Na CPI, Agnelo marca contraponto sobre Perillo

"Ofereço a quebra dos meus sigilos", disse Agnelo Queiroz à CPI; "a organização aqui investigada tramou a minha derrubada", disse; ' a gente lá só apanha', citou o governador sobre grampo em Fernando Cavendish; 'não nomeamos nem um gari', recuperou ele sobre frase de Adalberto Araújo, o Dadá; assista
247 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), jogou no ataque diante da CPI do Cachoeira, nesta quarta-feira 13, e marcou posição de contraponto à do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que depôs na véspera. "Ofereço à CPI a quebra de todos os meus sigilos", disse Agnelo, referindo-se aos segredos bancário, fiscal, telefônico, de e-mail e sms. Perillo não fez a mesma proposta à CPI, mas a quebra de seus sigilos será votada em breve pela Comissão.
"Não houve qualquer favorecimento à Delta ou a Carlinhos Cachoeira no Distrito Federal", demarcou o governador. "Não fiz qualquer nomeação por indicação de Cachoeira". Em Goiás, a administração estadual conta com executivos que mantém relações de parentesco e amizade com o contraventor.
Diversamente de Perillo, Agnelo não usou seu tempo de pronunciamento inaugural na sessão da CPI para divulgar dados sobre sua administração. Ele escolheu ir direto ao ponto. "Estou aqui para reestabelecer a verdade", disse Agnelo. "A organização criminosa aqui investigada tentou derrubar o meu governo, legitimamente eleito", sustentou. O governador, em dois momentos, citou grampos da Polícia Federal sobre o araponga Adalberto Araújo, o Dadá, e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construção. "Não nomeamos nem um gari", foi a frase de Dadá citada por Agnelo. "Ali a gente só apanha", disse o governador, citando frande de Cavendish.
Enquanto, no dia anterior, Perillo informou que criara, em mandato anterior, uma legislação em Goiás favorável à operação de jogos caça-niqueis, então administrados pela empresa Gerplan, de propriedade de Carlinhos Cachoeira, nesta quarta Agnelo registrou posição diferente. "Não houve nenhum favarecimento ao jogo no Distrito Federal", afirmou. "Pessoalmente, sou contrário à legalização do jogo. Há muitos efeitos colaterais nefastos", completou.
Agnelo lembrou, ainda, que teve um pedido de impeachmet feito contra si pelo senador Demóstenes Torres, no ano passado. Perillo reiterou que Demóstenes fez parte de seu grupo político. "Ele era o nosso candidato a prefeito de Goiânia", disse o governador de Goiás. Agnelo foi por outra linha: "Agora entendo porque Demóstenes pediu meu impeachment", disse ele, numa referência velada às ligações entre o senador e o contraventor Cachoeira.
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247 - O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, iniciou às 10h38 seu depoimento à CPI do Cachoeira como uma postura agressiva. "Alguém aqui pode me citar um só nome de alguém que eu tinha indicado para o governo a pedido do sr. Carlos Cachoeira?", questionou. E depois citou trecho de grampo do araponga Idalberto Mathias, o Dadá: "Não conseguimos nomear nem um gari", repetiu o governador.
Nos primeiros minutos de seu depoimento, o governador afirmou que no vigésimo sexto dia de sua administração pediu auditoria em uma série de áreas da administração, entre elas o contrato da Delta Engenharia para coleta de lixo no DF. E afirmou que seu governo vem sendo perseguido pelo crime organizado. "A organização aqui investigada tramou a minha derrubada", disse.
Citando conversas das operações da Polícia Federal, em que membros do grupo de Cachoeira criticam o governo do DF, Agnelo defende que não deixou o crime se instalar em seu governo. E desafiou os presentes a citarem algum caso de infiltração da organização do bicheiro no Estado. "Que negócio [essa organização] conseguiu fazer aqui?", perguntou.
Como fez o governador de Goiás, Marconi Perillo, em seu depoimento à CPI nesta terça-feira, Agnelo Queiroz divulga números de seu governo, citando ações de destaque, como a contratação de servidores no setor de saúde, instalação de hospitais, e, principalmente a criação da Secretaria da Transparência do DF, pela qual, segundo ele, foram realizadas 14 mil auditorias. O governador falou também sobre a situação em que estava o governo quando assumiu, há um ano e meio. "Todos se lembram da quantidade de mosquitos que havia por conta do lixo, que não era recolhido".
Causando agitação na CPI, o governador colocou à disposição dos parlamentares, ao final de seu depoimento inicial, a abertura de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. "Quem não deve não teme", disse. Antes mesmo de terminar a fala, o depoente foi aplaudido na sessão.
Assista ao depoimento pela TV Senado: http://www.senado.gov.br/noticias/tv/
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Derrubadas

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A política na floresta e a floresta na política

Nesta semana o Acre completa 50 anos como Estado da República Federativa do Brasil. Foi no dia 15 de junho de 1962, em meio a um momento político conturbado da história brasileira, que era assinada a Lei 4.070 que deixava para trás seis décadas de Acre Território e o nascimento de uma nova era.

Mas afinal, que Acre nós construímos nos últimos 50 anos? O Acre autônomo idealizado pelos baluartes do Movimento Autonomista continua nas ideias. O Acre segue um dos Estados mais pobres do país, com uma das piores distribuições de renda e na escravidão da economia do contracheque, onde o Estado detém todo o poder.

Nestas cinco décadas o mundo evoluiu, o Brasil evoluiu e o Acre parece ainda ter ficado preso a 1962. A velha política dos coronéis de barranco resiste de alguma forma. O público continua sendo transformado no privado. (Vide o caso do prefeito petista preso em flagrante negociando terras da União entre tantas outras imoralidades).

A política no Acre segue no seu pior nível, onde o jogo baixo da rasteira e as falsas promessas jogadas para a plateia ainda se sobrepõem aos princípios mais básicos da democracia.   Mas a boa notícia é que o eleitor acreano hoje é mais maduro, crítico, fiscalizador e não se deixa enganar por promessas megalomaníacas

Outro bom feito foi o surgimento desta ferramenta poderosa: a internet. É verdade que seu alcance no Acre é muito baixo, fruto de políticas econômicas que não resultaram num maior poder aquisitivo pela população –distribuindo renda para quem mais precisa – e a uma educação de qualidade péssima.

Mas aqui estamos nós como “a voz que clama no deserto” neste novo espaço de debate político do Acre. Um espaço mais amplo para o debate dos problemas de nossa sociedade, apontar as falhas e tentar indicar as soluções. Política na Floresta é o mais novo refúgio da sociedade acreana.

Espero contar com a sua ajuda, por meio de críticas e sugestões. Que possamos aqui plantar pequenas sementes para o Acre de nossos sonhos para os próximos 50 anos. 
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Aliança não pode ser apenas distribuição de cargos!

Cuiabá não merece passar mais uma vez por isto!


Aproximam-se as definições quanto as candidaturas majoritárias em nossa Cuiabá e mais uma vez se repetem velhas práticas:
A troca de apoios por cargos no - se eleito - governo.
É claro que se houver coalizão haverão cargos a serem distribuídos, mas isto não pode mais ser o centro da questão.
O que se precisa é um programa de governo para resgatar nossa cidade, para recolocá-la no caminho do desenvolvimento e iniciar a tão esperada política de inclusão de enormes segmentos há muito - ou desde sempre - excluídos das ações de governo.
Políticas públicas são uma necessidade premente de nossa capital e um governo que cobre resultados,ao exemplo de nossa Presidenta Dilma, é mais do que necessário, é imprescindível.


Os problemas são muitos, a estruturação deste programa de governo deverá contar com uma equipe multidisciplinar, não excludente, que vislumbre e pincele soluções nos mais diferentes campos.
Não é uma tarefa fácil, o Partido dos Trabalhadores tem em administrações municipais, estaduais e federal, inúmeros projetos bem sucedidos que geraram a cunha de "modo petista de governar" e não sem orgulho geram nossa certeza: "ONDE O PT GOVERNA DÁ CERTO!".
São ações de participação popular na administração, de inclusão social, de pleno emprego, de seguridade pública, de combate à fome, entre tantas outras iniciativas que se provaram acertadas em diversas cidades de nosso país.

Temos o vereador Lúdio Cabral aprovado no último dia 10 como pré-candidato ao Alencastro e estamos abertos a negociações com partidos aliados para compor a chapa majoritária não apenas com intuito eleitoral, mas - principalmente - com a construção de um novo modo de governar.

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA
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PT e PSDB têm convenções para a mesma data

Os dois principais partidos que estarão voto a voto em 2012, o PT e o PSDB, realizarão suas convenções na mesma data: 23 de março, um sábado. A oficialização da convenção petista foi apresentada nesta terça-feira em coletiva de imprensa. Já a coluna Quentinhas da Redação trouxe a notícia da convenção tucana-progressista para o dia 23. O evento da Frente Popular será na quadra do colégio Pedro Martinello, no Montanhês.


A escolha de um bairro da periferia é estratégia petista para tentar recuperar sua popularidade nos grotões mais pobres de Rio Branco. O PSDB ainda não tem um local definido. Alguns membros defendem o fechamento da Rua Rio Grande do Sul, em frente à sede do partido, na região central. Outros tucanos querem a escolha de uma quadra esportiva para reunir a militância.


A coletiva do PT aconteceu paralela ao anúncio do rompimento de Antônia Lúcia (PSC) com Tião Bocalom (PSDB), levando com ela PTC e PRTB. O presidente do PT/Rio Branco, André Kamai, não descartou uma possível ida da deputada oposicionista para o palanque da Frente Popular.


Fontes consultadas por Agazeta.net dão conta de movimentações políticas dentro da FPA. Trata-se de uma saída do PRB do bloco para lançar uma candidatura alternativa, focada no eleitor evangélico. O PRB nasceu dentro da Igreja Universal do Reino de Deus. Os republicanos lançariam sua candidatura, com o PSC indicando o vice. A informação não é confirmada por membros da FPA.


Além dos partidos, Antônia Lúcia disse que ainda tem ao seu lado 15 denominações evangélicas, o que, pelas contas da deputada, chega a 80% dos protestantes de Rio Branco.


A não aceitação de um vice evangélico na chapa tucana foi o motivo para o rompimento. O vice definido para Bocalom é Alysson Bestene, do PP. Sem ser atendida, Antônio Lúcia resolveu romper. Para a deputada, o rompimento será ruim para todos os outros candidatos, já que os evangélicos cobram uma representação nos poderes.


Mas, deixou bem claro que o principal ponto a ser atingido é Bocalom, que, segundo ela, acredita ter vencido as eleições.
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