Escolas campeãs do Ideb no Ceará ficam em zonas rurais e apostam na disciplina

Instituições em Pedra Branca conseguem se destacar com ações simples, como reforço escolar e acompanhamento rigoroso da frequência dos alunos


O relógio digital na praça na chegada à pequena Pedra Branca, no Sertão Central cearense, não marca a hora, mas revela um orgulho da cidade: “Escola Nota Dez. Primeiro lugar na educação no Ceará”.
A publicidade da prefeitura faz referência ao sucesso da rede de ensino municipal no sistema permanente de avaliação da educação básica do Ceará (Spaece). Já a reportagem do iG partiu de Fortaleza e percorreu 300 quilômetros até lá atraída pelo resultado em outra avaliação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, do Ministério da Educação (MEC).
 
A nota 8,1 obtida pelos alunos dos anos iniciais (1ª à 4ª série) das escolas de Ensino Infantil e Fundamental Cícero Barbosa Maciel e Sebastião Francisco Duarte fez delas as mais bem avaliadas do Estado e as assentou na 12ª colocação entre as instituições públicas de ensino do País.

Por trás do resultado, ações simples, fundamentalmente de ordem pedagógica, que vão do reforço escolar ao acompanhamento rigoroso da frequência dos alunos. Mas, também, de ordem administrativa: respeito à Lei do Piso Nacional do Magistério com um terço da jornada de trabalho dedicada à atividade extraclasse, fim das indicações políticas no preenchimento das vagas de empregos na área da educação e redução pela metade do número de escolas do município. De 120 instituições com instalações precárias, sobraram 60 núcleos onde, na maior parte, pelo menos o básico não falta.
As duas escolas campeãs no Ideb estão isoladas na zona rural de Pedra Branca, de 43 mil habitantes. No sobe e desce do relevo acidentado da serra castigada pela estiagem, o azul marinho colore muros e se sobressalta em meio ao areal e à vegetação do semiárido, onde, segundo a prefeitura, apenas o caminhão pau-de-arara consegue trafegar.
Anexa a um sítio a seis quilômetros da sede do município, a Escola Sebastião Francisco Duarte tem quatro salas de aula, dois banheiros, secretaria, dispensa, cantina, um laboratório de informática por ora inativo e uma equipe de sete professores. O prédio limpo, arejado e organizado acomoda bem os 164 alunos do ensino infantil à 8ª série do ensino fundamental, mas fica a dever na iluminação. Não há biblioteca nem quadra de esportes.

Em uma sala de aula da 7º série visitada pela reportagem do iG, os 20 alunos, entre 12 e 14 anos, tinham aula de interpretação de texto. A lição do dia incluía a fábula “O Alce e os Lobos”, do escritor francês da segunda metade do século 15, Jean de La Fontaine. “Não devemos dar valor apenas ao que é bonito, mas também ao que é útil”, apressou-se em apresentar a moral da história a estudante de 13 anos Bianca Gonçalves de Sousa, parecendo saber como aquele ensinamento convinha à realidade da escola.
Embora haja carências na estrutura, elas não servem como desculpa. São superadas com a ajuda de um modelo pedagógico tradicional baseado em disciplina, organização e acompanhamento dos resultados. Maria Neuziran Duarte, diretora da escola, revelou a fórmula simples responsável pelo sucesso, facilmente aplicável em qualquer instituição.

Vez e outra recorrendo a uma “cola” fornecida pela funcionária da Secretaria de Educação de Pedra Branca, Ivonete Braga, a diretora relatou que cada professor leciona quatro dias na semana. O quinto é dedicado a planejar e avaliar o desempenho das turmas. Se o aprendizado de um determinado conteúdo não vai bem, é hora de reforço. “O professor senta para refazer a aula de uma maneira diferente”.
A presença dos alunos também é monitorada. “Se o aluno não vem, nós vamos até a ele”. O relatório de visitas domiciliares realizadas ao longo do primeiro semestre confirma o rigor.
As estratégias incluem ainda envolver a família dos alunos no processo educacional. Todos pequenos agricultores com pouca ou nenhuma instrução, os pais são incentivados a estender a disciplina do ambiente escolar ao lar. “Fazemos dinâmicas para eles descobrirem que para ajudar, na verdade, não precisam saber o conteúdo”.

Com 196 alunos, 13 professores, um espaço maior, mas deficiências parecidas, a Escola Cícero Barbosa Maciel segue a mesma cartilha. “Quando nós não sabemos, elas (professoras) insistem até nós aprendermos”, disse Lairton Henrique Vieira, 12 anos, estudante da 5ª série. Em 2011, ele era da turma da 4ª série que fez a Prova Brasil, usada como parâmetro para o Ideb. "Foi muito tenso. Eu fiquei nervoso, com medo", lembrou.
Sabendo que a escola passaria pela avaliação, a diretora Maria Ducilene Pereira da Silva orientou os educadores a dedicar atenção especial a Matemática e Língua Portuguesa. Os alunos também receberam recomendações dos professores: “Ler a questão mais de uma vez, de três, quatro, cinco se for preciso. Até a gente entender a questão”, contou Maria Aline Bragada Silva, 12 anos.
Alunos campeões da Escola Cícero Barbosa Maciel, em Pedra Branca. Foto: Daniel
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José Serra mente

Senadora Marta Suplicy fala: "José Serra mente. Usou de má-fé no passado e continua com o mesmo expediente. Em janeiro de 2005 poderia pagar todos os compromissos que venciam naquele mês porque dispunha de dinheiro em caixa: R$ 358, 6 milhões, para contas que somavam R$ 267, milhões. Superávit de mais de R$ 91 milhões, segundo constatou o Tribunal de Contas do Município. Mas, como tinha outros interesses políticos, fabricou o caos, deixou de pagar fornecedores, assustou credores, criou situações falsas e filas de gente desesperada à porta da Prefeitura. Mais prova de sua má-fé? Serra arrecadou, até o final de junho de 2005, mais de R$ 7,42 bilhões, e teve despesas de pouco mais de R$ 5,15 bilhões. O restante, mais de R$ 2,27 bilhões, ficou investido no mercado financeiro".
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Folha desembarca de candidatura Serra e agora vai de Russomano

No coração da Folha
sai Serra e entra Russomano
Ainda não é casamento, nem namoro, mas já se vê uma amizade collorida (com ele dobrado mesmo, como em Collor), um aceno, um flerte, um piscar de olhos entre o jornalão paulista e Russomano, que parece também ter aderido à rejeição em massa ao tucano José Serra.

Repare na reportagem de Nelson de Sá como o início do amor é lindo (menos para o Serra, é claro):

À primeira vista, Celso Russomanno e seu marqueteiro, Ricardo Bérgamo, parecem até concordar com o paralelo com Fernando Collor. Um de seus curtos programas --e os de Collor também eram-- chegou a lançar o nome do candidato na tela com "nn" coloridos, um verde, outro azul. Collor e o marqueteiro Chico Santa Rita, como se sabe, lançaram em 1989 os "ll" em verde e amarelo.

Mas os protagonistas são muito diferentes. Collor, com ira divina, empunhava o estandarte da vingança. Já Russomanno promete conciliação e justiça, soa ponderado, agradável até. Logo de cara, ecoou em sua propaganda o bordão que vem desde o programa "Aqui Agora", quando ele dizia resolver os conflitos com soluções razoáveis para "ambas as partes".

A novidade é que agora ele quer agradar a todas as partes. Por exemplo, declara que "táxi também é um transporte coletivo", portanto, "também deve ser subsidiado". Aliás, "vamos ver de que forma atender a todos os segmentos", como os caminhoneiros, também "transporte coletivo", pois "transportam cheios de mercadoria". Aliás, "sabe quem fez a lei do Dia do Caminhoneiro? Eu".

Sobre o transporte coletivo de fato, "vamos melhorar com ônibus de piso baixo", pois hoje ele é "inimigo dos idosos". Também com "motor atrás, para que o ruído não seja grande", e "ar condicionado". Em outro programa, "vamos ajudar os professores com melhores salários". Também "pagando mais ao médico do que ele ganha no hospital particular" etc.

A lista de promessas é apresentada em meio às pessoas mais pobres, em cenas gravadas de madrugada em pontos de ônibus ou escolas, como Russomanno fazia no SBT e na própria Record. Conversa com elas, dialoga, enquanto a locução bate que é "homem do povo que defende as pessoas", "que fala língua que eu entendo".

Mas com tão pouco tempo, se comparado a José Serra, Fernando Haddad e até Gabriel Chalita, sua ascensão não se explica só por propaganda. O presidente de sua legenda, Marcos Pereira, que antes foi vice-presidente da Record, tem uma explicação melhor, que supostamente ouviu de Lula: para ter chances, um candidato precisa de partido forte, muito dinheiro ou rede de televisão. Com dois, já dá para vencer. [Fonte]

Será que vai dar em casamento ou é só um relacionamento por interesse, para tentar a todo custo evitar uma vitória do PT na capital paulista?
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Os que tentam um racha entre Dilma e Lula quebram a cara. Dilma: ‘Ninguém tem o direito de questionar minha fidelidade’

Desde o início do mandato da presidenta Dilma, oposição e mídia corporativa (se não são a mesma coisa) tentam procurar brechas e provocar fendas e rachas na relação entre a presidenta e o ex-presidente Lula. Em vão.

Agora, foi a vez do ex-presidente FHC, aquele de quem todos os candidatos tucanos fogem como o diabo da cruz, avançar o sinal e tentar provocar um desgaste na relação Lula-Dilma, acusando o ex-presidente de ter deixado uma "herança pesada" para Dilma.

Achou que as recentes conversas com a presidenta o autorizavam a tanto. Recebeu uma dura, pronta e firme resposta de Dilma, em nota que publiquei e comentei aqui.

Mas a presidenta resolveu ir além e repicou o tema ontem, diante de jornalistas:

(...) Dilma lembrou que tinha construído uma boa relação com Fernando Henrique, mas achou impróprio ter sua fidelidade ao governo Lula posta em dúvida.

— Olha, ninguém tem o direito de questionar meu caráter ou minha fidelidade ao governo do qual fiz parte durante oito anos como ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Fazer crítica ao governo, pode, mas questionar minha posição, não! Sempre que acontecer isso, minha posição será muito clara: vou dizer que ninguém pode questionar minha fidelidade aos nossos governos — disse Dilma. [íntegra aqui]

Como não têm nada a fazer, vão continuar tentando. E perdendo tempo. E a aprovação aos governos Lula-Lula-Dilma aumentando. Quem não lê essa linha do tempo perde o caminho e acaba como José Serra, falando sozinho.

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Jeito Roberto Cláudio de Governar

Para que nunca mais se repita o dia 29 de setembro de 2011, converse com seus familiares e amigos, diga a eles que o candidato do coronel e ditador Cid Ferreira Gomes não tem equilíbrio emocional e administrativo para governar a cidade de Fortaleza, o fundamental ele não sabe que "É CUIDAR DAS PESSOAS". O vídeo é a prova que Roberto Cláudio não sabe respeitar os professores, e nem outro cidadão de Fortaleza.
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