The Guardian faz experimento com o rapper Mos Def para mostrar tortura que sofrem grevistas de Guantánamo

O jornal "The Guardian" fez um experimento que demonstra a tortura sofrida por detentos da prisão de Guantánamo que estão em greve de fome. O rapper Mos Def se ofereceu como voluntário para o experimento.  As imagens são fortes.



Neste momento cerca de 120 presos estão em greve de fome em instalações de Guantánamo. Como Obama já disse que não quer mortes por lá, para não piorar ainda mais a imagem dos EUA (como se fosse possível), os detentos grevistas em piores condições são forçados a se alimentar, com o procedimento mostrado no vídeo acima. 

Duas vezes ao dia por duas horas eles são obrigados a se alimentar através de um processo muito doloroso e desumano. Com este pretexto, a mídia britânica quis denunciar esse abuso desconhecido por muitos. [Fonte]

Além de espionar o mundo, apoiar Israel no genocídio palestino, destruir Iraque e Afeganistão, tramar e derrubar governos democraticamente eleitos, manter prisioneiros em Guantánamo sem acusação formal, torturar Bradley Manning (que ficou preso numa jaula), os EUA querem ensinar bons modos e democracia ao mundo.

Disgusting.
Clique para ver...

No 'Dia Mundial do Rock', o velho - e ótimo - Led Zeppelin




All My Love - Led Zeppelin
Clique para ver...

'Nada mais falso e ingênuo do que a crença na desmoralização da democracia representativa para se atingir a depuração da vida pública'


Nesta sexta-feira 12/7, o deputado Paulo Ferreira (PT/RS) fez uso da tribuna para pronunciamento durante o Grande Expediente na Câmara dos Deputados. Foi uma análise sobre as manifestações de rua ocorridas no mês de junho em importantes cidades brasileiras, principalmente nas capitais dos estados, "que passaram a exigir da sociedade em geral, e deste Parlamento, em particular, uma profunda reflexão sobre os recentes acontecimentos, especialmente quanto aos anseios sociopolíticos ecoados das ruas, o descontentamento com a representação dos partidos políticos e os questionamentos direcionados aos governos, à grande mídia, às corporações hegemônicas e ao sistema financeiro.(....) Antevendo este novo mundo, prenunciado nas mobilizações de massa da Primavera Árabe de 2011, o pensador e ensaísta uruguaio, Eduardo Galeano sentenciou: 'O mundo está grávido de um outro mundo'. 

Desvendar que mundo é este que se descortina diante dos nossos olhos; compreender os anseios, sonhos e ambições que dele afloram compreendem missões primordiais da política contemporânea", destacou o parlamentar no início da sua fala.

CLIQUE AQUI  para ler - na íntegra - esse relevante  e oportuno pronunciamento do deputado gaúcho Paulo Ferreira (via Blog Ferreira na Web)
Clique para ver...

As vantagens da luta popular


Por Wladimir Pomar*

As manifestações massivas do povo brasileiro continuam reverberando das formas as mais contraditórias. Há setores de esquerda, por exemplo, que não entendem que, em várias sociedades em desenvolvimento e atrasadas, em que conseguiram vencer eleições, as dificuldades para realizar reformas democráticas, tanto no sentido político, quanto econômico e social, tendem a ser resolvidas principalmente através de mobilizações sociais. No caso brasileiro, não levam em conta as dificuldades que os governos Lula e Dilma enfrentaram, e enfrentam, para aumentar a participação do povo nos organismos de poder e, ao mesmo tempo, reformar a infraestrutura, direcionar investimentos para a indústria e para a agricultura e realizar uma distribuição de renda menos desigual através de mecanismos estatais de transferência.

Subestimam o fato de que, em algumas dessas sociedades, os anos de chumbo ditatoriais e neoliberais deixaram como herança exércitos populacionais de reserva como forças de trabalho sem condições escolares e profissionais para ingressarem no novo mercado de trabalho. Em outras palavras, doaram aos governos que os substituíram massas de milhões de pessoas vivendo numa situação que alguns chamam de subproletariado, outros de ralé, e ainda outros delumpenproletariado, precariado ou simplesmente excluídos. Assim, mesmo nos países em que o Estado voltou a atuar no sentido de fazer com que a industrialização reassuma importância diretora, não tem bastado melhorar alguns indicadores econômicos e sociais para que a luta de classes se amaine e a estabilidade política se estabeleça.

A situação criada pela falência do neoliberalismo, pela exportação de capitais e pela circulação destruidora dos capitais financeiros nem sempre consegue ser contrabalançada por políticas de transferência de renda, de crescimento econômico, de aumento da classe trabalhadora empregada na indústria, no comércio e nos serviços e de aumento dos padrões de vida da classe média.

Primeiro, porque tais políticas enfrentam uma resistência feroz dos setores monopolistas e financeiros da burguesia. Segundo, porque a dimensão dos problemas a serem resolvidos é de tal ordem que nem sempre os governos, mesmo dirigidos por correntes de esquerda, conseguem definir estratégias e táticas que conformem uma forte base social e política popular de apoio.

Nessas condições, a luta de classes tende a se aguçar, seja num diapasão surdo, seja em movimentos abertos. Em vários casos, tanto setores sociais trabalhadores quanto setores médios da população, mesmo politicamente atrasados, têm se lançado à batalha porque chegaram ao limite de sua paciência. Na Tunísia, ao tomarem conhecimento de que um vendedor ambulante se imolou ao ser proibido de continuar comerciando para sobreviver. No Egito e no Iêmen, por não possuírem sequer o direito de procurar emprego e de expressar livremente suas reivindicações. Na Grécia e em Portugal, ao descobrirem que haviam caído num conto de vigário alemão, que destruiu sua capacidade produtiva, os tornou dependentes das importações e os obriga a pagar uma dívida impagável com o sacrifício dos empregos, das aposentadorias e dos serviços públicos.

Na Turquia, ao tomarem conhecimento de que o governo autorizou a destruição de uma praça tradicional e arborizada para construir um mega empreendimento. Na Bolívia e no Equador, ao se confrontarem com a necessidade de explorarem recursos naturais para obter recursos para o desenvolvimento. Na Argentina, ao não concordarem com o controle do câmbio e outras medidas de controle econômico. E, no Brasil, ao se cansarem do aumento abusivo indexado dos transportes públicos e ao não concordarem com as prioridades de investimentos públicos em estádios esportivos.

Os gatilhos são diversos e, na maior parte das vezes, mascaram problemas e reivindicações mais profundos. Mas são a condição preliminar e básica para qualquer mobilização massiva e para qualquer rebelião ou revolução popular. Porém, não a única. A outra condição é que as classes dominantes e seu Estado não tenham mais condições de reprimir o movimento social pela força, ou de fazer concessões para dividi-lo e esvaziá-lo, e/ou ainda de reciclar-se para manter sua hegemonia ou seu domínio.

Essas classes e seu Estado podem não ter condições de eliminar a mobilização social pela força, como ocorreu na Tunísia e no Egito, e parece estar acontecendo na Turquia. Podem não ter condições de dividir e esvaziar tal mobilização com concessões, como em geral está acontecendo na Grécia e em Portugal. Mas podem ter condições de reciclar-se para manter sua hegemonia ou domínio, como conseguiram fazer diante de várias das mobilizações iniciadas em 2011.

No Brasil e naqueles países em que a esquerda é parte do governo, ou seja, faz parte do próprio Estado que pretende democratizar, a situação é muito peculiar. Se seus partidos tiverem capilaridade social suficiente para captar as mudanças nos sentimentos e ressentimentos das grandes massas, e para prever com certo grau de certeza as explosões sociais, eles podem se incorporar com mais vigor às mobilizações massivas. Com isso, tanto por dentro quanto por fora, podem pressionar as classes dominantes e o Estado a não reprimirem o movimento social.

Depois, podem obrigá-los a fazerem concessões substanciais, sem que consigam dividir o movimento social. Com isso, podem reduzir a hegemonia da burguesia sobre o Estado, ao mesmo tempo em que podem rebalizar as estratégias e as táticas do governo que dirigem, a partir das demandas das grandes massas mobilizadas.

Nas presentes manifestações no Brasil, a esquerda nos governos federal, estaduais e municipais demorou a demonstrar sua diferenciação em relação aos governos conservadores. E embora muitos petistas e socialistas tenham se incorporado às manifestações, os partidos de esquerda que estão no governo não só foram apanhados de surpresa, apesar dos repetidos alertas a respeito, como foram incapazes de declarar imediatamente seu apoio às mobilizações sociais e se incorporarem publicamente a elas.

Apesar disso, as vantagens das grandes lutas populares, mesmo quando só conseguem expressar contra o que se levantam, é que elas mudam a conjuntura, colocam as correntes políticas diante de desafios até então impensáveis e impõem reajustamentos estratégicos e táticos a todas elas. Foi no bojo de lutas como as atuais que o PT se impôs como alternativa política no declínio da ditadura. E agora, entre todos os partidos existentes, é ele que está na berlinda. Mesmo porque a disputa pela hegemonia sobre esses novos movimentos sociais tende a se acirrar, com a mudança de postura do partido da grande mídia e dos partidos e governos neoliberais.

Tudo indica que essa disputa vai se polarizar em torno das políticas de desenvolvimento econômico e social e de democratização da sociedade. Ou os partidos de esquerda, dentro e fora do governo federal, se unem numa frente comum para calibrar suas políticas, superar as resistências liberais dentro do próprio governo e atrair o centro político para atender à insatisfação social, ou serão atropelados pela oposição neoliberal. As vantagens da mobilização social, entre outras coisas, consistem em que colocaram tais problemas na ordem do dia.

*Wladimir Pomar (foto) é escritor e analista político.

**Fonte: Correio da Cidadania
Clique para ver...

Bob Fernandes tira a máscara de FHC, o Esquecidíssimo, sobre espionagem dos EUA no Brasil em seu governo

O jornalista Bob Fernandes refresca a memória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, com sua proverbial cara de pau, reagiu à informação de que a CIA espionava o Brasil em Brasília escancaradamente em seu governo, dizendo que nunca soube disso.

Bob Fernandes mostra que é simplesmente impossível que FHC não soubesse, e explica o porquê em sua coluna do Terra Magazine. Vou postar alguns trechos aqui e o vídeo com as informações do Bob Fernandes. Se tiver dificuldades em assistir ao vídeo, leia a transcrição completa aqui.



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que "nunca soube de espionagem da CIA" no Brasil. O governo atual cobra explicações dos Estados Unidos, e a presidente Dilma trata do assunto com a cúpula do Mercosul, no Uruguai, nesta quinta-feira (11). O Congresso Nacional envia protesto formal ao governo de Barack Obama.

Vamos aos fatos. Entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil.

Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de delegados. Porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência.

A CIA, via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos.  Nos idos do governo Sarney. Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Não em Langley, sede da CIA, mas em hotéis de Washington.

(...) Carlos Costa chefiou o FBI no Brasil por 4 anos. Em entrevista de 17 páginas, em março de 2004, revelou: serviços de inteligência dos EUA haviam grampeado o Itamaraty. Empresas eram espionadas. Nem o Palácio da Alvorada escapou.


(...) Vicente Chellotti, diretor da PF, caiu depois da reportagem de capa "Os Porões do Brasil",  de 3 de março de 1999. Isso no governo de FHC, que agora, na sua página no Facerbook, disse desconhecer ações da CIA no país.

É como disse o Barão de Itararé, É mais fácil pegar um mentiroso que um coxo. E FHC é um mentiroso contumaz, um mitomaníaco, como demonstra Bob Fernandes.



Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...