PESQUISA FANTASMA


VOCÊ RESPONDEU???. 


Estão aplicando uma pesquisa na cidade a respeito das eleições para 2012.
Um questionário que na verdade é meio duvidoso  com perguntas a respeito de possíveis candidatos a prefeitura da cidade e satisfação da população quanto a administração do prefeito.
Porque duvidoso? Duvidoso porque não define na verdade quem mandou realizá-lo: Prefeitura? Oposição? Perguntava muito de Beti Pavin, mas será que Beti Pavin quer saber o que? Se ela saísse quais seriam as possibilidades de ganhar? Se ela não puder sair quais seriam os possíveis  nomes que ela indicaria? Perguntava  também sobre possíveis nomes nos quais Jota Camargo apoiaria para seu cargo, e, no meio de toda aquela entrevista também  citava  nomes nos quais a população desconhece imagina se vai votar,  então??.
Meu caro amigo e eleitor, fica ai a pergunta. Irão bater na sua porta para respondê-la, será uma  pena não vermos o resultado, dificilmente irão divulgá-lo, pois nem sabemos quem mandou realizá-la, mas de uma coisa teremos certeza  dia 01 de Julho, esses nomes terão que sair e façam suas apostas!
Clique para ver...

Fora Rede Globo, a Globo se fu...

Manifestação contra a REDE GLOBO por ocasião da posse da presidenta DILMA ROUSSEFF no dia 1º/JAN/2011. Militância grita:"eu,eu,eu, a GLOBO se f...". O Povo não bobo, fora a Rede Globo.
Clique para ver...

Imóveis

Clique para ver...

Sobre caciques e partidos

Publicado no Valor Econômico

A birra de Marta Suplicy, ausentando-se do ato de lançamento da candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, enseja uma boa oportunidade para discutir o papel das lideranças individuais nos partidos políticos. Ela serve para mostrar que o caciquismo é um fenômeno mais complexo do que sugerem análises apressadas sobre a influência de certas lideranças na definição dos rumos das organizações partidárias. Quanto a isto, um aspecto ganha relevo: enquanto alguns líderes criam sucessores, atuando na produção ou reforço de novas lideranças (crucial para a sobrevivência organizacional), outros embotam essa criação, contribuindo para a esclerose organizacional. 

O problema é distinguir entre caciquismo - um tipo de liderança que subjuga a organização à vontade pessoal inquestionável do líder - e influência. Uma liderança influente no partido logra convencer os correligionários, sem contudo impor-lhes decisões inquestionáveis. Assim, se a persuasão é requisito para a obtenção de anuência, não há caciquismo. Trata-se de diferença de grau, que ultrapassados certos limiares se converte em distinção de natureza. 

Há situações nas quais se migra, ao longo do tempo, de um estado para outro. Assim, caciques podem converter-se apenas em lideranças influentes, seja por que se debilitam ou ajustam a conduta, seja porque um reforço organizacional do partido lhes reduz o espaço para o arbítrio. Inversamente, líderes influentes podem, em certas conjunturas, tornar-se caciques; algo mais provável em organizações partidárias frouxas ou enfraquecidas - o que não é a mesma coisa. 

Caciques são os que se colocam acima do partido 

Para existir, o cacique necessita do apoio de um subconjunto organizacional dentro do partido: sua entourage, uma facção majoritária ou posições-chave na burocracia. Assim, enquanto o partido como um todo é fraco organizacionalmente, esse subgrupo é relativamente forte, impondo a vontade de seu líder. Contudo, há uma condição principal, decisiva distinguir o caciquismo da influência: o cacique subordina os interesses da organização aos seus próprios; é o projeto pessoal do cacique que sempre prevalece sobre o do partido - e mesmo sobre o de sua claque. 

Há quem veja no patrocínio de Lula à candidatura de Fernando Haddad evidência de caciquismo, demonstrando que o PT nada mais seria do que um partido sem vontade própria, a reboque do grande líder. Será mesmo? Isto não se coaduna com características notórias do partido: organização forte, disputa intensa entre facções, espaço para contestação seguido de alinhamento a decisões tomadas pelo conjunto. Na realidade, Lula é muitíssimo influente, mas não um cacique no sentido próprio do termo. E isto não só por méritos próprios dele, mas pelas características do partido que construiu - que restringe o caciquismo. 

No caso paulistano, antes mesmo de Marta desistir da candidatura, já enfrentava - além de Fernando Haddad - a oposição interna de antigos aliados, agora pré-candidatos, os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini. Candidata duas vezes derrotada à prefeitura, a senadora já não desfrutava da condição de escolha óbvia da agremiação - como foi em 2008. A imposição de seu nome - a despeito de outras postulações, de um clamor interno por renovação e da grande rejeição aferida pelas pesquisas ¬- é que seria caciquismo. Em tal contexto, o apoio de Lula à renovação operou mais como contrapeso à tentativa de caciquismo em nível local do que se mostrou ele próprio uma imposição inconteste. 

Compare-se com a autoimposição de José Serra no PSDB, contra Aécio Neves. Verificou-se no ninho tucano uma estratégia de sufocamento da disputa interna pela interminável postergação do embate, até que o ex-governador mineiro jogou a toalha, considerando que não teria tempo hábil para se viabilizar. A solução pelo alto, dessa ardilosa vitória pelo cansaço, repetiu-se agora na escolha da candidatura tucana à prefeitura paulistana. Após meses alegando que não se candidataria, o que ensejou uma animada disputa entre quatro pré-candidatos (sugerindo renovação partidária) o ex-governador mudou de ideia, inscreveu-se na prévia após o prazo regulamentar, provocou a desistência de dois postulantes e prevaleceu. Serra obteve na prévia apenas pouco mais de 50% dos votos, num embate contra postulantes muito menos expressivos - tanto no que concerne à envergadura política quanto à história. Isto mostra o tamanho do desagrado que sua soberba causou na base tucana. 

Fosse o PSDB dotado de maior densidade organizacional, os dois episódios da imposição serrista deflagrariam uma crise interna - como a que deve se produzir no PT de Recife neste ano. O caráter elitizado da agremiação e a baixa intensidade da vida partidária (sobretudo se comparada à do PT) permitem que as manobras dos caciques e seus embates permaneçam basicamente como um problema deles mesmos. A renovação, neste caso, ocorre apenas nas franjas da disputa política (como nas eleições de deputado estadual e vereador), pelo ocaso das lideranças ou por algum acidente; raramente por uma estratégia bem definida. Em São Paulo, a oportunidade da renovação foi perdida; o risco da esclerose cresceu. 

É nisto que as atuações de Lula e Serra se distinguem como influência, no primeiro caso, e caciquismo, no segundo. Enquanto o ex-presidente interveio no processo de modo a promover uma renovação de lideranças e atuando segundo a lógica da organização partidária, o ex-governador apenas fez prevalecer seu projeto pessoal de poder, às expensas do partido, que tornou seu refém. Isto permanece, a despeito de quem venha ganhar ou perder as eleições de outubro. 

Algo que confunde a percepção de papéis tão distintos são os estilos muito diversos de um e de outro. Enquanto Lula é um líder carismático e de estilo esfuziante, Serra é um líder gerencial e de estilo soturno. Intuitivamente, o senso comum identifica o primeiro com o improviso e o personalismo, e o segundo com a racionalidade e a institucionalidade. Uma análise mais cuidadosa revela exatamente o oposto. 

Cláudio Gonçalves Couto é cientista político, professor da FGV-SP e colunista convidado do "Valor".
Clique para ver...

Adolescentes e jovens de todo o mundo se preparam para integrar a maior equipe de cobertura da Rio+20

Equipe com mais de 100 pessoas compõe a Agência Jovem de Notícias Internacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e na Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental na capital carioca.
Adolescentes e jovens de 11 Estados brasileiros, do Distrito Federal e de mais 18 países da América Latina, Europa, África e América do Norte se preparam para a maior agência de notícias presente na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e a Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho.
No total, 100 adolescentes e jovens com idades entre 15 e 30 anos, acompanhados por uma equipe de educadores, vão compor o time da Agência Jovens de Notícia Internacional, liderada pela ONG Viração Educomunicação, pela Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores e Comunicadoras – RENAJOC e pela campanha Rio+Você. A iniciativa conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Província Autônoma de Trento (Itália) e será desenvolvida em parceria com diversas organizações brasileiras e da América Latina, como a BemTV e Catavento Comunicação e Educação, e as argentinas Fundación Tierravida e Ecomania.
Alguns participantes já desembarcam no Rio na próxima semana para a Youth Blast, encontro preparatório de jovens para a Rio+20 organizado pelo Major Group de Crianças e Jovens da ONU. No dia 11 o grupo fica completo e no dia seguinte começam suas atividades de formação e preparação para a cobertura educomunicativa e colaborativa de um dos maiores eventos da história da ONU.
Os adolescentes e jovens serão divididos em equipes de texto, foto, vídeo, áudio, jornal mural e fanzine. Com o apoio do Laboratório de Ativismo um grupo de jovens ainda vai criar ações ativistas para incorporarem a cobertura. Todo o material produzido será veiculado no site da Agência Jovem de Notícias (www.agenciajovem.org) e no site da campanha Rio+Você (www.riomaisvoce.org), bem como nas páginas e redes sociais das organizações parceiras dessa iniciativa.
Um dos participantes da Agência Jovem de Notícias Internacional na Rio+20 é Reynaldo de Azevedo, de 16 anos, morador de Lavras, interior de Minas Gerais. Ele entende que fazer a cobertura colaborativa desse grande evento é uma maneira de promover espaços de reflexão, debates e trocas de experiências sobre sustentabilidade e a participação da juventude na construção de melhores lugares parta se viver.
Já Maria do Socorro da Costa, de 29 anos, moradora de São Luís, no Maranhão, a cobertura feita por adolescentes e jovens ajuda a colocar o jovem na pauta das discussões, uma vez que eles se sentem pouco representados nas coberturas feitas pela grande mídia. “Nesse modelo de cobertura produzimos informações de qualidade para os jovens e também troca de conhecimentos”, diz. O mexicano Eduardo Salinas, de 25 anos, concorda com Maria do Socorro e completa: “Participar da Agência Jovem de Notícias é uma importante oportunidade para levar a outros jovens de todo o mundo os acordos e as negociações a que se chegarão a Rio +20, a partir do nosso ponto de vista”.
A argentina Luisina Garro, de 23 anos, está ansiosa para chegar ao Rio. Ela acredita que a cobertura feita pelos jovens é uma maneira de participar da transição para um novo modelo de sociedade. Do outro lado do continente está a italiana Giovana Sartori, de 26 anos, que vai participar da cobertura da Agência Jovem para fazer pressão nos governantes. “Acredito no poder da informação e da comunicação para levar a sempre mais pessoas o conhecimento dos problemas ambientais e sociais”, defende Giovana.
Todos esses jovens já têm histórico em organizações e projetos de educomunicação e comunicação comunitária para adolescentes e jovens. Desde o ano passado a maioria deles já desenvolve produtos de comunicação com temáticas ambientais. Tudo para se preparar para a Rio+20 e mobilizar ainda mais adolescentes e jovens a participar.
O processo de preparação desses participantes foi tão significativo que influenciou, inclusive, o dia-a-dia deles na busca por hábitos de vida mais sustentáveis. Tanto é que muitos participantes vão usar bicicletas para se deslocarem no Rio de Janeiro durante a cobertura. Uma parceria com a secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, a Super Via e a Transporte Ativo viabilizou 25 bicicletas para o grupo e 80 Rio Card’s para o uso do transporte público. A ONG Projetos de Inovação ainda disponibilizou oito Recicletas - bicicletas fitas com restos de bicicletas que iriam para o lixo – para ajudar nos deslocamentos dos jovens na capital carioca.
Além das atividades de cobertura da Rio+20, o que inclui atividades como a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, o Fórum de Mídias Livres e o Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia, os jovens também vão dedicar parte do seu tempo para o turismo sustentável, conhecendo outros projetos de comunicação comunitária e ambientais em comunidades cariocas.
Sobre a Viração Educomunicação
Viração Educomunicação (www.viracao.org) é uma organização social de comunicação, educação e mobilização social entre adolescentes, jovens e educadores que tem como missão fomentar e divulgar processos e práticas de educomunicação e mobilização entre jovens, adolescentes e educadores para a efetivação do direito humano à comunicação e para a transformação social. Criada em março de 2003, impactou na vida de mais de 3,5 milhões de pessoas no Brasil, seja por meio da Revista Viração e Agência Jovem de Notícias, seja por meio dos 31 projetos especiais desenvolvidos ao longo de nove anos.
Viração integra o Conselho Nacional da Juventude e conta com o apoio institucional de importantes organismos nacionais e internacionais: Ashoka Empreendedores Sociais; Mckinsey Consultoria, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Agência Internacional pela Paz (IPAZ) e Núcleo de Educação e Comunicação da Universidade de São Paulo (USP).
Sobre a Agência Jovem de Notícias
A iniciativa tem origem no V Fórum Social Mundial, quando a Revista Viração e o Projeto Agente Jovem, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), promoveram a cobertura jovem do evento. Desde 2005, a Agência vem fazendo a cobertura especial e pontual de eventos que tenham relação direta com jovens e adolescentes. Já atuou em pelo menos 60 coberturas de eventos nacionais e internacionais, como o Fórum Social Mundial, o Congresso Internacional sobre Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o IV Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.
A ideia é reunir uma equipe de jovens interessados em aprender as práticas da Educomunicação e produzir notícias diariamente sobre os diversos temas ligados aos jovens e adolescentes, além do interesse público que esses jovens têm e que estão em pauta ao longo dos acontecimentos de um determinado evento.
A equipe de educadores da Viração e parceiros promove, diariamente, oficinas de comunicação entre os grupos de participantes para que os jovens façam uma cobertura de qualidade e inovadora, participativa e crítica dos acontecimentos que eles mesmos estão presenciando.
Sobre a Rio+Você
A Campanha Rio+Você/ Rio Mas Vos/ Rio Plus You é uma mobilização internacional que tem a Viração Educomunicação como ponto focal no Brasil e congrega mais de 70 entidades parceiras, como a Rede Nossa São Paulo, Vitae Civilis, Rejuma e Equações Sustentáveis. O objetivo principal da Rio Mais Você é mobilizar movimentos, grupos e organizações juvenis para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...