentos sociais envolvidos na campanha nacional.
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MÍDIA - O artigo de Chico é um avanço no debate sobre as biografias.

Diário do Centro do Mundo


O artigo de Chico é um avanço no debate sobre as biografias

by Paulo Nogueira
Chico trouxe luz à escuridão
Chico trouxe luz à escuridão

Nos anos 70 a TV Globo me proibiu. Foi além da Censura, proibiu por conta própria imagens minhas e qualquer menção ao meu nome. Amanhã a TV Globo pode querer me homenagear. Buscará nos arquivos as minhas imagens mais bonitas. Escolherá as melhores cantoras para cantar minhas músicas. Vai precisar da minha autorização. Se eu não der, serei eu o censor.
Aplausos de pé para Chico Buarque. Num artigo publicado pelo Globo Chico trouxe luz, e a dose necessária de complexidade, para um assunto que está sendo debatido de forma simplista, maniqueísta e tola. O trecho em itálico com o qual se inicia este artigo é o fecho do texto de Chico.
Uma pequena atração a mais nas palavras de Chico é a pancada dada na Globo e publicada pelo Globo. Não é que a Globo tenha virado boazinha: são os novos tempos na mídia, apenas.
Provavelmente o roteiro completo é o seguinte. O Globo pediu a Chico um texto. Ele mandou. Em outras épocas – por exemplo, na citada por ele, os anos 1970 – o editor teria amassado o artigo e jogado no lixo. Ninguém ficaria sabendo de nada.
Agora é diferente. Se o Globo não publica, o texto vai parar em outro lugar, provavelmente na internet. Acaba saindo, e o Globo passa por censor de Chico mais uma vez. “Ah, não mudou nada essa empresa”, concluiriam – acertadamente, aliás – muitos.
Chico foi inteligente e o jornal nada pôde fazer além de publicar uma explicação que não explicava nada no final de um artigo que não contribui em nada para o prestígio da Globo ao relembrar um passado de cumplicidade lucrativa e descarada com a ditadura.
Em seu artigo, Chico traz uma revelação. Ele diz que o biógrafo de Roberto Carlos não o entrevistou, embora o tenha colocado na lista das pessoas que ouviu ao longo de quinze anos de trabalho. Tudo é nebuloso, como se vê.
A questão das biografias – voltemos ao tema – é menos fácil de tratar do que muitos gostariam. Dizer que Chico, Caetano e Gil estão fazendo censura é ignorar a desproteção absurda que você tem no Brasil em casos de assassinato de caráter, uma possibilidade frequente em biografias não autorizadas.
Buscar a justiça é virtualmente inútil. Tudo é moroso, angustiosamente moroso, e se você é indenizado a cifra costuma ser ridícula.
É o mesmo caso da mídia, aliás. Tente se ressarcir de uma calúnia. Num caso que mostra o quanto a justiça brasileira é ruim para proteger a privacidade e a reputação das pessoas, diretores da Petrobras caluniados só conseguiram incomodar Paulo Francis por processá-lo nos Estados Unidos.
Francis disse várias vezes que eles eram corruptos. Como falou no Manhattan Connection, em solo americano portanto, os acusados puderam processá-lo na justiça dos Estados Unidos. Francis teve que apresentar provas. O fim da história é conhecido: Francis não tinha prova de nada e, colocado diante de uma indenização milionária, entrou em desespero. Seu coração não aguentou.
No universo das biografias o cenário não é diferente. Chico lembra um caso exemplar: a Companhia das Letras foi obrigada a pagar um dinheiro para filhas de Garrincha. Injusto? A editora ganhou, o autor ganhou – e as filhas?
No caso de estrelas como Chico, Caetano, Gil e Roberto Carlos, o dinheiro é secundário. Mas o problema – a desproteção na justiça – é o mesmo.
Tanto para a mídia como para as biografias, indenizações severas acabam forçando os autores a ter mais cuidado com o que publicam. É o que acontece nos países mais avançados socialmente. Mas não é o que temos no Brasil.
Todos os países que administram bem os limites da mídia têm nas indenizações rápidas e elevadas um dos pontos cruciais. No Brasil, quando o assunto aparece, a tropa de choque da mídia sai gritando que se trata de “censura”. Nas biografias, a lógica é a mesma.
O que os artistas podem fazer para que a legislação brasileira favoreça menos o assassinato de caráter? Pouco. Mas, em vez de esperar uma justiça decente, eles podem se mexer para se proteger contra a desproteção.
É o que estão fazendo. É o que eu faria. É o que muita gente que os acusa de censores faria.
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POLÍTICA - Marina Silva sequestrou e matou a palavra “pragmático”


Marina Silva sequestrou e matou a palavra “pragmático”

by Kiko Nogueira
marina

Marina Silva precisa devolver a palavra “pragmático” ao dicionário antes que seja tarde.
Em entrevista ao Jô Soares, Marina voltou ao seu quebra cabeça idiomático.
A conversa teve um bom momento. Como era de se supor, foi um papo à vontade, em que o apresentador só levantou a bola para a candidata do PSB cortar. Marina lembrou seus tempos com o ambientalista Chico Mendes, seu mentor, e parecia genuinamente emocionada. Até o tom de voz -- alto, em geral -- diminuiu.
A dureza é quando se entra no chamado campo das ideias. Das propostas. Aí é um deserto de mistificação. E vem sua obsessão: a “governabilidade programática”. A importância, em sua opinião, da separação entre o “pragmático” e o “programático”. É uma conversa para boi dormir, digna dos melhores momentos de Capilé.
Qual é, afinal, o grande problema em ser pragmático? Desde quando isso é uma ofensa? Por que ela quer que crucificar o pobre pragmatismo?
Segundo o Houaiss, pragmático é aquele “que contém considerações de ordem prática (diz-se de ponto de vista, resolução, modo de pensar etc.); prático, realista, objetivo”. Na etimologia: “que concerne à ação, próprio da ação; capaz de agir, eficaz”.
Pragmatismo é o “método prático de tratar questões filosóficas, estéticas, literárias, científicas etc”.
Um dos melhores jornalistas do Brasil, JRG, era um pragmático. Sabia transformar um assunto complicado em algo simples de entender. Conseguia encaminhar soluções sem se prender a falsas certezas. O resultado era bom. Gente que resolve questões complexas -- e isso inclui seu prefeito e seu mecânico, eventualmente -- pode ser boa para o mundo.
Marina disse alguma palavra sobre mobilidade urbana? Nada. Alguma sobre violência? Nada. Qualquer coisa relevante para o país? Sem resposta. O "pragmático" é o “a nível de” de MS. Fico pensando nas aulas de história dela. Júlio César era pragmático? Napoleão? Maquiavel, certamente...
A conversa fiada de Marina é ruim em si. Mas piora quando ela faz reiteradas tentativas de subverter, sequestrar e assassinar um termo e um conceito para que eles caibam em seu discurso vazio. Se ela fosse mais pragmática, saberia disso.
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'Ah, quem nunca curtiu uma paixão / nunca vai ter nada, não'





* COMO DIZIA O POETA - Vinícius de Moraes & Toquinho

Quem já passou por essa vida e não viveu 
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu 
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu. 


Ah, quem nunca curtiu uma paixão 

nunca vai ter nada, não. 

Nao há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa 

é melhor que a solidão 
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir 
Eu francamente já não quero nem saber 
De quem não vai porque tem medo de sofrer. 


Ai de quem não rasga o coração, 
esse não vai ter perdão. 
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POLÍTICA - Podemos ter duas mulheres no segundo turno.

Podemos ter duas mulheres no 2º turno pela primeira vez

 
ok  Podemos ter duas mulheres no 2º turno pela primeira vez
A cada nova pesquisa, desde o ano passado, duas candidatas consolidam suas posições: a presidente Dilma Rousseff na liderança e a ex-ministra Marina Silva vindo em segundo lugar, ambas bem à frente dos demais concorrentes.
Se as pesquisas estiverem certas, a pouco menos de um ano da eleição, e se houver segundo turno, o que hoje é improvável, o Brasil pode ser um dos primeiros países do mundo a ter duas mulheres disputando diretamente a Presidência da República.
A nova pesquisa Vox Populi divulgada pela TV Record na noite desta terça-feira mostra que Dilma Rousseff seria reeleita já no primeiro turno, em qualquer cenário, contra quaisquer candidatos.
No mais provável, a presidente candidata à reeleição tem 43%, contra 20% de Aécio Neves e l0% de Eduardo Campos _ 13 pontos a mais do que a soma dos  seus principais adversários.
Por enquanto, ainda estão indefinidos os seus concorrentes no primeiro turno: Eduardo Campos ou Marina Silva, pelo PSB, e Aécio Neves ou José Serra, pelo PSDB, que só pretendem definir o cabeça de chapa lá para março ou abril do próximo ano. Contra qualquer um deles, no entanto, o Vox Populi aponta folgada vantagem de Dilma num eventual segundo turno.
Este é o quadro do momento, mas ainda temos entre 19 e 27% de eleitores que não sabem em quem votar ou pretendem votar em branco ou nulo. Ou seja, um em cada cinco eleitores ainda não tem candidato.
Se depender da mídia grande, a principal adversária de Dilma será mesmo Marina Silva, que foi sua colega no governo Lula. Cansados de Serra, que só perde, e sem confiar em Aécio Neves, os principais veículos de comunicação do país estão jogando tudo para a ex-ministra do Meio Ambiente, que teve quase 20 milhões de votos em 2010, ser a candidata do socialismo verde, tomando o lugar que estava reservado para o presidente do PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos.
No noticiário político, a polarização entre Dilma e Marina já ocupa os principais espaços, eclipsando os demais candidatos. Se assim será até outubro de 2014, ninguém arrisca dizer, mas por enquanto temos uma grande novidade: duas mulheres na ponta e nenhum sinal do velho embate entre PT e PSDB.
Quem arrisca um palpite sobre as próximas pesquisas?
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