A histórica fuga de Punta Carretas

A fuga de Punta Carretas – Pepe Mujica: o porta-voz da má sorte

Madrugada de uma segunda-feira, 6 de setembro. Nesse dia, há 42 anos, o Movimento de Liberação Nacional – Tupamaros produzia mais um duro golpe na ditadura uruguaia, com a fuga de vários presos do cárcere de Punta Carretas.
O MLN foi uma organização guerrilheira uruguaia nas décadas de 1960 a 1970 e combateu a ditadura militar no Uruguai. O termo Tupamaro era um pejorativo que os espanhóis designavam seus adversários quando da ocupação da América. Está associada ao nome Tupac Amaru, imperador Inca que combateu os espanhóis durante a ocupação.
O presídio de Punta Carretas fica localizado no bairro do mesmo nome a uma quadra da costa do Rio da Prata, na quadra formada pelas ruas José Elleuri, Francisco Solano Garcia, Guipúzcoa e Garcia Cortinas. Hoje está transformado num shopping center que preservou alguns dos prédios originais, como a entrada principal.
Um dirigente Tupamaro, Eleutério Fernández Huidobro, preso em Punta Carretas descreve em seu livro (1) o que foi a vida na prisão, suas misérias, seu cotidiano, suas limitações, e os vários planos de fuga que engendraram durante este tempo.
Eleutério, conhecido popularmente como “El Ñato”, foi um dos fundadores do MLN e um de seus principais dirigentes. Tornou-se político, jornalista e escritor e hoje é Ministro da Defesa do Governo de Pepe Mujica. (...)

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Twitter do Globo é invadido por manifestantes que pedem 'democratização da mídia que participou do golpe de 64 e apoiou a ditadura'

Abaixo, reprodução da imagem da página crackeada do jornal O Globo no Twitter:


Jornal O Globo crackeado

Aqui, nova crítica dos manifestantes contra a manipulação da mídia, de que O Globo é símbolo:

Crítica à informação manipulada pela mídia corporativa

Na página crackeada há uma referência ao Anonymous Brazil (@AnonManifest), com crítica à proibição do uso de máscaras em manifestações no Rio de Janeiro.

Página do Twitter de um perfil citado na página invadida do jornal O Globo

As manifestações marcadas para amanhã, 7 de setembro, por todo o Brasil vão da extrema esquerda à extrema direita - onde, em alguns aspectos, como o lacerdismo, se encontram.

Em boa parte, é encorajada pela mídia corporativa, que quer por o governo de joelhos para implantar sua agenda, que é coincidentemente a daquele país que espiona nosso governo e apoiou fartamente o golpe de 1964.

Também é pelo poderio dessa mídia que os demais brasileiros serão informados sobre o que se passará amanhã. A agenda-setting continua a ser determinada por ela.

E continuará assim, caso o governo não compreenda a importância da democratização da mídia e de uma maior e democrática participação popular no governo.

Uma atualização da página da pessoa que se diz do Anonimous traz uma imagem do ex-presidente João Goulart defendendo manifestações populares:

Ex-presidente João Goulart, derrubado pelo golpe civil-militar de 1964


Madame Flaubert, de Antonio Mello

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Julgamento político, 'desproporcional e inaceitável': Ministro do STF denuncia superestimação de penas

O ministro Ricardo Lewandowski afirma que, para garantir cadeia para réus como José Dirceu e José Genoino, o STF superestimou as penas impostas aos condenados por formação de quadrilha. Enquanto em crimes como corrupção ativa as penas foram majoradas de 15% a 20%, no de formação de quadrilha chegaram a inusitados 75%. “É uma desproporção inaceitável”, apontou o revisor.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou a análise dos embargos declaratórios da ação penal 470, nesta quinta (5), da mesma forma que deu início ao julgamento do mensalão, em agosto do ano passado: cercado por contradições e incongruências que, por muitos anos, ainda irão assombrar a credibilidade da mais alta corte do país. 

Uma das mais graves, sem dúvida, foi a denunciada pelo ministro revisor da ação, Ricardo Lewandowski: para garantir cadeia para os principais condenados, os ministros superestimaram as penas para o crime de formação de quadrilha, criando uma desproporcionalidade que avilta qualquer princípio de justiça.

Enquanto as penas para o crime de corrupção ativa foram majoradas de 15% a 20%, as aplicadas ao de formação de quadrilha variaram de 63% (caso do ex-presidente do PT, José Genoino) a 75% (no do ex-ministro José Dirceu). “É claro que isso ocorreu para superar a prescrição e impor regime fechado a determinados réus. (...) É uma desproporção inaceitável”, denunciou Lewandowski.

A majoração excessiva prejudicou também o ex-tesoureiro do PT, Delúblio Soares (63%), os três sócios da agência de publicidade identificada como operadora do esquema: Marcos Valério (75%), Ramon Hollerbach (63%) e Cristiano Paz (63%), e os diretores do Banco Rural, apontado como braço financeiro da quadrilha: Kátia Rabello (63%) e José Roberto Salgado (63%).

Por meio de tabelas distribuídas aos ministros, Lewandowski justificou a necessidade de revisão nos votos. Teori Zavascki, que havia apontado o problema na sessão da quarta (4), acompanhou o voto proposto pelo revisor. Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello também. Os outros sete ministros mantiveram os votos originais e, portanto, o resultado não foi alterado.


Embargos infringentes
Embora a tese de Lewandowski tenha sido derrotada por 7 votos a 4 na sessão desta quinta, conseguiu quórum suficiente para reabrir a discussão do problema, caso a corte decida pela admissibilidade dos embargos infringentes, recurso que permite novo julgamento aos réus condenados com pelo menos 4 votos contrários. A decisão sobre os infringentes, entretanto, foi adiada para a próxima sessão, na quarta-feira (11).

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Marlene Dietrich




Marlene Dietrich -  "Frag nicht warum ich gehe"   - AustraliaTV Magic of Marlene - 1965

(Postagem 'inspirada' em  recente post do amigo Ruy Gessinger)  
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Mea culpa

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