A matemática macabra do 11 de setembro – Marco Weissheimer: "O conceito de justiça usado por Obama autoriza, portanto, a que iraquianos e afegãos lancem ataques contra os responsáveis pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças. E provoquem outras milhares de mortes. E assim por diante até que não haja mais ninguém para ser morto. A superação da Lei do Talião, cabe lembrar, foi considerada um avanço civilizatório justamente por colocar um fim neste ciclo perpétuo de morte e vingança. A ideia é que a justiça tem que ser um pouco mais do que isso."
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As manifestações contra Belo Monte a partir de brinquedos elétricos e eletrônicos me fazem sorrir, pois em nenhum momento passa pela cabeça dos "manifestantes" impedir a construção da usina pela greve de consumo de energia elétrica. Este é um tipo de impensado maior que dá uma graça e um ar de crença em fadas à coisa toda.
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É óbvio que não dá pra parar de consumir eletricidade e de se "manifestar", pois energia e internet são direitos humanos, ponto. Também é óbvio que populações atingidas merecem indenizações bilionárias, e logo. Mas, fadas à parte, é tolo culpar o outro por lidar com teu consumo e tua necessidade.
A capa que a revista Veja "deu" (ah sim, é ou era pra ser uma reportagem, não um comercial pago) pra indústria farmacêutica, induzindo os estúpidos que ainda acreditam em Veja (apesar de tudo, eis uma conjunto não vazio) a tomar um remédio perigoso (só pra deixar claro, se trata de um pleonasmo) como se fosse balinha foi tão irresponsável que até a afiliada local da rede Globo se sentiu constrangida a dar espaço para um endocrinologista assustado com a coisa toda.
Basicamente, o médico disse o óbvio: a bagaça é perigosa (o pleonasmo fundamental violado por Veja), pouco se sabe sobre ela, e os médicos não têm experiência alguma de prováveis usos do veneno/remédio.
Louvável, da parte do médico e da RBS, mas infelizmente insuficiente para impedir que tolos morram após dar seus cobres para uma indústria farmacêutica, pra alegria de uns espertos de Wall Street.
Misturar álcool e direção é perigoso, mas misturar farmakon com grana é loucura total. Nada que seja problema ou assunto pra revista Veja, é claro.
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Basicamente, o médico disse o óbvio: a bagaça é perigosa (o pleonasmo fundamental violado por Veja), pouco se sabe sobre ela, e os médicos não têm experiência alguma de prováveis usos do veneno/remédio.
Louvável, da parte do médico e da RBS, mas infelizmente insuficiente para impedir que tolos morram após dar seus cobres para uma indústria farmacêutica, pra alegria de uns espertos de Wall Street.
Misturar álcool e direção é perigoso, mas misturar farmakon com grana é loucura total. Nada que seja problema ou assunto pra revista Veja, é claro.
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