...Já o partido revolucionário vem para implantar outro regime, que exclui os demais partidos. É claro que esse era o PT de 1980, que não existe mais, mesmo porque, afora o pirado do Chávez, ninguém em sã consciência acha que vai recomeçar o socialismo em Macondo, quando ele já acabou no mundo inteiro. Disso resulta que os principais fundadores do PT abandonaram o sonho da sociedade igualitária e
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Simpósio em Nova York analisa o Brasil no mundo
O Brasil está se tornando um protagonista cada vez mais importante no sistema internacional. É visto hoje como uma vigorosa economia industrial, uma sociedade que se esforça para reduzir a desigualdade e retirar milhões de pessoas das zonas indignas da pobreza extrema, e que está conseguindo avançar nesta direção sem retroceder em termos políticos. Como um país que ensaia passos mais audaciosos, seja no âmbito comercial, seja em termos de política externa.Para examinar e discutir essa nova situação, o Instituto Joaquim Nabuco de Governo e Diplomacia, patrocinado pela Brazilian Endowment for the Arts, realizou nos dias 12 e 13 de setembro, na sede do Institute of International and Public Affairs, Columbia University, o Simpósio Internacional "O Novo Brasil no cenário mundial".Do evento participaram especialistas brasileiros e norte-americanos, que procuraram analisar alguns dos mais importantes aspectos da nova situação internacional e avaliar o lugar que nela ocupa o Brasil. Foram eles: o Cônsul-Geral do Brasil em New York, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, o professorThomas Trebat, diretor executivo do Institute of Latin American Studies/Center for Brazilian Studies, Columbia University, o economista Aristides Monteiro Neto, Assessor-Chefe de Planejamento e Articulação Institucional do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-IPEA, o historiador Marshall Eakin, da Vanderbilt University e ex-Diretor Executivo da Brazilian Studies Association-BRASA, o historiador Humberto França, da Fundação Joaquim Nabuco, o economista Fernando Freire, presidente da Fundação Joaquim Nabuco, e o Ministro-Conselheiro da Missão do Brasil junto à ONU, Maurício Carvalho Lyrio.Em minha intervenção, no segundo dia do evento, procurei salientar o papel que o Brasil pode ter no terreno da integração regional. O país pode se tornar um player comercial destacado, explorando por exemplo as relações que mantém com a China e incrementando seu próprio papel como construtor do bloco BRICS. Sua política externa poderá auxiliá-lo sobremaneira, especialmente se preservar e atualizar os valores de respeito à autodeterminação e à soberania dos povos que ocupam lugar de destaque nas tradições de independência do Itamaraty. Mas também é razoável supor que boa parte de seu sucesso futuro dependerá da capacidade que tiver de praticar políticas de integração regional que se ponham num patamar mais amplo do que o intercâmbio comercial, ou seja, que aproximem de fato povos, regiões, sociedades e culturas e se sintonizem com as particularidades dos diferentes países.A intervenção pode ser assistida acima. Começa exatamente no ponto 01:00, logo após a apresentação musical.O simpósio foi encerrado por Domício Coutinho, Presidente do Instituto Nabuco e da Brazilian Endowment for the Arts, que recordou que em 2010, a BEA reuniu em Nova York um grupo de professores, diplomatas e pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos, que realizaram um simpósio de idêntica relevância. Naquela ocasião, fundou-se o Instituto Joaquim Nabuco de Governo e Diplomacia, com dois objetivos precípuos: (a) fortalecer e ampliar a democracia vigente, apoiando-a na dignidade do Homem e em governos do povo, pelo povo e para o povo; (b) contribuir para que prevaleça sempre mais no plano internacional e nos distintos planos nacionais o diálogo, a diplomacia e os esforços em prol da paz. Desde então, o Instituto Nabuco tem procurado colaborar para que os estudos de acadêmicos e cientistas brasileiros sejam mais bem conhecidos nos Estados Unidos, em correspondência com os espaços alcançados pelo Brasil no cenário global. O segundo Simpósio Internacional inseriu-se neste contexto e seu sucesso, expressado pela alta qualidade das conferências apresentadas, indica que o Instituto Nabuco está no caminho certo.
MINHA VIDA: ARTE E MILITÂNCIA, AMOR E HUMOR
Este vídeo, gravado há alguns anos muito me emociona.
Produzido pela fundação Astrojildo Pereira, realizado por antigos companheiros de lutas democráticas.
A partir dele receberei homenagem do Sindicato dos Artistas e da Fundação Astrojildo Pereira , na Câmara municipal do Rio, nesta segunda-feira dia 26 de setembro, às 18h.
O vídeo conta a história da minha vida de arte e militància.
Grato e abraços.
DE MARIA MADALENA Á PAPISA JOANA
À tarde, com tempo sobrando , sento diante da TV e assisto ao filme “A PAPISA JOANA”. Viajei nas teorias esotéricas.
Para a historiografia da Igreja Católica é melhor que seja uma lenda a história de uma mulher, Joana, ter sido eleita Papa no século IX.
Já é negado o apostolado a Madalena, transformada em prostituta com o correr dos Concílios.
Portanto, admitir a veracidade da lenda da papisa , mais que colocar em jogo todos os ensinamentos do apóstolo Paulo sobre as mulheres, ou expor ao ridículo a "Santa Madre Igreja", seria um atestado da influência joanita no catolicismo, de cujo último rebento ainda nos lembramos: o Papa João XXIII.
O joanismo na Igreja Católica teve sua origem a partir de João Batista, do evangelista João, e de João do Apocalipse. Seria a maneira mais oriental e gnóstica de compreender as palavras do Cristo. Ao joanismo contrapôs-se as epístolas do apóstolo Paulo. Este, de origem e crença judaica e carregado nas cores do levítico e sua rigidez de costumes.
Derrotados nas lutas internas da Igreja, os joanitas, massacrados, assassinados, dispersos, calados, teriam tentado se organizar em dois momentos do passado: através da Papisa Joana, e depois com Joana D’Arc.
Sómente séculos mais tarde os joanitas voltariam à cena com o papado de João XXIII, o Papa do Concilio Vaticano II e da Teologia da Libertação.
Depois, na luta interna da Igreja tivemos o reinado paulino, com Paulo VI, e depois nem pau nem pedra : ficou a Igreja dividida entre os dois João/ Paulo I, que por ser mais joão que paulo, durou apenas um mês no trono.Seguido de João Paulo II que equilibrando-se completou seu papado. Agora vivemos sob o benedictus, o bendito, o bento Bento XVI, que por ser bento que ninguém o toque, e que aproveitem seu interregno para decidir por uma Igreja paulina ou joanita.
Mas tudo isto é apenas história para ser contada, e quem sabe, em pouco tempo vira lenda, como a Papisa Joana, já que a outra Joana, a D’Arc não pôde virar lenda.
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