Eles estavam à toa na vida


Depois de 50 anos de existência enfim a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) parece ter percebido que tem um grande poder nas mãos. Aproveitando uma certa “fragilidade” política do governador Tião Viana e a ascensão da oposição, parlamentares endurecem o tom e querem fazer valer seus interesses. Parece que a época de o governo enfiar projetos goela abaixo dos parlamentares está com os dias contados.

A ficar este cabo de guerra com um toma lá dá cá de criação de blocos, a “Casa do Povo” entra num verdadeiro Carnaval fora de Época. Em ritmo folião, é aproveitar as marchinhas e lembrar que os deputados estavam à toa na vida, se curvando aos interesses do Executivo que tem a faca, o queijo e o cofre nas mãos.

Agora eles querem a faca, o queijo e também uma parte do cofre. Emenda é a palavra mágica. O governo não quer entrar na Sapucaí, mas tem o botão mágico para criar blocos e mais blocos afim de conter a fanfarra da oposição e seus Novos Baianos. Há duas questões em jogo: de um lado se fala na busca da independência, do outro o fisiologismo por emendas.

Enfim a Aleac saiu do noticiário já previsível do governo bater o martelo e pronto para as especulações de saber se a oposição terá forças para brecá-lo. Assim deve ser um Parlamento forte. Com a sociedade e não o governo impondo suas vontades. Com um Poder Legislativo travado é a população quem perde, pois o poder de fiscalizar e questionar fica suprimido.

Em um Estado onde o Quarto Poder tem sérias limitações de exercer sua função subtrair do único poder constituído a função de fiscalizar o Executivo é temerário.  Sai-se de um Estado Democrático para um autoritarismo imposto pela força econômica. É o uso do dinheiro público para tirar do público seu poder de vigilância.

Que este não seja somente mais um Carnaval da Aleac para brincarem com a cara do cidadão. Que não acordemos com a ressaca de um porre de um vai e vem de blocos. Que possamos entrar na avenida cantando a força e a independência de um Parlamento. Enquanto isso não acontece, é nos contentarmos com o papo de bêbado para delegado de terça a quinta das 10h em diante.
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Justiça reconhece que aniquilamento da oposição à ditadura na Argentina incluiu o desaparecimento de recém-nascidos


Pela primeira vez um tribunal federal argentino declarou que o plano sistemático de aniquilamento da oposição à ditadura – armada ou não – incluiu o desaparecimento não apenas de militantes, mas de bebês recém-nascidos. Até agora, o roubo de crianças era tratado como atos isolados cometidos por um punhado de verdugos especialmente tresloucados. Está comprovado que pelo menos 500 crianças passaram por esse procedimento. Delas, 105 foram recuperadas e tiveram suas identidades resgatadas.

(...) Foi um processo longo, que se arrastou por um ano e meio e no qual foram ouvidos 200 depoimentos. No final, foi aberta jurisprudência para o crime de roubo de bebês, que certamente mudará o rumo dos outros casos em andamento e dos processos que virão. Pela primeira vez um tribunal federal argentino declarou que o plano sistemático de aniquilamento da oposição à ditadura – armada ou não – incluiu o desaparecimento não apenas de militantes, mas de bebês recém-nascidos. Até agora, o roubo de crianças era tratado como atos isolados cometidos por um punhado de verdugos especialmente tresloucados.

(...) A sentença deixou claro que as grávidas eram preservadas. Levadas para cativeiros clandestinos, tiveram assistência médica, foram acompanhadas no parto e puderam ficar duas semanas com seus bebês. Depois, foram assassinadas, e as crianças, entregues a militares, a policiais ou a outros agentes da repressão. Muitos desses bebês acabaram criados pelos algozes de seus pais verdadeiros.

Clique aqui e leia a íntegra do artigo de Eric Nepomucemo, na Carta Maior. Muito bem escrito - ou não seria ele o tradutor de, entre outros, Gabriel Garcia Márquez - , o artigo de Nepomuceno é um libelo contra as ditaduras - mesmo aquelas que alguns chamam de ditabranda.
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ELEIÇÕES 2012


CONHEÇA O CANDIDATO ZÉ VICENTE !

 

Nome para urna eletrônica: ZÉ VICENTE                  Número: 20



Nome completo: JOSÉ VICENTE DE LIMA            Sexo: Masculino

Data de nascimento: 12/03/1953                    



Estado civil: Separado(a) judicialmente

Nacionalidade: Brasileira nata                     Naturalidade: CEARA / CE

Grau de instrução: Superior completo Ocupação: Empresário

Endereço do site do candidato:  

Partido: Partido Social Cristão - PSC - (20)

Coligação: PARA FRENTE COLOMBO

Composição da coligação: PP / PT / PTN / PSC / PR / DEM / PMN / PTC / PRP / PC do B / PT do B

Cargo a que concorre: Prefeito - (COLOMBO)

No. processo/protocolo: 719-59.2012.6.16.0049 / 1038332012

CNPJ de campanha:

Limite de gastos de campanha: 2.500.000,00

Visualizar dados da(s) eleição(ões) de: 2006  2010  
Visualizar dados do vice  Visualizar proposta de governo 


Dados fornecidos pelo candidato no processo de registro de candidaturas. Outras informações, entrar em contato com o cartório eleitoral do município.



Declaração de bens 
Certidões criminais 
Situação do processo 
Prestação de contas 


Seq.Descrição do bem Tipo do bem  Valor do bem (R$)     Total: 417.000,00

1- QUOTAS DO CAPITAL EMPRESA NOVAÇÃO ADM E PLANEJAMENTO LTDA Outras participações societárias 5.000,00

2- SOB 02 QUADRA 01 PL DE COLOMBO PR PRÉDIO COMERCIAL Terreno 253.000,00

3- DUPLEX N. 301 3 ND GUARATUBA - PR Apartamento 120.000,00

4- MARCA CHEVROLET MODELO MONTANA ANO 2011 Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc. 39.000,00

4 bem(ns) encontrado(s). 



Fonte: http://divulgacand2012.tse.jus.br  
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Criado a #RedePT13 de blogueiros

Por Vera Paoloni - Belém/PA
Promovido pela secretaria nacional de comunicação do PT, começou ontem, em Brasília, um encontro de carne, osso, histórias, ânima e sentimentos do povo que trava a luta nas redes sociais em todo país. Cada um do seu jeito e com sua identidade cultural,os 120 participantes contam como vêm travando o bom combate e construindo a democracia a partir das redes sociais. Do Pará participamos eu e o companheiro Jimmy Night, o Diógenes Brandão.
O encontro da #redePT13 tem um formato inédito, pois o critério de participação não passou por correntes políticas ou delegação tirados em encontros e sim pela constatação do trabalho militante e voluntário de defesa do projeto petista nas redes sociais. Muito pai dégua a ideia e o formato! A democracia agradece.
O encontro prossegue hoje e a ideia é organizar a atuação petista nas redes sociais a partir de cada região, tendo como bússola o projeto nacional do PT. Mantendo o tom crítico, a identidade cultural e o jeito de cada um, cada uma fazer política. Liberdade e democracia!
Tou gostando muito de participar desse evento e conhecer de perto cada companheiro, cada companheira que, nas redes sociais, compartilha o pão de ser petista. Leva pedradas. ganha o título de blog sujo e continua ali, firme e levando a vida com firmeza e alegria. Cada um com seu jeito, seu trejeito, seu cheiro, cor, identidade. A cara petista dessa brava militância que avança e resiste em todos os espaços. Não iria ficar fora da internet, não é?
Longa vida ao PT e à #redePT13!
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MORRE DOM EUGÊNIO SALES !!!

 Dom Eugênio Sales em seu aniversário de 90 anos Foto: Luiz Morier - 06/11/2010 / O Globo
Dom Eugênio Sales em seu aniversário de 90 anosLUIZ MORIER - 06/11/2010 / O GLOBO
RIO - O cardeal do Rio de Janeiro Dom Eugenio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio, morreu na noite desta segunda-feira, por volta de 23h30m, no Rio de Janeiro. Segundo a Arquidiocese, ele morreu em casa, no Sumaré, de causas naturais. O religioso, que tinha 91 anos, será velado a partir da manhã de terça-feira na Catedral, onde deverá ser enterrado.
A Arquidiocese informou, ainda, que a rotina de Dom Eugênio nos últimos dias era apenas de ficar no quarto e no gabinete, onde lia muitos jornais e assistia à TV. Ele não teria nenhuma doença específica.
Nascido em 8 de novembro de 1920, em Acari (RN), o cardeal teve o nome entre os candidatos a Papa depois da morte de João Paulo I. Conhecido como o homem do Vaticano no Brasil durante os 30 anos em que esteve à frente da Arquidiocese do Rio, o cardeal continuou sendo querido pelo Papa, mesmo afastado das funções eclesiásticas no estado fazia quase uma década. O arcebispo emérito do Rio chegou a ser surpreendido, às vésperas de completar 90 anos, por uma carta de felicitações assinada por Bento XVI. Para Dom Eugenio, o documento não foi sinal de prestígio, mas o reconhecimento de uma vida dedicada à fé.
Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto "bispo vermelho", por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de Dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.
Para dar conta de tanto pedidos, autorizou o aluguel de quartos e depois apartamentos. A ajuda incluía dinheiro para gastos pessoais, assistência médica e auxílio jurídico. Em entrevista ao GLOBO em 2008, Dom Eugenio contou por que agiu nos bastidores:
— Se eu anunciasse o que estava fazendo, não tinha chance. Muitos não concordavam, mas eu preferia dialogar e salvar — disse. — Eu não tinha nem nunca tive interesse em divulgar nada disso. Queria que as coisas funcionassem, e o caminho naquele momento era esse, o caminho de não pisar no pé (do governo).
Em entrevista ao GLOBO em 2010, vestido de preto, com um crucifixo de prata no pescoço, o homem que organizou as duas visitas do Papa João Paulo II ao país, em 1980 e 1987, respondeu a todas as perguntas com serenidade, mas fez questão de deixar claro que estava cansado do assédio por conta das comemorações do seu 10º aniversário:
— Eu já estou cansado, às vezes minha memória falha. Mas faço questão de receber os jornalistas. Nada no mundo funciona sem a comunicação. Ela é fundamental para difusão do Evangelho. Eu levei isso muito a sério na minha vida religiosa, instalei rádios, escrevi em jornais, dei muitas entrevistas para TV. Quando eu não podia ir ao local, eu chegava às pessoas pelos meios de comunicação.
Além de ter ser considerado um bom articulador e um defensor incansável da doutrina católica, Dom Eugenio era citado como grande empreendedor. Ao assumir a Arquidiocese, na década de 70, mandou construir nos fundos do Palácio São Joaquim um prédio de dez andares para reunir num só lugar serviços da Igreja espalhados pela cidade. Também criou dezenas de pastorais, entre elas a Pastoral Penal, a das Favelas e a do Menor.
Dom Eugenio passou parte da infância no sertão nordestino. A vocação para o sacerdócio surgiu no início dos anos 30, após ser matriculado em colégio marista de Natal. Antes de optar pela Igreja, pensou em ser engenheiro agrônomo. Foi ordenado em 21 de novembro de 1943.


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