Gestão tucana: Delegado responsável pela Repressão ao Tráfico em SP é preso por proteger traficantes

Está certo que o problema da Segurança Pública atinge o país inteiro. Uns estados mais, outros menos. Mas o destaque negativo, sem dúvida alguma, vai para o estado de São Paulo, há 18 anos nas mãos do PSDB.

São Paulo é a terra do PCC, que sequestrou o Estado e só permite que ele funcione numa aparente normalidade, graças a um acordo que todos sabem que é feito entre os bandidos organizados e o governo tucano.

Às vezes esse acordo tácito é burlado por um dos lados, que se aproveita da situação para faturar o seu. É o caso do delegado de polícia e supervisor da Unidade de Inteligência do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Clemente Calvo Castilhone Júnior.

[O delegado] Clemente Calvo Castilhone Júnior, preso sob acusação de participar de um esquema de cobrança de propina em troca de proteção a traficantes em São Paulo, costumava dar palestras sobre o combate às drogas. Em uma delas, em julho de 2011, o delegado participou da audiência pública de relançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Após a prisão do delegado e de outros seis agentes, o Denarc passará por uma reestruturação. O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, devem se reunir nesta terça-feira para definir como será feita a reestruturação no departamento.[reportagem completa aqui]

Na reunião entre o governador e o secretário, certamente, haverá mais alguém, mesmo que esse alguém não se sente à mesa, nem dê entrevistas aos jornalistas com suas impressões sobre o assunto. Esse alguém é o PCC, que sequestrou São Paulo na gestão tucana.
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Olho

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Recordar é viver: Civita acusa: 'Serra me usou como um boy de luxo. Mas agora vai todo mundo para o ralo'

Faltavam catorze minutos para as 2 da tarde da última sexta-feira quando o empresário Roberto Civita, presidente da revista Veja e do Grupo Abril, parou seu carro em frente a um bar, em São Paulo. Responsável pelas mais infames acusações aos governos dos presidentes Lula e Dilma, ele tem cumprido religiosamente a tarefa de ir até esse modesto bar numa região pobre da grande São Paulo. Desce do carro, vai até o balcão e é servido com sua bebida preferida, que sorve numa talagada. Chega mais cedo para evitar ser visto pelos outros bebuns e vai embora depressa, cabisbaixo. "O PSDB me transformou em bandido”, desabafa. Civita sabe que essa rotina em breve será interrompida. Ele não tem um átimo de dúvida sobre seu futuro.
 
Nessa mesma sexta, Civita havia organizado em mega-encontro, com mais de mil empresários do Brasil e do exterior.  Chamou o ilustre economista Paul Krugman e também o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Ambos confirmaram presença. Mas, em cima da hora, a presidente arranjou uma desculpa para não comparecer e o ministro abandonou a mesa de debates, sem dar satisfações. "Ali, foi selado meu destino" - acredita Civita.
 
Pessoas próximas ao empresário afirmam que Civita teria responsabilizado o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, pelo vexame que deu em público. Meneando a cabeça, ele saiu exclamando para quem quisesse ouvir: “Eu avisei ao Serra que ia dar merda! Eu avisei!”.
 
Apontado como o responsável pela engenharia que possibilitou ao PSDB e até recentemente ao DEM montar o maior esquema de espionagem, baixaria e calúnia da história, Civita enfrenta um dilema. Nos últimos dias, ele confidenciou a pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com os tucanos. Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade de cometer crimes que não praticou sozinho, mas com a ajuda de Carlinhos Cachoeira e seu grupo de arapongas, que faziam as “reportagens investigativas” de Veja, para defender interesses dos demo-tucanos. Civita manteve em segredo histórias comprometedoras que testemunhou quando era o "predileto" do poder, relacionadas à privataria e aos escândalos da área de saúde do governo FHC, comandada por José Serra. Em troca do silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema teve suas entranhas expostas pela Policia Federal, de que nada aconteceria a ele nem a Demóstenes Torres. Com a queda de Demóstenes, logo após a prisão de Cachoeira, além de ter a equipe da revista desfalcada, Civita tentou um último subterfúgio para não naufragar: mandou fazer uma capa de destaque com a presidente Dilma.
 
Serra ficou enfurecido e o ameaçou. "Ele disse que abriria o jogo e mostraria que por trás de Carlinhos Cachoeira estava Policarpo, e por trás de Policarpo, eu".
 
Civita guarda segredos tão estarrecedores sobre o tucanoduto que não consegue mais reter só para si — mesmo que agora, desiludido com a falsa promessa de ajuda dos poderosos que ele ajudou, tenha um crescente temor de que eles possam se vingar dele de forma ainda mais cruel. Os segredos de Civita, se revelados, põem o ex-presidente FHC e José Serra no epicentro do maior escândalo de corrupção da história, a privataria tucana. Puxado o fio da meada, vêm juntos o caso Banestado, o Proer, a venda da Vale, o Fonte Cindam, a lista de Furnas. Sim, e, no comando das operações, Serra. Sim. Serra, que, fiel a seu estilo, fez de tudo para não se contagiar com a podridão à sua volta, mesmo que isso significasse a morte moral e política de companheiros diletos. Civita teme, e fala a pessoas próximas, que se contar tudo o que sabe estará assinando a pior de todas as sentenças — a de sua morte: "Vão me matar. Tenho de agradecer por estar vivo até hoje". (continua...)
 


 
(O Blog diz que as afirmações foram feitas a diversos interlocutores. Procurado por nossa equipe, que atravessou a Dutra numa Kombi comprada com o Bolsa-Twitter, Civita não foi encontrado, não quis dar entrevista, mas não desmentiu nada. A maior parte desta reportagem foi copiada da própria Veja, trocando apenas os nomes das pessoas para dar veracidade às informações)

(postagem do dia 17/09/2012)
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Rússia concede asilo temporário a Snowden por um ano, renovável. Quero ver valentia dos EUA agora


Segundo a lei russa, o asilo temporário é concedido por um ano e pode ser renovado por mais 12 meses. Os trâmites para Snowden receber o asilo temporário podem levar até três meses. Durante este tempo, ele receberá um certificado que lhe permitirá permanecer na Rússia.

O ex-agente da CIA Edward Snowden submeteu ao Serviço Federal de Migração da Rússia um pedido de asilo temporário, de acordo com o advogado Anatoly Kucherena.

"Já que Snowden não pode sair da área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo, preencheu todos os formulários necessários ali, escreveu a solicitação de asilo e a entregou ao empregado do Serviço Federal de Migração da Rússia", disse Kucherena.

Nos próximos dias Snowden permanecerá na área de trânsito do aeroporto ou vai para um centro de alojamento temporário, de acordo com o Serviço Federal de Migração da Rússia. Kucherena relata que por agora Snowden não pode sair da área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo já que acaba de solicitar o asilo.

Além disso, Kucherena disse que Snowden ainda não tem planos de viajar para a América Latina. "Em conversas comigo, ele [Snowden] não disse nada sobre a possibilidade de ir para outro país depois de receber asilo na Rússia. Aparentemente ainda não tomou uma decisão final", disse Kucherena.[Fonte]

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A OCUPAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE E A INDIGÊNCIA POLÍTICA DO SEU PRESIDENTE

Covardia: o "doutor" Thiago e o seu patético "Gabinete da Crise", escondidos na Assembléia Legislativa pouco antes da cacetada da juíza da 1ª Vara da Fazenda de Porto Alegre, que entendeu a manifestação do Bloco de Luta pelo Transporte 100% Público como pacífica e sem danos ao patrimônio público.

     Os fatos envolvendo a ocupação do plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre por integrantes do “Bloco de Luta pelo Transporte 100% Público” remetem a diversas reflexões, notadamente quanto à capacidade de certos representantes políticos municipais para o equacionamento de situações como a ora vivida pelo parlamento da capital gaúcha.

     A coisa começou na quarta-feira, dia 10/07 quando, ao final da sessão plenária, integrantes do movimento mencionado ocuparam o plenário da Câmara pleiteando a implantação do passe livre para estudantes, idosos e desempregados, bem como a transparência dos procedimentos que levam à fixação das tarifas do transporte coletivo em Porto Alegre.

     A partir deste fato, diversas rodadas de negociação passaram a ser desenvolvidas pela presidência da Câmara e representantes de algumas bancadas de partidos com representação no Legislativo da Capital.

     Na madrugada de sábado (13/07), encaminhava-se um acordo: de um lado, os vereadores se comprometiam a apresentar um projeto dispondo sobre a transparência dos procedimentos de fixação das tarifas, bem como encaminhar, ao Poder Executivo, a proposta relativa ao passe livre, uma vez que tal projeto envolve a mobilização de recursos públicos; de outro lado, o presidente da Câmara, ver. Dr. Thiago Duarte, do PDT (ele se autodenomina exatamente assim, apesar de não possuir o título acadêmico referido, tendo apenas graduação como médico), pedia que a desocupação do plenário ocorresse até o meio-dia de domingo (14/07).

     Levada a questão à assembléia dos manifestantes, a primeira parte foi aceita sem reparos; quanto à segunda, pediram que a desocupação ocorresse na manhã de segunda-feira, uma vez que havia seminários agendados para o domingo, visando discutir e elaborar os projetos a serem encaminhados aos vereadores. O presidente da Câmara não aceitou a desocupação na segunda-feira e partiu, ainda no sábado, para a propositura de uma ação de reintegração de posse do plenário Otávio Rocha, ocupado pelos manifestantes.

     Decidindo liminarmente a questão, o juiz plantonista do Foro Central de Porto Alegre deferiu a reintegração, mas determinando o seu cumprimento somente em dias úteis, das 6 às 20h, o que remetia para a manhã de segunda-feira. Na verdade, a decisão do juiz foi salomônica, pois preservava a autoridade do presidente da Câmara, deferindo o pedido, mas também dava tempo para a conciliação dos interesses, uma vez que os manifestantes se comprometiam a desocupar o espaço na manhã do mesmo dia, tudo de forma a evitar um conflito que se prenunciava de grandes proporções.

     A partir daí, um festival de decisões estapafúrdias passou a se descortinar por parte daqueles que – destaque para o presidente da Câmara – tinham nas mãos todos os instrumentos para uma solução pacífica para a contenda, com exceção das bancadas do PT e do PSOL, que buscavam uma solução negociada para o impasse.

     Contrariado por não ter o pedido de desocupação ainda no domingo atendido, o presidente da Câmara, “Dr.” Thiago Duarte, se recusou a receber os projetos dos manifestantes, inaugurando um conflito permeado por uma sucessão de atos patéticos que apenas depuseram contra a capacidade das forças políticas conservadoras que dominam a Câmara para a solução de conflitos como este, nascido das intensas mobilizações da sociedade brasileira ocorridas em junho.

     Os manifestantes, a seu turno, decidiram não desocupar o plenário da Câmara enquanto não tivessem as suas propostas recebidas pelo presidente da mesma.

     O “Doutor” resolveu, então, transferir o ônus da sua incapacidade política e de seus aliados, de resto integrantes da base do prefeito José Fortunati (PDT), para o colo do governador Tarso Genro (PT), alegando que o governador se recusava a permitir que a Brigada Militar do Estado atuasse para expulsar, em cumprimento a uma ordem judicial para a qual não tinha ainda sido notificada, os ocupantes do plenário da Câmara. Chegou a ameaçar – pasmem – em pedir o impeachment do governador por isso.

     Mas isto ainda foi pouco: aconselhado por alguns dos mais ineptos, reacionários e mal-intencionados integrantes dos partidos que o apóiam, o presidente fechou a Câmara e foi esconder-se na Assembléia Legislativa do Estado, presidida pelo deputado Pedro Westphalen, (PP), que no RS tem como base o latifúndio, instalando lá um “gabinete de crise”, de onde passou a disseminar idiotices como a de que havia sido impedido pelos manifestantes de entrar na Câmara, e que o governador estava perpetrando um “golpe político” ao não permitir que a Brigada Militar procedesse à retirada dos manifestantes do plenário da Câmara.

     No entanto, uma pedra (uma pedra não, um Everest) apareceu no caminho: decidindo sobre um agravo de instrumento interposto pelo Diretório Central dos Estudantes da PUCRS, a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, em sede de retratação parcial, suspendeu a liminar concedida pelo juiz plantonista no sábado, observando que “considerando o certificado pelos Oficiais de Justiça que compareceram à Câmara de Vereadores e verificaram a presença de mais de 400 pessoas, inclusive, crianças, em uma ocupação pacífica e organizada. [e que] Também, não há indícios de depredação do patrimônio público pelos manifestantes.[e]Dessa sorte, entendo que a medida drástica de retirada forçada desses cidadãos não é o melhor caminho, neste momento”, e marcando uma audiência de conciliação para o dia 17/07, quarta-feira, às 15h.

     Pergunta instantânea: não teria sido mais adequado se o “Doutor” presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre tivesse recebido, na primeira hora da segunda-feira, os projetos elaborados pelos manifestantes no domingo, ao invés de mergulhar a instituição numa sucessão de medidas estúpidas e oportunistas como se refugiar no gabinete do presidente da Assembléia Legislativa e tentar transferir a responsabilidade pela sua incapacidade política para o governador sob a alegação de que este não mandou a polícia reprimir os manifestantes?

     A resposta é sim, até mesmo porque, se houver um rasgo de sensatez a iluminar o presidente da Câmara, é o que ocorrerá na audiência de conciliação da quarta-feira 17/07. Mas, ao contrário, e vislumbrando, de forma oportunista, tirar proveito político do episódio, o “Doutor”, na verdade, atirou no próprio pé, seja pela incapacidade de avaliar adequadamente a questão, seja pela influência recebida de cérebros cuja inteligência somada não superaria a de uma galinha. (Aliás, a legislatura que se inicia já dá sinais de ser a mais medíocre da história recente da Câmara Municipal de Porto Alegre – mas isto já é outra história).

     Por fim, deve ser esclarecido que não se está a defender aqui a ocupação do plenário da Câmara de Porto Alegre mesmo por mensageiros daquelas que podem ser consideradas as mais nobres causas, mas sim, de mostrar como a falta de inteligência e a covardia, diante de um fato concreto, daqueles em cujas mãos está a solução do problema, agravada por um oportunismo político amazônico, podem jogar uma instituição – no caso um Poder Municipal – no ridículo e no descrédito.
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