O trânsito parou na Floresta


Andar de carro ou ônibus em Rio Branco na hora do rush já está algo insuportável. São milhares de veículos em circulação para uma cidade de mobilidade urbana precária, praticamente inexistente. Ruas que até bem pouco tempo serviam como corredores de escape hoje concentram congestionamentos quilométricos. Exemplo disso é a avenida Antônio da Rocha Viana.

Chegamos a este ponto por dois pontos principais: a falta de investimentos em um transporte público de qualidade e na não ampliação das vias, bem como a construção de alternativas.

Temos um serviço de transporte coletivo precário. Quem precisa deste sistema fica minutos e mais minutos à espera de um ônibus que sempre chega abarrotado. As pessoas mais parecem sardinhas espremidas. Ao invés de ampliar a oferta de linhas houve a redução.

Vejamos o exemplo da linha Alto Alegre; Hoje os coletivos dela passam por ao menos cinco bairros diferentes: Alto Alegre, Adalberto Sena, Xavier Maia, Raimundo Melo e Vila Ivonete. Antes existiam as linhas Alto Alegre, Adalberto Sena e Xavier Maia. O resultado desta concentração é a superlotação.

Paga-se R$ 2,40 para andar pendurado na porta e por apenas alguns minutos; ou seja, o sistema de transporte coletivo é ineficiente. Com isso mais e mais pessoas passam a comprar seu próprio meio de transporte para não depender de ônibus. Como conseqüência observamos nossas estreitas ruas num caos.

A única grande obra para o trânsito, a duplicação da Avenida Ceará, já não surte o efeito necessário. A Quarta Ponte pouca utilidade tem, a não ser como rota de salvação em cheia do rio Acre.  O trânsito continua caótico. Para piorar há a péssima sincronização dos semáforos centrais. Sai-se de um sinal verde e a 10 metros o próximo está vermelho.

O problema do trânsito deve estar entre as prioridades a ser debatidas pelos prefeituráveis em 2012. Sair da política baixa em benefício de uma cidade melhor é o que o eleitor rio-branquense espera. A proposição de soluções inteligentes para garantir a mobilidade em Rio Branco deve figurar nos planos de cada candidato.

Rio Branco é uma cidade pequena, e problemas como estas exigem tão somente vontade política do gestor para resolvê-los. Não precisamos importar o estresse da vida urbana de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Vamos cortar nossos males pela raiz.
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Que vença o Eleitor

Está dada a largada para as convenções partidárias que definirão os candidatos a prefeito e vereador nos 22 municípios acreanos, e nos mais de 5.000 em todo o país. Pelo grau da pré-campanha registrado pelas redes sociais até aqui, no pleito de 2012 a regra vai ser do pescoço para baixo é canela. O que é lamentável para o principal ator deste espetáculo: o eleitor.

 A notícia boa é que os dois principais candidatos à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB), já deram declarações públicas de que vão fazer uma campanha baseada em propostas a ser apresentadas ao cidadão. Alexandre já demonstrou esta linha em suas entrevistas, e pessoas próximas a Bocalom afirmam que seu estilo será o “Lulinha paz e amor” de 2002.

Rio Branco não precisa de milicianos lunáticos cibernéticos para abrilhantar a eleição de seu novo prefeito. Todas as candidaturas devem ser respeitadas dentro da democracia. Os candidatos devem firmar acordo de cavalheiro pelo bem de uma das cidades mais carentes de infraestrutura e desenvolvimento do país.

Apesar da importância imensurável da rede mundial de computadores na vida das pessoas neste século 21, a essência da caça aos votos deve estar nas ruas, andando de bairro em bairro, conhecendo a real situação dos rio-branquenses –em resumo, sair do virtual e ir para a realidade. O fortalecimento da municipalidade precisa figurar entre os pontos-chave em 2012.

Rio Branco parece ter perdido sua autonomia nos últimos oito anos. A prefeitura passou a ser uma mera figura representativa para entregar ao governo as tarefas mais básicas como a pavimentação de ruas nos bairros e a distribuição de água, além do tratamento do esgoto. A identidade da capital precisa ser reencontrada, caso contrário o melhor seria não realizar eleição para prefeito, mas somente de governador.

Aos partidos caberá agora conduzir seus processos e a apresentação de um plano de governo à altura das necessidades da cidade que concentra mais da metade da população acreana. O fisiologismo nas relações partidárias tem que ser execrado em nome do interesse maior da comunidade; e que vença o eleitor.  
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Slogan da Copa 2014: Todos Num Só Ritmo!!

Diário de Sorocaba, 31/05/12.

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Chega de Boiolagem!! Quer dizer, de Bulling!!

Mogi News, 06/06/12.
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Chapa Haddad-Erundina em São Paulo é ótima. Mas também é péssima

Como na canção, o que dá pra rir dá pra chorar, o anúncio de que a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) vai ser a vice na chapa do ex-ministro Haddad na disputa pela prefeitura paulista dá uma imensa alegria a quem acompanha o trabalho e a seriedade de Erundina. Mas, por outro lado, traz preocupação: Haddad não conseguiu ampliar a base na guerra contra José Serra.

Erundina estar na chapa soma, não só pela história da deputada, mas também pela aliança com o PSB, e o tempo de rádio, TV e, principalmente, pelo maior número de inserções na campanha.

Mas, o lado popular, nordestino, batalhador que Erundina traz para a campanha, se não prejudica, nada acrescenta à imagem de Haddad, que é apoiado - melhor dizendo, apadrinhado - pelo ex-presidente Lula, que tem perfil semelhante ao da deputada.

Como Lula é maior que Erundina (digo em termo de voto e de avaliação popular), o mais engole o menos, e, portanto, a candidatura Erundina não acrescenta votos à chapa, está incluída no conjunto. É duro dizer, pode parecer cruel. Mas é verdadeiro.

O pior é que ficaremos (pois eu acredito na vitória de Haddad) sem a deputada em Brasília, e Erundina é uma das (senão a maior) batalhadoras por nossas causas no Congresso: conselho de comunicação, regulação da mídia, tudo isso tem na deputada Erundina uma batalhadora única, que vamos perder para a prefeitura de São Paulo.

O ideal é que o PT tivesse conseguido o apoio do PMDB para vencer Serra já no primeiro turno. Mas, já que não foi possível, que a união aconteça no segundo, pois José Serra - como, durante muito tempo aconteceu com Maluf - é o candidato marcado para perder, que alcançou um patamar e dali não passa, pois suas eleição não interessa a ninguém além dos adictos, nem aos próprios tucanos.

Por isso, que bom que seja nossa brava Erundina, e, ao mesmo tempo, que pena que tenha que ser ela, que vai deixar uma lacuna na Câmara difícil de ser preenchida.

Mas, como ainda não é oficial, quem sabe não se consegue outra solução? O presidente Lula é craque nisso.

De qualquer maneira, bem-vinda, Erundina, para ocupar com Haddad o bunker em que se transformou a prefeitura de São Paulo. Mas, que pena, Erundina, que ficaremos sem sua presença fundamental nas batalhas pela comunicação na Câmara.
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