• Lixo hospitalar

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Faço, falo e sustento

Quem fala o que bem entende arca com as conseqüências. Não seria eu, a cercear a liberdade de expressão. Quem não gosta e não concorda, tem todo o direito de reclamar.

Já disse e repito: defendo os direitos dos cidadãos e respondo pelos meus atos. Não uso o anonimato para esconder os fatos ou inverdades.

Todos têm o direito da liberdade de expressão. Não seria eu, a julgar o comportamento pessoal de qualquer indivíduo.

A partir do momento que escrevo algo, assumo a responsabilidade do que disse. Não uso pessoas nem anônimos, para minha defesa, pois temos canais competentes, onde poderemos responder por atos inconvenientes.

O homem público tem a obrigação de dar respostas ao cidadão.

Um ditado chulo; "Quem não deve não teme".
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Ora senhores Wagner Moura e Marcos Palmeira, vao plantar batatas!

Amigos, vamos repercutir esses videos e os comentarios para todo o mundo? Nao podemos ficar inertes enquanto artistas e formadores de opiniao falam sobre um assunto que nao conhecem e direcionam suas baterias de imbecilidades para os incautos, inocentes uteis. O que ha com esses atores? Querem que o povo se alimente de florestas? Nao e esse o caso porque eles nem leram o Novo Codigo Florestal e
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LEO JAIME FAZ DECLARAÇÃO DE AMOR AO PARTIDO DE KASSAB



  O músico Leo Jaime acaba de se declarar ao PSD, o "Partido Somos Denorex"*, do prefeito Gilberto Kassab. A notícia veio pelo twitter do cantor, e retuitada aos quatro ventos pela sua colega na Globo Dora Kramer, cuja insuspeição, como se verá, no caso, é manifesta.
   Explica-se: este modesto bodegueiro encontrava-se vagando, nesta madrugada, pelo microblog, quando deparou-se com a seguinte postagem do conhecido músico: "Nem de direita, nem de esquerda. Eu sou honesto." Pasmem!
   A declaração, apesar de auto-explicável, merece algumas observações:
   a) Leo Jaime, ao contrário do que afirma, nesta questão não é honesto, pois quem faz declarações desta natureza, falta descaradamente com a verdade. Como sabido, toda a manifestação de distanciamento de posição política revela, na verdade, uma atitude conservadora, pois a falta de posicionamento diante da realidade política milita em favor da manutenção do status quo vigente, logo contrária à qualquer perspectiva de mudança (aliás, lembra muito aquela conversa fiada reacionária da despartidarização, tão em voga durante a ditadura de 64: "estudante deve estudar, trabalhador deve trabalhar - a política deve ser deixada com... os militares(!)";
   b) corrobora o acima asseverado a idéia, contida na afirmação, de que é honesto apenas quem não se posiciona politicamente (notem que ele sequer se afirma de centro embora, na realidade, esta posição política não exista); logo, segundo o músico, quem é de direita ou de esquerda, é desonesto. Magnífica lição. Com ela, Leo Jaime garantiu seu passaporte, juntamente com Lobão e Marcelo Madureira, para ser palestrante do próximo Fórum da Liberdade. 
   c) Dora adorou (desculpem o trocadilho) a declaração. Nada a estranhar para quem usa a profissão para defender as posições dos seus patrões para os quais, quanto mais alienada for a população em matéria de política, mais à vontade ficam para impor seus interesses escusos. Não se esqueçam que Leo Jaime também é empregado da Globo, no sofrível programa televisivo "Amor e Sexo".
   Nesta perspectiva, Leo Jaime cai bem ao partido "Denorex" de Kassab, partido o qual, nas palavras do seu líder maior, "não é de esquerda, nem de direita, nem de centro." Falta apenas assinar a ficha e lançar a candidatura. Com a bênção da tia Dora.

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* Para aqueles que não viveram a gloriosa década de 80, "Denorex" era uma marca de xampu anticaspa com um cheiro meio esquisito, cuja propaganda afirmava: "Denorex parece remédio mas não é". Daí criou-se um bordão popular, segundo o qual passou a se chamar "Denorex" tudo aquilo que parecia uma coisa mas, na verdade, era outra. Exatamente como o partido do Kassab.
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A ROTINA GOLPISTA DE UMA IMPRENSA VORAZ





Por Roni Chira, do blog O que será que me dá?


Difícil calcular a profundidade e os interesses financeiros ocultos neste iceberg da Copa do Mundo do qual só vemos a ponta. É coisa de bilhões (se não tri) de dólares.
Joâo Havelange e seu genro-herdeiro Ricardo Teixeira colocam os interesses da “famiglia Fifa” ACIMA dos interesses do Brasil. Querem vender bebida alcoólica dentro dos estádios – o que é proibido por lei. Não aceitam a meia-entrada para estudantes e idosos – o que é lei. Exigem que as autoridades brasileiras endureçam com os “falsificadores” de bandeiras, chapéu, chaveiro, adesivo, camiseta, boné etc, que contenham símbolos da Copa (tarefa tão impossível quanto acabar com os CDs piratas vendidos em qualquer esquina da país). Confesso que eu não sabia que TUDO que se relaciona à Copa paga royalties à Fifa pelo uso da marca (?!) “Copa do Mundo de Futebol” ou “Fifa WorldCup”.
Dilma disse não à ingerência em nossa soberania por parte da entidade dona do futebol mundial (que tem como sócia a Globo – dona do futebol brasileiro). Também mudou as regras das licitações do chamado PAC da Copa - o que acaba com a festa das empreiteiras – acostumadas a sobrefaturar e formar lobby.
Precisa dizer que a presidenta somou mais um punhado de inimigos ferrenhos aos tradicionais que o PT coleciona desde sua fundação?
Na mais rosada das hipóteses, querem enfraquecer a presidenta para que ceda e mude as leis brasileiras que mexem com sua contabilidade. Confesso também que não tinha ideia que a cada Copa, o país sede deve promulgar um conjunto de leis específicas para o evento.
A fatia brasileira das elites brancas – que passaram a ser chamadas mundialmente de “1%” (veja aqui) têm aquele velho rancor do PT pelas últimas 3 eleições perdidas. E como a sardinha da oposição está longe da brasa das grandes realizações há um bom tempo, conspiram para retirar Copa e Olimpíadas do país buscando desmoralizar o governo Dilma. Dane-se o Brasil que eles NÃO governam! “Passariam como um trator por cima da própria mãe” para conseguir que o PT não some mais estes trunfos às suas gestões. Mais uma vez seu braço direito – o PiG – faz o trabalho sujo de destruir reputações. O bombardeio acerta ministro mirando a presidenta. (Se até o ano da Copa, conseguirem o impedimento de Dilma, vão pagar promessa de joelhos pro resto da vida…).
Como não há leis que garantam o direito de resposta de suas vítimas, tornou-se hábito da Globo, Veja, Folha e Estadão atirar primeiro e perguntar depois. Em sua lógica invertida, todos que compõem o Governo Federal são e sempre serão culpados até provarem sua inocência. Por isso não é nenhuma novidade o que revelaram o ator José de Abreu e o jornalista Paulo Henrique Amorim sobre o ítalo-argentino Roberto Civita – presidente do grupo Abril – ter avisado o PT que vai derrubar Dilma. Desde 2003, a Abril e rede Globo viram sua fatia das verbas de publicidade institucional do Governo Federal minguarem acentuadamente. (Até FHC, o PiG e sua patota chafurdavam sozinhos nessa grana. Lula mandou distribuir a veiculação em 8 mil veículos de comunicação Brasil afora.)
Com o andar desta carruagem, já tem gente comparando o clima atual com aquele que precedeu o golpe de estado de 64. Verdade seja dita, existem cidadãos que desejam ardentemente que o exército tome o poder e expulse o governo eleito democraticamente. Não fazem ideia do que é viver sob uma ditadura. Mesmo que acontecimentos como a Primavera Árabe berrem aos seus olhos e ouvidos. Já testemunhei essa gente conspirando em 2006, quando Lula liderava com folga nas pesquisas do segundo turno. O mesmo aconteceu em 2010. Cheguei a receber e-mail convocando para assinar petição a ser encaminhada ao exército na qual se exigia o golpe. (Isso me lembra um filme chamado “A Casa dos Espíritos” – baseado no livro homônimo de Isabel Allende. Recomendo demais. Principalmente aos mais desavisados – que nem eram nascidos nas décadas de 60/70.)
Tempos modernos, país continental, finalmente respeitado pela comunidade internacional – não há espaço para golpe de estado no Brasil. Nas décadas de 60 e 70 não existiam os mecanismos de impeachment que temos hoje. Derrubavam-se governos na base da botina esmagando quem estivesse no caminho. Hoje, é possível dar um golpe de estado sem disparar um único tiro. O campo de batalha é a mídia. Por isso o PiG é o Partido da imprensa Golpista. Eles treinam este golpe há 10 anos. Mas o grande obstáculo é a ampla aprovação que Lula, e agora Dilma, receberam do povo. (Segundo o Ibope, Dilma tem aprovação de 71%). Enquanto sua popularidade não despencar, nada feito.
O circo armado contra o ministro dos esportes pode até derrubar. (Saberemos hoje – ou, mais tardar – depois que a Abril defecar sua revista nas bancas de jornal no próximo sábado.) Mas é preciso salientar que, neste caso, o objeti­vo principal foi desviar outro foco, infinitamente mais grave. Um fato que vai revelar a verdadeira face do governo paulista e colocar em risco suas pretensões para 2012: a denúncia do próprio colega da base de apoio de Alckmin, Roque Barbieri, sobre o mensalão que deve correr solto há 4 mandatos na Assembleia Legislativa de São Paulo. Matéria mil vezes mais explosiva. Envolve 30% dos parlamentares em torno do maior orçamento da união. Entre eles, Bruno Covas, neto do Mário, fundador do PSDB. Sonho de cobertura investigativa de qualquer jornalista do planeta. Menos destes, que trabalham no esgoto das redações do PiG.
Mineira da gema que é, Dilma deve cozinhar a Fifa e impor a nossa soberania. Ou seja, quebrar a patente, “abrasileirar” a Copa. Proteger os direitos do cidadão, assegurados por lei, e o Estado de Direito, assegurado pela Constituição.


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