Moradores de Itabuna, conhecem detalhes do projeto Porto Sul

Editor Ricky Mascarenhas - Blog da Dilma na Bahia
Nesta quarta-feira (30) foi a vez dos moradores da cidade de Itabuna conhecerem os detalhes do projeto de implantação do Porto Sul. Durante audiência pública realizada pelo Governo da Bahia e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a presença de 1,1 mil pessoas na sede da Associação Atlética Banco do Brasil, a população tirou dúvidas sobre os impactos ambientais da obra e contribuiu com sugestões.
Presente ao evento, o cacauicultor José Wilson, 64 anos, vê no Porto Sul a chance do retorno dos bons tempos no comércio da região. “Espero que a economia melhore como já foi no auge da produção de cacau. O porto vai trazer mais emprego e desenvolvimento”. O superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, ressaltou a importância da realização das audiências como espaço democrático e transparente, que “proporcionam um debate sobre o empreendimento. Muitas sugestões da população são interessantes e podem ser acatadas”.
Empreendimento vai aquecer economia baiana
Com investimento de R$ 2,4 bilhões, o Porto Sul vai ser construído na localidade de Aritaguá, entre Ilhéus e Itacaré, após o término das audiências e a liberação da licença ambiental. Além da parte pública, o porto terá um terminal de uso privativo, a ser explorado pela empresa Bahia Mineração, que vai escoar a produção de minério de ferro de Caetité.
A construção do porto está interligada com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que, juntos, vão possibilitar o aquecimento da economia baiana com a geração de mais emprego e renda. Somente na etapa das obras do Porto Sul, devem ser gerados 2,7 mil postos de trabalho. De acordo com o presidente da Associação Comercial de Itabuna, Eduardo Fontes, os comerciantes da cidade têm boas expectativas com a chegada do Porto Sul. “É a oportunidade da grande virada no turismo, comércio e setor de serviços”.
Sete encontros
As audiências públicas já foram realizadas em Ilhéus (outubro de 2011), Uruçuca (na última segunda-feira, 28) e Itacaré (terça-feira, 29). A partir desta quinta (31), participam dos encontros os moradores de Itajuípe, Coaraci e Barro Preto.
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Blog Limpinho & Cheiroso é retirado do ar

Por Davis Sena Filho — editor do Portal do Blog da Dilma — Blog Palavra Livre
O "Limpinho & Cheiroso" é um dos blogs do campo da esquerda mais combativos da blogosfera e foi retirado do ar há cerca de uma semana. Contudo, o blogueiro Miguel Baía Bargas não consegue saber o porquê de o blog ter sido removido sem aviso e sem explicação, o que é um absurdo.
É inenarrável a desfaçatez de um sistema que, inclusive, não atende o blogueiro, pois ele não consegue falar com ninguém do Google (Blogger), porque quando liga para o telefone da mega empresa é prontamente "atendido" por uma máquina através de uma gravação, que não permite que o Miguel converse com algum atendente da espécie humana.
O "Limpinho & Cheiroso, do Miguel Bargas, era um dos blogs que eu acompanhava, seguia, por se tratar de um órgão informativo fidedigno, combativo e voltado para os interesses da Nação brasileira. O Limpinho & Cheiroso tem de voltar o mais rápido possível para as telas dos computadores dos leitores que se acostumaram a se informar por instrumento de comunicação tão importante para todos.
Leia abaixo o que o Miguel informa sobre seu blog
De TIE-Brasil
Caros e caras,
Como alguns de vocês sabem, sou dono do blog Limpinho & Cheiroso. Hoje, quando fui atualizá-lo, veio uma mensagem que ele havia sido removido.
Telefono pra lá (11 3797-1000 Google) e não consigo falar com um “ser humano”… Só com uma “máquina”.
Alguém pode me ajudar?
Sou um zero à esquerda em informática (entre outros assuntos).
Será que um nano-blog estava incomodando tanto? Apenas replico notícias de outros blogs e dou alguns pitacos.
Aguardo ajuda. Se alguém quiser e puder, além do e-mail, meu telefone está abaixo.
Miguel Baia Bargas
Telefone (11) 9419-4329
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Impeachment para Gilmar Mendes

Por Celso Lungaretti, do Blog Náufrago da Utopia
“Admito que o ex-presidente pudesse estar preocupado com a realização do julgamento no mesmo semestre das eleições. Isso aí é aceitável. Primeiro, porque é um leigo na área do Direito. Segundo, porque integra o PT. Portanto, se o processo envolve pessoas ligadas ao PT, obviamente, se ocorrer uma condenação, repercutirá nas eleições municipais.”
A avaliação, simples mas correta, foi do ministro Marco Aurélio Mello, que sempre considerei o mais lúcido dos integrantes do Supremo Tribunal Federal.
Sim, é da natureza humana tentarmos convencer juízes a tomarem as decisões que nos convêm. O destrambelhado Gilmar Mendes só teria motivos para fazer a tempestade em copo d’água que fez:
– se Lula o tivesse procurado para tentar influir na sentença do processo do mensalão;
– se Lula lhe houvesse oferecido alguma forma de recompensa ou feito alguma ameaça, para tangê-lo a aceitar a postergação do julgamento para depois das eleições municipais.
Ora, nem em suas declarações mais furibundas à imprensa Mendes ousou acusar Lula de estar pressionando pela absolvição dos réus.
E, mesmo se acreditarmos na versão que Mendes deu do encontro e ninguém confirmou, a referência de Lula a (mais) uma ligação perigosa do seu interlocutor é insuficiente para caracterizar uma ameaça. Lula não disse nada parecido com “a militância do PT trombeteará dia e noite que é o Carlinhos Cachoeira quem custeia vossas viagens”, mas, apenas, sugerido que convinha ao próprio Mendes deixar esses assuntos melindrosos para mais tarde.
É inadequado alguém falar nestes termos a um ministro do Supremo? Sem dúvida! Mas, o que Mendes esperava, ao aceitar um encontro a portas fechadas com Lula sem ter nada de pertinente a tratar com ele?
Se Mendes é tão sensível a hipotéticas insinuações, certamente não as ouvirá atendo-se à liturgia do cargo.
Como explica Joaquim Falcão, professor de Direito Constitucional da FGV/RJ:
“…no STF há hoje dois perfis distintos. De um lado ministros mais discretos, que não se pronunciam, exceto nas audiências, e que mantêm distância de Executivo, Legislativo e representantes de interesses em julgamento. Vida pessoal recatada.
Por outro lado há ministros que se pronunciam fora dos autos, estão diariamente na mídia, mantêm contatos políticos, participam de seminários e reuniões com grupos de interesse.
A questão crucial, dizem uns, não é se o ministro deve falar fora dos julgamentos, estar na mídia ou se relacionar social e politicamente. A questão é haver transparência antes, durante e depois dos relacionamentos. E que não faça política. As agendas, os encontros, as atividades dos ministros deveriam ser publicados de antemão.
Em alguns países o juiz não recebe uma parte sem a presença da outra, tão grande é a preocupação com a imparcialidade. O que alguns ministros praticam aqui no STF. Ou grava-se a conversa para assegurar a fidelidade do que ocorreu e proteger o ministro de propostas inadequadas”.
Mendes é o pior exemplo de ministro pop star: pronuncia-se o tempo todo fora dos autos, só falta pendurar uma melancia no pescoço para aparecer mais na mídia, mantém contatos políticos a torto e direito, não recusa convites para eventos de poderosos que têm óbvio interesse em decisões do STF.
Pior, FAZ POLÍTICA (e sempre com viés direitista) –como quando produziu irresponsável alarmismo acerca de um estado policial que nem remotamente se configurava, ou quando contrapôs à frase da então ministra Dilma Rousseff, de que “tortura é crime imprescritível”, a estapafúrdia afirmação de que “terrorismo também é” (esquecendo não só a diferença jurídica entre terrorismo e resistência à tirania, como também o fato de que a imprescritibilidade do terrorismo só viria a ser introduzida nas leis brasileiras depois dos anos de chumbo).
E nunca tem gravações para apresentar, que comprovassem suas denúncias delirantes e bombásticas.
O veterano jornalista Jânio de Freitas (vide íntegra aqui) nos brinda com uma constatação explícita e uma sugestão implícita:
“O excesso de raiva e a aparente perda de controle em Gilmar Mendes talvez expliquem, mas não tornam aceitável, que um ministro do Supremo Tribunal Federal faça, para a opinião pública, afirmações tão descabidas.
…Com muita constância, somos chamados a discutir o decoro parlamentar. Não são apenas os congressistas, no entanto, os obrigados a preservar o decoro da função”.
Eu não insinuo, afirmo: já passou da hora de Gilmar Mendes ser submetido a impeachment.
Menos pela comédia de pastelão que está encenando agora e mais por haver, em duas diferentes ocasiões, privado da liberdade Cesare Battisti em função não das leis e da jurisprudência existentes, mas da esperança que nutria de as alterar.
Quando o ministro da Justiça Tarso Genro concedeu refúgio ao escritor italiano, cabia ao presidente do STF suspender o processo de extradição e colocá-lo em liberdade, como sempre se fizera. Mas decidiu mantê-lo preso, confiante em que convenceria seus colegas ministros a detonarem a lei e a instituição do refúgio, passando por cima do Legislativo e usurpando prerrogativa do Executivo. Conseguiu.
Da segunda vez, quando o então presidente Lula negou a extradição, exatamente como o Supremo o autorizara a fazer, o relator Mendes e o presidente Cezar Peluso apostaram de novo numa virada de mesa legal… E PERDERAM!
O desfecho do caso os tornou responsáveis pelo SEQUESTRO de Battisti durante os cinco meses seguintes –e nada existe de mais grave para um magistrado do que dispor tendenciosamente da liberdade alheia, cometendo abuso gritante de autoridade.
Se Mendes sofrer o impeachment agora, Deus estará escrevendo certo por linhas tortas.
*Jornalista, escritor e ex-preso político.
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