Comandante Hugo Chávez: Presente!



A palestra de Hugo Chavez no  5º FSM (Memória)

Por Júlio Garcia*

Um dos pontos altos do 5º Fórum Social Mundial (que, pela grandiosidade do evento, merecerá um novo artigo na próxima edição) foi, sem dúvida, a palestra do presidente venezuelanoHugo Chávez, que tivemos o privilégio de assistir, realizado na tarde-noite de domingo, 30 de janeiro, com o Gigantinho lotado, a exemplo do que já tinha acontecido na antevéspera com a palestra do Presidente Lula. A jornalista Elaine Tavares, do Observatório Latino-Americano/Universidade Federal de Santa Catarina, em artigo intitulado “Uma fissura no muro do império”, do qual tomamos a liberdade de reproduzir a seguir os principais trechos, mostra como foi a performance do presidente venezuelano e a reação das quase 13 mil pessoas que lá estavam para ouvi-lo:

“Estes são tempos sombrios. O império avança, armado até os dentes, impondo dirigentes, políticas e até sonhos. Tem o poder da força bruta, acossa, oprime. Mas, nas "orillas" (margens) do terror, assomam gentes, dispostas a resistir, lutar, morrer até, como se vê no Iraque, que finca pé no seu direito de decidir sobre a própria vida. E, em meio a toda essa tormenta, aparece um homem. Não é que seja um deus. Não é que seja um salvador. Mas, sem dúvida, é mais um exemplo de que, a despeito de tudo, é possível não ficar de joelhos diante da força, é possível dizer não. O homem é Hugo Chávez, que, na cena política da resistência vem se somar a outro velho líder: Fidel, até então suportando, praticamente sozinho, o fardo de enfrentar o império. (...)

"Hugo Chávez é um líder de novo tipo", saudou o jornalista Ignácio Ramonet. E foi a partir desse mote que o presidente venezuelano conduziu seu discurso.

De novo tipo sim, disse Chávez, mas amparado em velhos tipos e tipas, principalmente em Simón Bolívar, o caraquenho que acabou virando o libertador, construindo a desvinculação de mais de seis países do jugo colonial espanhol. (...).

Alertou que não é nada fácil lutar contra o império estadunidense, porque este está ferido de morte, já não tem quem defenda sua ideologia e, por isso, segue mais furioso, amparado no poder da força das armas. Disse que as mudanças têm de vir "a despacio" (devagar) e que é preciso ter paciência, disciplina e vontade de mudar. Apontou as vitórias da revolução bolivariana na Venezuela, os avanços na organização popular, na saúde, na educação, na comunicação comunitária. Falou dos desafios ainda a serem vencidos e da necessidade de a América Latina se libertar de verdade e de se integrar a partir de outro ponto de vista.

Para isso, Chávez tem propostas muito concretas. Uma delas é a ALBA, contraponto que criou para enfrentar a ALCA, imposição dos Estados Unidos. (...) A idéia de Chávez é de uma integração latino-americana que trabalhe a cooperação, a cultura, a vida na sua totalidade e não apenas no aspecto econômico das grandes corporações. É um pouco do que já está fazendo com Cuba. A ilha tem ajudado na saúde e na educação de forma decisiva. É um método cubano de educação que está sendo levado a cabo na Venezuela e mais de 20 mil médico cubanos estão vivendo no país, com uma proposta de medicina preventiva e familiar. Agora, o governo venezuelano colocou para andar o projeto da TV SUR, uma idéia de integração da comunicação latino-americana, que vai fazer com que a gente do sul do mundo possa - enfim - se conhecer. (...)

E foi nesse ritmo de propostas ousadas e originais que o presidente da Venezuela falou por uma hora e meia. Pediu que as gentes não tenham medo de se dizerem anti-imperialistas, anti-hegemônicas, anti-capitalistas e que é nessa luta que e vem estar todos aqueles que sonham com um mundo novo.

Disse que seu país está caminhando no rumo do socialismo, que há rotas a corrigir, que há muito por fazer, que não sabe nem se tudo isso vai dar certo. Mas, entende ele que é caminhando que se faz o caminho e a Venezuela vai desbravar o seu. Saiu do Gigantinho ovacionado, não como a última esperança branca, como um herói, mas como um homem de coragem que está ousando desafiar o império. Chávez é só mais um exemplo (...) de que na grande muralha de poder erguida pelos Estados Unidos, podem acontecer fissuras, pequenos buracos que, com a força do desejo de libertação represado, podem romper o muro e apontar para uma vida justa, de cooperação, de liberdade e de integração real entre os povos. A história caminha, a despeito dos arautos do seu fim...”.
...

*Artigo veiculado em jornais gaúchos em janeiro de 2005 e, após, postado neste Blog em 15/03/2006. 


**Nota: Com este artigo (de responsabilidade deste Editor, embasado na matéria da jornalista Elaine Tavares, após ter assistido ao discurso do Presidente  Hugo Chávez durante o 5º Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre/RS), a singela homenagem do Blog ao Comandante, que  - fisicamente -  nos deixou no dia de hoje, para tornar-se - como o Che -  'imortal'! 

-Até a Vitória, Sempre, Comandante!

-Foto 'pescada' do blog http://www.voltairenet.org
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R.I.P Hugo Chávez, 'Los que mueren por la vida no pueden llamarse muertos'. Viva Chávez! No pasarán!


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¡Honor y gloria a Hugo Chávez!




El vicepresidente Nicolás Maduro, anunció que el jefe de Estado venezolano, Hugo Chávez, falleció este martes cinco de marzo a las 4:25 de la tarde. 

El vicepresidente venezolano, Nicolás Maduro, hizo el anuncio en cadena de radio y TV desde el Hospital Militar "Carlos Arvelo", en Caracas (capital), donde desde hace dos semanas estuvo en fase de recuperación el presidente Chávez.

Maduro: «Tras batallar casi 2 años, con el amor del pueblo, con las bendiciones de los pueblos y con la lealtad de compañeros, falleció. Nosotros asumimos su reto, comandante Chávez. Sus banderas serán levantadas. Gracias de parte de este pueblo, presidente. En nombre de la familia de Chávez y del pueblo, vamos a acompañar hasta su última morada al comandante presidente. Queridos compatriotas mucha fuerza y mucho coraje. Tenemos que superar este dolor tan fuerte. Vamos a crecernos.»

“El respeto y la paz tienen que ir de la mano (…) Nosotros llamamos a todos los compatriotas a ser los vigilantes de la  paz, del respeto y nosotros asumimos comandante Hugo Chávez, sus rezos, su proyecto”.

Previamente, en horas del mediodía, hizo anuncios a través de los medios públicos donde fustigó los ataques de la derecha venezolana para adelantar una situación de desestabilización en el país e informó que dos funcionarios de Estados Unidos serán expulsados del territorio nacional por su relación con esas actividades.

¡GLORIA AL BRAVO CHÁVEZ!

Atilio Borón.- Cuesta muchísimo asimilar la dolorosa noticia del fallecimiento de Hugo Chávez Frías. No puede uno dejar de maldecir el infortunio que priva a Nuestra América de uno de los pocos “imprescindibles”, al decir de Bertolt Brecht, en la inconclusa lucha por nuestra segunda y definitiva independencia. La historia dará su veredicto sobre la tarea cumplida por Chávez, aunque no dudamos que será muy positivo. Más allá de cualquier discusión que legítimamente puede darse al interior del campo antiimperialista –no siempre lo suficientemente sabio como para distinguir con claridad amigos y enemigos- hay que partir reconociendo que el líder bolivariano dio vuelta una página en la historia venezolana y, ¿por qué no?, latinoamericana. Desde hoy se hablará de una Venezuela y Latinoamérica anterior y de otra posterior a Chávez, y no sería temerario conjeturar que los cambios que impulsó y protagonizó como muy pocos en nuestra historia llevan el sello de la irreversibilidad. Los resultados de las recientes elecciones venezolanas –reflejos de la maduración de la conciencia política de un pueblo- otorgan sustento a este pronóstico. Se puede desandar el camino de las nacionalizaciones y privatizar a las empresas públicas, pero es infinitamente más difícil lograr que un pueblo que adquirió conciencia de su libertad retroceda hasta instalarse nuevamente en la sumisión. En su dimensión continental, Chávez fue el protagonista principal de la derrota del más ambicioso proyecto del imperio para América Latina: el ALCA. Esto bastaría para instalarlo en la galería de los grandes patriotas de Nuestra América. Pero hizo mucho más.

Este líder popular, representante genuino de su pueblo con quien se comunicaba como nunca ningún gobernante antes lo había hecho, sentía ya de joven un visceral repudio por la oligarquía y el imperialismo. Ese sentimiento fue luego evolucionando hasta plasmarse en un proyecto racional: el socialismo bolivariano, o del siglo veintiuno. Fue Chávez quien, en medio de la noche neoliberal, reinstaló en el debate público latinoamericano -y en gran medida internacional- la actualidad del socialismo. Más que eso, la necesidad del socialismo como única alternativa real, no ilusoria, ante la inexorable descomposición del capitalismo, denunciando las falacias de las políticas que procuran solucionar su crisis integral y sistémica preservando los parámetros fundamentales de un orden económico-social históricamente desahuciado. Como recordábamos más arriba, fue también Chávez el mariscal de campo que permitió propinarle al imperialismo la histórica derrota del ALCA en Mar del Plata, en Noviembre del 2005. Si Fidel fue el estratega general de esta larga batalla, la concreción de esta victoria habría sido imposible sin el protagonismo del líder bolivariano, cuya elocuencia persuasiva precipitó la adhesión del anfitrión de la Cumbre de Presidentes de las Américas, Néstor Kirchner; de Luiz Inacio “Lula” da Silva; y de la mayoría de los jefes de estado allí presentes, al principio poco propensos –cuando no abiertamente opuestos- a desairar al emperador en sus propias barbas. ¿Quién si no Chávez podría haber volcado aquella situación? El certero instinto de los imperialistas explica la implacable campaña que Washington lanzara en su contra desde los inicios de su gestión. Cruzada que, ratificando una deplorable constante histórica, contó con la colaboración del infantilismo ultraizquierdista que desde dentro y fuera de Venezuela se colocó objetivamente al servicio del imperio y la reacción.

Por eso su muerte deja un hueco difícil, si no imposible, de llenar. A su excepcional estatura como líder de masas se le unía la clarividencia de quien, como muy pocos, supo descifrar y actuar inteligentemente en el complejo entramado geopolítico del imperio que pretende perpetuar la subordinación de América Latina. Supeditación que sólo podía combatirse afianzando –en línea con las ideas de Bolívar, San Martín, Artigas, Alfaro, Morazán, Martí y, más recientemente, el Che y Fidel- la unión de los pueblos de América Latina y el Caribe. Fuerza desatada de la naturaleza, Chávez “reformateó” la agenda de los gobiernos, partidos y movimientos sociales de la región con un interminable torrente de iniciativas y propuestas integracionistas: desde el ALBA hasta Telesur; desde Petrocaribe hasta el Banco del Sur; desde la UNASUR y el Consejo Sudamericano de Defensa hasta la CELAC. Iniciativas todas que comparten un indeleble código genético: su ferviente e inclaudicable antiimperialismo. Chávez ya no estará entre nosotros, irradiando esa desbordante cordialidad; ese filoso y fulminante sentido del humor que desarmaba los acartonamientos del protocolo; esa generosidad y altruismo que lo hacían tan querible. Martiano hasta la médula, sabía que tal como lo dijera el Apóstol cubano, para ser libres había que ser cultos. Por eso su curiosidad intelectual no tenía límites. En una época en la que casi ningún jefe de estado lee nada -¿qué leían sus detractores Bush, Aznar, Berlusconi, Menem, Fox, Fujimori?- Chávez era el lector que todo autor querría para sus libros. Leía a todas horas, a pesar de las pesadas obligaciones que le imponían sus responsabilidades de gobierno. Y leía con pasión, pertrechado con sus lápices, bolígrafos y resaltadores de diversos colores con los que marcaba y anotaba los pasajes más interesantes, las citas más llamativas, los argumentos más profundos del libro que estaba leyendo. Este hombre extraordinario, que me honró con su entrañable amistad, ha partido para siempre. Pero nos dejó un legado inmenso, imborrable, y los pueblos de Nuestra América inspirados por su ejemplo seguirán transitando por la senda que conduce hacia nuestra segunda y definitiva independencia. Ocurrirá con él lo que con el Che: su muerte, lejos de borrarlo de la escena política agigantará su presencia y su gravitación en las luchas de nuestros pueblos. Por una de esas paradojas que la historia reserva sólo para los grandes, su muerte lo convierte en un personaje inmortal. Parafraseando al himno nacional venezolano: ¡Gloria al bravo Chávez!

¡Hasta la victoria, siempre, Comandante!

Fonte: Blog ISLAmía  http://islamiacu.blogspot.com.br/
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Do Brasil do Tiririca à Itália de Gramsci.




Berlusconi , da Itália, é um milionário dono de uma cadeia privada de Televisão e mídias diversas.
Eleito Primeiro-Ministro, inclusive com apoio da chamada "esquerda" italiana similar a Roberto Freire no Brasil, Berlusconi tomou medidas persecutórias contra jornalistas, comediantes e artistas em geral.

Chefe do Estado perseguiu, demitiu e processou todos que opunham-se politicamente a ele na televisão estatal italiana, as RAI 1 e 2.

Foi fonte de inspiração para a Direita brasileira agir de forma persecutória contra blogeueiros , jornalistas e comedantes. A exemplo do processo movido pela Folha conra o Falha de SP.

Pois Berlusconi tanto fez que conseguiu transformar um humorista, um palhaço moderno que o criticava em ídolo e líder do eleitorado itaiano: Beppe (Giuseppe) Grillo.

Aqui no Brasil a mídia dominante jamais moticou tais perseguições na Itália, mas elas ocorreram e muito. Mas há inclusive um documentário  sobre isto. Neste documentário fica registrado que todas as perseguições ocorreram incusive sob o silêncio, a omissão, dos antigos "comunistas" italianos, como já disse muito similares a Freire no Brasil,que não protestaram contra as perseguições,  e até aprovaram medidas contra estes "perigosos" que com uma gargalhada levam o povo a ver que o rei está nu.

Agora, com a eleição de Beppe, de mais de 100 deputados e mais de 50 senadores  eleitos pelo Movimento 5 estrelas que ele criou , estão pagando o preço da perseguição movida.

Não conseguirão formar um Gabinete sem a aprovação dos partidários de Beppe, e este "palhaço" hoje elevado a líder na Itália já disse que não irá compor com a Direita para que esta tenha governabilidade.

Nossa mídia dominante tenta nos impor que Beppe seria o Tiririca da Itália.

Não é bem assim: Tiririca foi eleito por voto de protesto , sem ideologia, apenas um deboche, uma  negação dos valores da política.

Tiririca não foi perseguido. Sequer expressou alguma ideologia, e seu discurso foi praticamente o do lumpesinato, que acaba por apoiar o sistema dominante, como lembrava Lenin.

Beppe é diferente. Sofreu perseguições, tem um discurso claro da falência do sistema burguês na Itália. Tem um discurso claro sobre a falência desta "esquerda pps" da Itália.

Beppe não veio para a brincadeira ou anarquia. veio para opor-se a um jogo de cartas marcadas onde o sistema político da Itália locupleta-se, todos juntos para mamar nas benesses do Estado italiano.

As tetas do Estado estão secando e uma terceira força surge entre as velhas direita e esquerda, e não vem com o discurso do PDS ou da REDE de Marina. Tem posição clara. Não está em cima do muro, e de palhaço só tem a profissão, que ele com habilidade contrapõe aos palhaços amadores do Parlamento italiano hoje falidos politicamente.
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Avanços ilusórios



Wladimir Pomar* escreve:

Se eu fosse um economista de esquerda e recebesse a honra de ter parte considerável de algum trabalho meu transcrito pelo principal colunista de The Globe, eu realmente ficaria desconfiado. Ou The Globe e seu colunista estariam rumando para a esquerda, numa virada dialética notável, ou eu estaria deslizando no rumo deles, como costuma acontecer com alguns esquerdistas que se tornam direitistas sem sequer fazer uma paradinha no centro político e ideológico.

Porém, qualquer que seja a situação, o que interessa é discutir o conteúdo do que levou The Globe a dedicar uma coluna inteira a opiniões que pretendem provar que os governos petistas iniciaram ou aprofundaram tendências que comprometem a capacidade de desenvolvimento do Brasil no longo prazo. (...)

-Clique Aqui para ler a íntegra do artigo (via Correio da Cidadania*) 
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