Muito mais do que uma simples eleição para a escolha de prefeitos e vereadores, o pleito de 2012 será um plebiscito onde o eleitor dirá na urna se quer a continuidade do petismo ou a sua retirada total. Os primeiros sinais de mudança foram dados em 2010, com a vitória da oposição em Rio Branco e o continuísmo apertado do PT no Estado. A grande dúvida é saber se o resultado de 2010 será reconfirmado ou se o acreano dará uma segunda chance para o Partido dos Trabalhadores.
Esta é uma eleição em que a oposição pode sair vitoriosa nos maiores colégios eleitorais. (Pode!) Para mim não há favoritismo em nenhum dos lados. Apesar da larga vantagem de Tião Bocalom (PSDB) em Rio Branco, uma virada do neófito Marcus Alexandre (PT) não é descartada.
A capacidade da oposição acreana de se autodestruir é a principal vantagem do PT. Enquanto os oposicionistas ficam no jogo do poder pelo poder, o petista vai andando de bairro em bairro mostrando a cara e pedindo voto. Em Cruzeiro do Sul o coronel de barranco Vagner Sales e sua trupe peemedebista partem para a arrogância e acreditam que podem vencer a eleição sozinhos, sem o apoio dos partidos.
A campanha começa agora. Os irmãos Tião e Jorge Viana vão começar as andanças a partir de hoje em busca de emplacar seus candidatos, em especial Marcus Alexandre. A popularidade do Vianismo vai a teste nas urnas. Terão eles ainda a capacidade de transferir votos? Pesquisas recentes os apontam com uma capilaridade significativa.
A campanha está autorizada. É todo mundo correr atrás do voto e tentar conquistar a mente e o coração do eleitor. Este será o plebiscito em que o eleitor poderá proclamar o começo do fim (alguns dizem que este sinal foi dado em 2010). O fim da era Viana e o começo do Bocanismo.
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