Quebra da Espanha reabre debate sobre privatização

--Nos anos 90, quando a América Latina estava no chão, os espanhóis fizeram a feira por aqui; hoje, eles são alvo da desconfiança internacional, pedem socorro e usam suas filiais, como no caso do Santander e da Telefônica, para socorrer as matrizes; é hora de rever a desestatização?--
-247 – Alguns meses atrás, quando retomou o controle da petroleira Repsol, a presidente argentina Cristina Kirchner foi alvo de uma avalanche de críticas. Estaria quebrando contratos e arriscava levar seu país ao precipício, diziam seus detratores. O governo argentino, por sua vez, argumentava que a Repsol, agora YPF, havia perdido a capacidade de investir num setor estratégico da economia, que é a energia.
Hoje, por mais que se tente atenuar ou maquiar a realidade espanhola, não há meio termo. O país, simplesmente, quebrou. Nesta quinta-feira, por exemplo, a agência de risco Fitch rebaixou o país em três níveis e ainda o colocou em viés negativo – a classificação espanhola é próxima à de países em condição de moratória.
Diante do caos, a Alemanha, de Ângela Merkel, prometeu agir, assim como o Fundo Monetário Internacional, que estima em 90 bilhões de euros a necessidade de capitalização dos bancos espanhóis, que sofrem com a bolha imobiliária. Desempregados ou afetados pela crise, os espanhóis simplesmente não conseguem honrar suas hipotecas.
Essa Espanha de hoje é completamente daquela que, nos anos 90, fez a feira na América Latina. Nos processos de privatização do continente, os espanhóis foram os grandes compradores. O Santander levou o Banespa, a Telefônica adquiriu a Telesp e, mais recentemente, a Vivo, enquanto a Iberdrola levou vários ativos na área de energia.
Esta última empresa, que era sócia da Neoenergia, já fez as malas e anunciou sua intenção de ir embora do País. O Santander, que fez um IPO no Brasil prometendo usar os recursos em investimentos na sua rede nacional, drenou recursos para a Espanha e, na semana passada, apresentou uma proposta indecente à presidente Dilma: a de que o Banco do Brasil, controlado pelo Tesouro Nacional, compre 10% do banco e se torne sócio da crise imobiliária espanhola.
Nada, no entanto, foi tão esdrúxulo quanto o pedido feito pela Telefônica. Cesar Alierta, presidente mundial da companhia, quer que o governo brasileiro facilite a entrada de espanhóis, uma vez que a empresa precisa cortar 6 mil empregos em sua matriz. A alegação é de que seria mão de obra qualificada, não encontrável no Brasil.
Erros da privatização?
Na privatização das telecomunicações, em 1998, havia uma corrente que defendia o controle nacional do setor. Prevaleceu o argumento de que isso não era “moderno” e o Brasil permitiu que ativos importantes passassem a ser controlados por italianos, espanhóis e mexicanos. Hoje, o Brasil tem um dos sistemas de telefonia mais caros e ineficientes do mundo. Há monopólios privados na telefonia fixa, o sinal das empresas de telefonia celular é cada vez pior e a chamada banda larga é de má qualidade e não chega a toda a população.
Prova inconteste de que aqueles que fizeram a feira na privatização talvez não estejam mais tão dispostos a investir. Não é chegada a hora de buscar um novo modelo?
Clique para ver...

Duda aposta em Dilma, Lula e Luizianne para eleger Elmano

O publicitário Duda Mendonça afirmou ontem que os apoios da presidente Dilma Rousseff (PT), do ex-presidente Lula (PT) e da prefeita Luizianne Lins (PT) são ingredientes fundamentais para levar o pré-candidato petista, Elmano de Freitas, à vitória nas eleições de outubro. Na conversa com O POVO, por telefone, Mendonça não citou em seu cálculo o peso eleitoral do governador Cid Gomes (PSB), no primeiro momento. Em seguida, questionado sobre qual seria a importância de Cid para a candidatura de Elmano, referiu-se à aliança do PT com o PSB como importante para Fortaleza.
Após mostrar que Elmano já conta com apoios de peso para sua campanha eleitoral - referindo-se a Dilma, a Lula e a Luizianne - Mendonça respondeu um “não sei” sobre a potencial importância que teria o apoio de Cid para a candidatura do PT. “Até porque isso não está definido ainda (a aliança entre PT e PSB), mas eu sei que o melhor para Fortaleza é estarmos todos do mesmo lado”, afirmou.
O publicitário afirmou estar torcendo pela concretização da aliança entre Cid e Luizianne em torno do nome de Elmano. “O governador é um homem de bom senso. Ele sabe que esta é a melhor opção para todo mundo”, disse Mendonça, que já trabalhou na campanha da reeleição de Luizianne, em 2008, e também teve participação na concepção da campanha que levou Cid ao governo, em 2006.
Ontem, ele esteve em Fortaleza para conversar com Luizianne, ocasião em que Elmano teve o primeiro contato com o publicitário que vai ajudar a projetar sua campanha eleitoral. Segundo Duda, detalhes de sua contribuição ainda estão sendo fechados.
Estratégia
A conversa de ontem com Duda girou em torno dos aspectos positivos da gestão de Luizianne nos últimos sete anos, segundo Elmano. Os méritos da gestão petista devem ser contrastados com problemas de Fortaleza antes da administração de Luizianne, em um primeiro momento da campanha eleitoral de Elmano, segundo Duda. “Não tem muita complicação não. É só mostrarmos o que era a cidade e como está a cidade hoje”, afirmou o publicitário, sobre as ideias que possui para campanha de Elmano.
O publicitário fez elogios ao pré-candidato após o primeiro encontro. “Ele é um homem de coragem, iniciativa e vínculo com o povo”. Fonte: O Povo.
Clique para ver...

Para o Flamengo, Ronaldinho Gaúcho é uma página virada!!!

Mogi News, 02/06/12.

Clique para ver...

A gata da praia

Sem comentários...
Clique para ver...

A Minha Consciência vai Bem. E a Sua?

Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...