O senhor nao sabe de nada Ministro Alfredo Nascimento?

Finalment aparece alguem que toma atitudes sem consultar a bandida chefe. Sera que dessa vez o Ministro da pasta nao sabia de nada REALMENTE? E dificil imaginar que tanta coisa aconteca dentro do ministerio, com tanta gente envolvida e ele nao tenha notado nada. Ou sera estrategia que sempre acomete a todos os petistas em cargos de comando?
Leiam a reportagem no link abaixo:

Comentario meu la no
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CENAS DE UMA DITADURA 16 - A RÁDIO DO BRIZOLA


Nos dias que se seguiram ao exílio de João Goulart no Uruguai ficamos desnorteados. Não havia resistência ao Golpe.

O Exército mostrara-se coeso e disciplinado.

Não podíamos acreditar que os “nossos” sargentos, subtenentes e cabos não conseguissem reagir.
A lista de cassações e as prisões aumentavam  a cada dia.

Nossas análises eram as mais claras demonstrações de “achismo”. Desde os mais antigos no Partido, até os mais novos , dizia-se :

-“Este golpe não dura seis meses.”

Talvez alguém tenha dito vinte anos, mas ninguém escutou.

Escutávamos sim a Rádio clandestina do Leonel Btrizola. Única resistência de que tínhamos notícias.
De algum lugar no Rio Grade do Sul, montada sobre um caminhão que se deslocava contínuamente, todas as noites, ainda que com muita estática, ouvíamos Brizola denunciando o Golpe, “O Globo” e o “Estadão”,  e propondo a resistência.

Propunha que os militares patriotas e nacionalistas se sublevassem.Propunha que a população deixasse de pagar impostos para com esta desobediência civil enfraquecer e derrubar a ditadura então instalando-se.

Naquelas trevas que se abatiam sobre nós, Brizola era um farol que nos trazia esperanças.
Até o dia em que  a rádio silenciou, e definitivamente Brizola internou-se no Uruguai.

Mas a partir deste dia todos os olhos e ouvidos de patriotas estavam voltados para a Banda Oriental do Prata.

Brizola já havia comandado a Rede da Legalidade em 1961 quando não quiseram dar posse ao Jango. Armara o povo gaúcho, e do Palácio Piratini comandara a resistência ao primeiro Golpe.

Agora., era dele que vinha a nossa possibilidade de luta imediata.

Com ajuda de Cuba, ele bem que tentou, mais tarde a guerrilha na Serra do Caparaó, em Minas Gerais. Mas  foi derrotado, e os que tramavam a primeira  guerrilha no Brasil, presos e torturados.
Estávamos entregues à bandidagem dos que tomaram o poder à força das armas.

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Ela pensa que esta lidando com seus viadinhos...



Voce tem razao, caro Mascate quanto a atuacao morna do PSDB mas essa mulher cuidando  do microfone do Congresso e o cumulo do absurdo. Ela nao tem coisa mais importante a fazer, nao? Quer dizer que so fala quem ela quer? Que poder e esse cujos pares aceitam uma imposicao de autoridade e abuso de poder dessa maneira? Essa mulher nao pode de maneira nenhuma estar muma posicao de comando como essa
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Marchas, abraços e contramarchas


Foram três manifestações distintas. Todas na cidade de São Paulo e na mesma semana, como que encadeadas. A coincidência delas, ainda que não seja inusitada, sugere alguma reflexão.
Quarta-feira, dia 22, foi o dia do “Abraço Coletivo na Paulista”, concebido como "um gesto de amor à cidade e respeito ao próximo", além de um repúdio aos atos de violência contra homossexuais ocorridos recentemente na região. Centenas de pessoas deram-se às mãos ao meio-dia, caminhando simbolicamente na contramão da avenida, um dos maiores ícones da cidade e expressão perfeita da vida frenética, tensa e impessoal que tem feito a fama dos paulistanos. Bela demonstração de que por aqui também há ações cívicas no sentido mais básico da expressão, qual seja, o da conduta que busca compartilhar o desafio de construir uma ordem social justa, igualitária e governada por todos e para todos.
No dia seguinte, sob o embalo do Corpus Christi, foi a vez da “Marcha para Jesus”, promovida por igrejas e congregações evangélicas com o intuito de expressar publicamente a fé, o amor e a exaltação do nome do filho de Deus, que precisaria ser mais valorizado. Muitos milhares de pessoas foram às ruas proclamar “o Senhorio de Jesus”, cantar e dançar ao som de bandas e cantores gospel. Diversas famílias aproveitaram para agradecer os milagres e as dádivas recebidas.   
Pelo andar da carruagem, porém, o que se viu na manifestação foram mais trevas do que luz. Valendo-se do nome e da imagem de Jesus, a caminhada desfilou uma sucessão de ataques aos que são considerados os atuais piores “inimigos” da cristandade, verdadeiros aliados do demônio: os homossexuais, atacados em si, em seus direitos e em suas reivindicações. Puxada por pastores-políticos, a passeata não perdoou algumas instituições do país (o STF, antes de tudo) que, por se mostrarem sensíveis a temas tidos como tabus, deveriam ser vistas como auxiliares do processo de entronização de Satanás na Terra.
O ato foi festivo e familiar na formatação geral, mas teve um subtexto que lhe deu o tom de marcha fúnebre, uma contramarcha, triste na evolução e reacionária no objetivo. Deixou claro que a fé muitas vezes caminha abraçada com o fanatismo e o fervor obscurantista, veículos certos da intolerância e da discriminação. Para piorar, a marcha forneceu palco para campanhas políticas explícitas, deixando-se arrastar por elas.
Por último, fechando a semana, o domingo assistiu à 15ª Parada Gay, festa alternativa que há anos contagia a cidade e a insere no circuito das mais avançadas lutas por direitos. São Paulo se acostumou e se identificou tanto com ela que chegam a surpreender as manifestações homofóbicas que ainda ocorrem entre os paulistanos. Os gays dão vazão em alto e bom som, de modo espalhafatoso, irreverente e alegre, muitas vezes chocante, a uma agenda sintonizada com o modo de vida atual, em cujo centro está um sempre mais ampliado desejo de liberdade. Põem-se no meio da democratização social em curso, processo que encontra resistência em hábitos seculares, manifestações de fé cega e fanática, postulações machistas de autoridade, fundamentalismos de todo tipo. A Parada por eles organizada proclama um mundo estruturado pela diversidade, pela tolerância, pelo respeito à liberdade de cada um e aos direitos de todos, mundo que não existe de modo pleno, mas que já dá mostras de sua potência civilizacional. O tema da Parada 2011 fala por si: "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!".
O registro das três manifestações mostra uma São Paulo de múltiplas comunidades e agendas, uma cidade plural, marcada pela diversidade – uma terra onde todos têm voz e podem se manifestar. A Marcha pela Descriminalização da Maconha, realizada semanas atrás, deve ser igualmente lembrada. A cidade condensa essa pluralidade em sua própria dinâmica, em seus bairros étnicos, em seu multiculturalismo, nos milhões de imigrantes europeus, escravos africanos, brasileiros de outros estados, latino-americanos, que ajudaram a construí-la e cujos descendentes aqui permaneceram, amalgamados e pouco segmentados entre si. Uma cidade plural e sem guetos.
Com o passar do tempo, São Paulo se tornou uma cidade hipermoderna, globalizada, que deslocou a vida tradicional que prevalecia soberana, ainda que não com exclusividade. Basta lembrar que foi aqui que se realizou a Semana de Arte Moderna, em 1922, com a qual se anunciou o destino que estaria reservado à futura metrópole. Hoje, a cidade avança sob os fluxos de uma vida mais “líquida”, tecnológica, pouco controlável e dificilmente governada. Não deixou, porém, de ser capitalista nem conseguiu civilizar seu capitalismo, que continua responsável pela reiteração do que há de desigualdade, pobreza e alienação na cidade. A “vida líquida” prevalecente também não soterrou a “vida sólida” de antes, que encontra muitas maneiras de se reproduzir, recebendo oxigênio até mesmo daquilo que a hipermodernidade produz de mais típico. A liberdade e a tolerância incentivadas pela “vida líquida”, por exemplo, fazem com que a fé cega e as convicções rígidas da “vida sólida” se encrespem e sobrevivam.
Gays e evangélicos, com suas marchas e contramarchas, mostram uma São Paulo em transição. O predomínio de um modo “líquido” de vida não produz imediatamente uma boa sociedade, nem mesmo uma sociedade melhor, pois oculta demasiadas distorções e injustiças, obriga a que se viva no risco e na incerteza, de maneira excessivamente frenética e fora de controle. Nem sequer facilita a mobilização social. Mas a “vida sólida” de antes já não tem mais como nos dar segurança ou nos orientar, o que faz com que tenhamos de viver entre dois mundos, um que ainda não se afirmou plenamente e outro que pena para sobreviver.
Assim com São Paulo, assim com a maior do planeta. Bem-vindos ao século XXI, no correr do qual estaremos imersos numa batalha para saber que eixo, que ética e que ideias estruturarão a “vida líquida” em que passaremos a viver. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 29/06/2011, p. A2].
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Carrefur & Pao de Acucar, Fusao Vergonhosa que nos pagamos,


Caro Carlos, desconfio que essa relacao simiotica entre governo e empresarios iguais a Abilio Diniz nunca tem fim mesmo. E essa ditadura petista entao aprimorou e muito os metodos para tirar maior proveito para ambos mas as custas do pobre povo que paga seus impostos em dia e que a tudo assiste com um misto de perplexidade, revolta, desilusao e indolencia por consisderar impossivel um retrocesso
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