A Corrupção Atravessa Milênios




"Soldados, oficiais da Lei: não intimidem ninguém; não façam denúncias falsa para extorquir dinheiro; sejam dignos dos seus salários."

Será isto uma ordem do dia em algum quartel da Polícia Militar , ou em alguma delegacia policial no Brasil?

Não, por incrível que possa parecer esta exortação tem 2.000 anos.
Fui encontrá-la no Evangelho de Lucas, Cap.3 V. 14.

Quanta modernidade! Parece com os dias de hoje.
Quer dizer, esta prática fora da lei é tão antiga que o Evangelho já a anotava.

A mesma coisa se dá com a corrupção de funcionários públicos.

No século XV quando Marco Polo volta à China pela segunda vez leva nas caravelas uma tropa de padres jesuítas que seguem para a China com a missão de evangelizar os orientais.
A China de então tinha centenas de principados. Para passar de um a outro havia uma aduana, um alfândega. Como se , por exemplo , Caxambu (MG) fosse um principado e o seguinte São Lourenço(MG), com uma aduana na fronteira.
Os jesuitas levaram jumentos carregados de relógios. Os relógios eram a tecnologia de sucesso do momento, como os tablets de hoje.
Em cada aduana presenteavam os funcionários com os relógios para poderem passar de cidade em cidade, de principado a principado.

Isto há mais de seiscentos anos...

Se isto acontecia entre soldados romanos e jesuitas diante de funcionários chineses , o que não acontecia então entre senadores e demais políticos dos grandes reinos e impérios?

Mudam os tempos, permaneceram os costumes.

Até quando?
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8 de Março: PT reafirma compromisso com construção de uma sociedade igualitária


Moção aprovada pelo Diretório Nacional homenageia e conclama as mulheres a se engajar na luta pela reforma do sistema político nacional


Leia a íntegra do documento aprovado pelo DN:
Moção do DN sobre o Dia Internacional da Mulher
O Diretório Nacional do PT, reunido em Fortaleza no dia 01 de março de 2013, parabeniza as mulheres brasileiras e os movimentos de luta em defesa dos direitos das mulheres pelas importantes e crescentes conquistas que têm alcançado,tendo em vista a celebração do Dia Internacional da Mulher.
E se junta aos movimentos em defesa dos direitos das mulheres.
Ao ratificar seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o Diretório Nacional conclama todas as mulheres a se engajar efetivamente na luta por uma ampla e profunda reforma do sistema político nacional, pois só assim poderemos assegurar as bases necessárias para de fato transformarmos a realidade e construirmos uma sociedade paritária.

Diretório Nacional do PT
Fortaleza, 1º de março de 2013
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*Via sítio do  PT Nacional  http://www.pt.org.br
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Tarso: “O que está em jogo vai além dos pedágios. É a relação do Estado com a sociedade”




Desde a década de 1980, o tema dos pedágios desempenha um papel central na vida política do Rio Grande do Sul. O debate sobre a administração das estradas ultrapassa a dimensão meramente econômica, envolvendo concepções sobre a própria natureza do Estado. Para o governador Tarso Genro, que decidiu mudar o modelo de pedagiamento vigente há décadas e motivo de muitas reclamações por parte dos usuários, o que está em jogo neste processo vai além da questão dos pedágios em si. “Trata-se, fundamentalmente, do tipo de relação entre Estado e sociedade que interessa à maioria da população e não apenas a determinados grupos econômicos”. (por Marco Aurélio Weissheimer, Especial para o Sul21). 
CLIQUE AQUI  para ler a entrevista, na íntegra.
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Venezuela: “Darle en la madre a los fascistas”


A FORÇA DO CHAVISMO SEM CHÁVEZ

por Rodrigo Vianna*

Poucos carros, ruas vazias. Um cenário estranho em uma Caracas sempre tomada por gigantescos congestionamentos. No dia seguinte à morte de Hugo Chávez, escolas não funcionaram. Repartições públicas e lojas também fecharam as portas. Era quase possível escutar o silêncio nas ruas centrais.

Movimento havia na região do Forte Tiúna – onde fica o comando das Forças Armadas da Venezuela. O corpo de Chávez foi levado até ali por uma multidão entristecida. Mas não desesperada. Os chavistas pareciam preparados para a partida do líder. Um mar de camisas vermelhas cercava o carro fúnebre. A pé, seguia o herdeiro político de Chávez, Nicolás Maduro – ex-sindicalista, foi motorista de ônibus em Caracas antes de se transformar num dos mais habilidosos assessores de Chávez. Chanceler da Venezuela, rodou o mundo, e parece ter aprendido muito. Virou vice e sucessor do líder bolivariano.

A oposição, claro, mantem certa moderação nesse momento difícil. Houve alguns rojões, comemorações discretas nos bairros mais ricos – antichavistas. O mesmo ocorreu em Miami (Brizola dizia que no Brasil a esquerda não faria expurgos se chegasse ao poder porque “a burguesia brasileira não caberia em Miami”; a burguesia da Venezuela, pelo visto, é bem menor, e ocupou muitos espaços por lá…).

Capriles, líder da oposição, deve concorrer com Maduro na eleição que ocorre em menos de um mês. Maduro (chavista) é favorito. Capriles vai jogar para o futuro. Ele é novo, aposta que Maduro não conseguirá resolver problemas como a falta de (alguns) produtos nos supermercados e a violência urbana crescente. São problemas concretos, inegáveis. Não se trata de “propaganda” imperialista. Mas, claro, a imprensa conservadora exagera nas tintas.

Detalhe: a violência urbana cresce, também, no Estado de Miranda – administrado por Capriles (o que retira parte dos argumentos que ele poderia usar na campanha). Outro detalhe: faltam produtos nos mercados da classe média, isso é fato, mas o governo mantém uma impressionante rede de abastecimento estatal – a rede Mercal – que permite ao povão comprar comida a preços baratos, sem depender de atravessadores e especuladores.

No Chile, em 73, Allende caiu quando a direita parou caminhões e provocou desabastecimento. A Venezuela chavista conhece essa história. Allende caiu, também, porque as Forças Armadas chilenas eram dominadas por uma oficialidade de extrema-direita. Chávez fez diferente: cultivou e purgou o Exercito!

Na Venezuela, o ministro da Defesa foi pra TV ontem e disse: “vamos enfrentar os fascistas, nas urnas”. A expressão, em espanhol, foi um pouco mais dura e direta: ”darle en la madre a los fascistas”. Um recado de que os militares estão com Maduro. Estão com o chavismo.

No Brasil, muita gente tem dificuldade para entender isso: aqui na Venezuela, o chavismo tem um braço armado e outro civil. Os dois andam juntos. Soldados vão pras manifestações, fardados mas sem armas na mão, como qualquer cidadão. Esse binômio Forças Armadas + povo organizado é que permitiu a Chávez debelar o golpe de 2002 – quando Estados Unidos insuflaram a elite “miameira” a derrubar o presidente. O povo foi pras ruas e, com apoio das Forças Armadas, debelou o golpe.

Esse mesmo binômio se mostrou ontem nas ruas de Caracas. É a quarta vez que venho a Caracas, sempre na função de repórter. E a capacidade de mobilização do chavismo sempre me impressiona. O povão agora forma uma fila imensa, em frente ao Forte Tiúna, pra ver o corpo de Chávez. Evo Morales, Cristina Kirchner, Pepe Mujica passaram por lá. Lula e Dilma devem chegar entre quinta e sexta-feira.

Chávez é um novo Bolívar, dizem alguns. Exagero? Não creio. E há uma diferença: Bolívar morreu sem ver consolidado o sonho de uma América ibérica unida contra o Império do Norte. Chávez conseguiu mais, ajudando a costurar essa unidade: UNASUL, CELAC e o enterro da ALCA devem-se, também, à coragem e à determinação de Hugo Chávez. Trata-se de uma mudança impressionante, num subcontinente que, 15 anos trás, tirava os sapatos para os EUA.

Essa é também obra de Hugo Chávez. Por isso ele é detestado pelos norte-americanos. E respeitado por líderes como Correa, Lula, Mujica, Kirchner. Aliás, vejam aqui o vídeo de Lula sobre Chávez.

A oposição venezuelana espera o corpo baixar à sepultura, para retomar as campanhas de desestabilização. A oposição acredita que a morte de Chávez levará ao enfraquecimento do chavismo. Pelo que vejo nas ruas, tenho dúvidas. Há dificuldades imensas – num país em que o petróleo é dádiva mas é também fraqueza, a impedir o florescimento de uma indústria forte. Isso Chávez não conseguiu reverter. A Venezuela importa quase tudo, com os dólares que obtém da venda do óleo.

A fragilidade econômica existe. Mas o chavismo parece enraizado, de forma profunda. Há milhões de pessoas dispostas a defender esse modelo político em que, pela primeira vez, o dinheiro do Petróleo não ajudou só a bancar carros baratos e viagens da classe média para Miami. Não. A Venezuela de Chávez usou o dinheiro do Petróleo para reduzir a desigualdade e zerar o analfabetismo.

Essa é a força do chavismo. Concreta, palpável e imensa – como a multidão que segue a gritar em torno do Forte onde acontece o velório: “eu sou Chávez, todos somos Chávez”.

*Via Blog Escrevinhador  http://www.rodrigovianna.com.br
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Marketing de Mastercard na praia de Ipanema é de uma estupidez que não tem preço

Estava chegando para dar um mergulho outro dia, no ponto que frequento atualmente, perto do posto 8, quando vi uma senhora reclamando, irritada. Ela falava com um atendente de uma campanha. Li o que era. Segundo a informação, cliente Mastercard teria direito a uma barraca e duas cadeiras, gratuitamente, para curtir sua praia. Que beleza.

Quer dizer, quase. Porque não era para "qualquer cliente Mastercard".

A senhora que reclamava era cliente Mastercard, e não se conformava de não poder usufruir da promoção: - Só para os clientes Mastercard não sei o quê e Mastercard não sei o que lá, afrimava o atendente. Ela saiu frustrada e inconformada.

O cartão dela não tinha nenhum dos dois atributos. Mas era um Mastercard! E ela ficou se sentindo uma cliente M do Mastercard.

E a tristeza, e até uma certa humilhação, pela qual passou, não tem preço.
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