Elmano é escolhido candidato do PT em Fortaleza

O candidato contou com a ampla maioria dos votos dos delegados no Encontro Municipal deste domingo (03.06)
Os 300 delegados que participaram do Encontro municipal deste domingo (03.06) escolheram Elmano de Freitas para ser o candidato do Partido dos Trabalhadores nas eleições deste ano em Fortaleza. Com ampla maioria, Elmano foi eleito após disputar com o deputado federal Artur Bruno, que também era pré-candidato. Guilherme Sampaio e Camilo Santana haviam retirado o nome da disputa no decorrer do Encontro.
“Elmano vai ser a minha superação porque é preciso que um desbrave e mude o curso da história. O outro vem e aprimora, aperfeiçoa. A Dilma deverá fazer muito mais do que o ex-presidente Lula porque encontrou um novo paradigma de gestão, o caminho aberto, a economia andando. Elmano será um prefeito muito melhor do que eu e eu tenho orgulho disso”, afirmou a presidenta do PT Ceará e prefeita de Fortaleza, Luzianne Lins.
Já o presidente do PT nacional, Rui Falcão, destacou os avanços da gestão petista desde 2005 e elogiou o processo interno do PT em Fortaleza, que foi debatido por vários meses. “A administração da prefeita Luizianne é referência no país inteiro por cumprir três pilares do modo petista de governar: a participação popular, a transparência e a garantia e ampliação dos direitos sociais. Então, o Elmano tem dupla responsabilidade: a de ser candidato do PT em Fortaleza e a de fazer um tributo à gestão de Luizianne, formulando novas propostas de continuidade com mudanças, como faz a presidenta Dilma”.
Elmano agradeceu o apoio da militância e também ressaltou a importância dos projetos implantados pela Prefeitura de Fortaleza nos últimos sete anos. “Vamos ter humildade e firmeza porque estamos encerrando um governo que mudou para melhor a vida do povo mais pobre de Fortaleza. É tempo de aprofundar a mudança e nós vamos fazer isso porque nós vamos ganhar essa eleição com essa militância que reelegeu a prefeita Luizianne em 2008″, disse o candidato.
Também participaram do Encontro Municipal do PT Fortaleza o secretário nacional de Formação, Carlos Henrique Árabe, o presidente do PT Fortaleza, Raimundo Angelo, os parlamentares do partido, além de dirigentes e militantes.Fonte: PT Ceará.
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Povo so quer bunda, futebol e orgia

 REALITY SHOW

Lá no circo de Brasília
Vimos mais uma palhaçada
Onde o palhaço envolvido
Dizia: "Hoje tem marmelada!"

Até o palhaço Tiririca
Se sentiu muito humilhado
Assistindo um "grande artista"
Que o deixou destronado.

Formou-se um grande palanque
No palco azul do congresso
Cameras, celulares, tal qual tanques
Retratavam o retrocesso
Que acontece em meu país
Onde o povo pediu bis
A um
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Presidente do PT vai a Sobral para discutir aliança com Cid Gomes

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, tem encontro marcado neste domingo (03) com o governador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, no município de Sobral, reduto político dos Ferreira Gomes. O petista vem ao Ceará para participar do encontro da legenda, em Fortaleza, que deve escolher o nome do candidato para a sucessão de Luizianne Lins.
Em pauta, a articulação para continuidade da aliança eleitoral entre PT e PSB na eleição de Fortaleza.
Nomes e bastidores
Durante a conversa, Rui Falcão vai ouvir de Cid Gomes que a aliança do PSB com o PT não vai continuar caso o candidato indicado pelo partido seja mesmo Elmano de Freitas, secretário de Educação do Município e preferido de Luizianne para sua sucessão.
Cid Gomes tem Camilo Santana, secretário das Cidades, como o candidato preferencial do PT para a manutenção da aliança. Correndo por fora, o nome do secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, ganhou força e já conta com a simpatia de lideranças de outras legendas como o PMDB, por exemplo.
Outro que ganhou força nos últimos dias foi o deputado federal Artur Bruno. Até mesmo Luizianne Lins já estaria cogitando a possibilidade de apontar o parlamentar como representantes do PT para a disputa. Bruno pode ser a aposta para evitar o rompimento. O deputado José Nobre Guimarães tem costurado encontros para viabilizar o acordo entre os dois partidos. Fonte: Kézya Diniz - Jangadeiro.
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Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff

Jornal do BrasilWander Lourenço de Oliveira
Excelentíssima presidenta Dilma Rousseff, informo que não anseio por interferir em sua política educacional; todavia, conquanto por aproximadamente duas décadas exerça o árduo ofício do magistério – o que, por experiência, me outorgaria o direito de participar do debate –, solicito que estes escritos se resumam a um diálogo referente ao percurso das ideias que abarcam a realidade estudantil brasileira, que se direciona ao ensino superior. Por intermédio desta missiva, subscrevo-me para afirmar que pretendo discorrer a respeito da aprovação de um justo desagravo de cunho histórico, no tocante às cotas acadêmicas reservadas para negros, pardos, indígenas, deficientes físicos e alunos oriundos das escolas públicas nas universidades federais, sancionado, por alegórica unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal.
Todavia, quiçá não seja inoportuno ressaltar que, a partir de dados da assessoria de imprensa do Ministério da Educação, com a implantação deste sistema de inclusão, as instituições de ensino superior obterão plena autonomia para decidir se adotam ou não a medida de inserção social pelo viés da matrícula universitária. Por outro lado, paradoxalmente, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que metade da população brasileira não possui o ensino fundamental completo; ou seja, cerca de cem milhões de brasileiros não conseguiram concluir os primeiros anos da educação básica. Prezada presidenta Dilma Rousseff, eis que aflora um abismo que se avulta ao patamar de sordidez congênita que, decerto, laureará os etnicamente desassistidos que não completaram o período inicial de estudo, com idênticas técnicas utilizadas pelos torturadores acobertados pela ditadura militar que, decerto, serão interceptados pela Comissão da Verdade.
A diferença crucial dos carcarás de farda e metralhadora das décadas de 60 e 70 e os abutres de colarinho branco detentores das chaves dos cofres públicos vem a ser que, enquanto uns se utilizaram dos instrumentos de opressão — o cárcere, o pau de arara e o choque elétrico —, outros se apropriaram das ferramentas do direito à aprendizagem: a capacidade de raciocínio crítico e a liberdade de pensamento. Aos incautos herdeiros deste massacre cerebral não coube sequer o ensejo da identificação dos invisíveis algozes, que lhes afanaram não só a distinção através de um certificado ou diploma como, também, a perspectiva de um digno percurso pautado por padrões mínimos de exigência intelectual. São abissais criaturas que se desequilibram por sobre os rastros sociológicos daqueles desterrados em seu próprio território, conforme diagnosticara Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil. O exílio que impuseram não lhes consentiu sequer as cicatrizes da nostalgia, simbolizada pela memória fincada na imagem da palmeira e do sabiá, por serem degredados de si mesmos, sem anistia ou indenização reparatória pela perseguição política.
Destarte, será que a antológica reparação de âmbito educativo por detrás das cotas quase étnicas irá ignorar a repugnante parcela da sociedade desprovida dos mais primordiais recursos de assimilação cognitiva? Se não houve investimento básico para que a população estudantil se habilitasse ao ensino médio, como se acenará com a resolução da dívida com aqueles elementos escravizados, analfabetos, empobrecidos e afins, quanto ao período que precede a incursão universitária? A resposta se coaduna com este grande faz de conta que se tornou a educação pública nacional, iniciado pelo era uma vez de alguns governantes que, sem cerimônia, por condenáveis práticas ilícitas, impunemente, se apoderam da mais valorosa relíquia humana: a formação de uma reflexão crítica pelo viés da educação.
Se a dor da ignorância incomodasse tanto quanto a fome e a sede, o homem reivindicaria o dever de se educar e de se instruir, com um eficaz instrumento democrático – o voto – a afiançar-lhe a dignidade de expressão. Verdade seja dita que, aos inglórios torturados da educação, não restou possibilidade de utopia ou governo; porquanto, as quimeras foram castradas pelos malfeitores que jamais serão identificados de vez que, flibusteiros do patrimônio humano deste Éden brasilis, carpiram a escolaridade destes indivíduos miscigenados ou não, qual Iracemas, Jecas Tatus, Macunaímas, Macabéas e Joões Grilos a reproduzirem, de cócoras, o refrão patriótico: “ – Ai!... Que preguiça!...”.
* Wander Lourenço de Oliveira, doutor em letras pela UFF, é escritor e professor universitário. Seus livros mais recentes são ‘O enigma Diadorim’ (Nitpress) e ‘Antologia teatral’ (Ed. Macabéa).
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Gata do dia

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