Temem o debate político que o plebiscito permite



A oposição, encabeçada pelo PSDB, e parte da base aliada, com a Globo à frente, se opõem ao plebiscito – uma aspiração popular para a realização da reforma política, para acabar com a corrupção, cuja causa principal é identificada pelo povo no financiamento via empresas.

O povo quer um controle maior sobre sua representação. Quer o fim de privilégios e exige ser ouvido. A voz das ruas se expressa com soberania quando é expressa pelas urnas.

O que se teme é o debate político que o plebiscito permite, retirando da mídia de direita e aliada da oposição o monopólio de informar o povo sobre a reforma política e o país. É disso que se trata.

O Congresso Nacional atendeu o chamado das ruas e aprovou várias leis e reformas. Não tem como não aprovar o plebiscito para a reforma política, que nas pesquisas tem apoio majoritário do povo. E o principal argumento para não consultar o povo, para não devolver a soberania popular ao cidadão eleitor, é elitista e típico do tucanato: o povo não entenderia as perguntas, que são técnicas.

O povo entende, sim, e não quer mais esse sistema político. E todos os partidos terão o mesmo direito de expor suas propostas e correrão o mesmo risco de aprová-las ou não, principalmente o PT, que defende o financiamento público e o voto em lista.

É preciso voltar às ruas, e em Brasília exigir do Congresso Nacional que aprove o plebiscito para a reforma política, que mude um sistema que já caiu nas ruas, desmoralizado e repudiado pela maioria do povo, que já se manifestou contra o financiamento empresarial e exige o controle sobre os mandatos, o fim da coligação proporcional e dos suplentes de senadores. (por José Dirceu)

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Evo Morales: 'Nosso delito é sermos indígenas e anti-imperialistas'



O presidente da Bolívia Evo Morales disse hoje em Cochabamba que o motivo de ter sido sequestrado e obrigado a permanecer na Áustria por 14 horas não foi um erro dos países que não permitiram que o avião em que estava atravessasse seu espaço aéreo.

- Não foi uma casualidade nem um erro, trata-se de uma estratégia de amedrontamento ao povo boliviano e latino-americano.

- Nosso delito é sermos indígenas e anti-imperialistas, e questionar a política econômica que só leva à miséria e à pobreza.

Evo disse que seria impossível que ele embarcasse o ex-agente da CIA Edward Snowden, que denunciou o imenso esquema de espionagem dos EUA, sem que a inteligência estadunidense soubesse. Logo, a suspeita de que Snowden estivesse no avião foi apenas um pretexto para intimidá-lo e uma forma de mandar um recado para a América Latina. [Fonte]
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INTERVENÇÕES E GUERRAS DOS EEUU

Intervenções e guerras do EEUU a partir do século 19. Vejam e me respondam se entenderam ou precisa desenhar?

Século XIX (19)

1846 – 1848 – México – Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas

1890 - Argentina - Tropas americanas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos.

1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas.

1891 - Haiti - Tropas americanas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA.

1893 - Hawaí - Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA.

1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês.

1894 - 1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa.

1894 - 1896 - Coréia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra.

1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana.

1898 – (a 1900) - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer.

1898 – (a 1910) - Filipinas - As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres de Balangica, Samar, Filipinas - 27/09/1901 e Bud Bagsak, Sulu, Filipinas -11/15/1913) - 600.000 filipinos mortos.

1898 – (a 1902) - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana.

1898 - Presente - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado'.

1898 - Guam - Marinha americana desembarca na ilha e mantêm base naval até hoje.

1898 - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência mundial.

1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur.

1899 - Samoa - Tropas desembarcam em conseqüência de conflito pela sucessão do trono.

1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields (2ª vez).

Século XX (20)

1901 - 1914 - Panamá - Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal desde 1901, quando teve início sua construção.

1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e intervem na revolução.

1903 - 1904 - República Dominicana - Tropas invadiram para proteger interesses americanos durante a revolução.

1904 - 1905 - Coréia - Fuzileiros Navais desembarcaram durante a guerra russo-japonesa.

1906 - 1909 - Cuba -Tropas desembarcam durante período de eleições.

1907 - Nicarágua - Tropas americanas invadem e impõem a criação de um protetorado.

1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam durante a guerra de Honduras com a Nicarágua.

1908 - Panamá - Fuzileiros Navais são enviados durante período de eleições.

1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam pela 3ª vez em Bluefields e Corinto.

1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil.

1911 - 1941 - China - Marinha e tropas enviadas durante período de repetidos combates.

1912 - Cuba - Tropas enviadas para proteger interesses americanos em Havana.

1912 - Panamá - Fuzileiros ocupam o país durante eleições.

1912 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos.

1912 - 1933 - Nicarágua - Tropas ocupam o país para combater guerrilheiros durante 20 anos de guerra civil.

1913 - México - Marinha evacua cidadãos americanos durante a revolução.

1913 - México - Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.

1914 - 1918 - Primeira Guerra Mundial - Os EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens.

1914 - República Dominicana - Marinha luta contra rebeldes em Santo Domingo.

1914 - 1918 - México - Marinha e tropas intervem contra nacionalistas.

1915 - 1934 - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país num virtual protetorado americano, permanecem durante 19 anos.

1916 - 1924 - República Dominicana - Os EUA estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, permanecem durante 8 anos.

1917 - 1933 - Cuba - Tropas americanas desembarcam em Cuba, e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecem durante 16 anos.

1918 - 1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução Bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques.

1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam durante eleições.

1918 - Iugoslávia - Tropas intervem ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia.

1920 - Guatemala - Tropas ocupam o país durante greve operária.

1922 - Turquia - Tropas combatem nacionalistas em Smirna.

1922 - 1927 - China - Marinha e Exército deslocados durante revolta nacionalista.

1924 - 1925 - Honduras - Tropas desembarcam duas vezes durante eleição nacional.

1925 - Panamá - Tropas enviadas para debelar greve geral.

1927 - 1934 - China - Mil fuzileiros desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante 7 anos.

1932 - El Salvador - Navios de Guerra deslocados durante revolta FMLN comandadas por Marti.

1939 - 1945 - Segunda Guerra Mundial (na EUROPA guerra contra o eixo - Alemanha Nazi e Itália Fascista e Japão) - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941, depois do ataque à base de Pearl Harbor. As perdas americanas chegaram a 300 mil homens.

1946 - Irã - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã.

1946 - Iugoslávia - Presença da marinha na zona costeira em resposta à aeronave americana abatida.

1947 - 1949 - Grécia - Operação de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições".

1947 - Venezuela - Em um acordo com os militares nativos, os EUA derrubam o presidente Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado.

1948 - Alemanha - Militares destacados durante bloqueio de Berlim, ponte aérea durou 444 dias. A ponte aérea foi vigiada por bombardeios nucleares.

1948 - 1949 - China - Fuzileiros apóiam a evacuação de cidadãos americanos antes da vitória comunista.

1948 - 1954 - Filipinas - a CIA coordena a guerra civil contra a revolta Filipo Huk.

1950 - Porto Rico - Comandos militares ajudam a esmagar rebelião de independência em Ponce.

1951 - 1953 - Coréia - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais protagonistas, através das Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-ocidente ao sul. Os EUA perderam 33 mil homens

1953 - Irã - A CIA orquestrou o golpe que depõe o primeiro-ministro iraniano Mohamed Mossadegh e instaura a sangrenta ditadura do xá Reza Pahlevi. Mossadegh havia nacionalizado o complexo petrolífero anglo-americano.

1954 - Vietnã - Os EUA oferecem armas aos franceses na batalha contra Ho Chi Minh e o Vietminh.

1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam Arbenz, democraticamente eleito, e impõem o coronel Armas no governo. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a Reforma Agrária.

1956 - Egito - Nasser nacionaliza o canal de Suez. Durante os combates no Canal, a Sexta Frota dos EUA evacua 2.500 americanos que viviam na região e obriga a coalizão franco-israelense-britânica a retirar-se do canal.

1958 - Líbano - Marinha apóia exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil.

1958 - Iraque - O Iraque é ameaçado com artefatos nucleares para que não invada o Kuwait.

1958 - China - A China é ameaçada com artefatos nucleares para que não invada o arquipélago de Taiwan.

1958 - Panamá - Tropas contem manifestantes nacionalistas.

1961 - 1975 - Vietnã. Aliados aos sul-vietnamitas, os americanos tentam impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente, participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, após ataques norte-vietnamitas ao destróier americano Maddox, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldaram a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilha.

1961 - Cuba - Exilados cubanos anticastristas, apoiados pelo governo norte-americano de John Kennedy, invadem a baía dos Porcos, em Cuba, numa tentativa fracassada de derrubar o governo de Fidel Castro.

1962 - Cuba - Marinha isola Cuba durante a crise dos mísseis. Quase provocando uma guerra com a URSS.

1962 - Laos - Militares ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao.

1964 - Panamá - Militares americanos mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira estrelada pela bandeira de seu país.

1965 - Congresso dos EUA reconhece unilateralmente o “direito” de os EUA intervirem militarmente em qualquer país do Continente.

1965 - Indonésia - Com apoio da CIA, o general Suharto desfecha um golpe para depor o presidente Sukarno. O golpe resultou na morte de 600.000 indonésios.

1965 - 1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcam em São Domingo para impedir a escalada comunista. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.

1966 - 1967 - Guatemala - Boinas Verdes invadem o país para combater movimento rebelde.

1969 - 1975 - Camboja - Militares enviados depois que a Guerra do Vietnã se expandiu ao Camboja.

1970 - Oman - Fuzileiros desembarcam em preparação à invasão do Irã.

1971 - 1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnaita bombardeando a região rural do país.

1971 - Bangladesh - Usando armas fornecidas pelos Estados Unidos, o general Iahia Khan derruba o governo eleito e massacra 500 mil civis.

1973 - Chile - CIA coordenou o golpe que depõe Salvador Allende, eleito democraticamente, assassina o general René Schneider e o chanceler Orlando Leteliere e ajudou na instalação do regime do Gen Pinochet.

1975 - Camboja - 28 americanos mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro Mayaquez.

1975 - Timor-Leste - Com o apoio de Henry Kissinger, Suharto ocupa o país, recém-independente de Portugal. Morrem 200 mil civis.

1976 - 1992 - Angola - CIA ajuda rebeldes da África do Sul na luta contra Angola marxista.

1976 - Argentina - Golpe desfechado pelo general Jorge Rafael Videla, com apoio da CIA, instituiu a ditadura responsável pelo "desaparecimento" de 30 mil pessoas.

1980 - Irã - Na inauguração do terrorismo de estado desenhado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar supresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então.

1980 - América Central - O Comando Sul do Exército dos EUA treina soldados e "agentes" especializados em espionagem e tortura para atuar em El Salvador, Guatemala, Honduras e Granada.

1981 - Líbia - Dois caças Líbios abatidos durante manobras militares na região.

1981 - 1992 - El Salvador - Tropas e conselheiros da CIA colaboram na luta contra a FMLN.

1981 - 1990 - Nicarágua - Na Nicarágua, onde a revolução sandinista de 1979, pôs fim à ditadura de Somoza, a contra-revolução foi estimulada e apoiada desde o início pelo imperialismo norte-americano. Os "contra" foram financiados e treinados pelos EUA. Terrorismo, sabotagem e bloqueio económico, minagem de portos, a tudo recorreram. Impuseram negociações que significaram mais sacrifícios para os nicaraguenses. Aos 70 mil desmobilizados não foi garantido, como prometido, a posse e uso da terra. O desemprego e a miséria explodiram. Mas os "interesses" dos EUA foram salvaguardados pela direita que voltou ao poder.

1982 - 1984 - Líbano - Os Estados Unidos se envolveram nos conflitos do Líbano logo após a invasão do país por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo foi um ato de terror, quando um carro bomba matou 241 fuzileiros navais.

1983 - 1984 - Granada - Após um bloqueio econômico de 4 anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha.

1983 - 1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira.

1984 - Irã - Caças americanos abatem dois aviões iranianos no Golfo Pérsico.

1986 - Bolívia - Exército americano auxilia tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína.

1986 - Líbia - Atribuído ao presidente da Líbia, Muammar Khadafi, um ataque terrorista a uma boate em Berlim frequentada por agentes do governo americano detonou uma severa resposta militar do governo Reagan. Um violento ataque aéreo a Tripoli atingiu instalações que supostamente abrigariam centros de treinamento e apoio a atividades terroristas, matando a filha caçula de Khadafi. Para os EUA de Ronald Reagan, Khadafi representava o mesmo que Osama bin Laden significa hoje para George W. Bush - filho do vice-presidente e sucessor de Reagan..

1987 - 1988 - Irã - EUA intervêm ao lado do Iraque na Guerra contra o Irã.

1989 - Líbia - Marinha abate dois caças líbios.

1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam durante revolta popular.

1989 - Filipinas - Força Aérea deu cobertura ao governo durante golpe.

1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, um antigo aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos. Foram mortos 3.000 militares e cidadãos panamenhos.

1990 - Libéria - Tropas evacuam estrangeiros durante guerra civil.

1990 - 1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, a OTAN e os Estados Unidos decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo. Além de garantir o suprimento de petróleo, ameaçado pela postura belicista de Saddan Hussein, os Estados Unidos acreditavam que conseguiriam forçar o ditador - que recebera apoio americano durante a guerra contra o Irã - para fora da presidência do Iraque. Saddam não saiu do poder, mas foi obrigado a deixar o Kuwait e assinar uma rendição que impões severas sanções econômicas ao seu país. Apesar de incompleto, o resultado foi considerado uma vitória da estratégia desenhada pelo então chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Collin Powell, hoje secretário de Estado do presidente George W. Bush. A estratégia inclui um massacrante ataque aéreo e à distância, usando mísseis de alta tecnologia, destinados a destruir o inimigo e suas instalações oferecendo poucos riscos aos soldados americanos. Um saldo de 130.000 iraquianos mortos.

1990 - 1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque. Lá permanecem até hoje.

1992 - 1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, foram à Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota.

1993 - 1995 - Bósnia - Força Aérea bombardeia a "zona proibida aos aviões" durante guerra civil na Iugoslávia.

1993 - Iraque -No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait.

1994 - 1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti para devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe. Além de restaurar a democracia e promover a paz, a operação visava evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos em busca de refúgio nos Estados Unidos. A invasão foi a fachada mediática para contornar um período de enormes dificuldades internas para Clinton, acrescidas pela derrota sofrida na Somália. Também nesta ocasião o drama dos refugiados foi utilizado à exaustão para justificar a intervenção. Mas, sob o domínio dos EUA, a miséria e o despotismo continuam. Os Estados Unidos saíram do Haiti em 1999.

1995 - Bósnia - Batizado de Operação Força Deliberada, o maior ataque da história da OTAN bombardeou pelo ar a Bósnia, logo após o bombardeio de um mercado em Sarajevo por sérvios bósnios, que aceitaram negociar um acordo de paz.

1996 - 1997 - Zaire(Congo) - Fuzileiros Navais enviados à área dos campos de refugiados Hutus onde a revolução congolesa iniciou.

1997 - Libéria - Tropas evacuam estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes.

1997 - Albânia - Tropas evacuam estrangeiros.

1998 - Sudão - Mísseis americanos destroem "Centro Industrial farmacêutico" onde se supunha que componentes do 'gás nervoso' eram fabricados matando dezenas de civis.

1998 - Afeganistão - Ataque de mísseis a antigos campos de treinamento de terroristas.

1998 - 2002 - Iraque - Bombardeio de mísseis depois que inspetores de armas alegam que os iraquianos não estão cooperando com as inspeções.

1999 - Iugoslávia - Por causa de acusações de limpeza étnica e outros crimes que estariam sendo cometidos pelos iugoslavos comandados por Slobodan Milosevic, a OTAN e os Estados Unidos promoveram a Operação Força Aliada, um violento ataque aéreo à Sérvia, que durou 11 meses, - o presidente Clinton descartou o emprego de tropas terrestres e avisou que os bombardeios continuariam enquanto fosse necessário. Milosevic se rendeu, mas o violento ataque atingiu alvos civis e provocou uma onda de refugiados em busca de segurança nos países vizinhos.

Século XXI (21)

2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico - fusarium axyporum (o "gás verde").

2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Começa a caçada ao terror.

2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. Batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro.

(Quem será o próximo País a ser invadido?)
Colaboração de João Craveirinha

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PLEBISCITO: PT DECLARA APOIO; PMDB SABOTA


Brasil 247 - Enquanto o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), diz que a bancada do partido "saúda e apoia a mensagem encaminhada ao Congresso pela presidenta Dilma Rousseff com sugestões que abrem caminho para uma efetiva e ampla reforma política no País, incluindo como questão central a realização de um plebiscito", peemedebistas liderados por Eduardo Cunha (RJ) mandam avisar que apoiam a consulta popular, mas só se for feita em 2014.
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O Gigante Acordou e É Muito Doido!



O gigante acordou e é esquizofrênico.



Olha aí o maluco acordando e já todo cagado.  kiakiakiá!

Esses dias tenho ouvido tanta bobagem, tanto samba maluco da boca de manifestantes que fico com a certeza absoluta que tá todo mundo muito chapado neste País.

Uma colega de trabalho me perguntou se eu era a favor do Plebiscito, enquanto eu respondia que sim ela disse:

_"Ah, a você não adianta perguntar, você é direitista!"

Fiquei abismado olhando pra cara dela e imaginando que talvez eu estivesse diante de uma giganta,  dileta filha de uma bacanal entre PSOL, PSTU, PCO e mais algumas siglas temerárias à Direita.

Fui ao consultório da minha médica marcar uma consulta. A senhora que me atende, a secretária,  estava entusiasmadíssima com  a passeata que ela -idosa - havia participado pelo direito dos moradores do Jardim Botânico (a questão das casas que estão no perímetro do Jardim).
E ela orgulhosa me contou:

-"Saímos em passeata até a porta da Globo, e lá ficamos gritando: "A Globo é comunista, quer implantar a Ditadura Comunista!"

Imaginem o sorriso amarelo e babão que escorria do canto da minha boca, a minha expressão patética tentando compreender o que era comunista para aquela senhora, e imaginando como seria se a Globo fosse realmente comunista! kiakiakiá!

E por último, mas não o derradeiro, na porta do Forum , no Centro da Cidade, um rapaz de sunga  verde e camiseta amarela,com uma bandeira nacional usada como capa de super herói, um chapéu  de Sérgio Mallandro e um megafone, montado numa bicicleta gritava pra dentro do Forum que o Sétimo Selo do Apocalipse eram as portas do Forum que tinham que ser rompidas para que  a Besta completasse a profecia. E gritava ao megafone em seu solitário protesto :

- "Está solta  a última Besta do Apocalipse  que é a Corrupção! Viva Kafta!".
Kafta vale dizer é um prato árabe, creio que ele queria dizer Kafka, o escritor.

De lá pra cá tenho andado com dentes de alho nos bolsos, sal grosso e passo o dia em orações para evitar ver, ou ouvir,  tamanha loucura correndo o perigo de ser possuído eu mesmo por ela e gritar pelas ruas:

_ "Ou O Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil"

Epa!! Acho que já ouvi uns malucos há tempos atrás gritando isso!....
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