Vídeo: Zé Dirceu: PIG e a blogosfera no Brasil - 2ºBlogProg
Zé Dirceu participa do 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em Brasília, maio de 2012, e fala da importância da blogosfera, da quadro político e ecômico do país, além da mídia golpista.
Cala a boca, Dudé
O jornalista Itaan Arruda, editor de Economia do jornal “A Gazeta”, tem sido covardemente agredido por assessores palacianos por ousar questionar os sempre questionáveis números da Expoacre, que a cada ano alcançam cifras milionárias. Eu mesmo aqui neste blog coloquei em xeque a consistência destes dados, que não ignoram os mais pessimistas prognósticos econômicos.
Itaan Arruda foi assessor de imprensa do governo Binho Marques entre 2007 e 2008. Era tido como jornalista aliado do petismo. Deixou o governo e voltou para a nossa pobre vida de redação. Em artigo na semana passada colocou pontos de interrogação nas cifras “expoacreanas”. Foi o suficiente para ser bombardeado pelo decano organizador da feira Dudé Lima.
Há 16 anos promoter do governo petista, Dudé Lima ganha um generoso salário com sua fiel escudeira Nena Mubarac. Eles estão muito bem, obrigado, e querem colocar na cabeça de todos os acreanos que nossas contas-corrente estão tão saudáveis quanto as deles.
Dudé Lima pergunta o motivo de Itaan questionar a Expoacre agora que está de fora do Palácio Rio Branco. Perguntou ele de forma grotesca no Twitter: “Sera que era o salário de assessor do gov que dava coerência Itaan ?” (Os erros de português são do autor da tuitada)
Dudé é do tipo petista que acha que bom jornalista é o jornalista calado e que apenas elogie o governo, sem nunca apresentar
questionários. Enquanto esteve na assessoria Itaan fez seu trabalho. Na redação atua como jornalista e sua função é informar o leitor, levar a verdade e não a mentira como os “donos da razão” desejam.
Aqui vai minha solidariedade a Itaan Arruda e os parabéns pelo excelente artigo que transcrevo abaixo:
O consenso silencioso a respeito da manipulação de dados sobre o balanço financeiro da Expoacre exige comprometimento de mais atores, até agora omissos na guerra dos números. Atualmente, a contabilidade do volume de negócios da feira é feita exclusivamente pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Aplicados à Gestão (Depag).
É um departamento vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento. Portanto, um órgão sob o comando do governo. Todos os dias do evento, várias equipes se dividem com os questionários a serem respondidos pelos empreendedores.
E não se espera outro resultado. Ano a ano os recordes são certos. Não há crise no mundo que consiga entrar no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco. Na contabilidade oficial, o resultado está vinculado diretamente aos ditames políticos do Palácio Rio Branco.
A feira tem que ser um sucesso, custe o que custar. O governador Tião Viana, que tudo avalia com a calculadora “política”, age seguindo uma lógica que lhe foi permitida. Democrata que é, joga o jogo com as regras que recebeu.É a lógica.
O que espanta, de fato, é o silêncio de instituições como a Federação do Comércio, Associação Comercial e Industrial e Universidade Federal do Acre. Essas instituições deveriam fazer uma contabilidade paralela. Juntas, têm competência, recursos e capacidade técnica para apresentar dados que apontem a realidade.
Das duas, uma: ou o comércio do Acre, de fato, está indo muito bem, com vendagem acima das metas, ou não existe independência institucional no Acre, o que pode explicar o silêncio das representações de classe.
Na edição de 2013, é possível que um instituto extra-Seplan chegue aos mesmos resultados que o cálculo oficial, utilizando outra metodologia? Claro que é. Se houver manipulação de dados, no entanto, pior para todos. Governo, inclusive.
O suplemento Acre Economia foi a Expoacre praticamente todos os dias, inclusive à apresentação de Michel Teló. Nos vários depoimentos colhidos, a situação era de desânimo e pessimismo em relação às vendas. Embora ninguém aceitasse se expor.
Outra situação que deve ser revista: papel das instituições bancárias e venda de máquinas e implementos agrícolas. Já é prática consolidada (e naturalmente não assumida) de que as vendas de tratores e caminhões e pedidos de financiamentos feitos em datas próximas à feira sejam concluídos no evento. Há algo de ilegal nisso? Claro que não. Mas, por aí, já se vê o esforço articulado em rechear os números oficiais.
Necessário esclarecer, no entanto, duas coisas:1) mesmo entendendo a importância óbvia da Expoacre, é preciso compreender que ela não é indicativo de crescimento. Mostra demonstrativa do perfil da nossa economia, a feira é antes um termômetro de circulação de riqueza e dinamismo do comércio; 2)outro esclarecimento diz respeito aos valores não contábeis: a um menino do Juruá, puxado pelo braço da desconfiada avó, que viu as cores da Expoacre pela primeira vez,pergunte-se o prazer de estar ali! “Não há dinheiro no mundo!”
Para o setor privado, a Expoacre é importante em todos os aspectos. Mesmo que não se venda nada, é importante estar com a empresa lá. Consolidando a marca. Todos querem que a feira seja um sucesso. Ninguém deseja o contrário. É preciso, no entanto, deixar que os números expressem isso. Naturalmente. Brigar com os eles enfraquece a todos.
Clique para ver...
Itaan Arruda foi assessor de imprensa do governo Binho Marques entre 2007 e 2008. Era tido como jornalista aliado do petismo. Deixou o governo e voltou para a nossa pobre vida de redação. Em artigo na semana passada colocou pontos de interrogação nas cifras “expoacreanas”. Foi o suficiente para ser bombardeado pelo decano organizador da feira Dudé Lima.
Há 16 anos promoter do governo petista, Dudé Lima ganha um generoso salário com sua fiel escudeira Nena Mubarac. Eles estão muito bem, obrigado, e querem colocar na cabeça de todos os acreanos que nossas contas-corrente estão tão saudáveis quanto as deles.
Dudé Lima pergunta o motivo de Itaan questionar a Expoacre agora que está de fora do Palácio Rio Branco. Perguntou ele de forma grotesca no Twitter: “Sera que era o salário de assessor do gov que dava coerência Itaan ?” (Os erros de português são do autor da tuitada)
Dudé é do tipo petista que acha que bom jornalista é o jornalista calado e que apenas elogie o governo, sem nunca apresentar
questionários. Enquanto esteve na assessoria Itaan fez seu trabalho. Na redação atua como jornalista e sua função é informar o leitor, levar a verdade e não a mentira como os “donos da razão” desejam.
Aqui vai minha solidariedade a Itaan Arruda e os parabéns pelo excelente artigo que transcrevo abaixo:
O consenso silencioso a respeito da manipulação de dados sobre o balanço financeiro da Expoacre exige comprometimento de mais atores, até agora omissos na guerra dos números. Atualmente, a contabilidade do volume de negócios da feira é feita exclusivamente pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Aplicados à Gestão (Depag).
É um departamento vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento. Portanto, um órgão sob o comando do governo. Todos os dias do evento, várias equipes se dividem com os questionários a serem respondidos pelos empreendedores.
E não se espera outro resultado. Ano a ano os recordes são certos. Não há crise no mundo que consiga entrar no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco. Na contabilidade oficial, o resultado está vinculado diretamente aos ditames políticos do Palácio Rio Branco.
A feira tem que ser um sucesso, custe o que custar. O governador Tião Viana, que tudo avalia com a calculadora “política”, age seguindo uma lógica que lhe foi permitida. Democrata que é, joga o jogo com as regras que recebeu.É a lógica.
O que espanta, de fato, é o silêncio de instituições como a Federação do Comércio, Associação Comercial e Industrial e Universidade Federal do Acre. Essas instituições deveriam fazer uma contabilidade paralela. Juntas, têm competência, recursos e capacidade técnica para apresentar dados que apontem a realidade.
Das duas, uma: ou o comércio do Acre, de fato, está indo muito bem, com vendagem acima das metas, ou não existe independência institucional no Acre, o que pode explicar o silêncio das representações de classe.
Na edição de 2013, é possível que um instituto extra-Seplan chegue aos mesmos resultados que o cálculo oficial, utilizando outra metodologia? Claro que é. Se houver manipulação de dados, no entanto, pior para todos. Governo, inclusive.
O suplemento Acre Economia foi a Expoacre praticamente todos os dias, inclusive à apresentação de Michel Teló. Nos vários depoimentos colhidos, a situação era de desânimo e pessimismo em relação às vendas. Embora ninguém aceitasse se expor.
Outra situação que deve ser revista: papel das instituições bancárias e venda de máquinas e implementos agrícolas. Já é prática consolidada (e naturalmente não assumida) de que as vendas de tratores e caminhões e pedidos de financiamentos feitos em datas próximas à feira sejam concluídos no evento. Há algo de ilegal nisso? Claro que não. Mas, por aí, já se vê o esforço articulado em rechear os números oficiais.
Necessário esclarecer, no entanto, duas coisas:1) mesmo entendendo a importância óbvia da Expoacre, é preciso compreender que ela não é indicativo de crescimento. Mostra demonstrativa do perfil da nossa economia, a feira é antes um termômetro de circulação de riqueza e dinamismo do comércio; 2)outro esclarecimento diz respeito aos valores não contábeis: a um menino do Juruá, puxado pelo braço da desconfiada avó, que viu as cores da Expoacre pela primeira vez,pergunte-se o prazer de estar ali! “Não há dinheiro no mundo!”
Para o setor privado, a Expoacre é importante em todos os aspectos. Mesmo que não se venda nada, é importante estar com a empresa lá. Consolidando a marca. Todos querem que a feira seja um sucesso. Ninguém deseja o contrário. É preciso, no entanto, deixar que os números expressem isso. Naturalmente. Brigar com os eles enfraquece a todos.
Fora Antônia Lúcia
A deputada federal cassada Antônia Lúcia (PSC) encarna bem o típico político espertalhão que tenta se dar bem às custas da ignorância de um povo pobre e sem acesso à educação. É o político sem o mínimo de pudor na cara, sem respeito para com o povo. Flagrada falsificando a ata de um partido que ela comprou, teve a coragem de vir a público e dizer que a falsificação não invalida o “conteúdo ideológico” do documento. Pelas barbas do Profeta!
Abençoada pelo governo Tião Viana (PT) para atrapalhar a candidatura de Tião Bocalom (PSDB), Antônia Lúcia só se meteu em trapalhadas. Logo de cara foi impugnada pela Lei da Ficha Limpa –a primeira do Acre a experimentar a nova legislação.
Antônia Lúcia foi condenada em 2011 por formação de Caixa 2. A Polícia Federal apreendeu quase R$ 500 mil em uma caixa de papelão saída de Manaus e entregue em Rio Branco. Para a Justiça não há dúvida: o dinheiro não contabilizado era para a campanha dela. Uma liminar do TSE a mantém no cargo.
Esta foi apenas uma de tantos processos em que ela se envolveu em 2010 e 2011. Por muita esperteza não foi condenada em outros. Para manter os esquemas fazia o uso de um telefone da Câmara dos Deputados –protegido pelo foro privilegiado. A Justiça das leis frias pode falhar, tardar.
Mas a Justiça da ética e da moral, não. O povo começa a ver o tipo de pessoa pública desprezível que ela é. Capaz de mentir e falsificar assinaturas para manter uma candidatura fajuta e cujo único objetivo é beneficiar o governo, prejudicando Tião Bocalom. Pessoas deste tipo os acreanos sabem bem como tratar: logo, logo as lançam na lixeira de nossa história. Com Antônia Lúcia não será diferente.
O OLIMPIASCO BRASILEIRO
Pois,
Phelps tem mais medalhas em 12 anos que o Brasil em 60. De onde vem essa realidade? A china e seus mais de 1 bilhão de habitantes divide com um país de 300 milhões as épicas edições olímpicas, e nós com nossos modestos 200 milhões dividimos posições com países como a Índia.
Porque países populosos, como Brasil, Índia e Filipinas não conseguem adentrar o mundo olímpico?
Eu respondo fazendo uma consideração importante, não é o gene, não são as diversidades étnicas, nem as características raciais.
É infelizmente a qualidade e a importância da educação infantil e adolescente.
Não podemos buscar grandes atletas na pobreza, tão pouco na nobreza, ou nas elites, temos de buscá-los nas escolas e universidades.
Fiz vários comentários aqui sobre a isonomia, dizendo que tínhamos uma constituição elitista.
Esta semana durante o julgamento do mensalão, tive a grata satisfação de ouvir da mais alta corte brasileira, sem rodeios, que a constituição de 1988 chamada de republicana era na verdade aristocrática. Por isso a maionese da corrupção não desanda, nem com mulher em períodos férteis fazendo-a, como reza a lenda urbana.
O evento olímpico é do coletivo, as medalhas não são pessoais, são dos investimentos na cultura e educação de um povo.
Nas Américas, somente três países tem foro de privilégio em suas constituições, o Brasil, a Bolívia e a Venezuela.
Será que alguém entende o que isso nos diz?
Que apesar de ser o quinto país em extensão, o sexto mais populoso, o maior e mais populoso da América latina, ainda somos uma republiqueta de bananas.
Isso mesmo plantamos bananas para comer e exportar.
Somos piores que macacos, porque se os macacos plantassem as bananas seria para seu próprio consumo.
O sofrido povo trabalhador desse país faz balança comercial para sustentar a corrupção.
Somos o celeiro do mundo dos outros povos.
Para encerrar no grito da mídia:
- Vai cielo, vai cielo, vai cielo...
- Fico com a GURIA do Piauí, que foi...
bom dia...
Clique para ver...
Phelps tem mais medalhas em 12 anos que o Brasil em 60. De onde vem essa realidade? A china e seus mais de 1 bilhão de habitantes divide com um país de 300 milhões as épicas edições olímpicas, e nós com nossos modestos 200 milhões dividimos posições com países como a Índia.
Porque países populosos, como Brasil, Índia e Filipinas não conseguem adentrar o mundo olímpico?
Eu respondo fazendo uma consideração importante, não é o gene, não são as diversidades étnicas, nem as características raciais.
É infelizmente a qualidade e a importância da educação infantil e adolescente.
Não podemos buscar grandes atletas na pobreza, tão pouco na nobreza, ou nas elites, temos de buscá-los nas escolas e universidades.
Fiz vários comentários aqui sobre a isonomia, dizendo que tínhamos uma constituição elitista.
Esta semana durante o julgamento do mensalão, tive a grata satisfação de ouvir da mais alta corte brasileira, sem rodeios, que a constituição de 1988 chamada de republicana era na verdade aristocrática. Por isso a maionese da corrupção não desanda, nem com mulher em períodos férteis fazendo-a, como reza a lenda urbana.
O evento olímpico é do coletivo, as medalhas não são pessoais, são dos investimentos na cultura e educação de um povo.
Nas Américas, somente três países tem foro de privilégio em suas constituições, o Brasil, a Bolívia e a Venezuela.
Será que alguém entende o que isso nos diz?
Que apesar de ser o quinto país em extensão, o sexto mais populoso, o maior e mais populoso da América latina, ainda somos uma republiqueta de bananas.
Isso mesmo plantamos bananas para comer e exportar.
Somos piores que macacos, porque se os macacos plantassem as bananas seria para seu próprio consumo.
O sofrido povo trabalhador desse país faz balança comercial para sustentar a corrupção.
Somos o celeiro do mundo dos outros povos.
Para encerrar no grito da mídia:
- Vai cielo, vai cielo, vai cielo...
- Fico com a GURIA do Piauí, que foi...
bom dia...
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