O abacaxi de Tarauacá


A foto acima ilustra bem o baita abacaxi que o governador Tião Viana precisa descascar em Tarauacá, a terra do bom abacaxi. A definição do candidato único do governo para a prefeitura deste importante colégio eleitoral exige muita articulação dos assessores políticos do governo para evitar o racha da Frente Popular do Acre (FPA).


Com o crescimento do jovem médico Rodrigo Damasceno (PT), a ciumeira no PCdoB e PDT só aumenta. Com a garantia do PCdoB debaixo do braço o governo não tem muitas preocupações. O problema é o PDT de Luiz Tchê. De olho numa das oito cadeiras do Acre na Câmara, o deputado quer a garantia de um (nem que seja um só) reduto pedetista para sair vitorioso em 2014.


Ele também cobra um retorno do PT por sua fidelidade ao projeto da FPA na última década. Um não a Chico Batista (PDT) em Tarauacá terá impactos diretos na eleição em Rio Branco. Já insatisfeito com o governo, Tchê está em namoro com o PSDB. Se Chico for preterido é quase certo que o PDT saia do palanque de Marcus Alexandre e peça votos para Tião Bocalom.


Sentimento semelhante está no PSDC de Edvaldo Souza. Com a rasteira dada pelo PT no candidato do partido em Brasileia, Edvaldo deu declarações públicas de que a qualquer momento vai para a oposição.


Ninguém sabe se estas declarações são para valer ou apenas blefes para chorar as mágoas e receber uns afagos de Tião Viana. A convenção do PT é neste sábado, a do PSDB na sexta (29). É ficar de olho na presença do PSDC e PDT na festa de Marcus Alexandre, ou esperar a composição do palanque tucano no outro fim de semana.
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A novidade da oposição


No último domingo escrevi um artigo intitulado “A (des) vantagem da oposição” mostrando a balbúrdia dentro dos partidos oposicionistas nas negociações para indicar o vice de Tião Bocalom (PSDB).


Para esta quarta-feira havia a expectativa do veredicto; após ficar algumas horas esperando o resultado da reunião, fui informado da decisão: Não havia a decisão. Ou seja, é esperar mais.


Enquanto isso o PT vai soltando fogos e fazendo sua pré-campanha com Marcus Alexandre e Márcio Batista. Podem até não ter carisma e não puxar votos –como reza a oposição – mas estão na rua e apresentando suas propostas para o eleitor. Do outro lado a oposição perde tempo em exaustivas e cansativas reuniões a quatro paredes.

Leiamos o artigo 

A (deês) vantagem da oposição


Tião Bocalom é líder isolado. Tião Bocalom vence no primeiro turno. Tião Bocalom vai dar um chocolate em Marcus Alexandre. Estas são as falas mais comuns ouvidas nas rodas da oposição –só não no PMDB, lógico, o único a acreditar na vitória de Fernando Melo. Mas o que se vê dentro da oposição é um verdadeiro amadorismo político por parte de alguns de seus integrantes, e o jogo do poder pelo poder.


A oposição está mais rachada e desunida do que nunca. Nem a vantagem nas pesquisas é o suficiente para colocá-la em torno de um projeto em contraposição à Frente Popular do Acre. A oposição tem em 2012 a primeira oportunidade de começar sua caminhada para tirar o petismo do Palácio Rio Branco, mas a continuar desta forma não é de duvidar uma reviravolta no dia 7 de outubro.


Enquanto reuniões secretas em Brasília são realizadas pela cúpula oposicionista já de olho em 2014, a corrida municipal deste ano parece estar sem um plano a ser apresentado ao eleitor. Perde-se muito tempo para encontrar um vice, imagina colocar no papel o programa para cuidar da cidade que concentra mais da metade da população do Acre, e com problemas seríssimos de infraestrutura.


Do outro lado Marcus Alexandre pode até comer poeira, mas já tem seu colega de chapa definido e promete apresentar o plano de governo até quarta-feira. E no PSDB/PP, já há algo pronto? Na oposição há um verdadeiro medo de definições, de bater o martelo e pronto. Medo este resultado da falta de segurança em sua vantagem nas pesquisas.


Como me disse um eleitor na praça estes dias, quem decide o vencedor é o eleitor, não o partido. Não é concebível o medo do tucanato refém de partidos tão nanicos cuja militância na enche uma Kombi.


Entende-se a postura de Bocalom em aparentemente ficar longe das negociações com os partidos, mas este lenga-lenga está causando um estrago considerável diante do eleitor, não deixando transparecer liderança para conduzir um processo político, quanto mais a prefeitura da capital.



Ou o cacique tucano toma uma postura ou pode preparar as malas rumo a Manacapuru –mais enésima vez.
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GRUPO DE BETI PAVIN CAI NA REAL !



O grupo de Beti Pavin parece que já caiu na real, e estão sabendo que ela não poderá ser candidata ate2014.

Em reunião ontem a noite na casa de Beti Pavin (PSDB- PTB E PMDB) ficou definido que José Renato Strapasson (PELÉ- PTB) será o candidato a Prefeito pela coligação PTB-PSDB-PMDB. O Vice está entre WALDIRLEI BUENO, ADEMIR GOULART e ÂNGELO BETINARDI.

Apos a reunião os mesmos foram ate a casa do Vereador OLIVEIRA DA AMBULÂNCIA (PTB) que não aceitou o seu companheiro de partido como candidato, e deixou bem claro que quem manda no PTB aqui em Colombo é ele e mais ninguém.


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Informativo oficioso da campanha de Serra, Folha informa: Alckmin vai tirar estatal que deu a Maluf porque PP não se aliou a Serra

A decisão já estaria tomada. Segundo a Folha, "o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu tirar das mãos do deputado Paulo Maluf o comando da CDHU, a companhia de habitação do Estado de São Paulo".

Quer dizer então que a CDHU do governo tucano está nas mãos de Maluf não por competência do gestor, mas apenas por um toma-lá-dá-cá político? Mas os tucanos fazem no particular aquilo que condenam no PT em público?...

Na cúpula do governo, a troca está sendo tratada como "inevitável". Há, no entanto, divergências sobre qual o melhor momento para fazê-la.

A maioria dos conselheiros do governador acredita que a mudança só deve acontecer após a eleição municipal, junto a outras substituições no secretariado. Desse modo, Alckmin evitaria que o ato fosse lido como uma retaliação.

Seria esta então a satisfação que Alckmin daria a Serra, que teria ficado furioso com ele que não teria se esgorçado o suficiente para que Maluf e o PP fechassem com a candidatura do tucano à prefeitura de São Paulo?
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Erundina desiste de ser vice de Fernando Haddad..

Jornal da Tarde - SP, 20/06/12.
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