O BRASIL SOCIAL


 
Entendemos o Brasil  de hoje a realidade coletiva que constituímos neste momento . A nossa realidade coletiva tem raízes estruturais longínquas. Seguidas com vista à realização do bem-estar social, a  unidade da política social parece só existir no plano teórico-doutrinário. Na realidade, existem políticas sociais, necessariamente múltiplas e frequentemente dispersas. De qualquer modo, mostra-se possível, que o governo Dilma , continue as políticas sociais com  ações destinadas a realizar ou a satisfazer os direitos dos trabalhadores (tanto de natureza cívica como de natureza economica), ainda quando se admita que as políticas sociais são definidas unicamente pelo poder político (em consequência da falta ou das deficiências da participação dos parceiros economicos e sociais), haverá que reconhecer que a execução das políticas sociais não cabe de forma direta e exclusivamente ao Estado. Não nos referimos apenas ao recurso à administração indireta do Estado, mas também à imposição de obrigações e responsabilidades a entidades articulares e à associação ou cooperação com organizações sociais. As novas condições do Brasil Social ,está longe de corresponder as espectativa do povo, com as evidentes formas de desvios de dinheiro público, a  política de democratização no sentido do real e do possível  que, numa leitura apressada, coincide sempre com os interesses das classes dominantes  que  visavam a  transformação de uma república democrática em uma república particular. Temos de reconhecer que esses aspectos decorrem  também de fatores culturais , que não podem ser modificados pela vontade política, mas o certo é que nesse caso existe  falta de vontade política e a incapacidade técnica, temos que derrotar pelo poder do voto.
A política configurada pelo Governo de Getúlio Vargas, depois do  período da ditadura , e reestabelecida no  Governo Lula em 2002 . Obviamente que no governo Lula, representou uma mudança qualitativa extremamente importante, na medida em que Lula foi elito ,  permitiu a descompressão das forças sociais até então formalmente enquadradas nos esquemas corporativos e reprimidas de fato pelo autoritarismo estatal.  O governo de Lula serviu para  abrir o caminho para o socialismo em pleno regime capitalista , num momento em que se julgava que o capitalismo tinha já os seus dias contados.Na prática, a nova  Constituição brasileira , limitou-se a adotar os modelos democráticos do de bem-estar. Entendemos como os direitos sociais , o direito à educação, à cultura e esporte, esses têm indiscutivelmente aspectos sociais, mas não se esgotam nesses aspectos. Temos de admitir a existência de zonas cinzentas em que se verificam sobreposições mais ou menos nítidas.  As  políticas sociais no Brasil de hoje infelismente serve para promover uma pequena classe politica que comanda alguns setores e ganham muito com isso, introduzem algumas  exigências de rigor para poder levar vantagem, levam a distinguir o que corresponde a uma mera obrigação para  um desenvolvimento como um meio de ganhar muito dinheiro no chamado projetos capital-coorporativo, principalmente na implantação da  política habitacional para a aquisição da casa própria, como um forma  acesso a propiedade privada.
ACORDA BRASIL
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Amigos, inimigos e batalhas políticas


“Um amigo deixa o governo e uma amiga assume seu lugar”, declarou a presidente Dilma Rousseff na cerimônia de posse da nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Frase bonita e emblemática, capaz de mostrar que nas relações políticas também há lugar para o afeto, a lealdade, a cooperação desinteressada – em suma, para a amizade.
Dirigida ao ex-ministro, a declaração soa protocolar. Afinal, se amizade intensa houvesse, ele teria ponderado que seu acumulado de problemas implicaria risco para o governo e não teria insistido em nele permanecer. Em relação à ministra Gleisi, porém, a frase é perfeita e tem tudo para ser o anúncio de uma nova era na Casa Civil da Presidência. Agora, ela está nas mãos de uma mulher jovem, dinâmica, tecnicamente bem preparada, com uma bela trajetória política e que, se não bastasse, se destacou nos últimos tempos pela defesa aguerrida da candidatura Dilma, primeiro, e depois da presidente Dilma. A nova ministra chega com o propósito de somar, não de ser a integrante mais forte do governo; seu objetivo é “cuidar da gestão e do acompanhamento de projetos”. São coisas que indicam uma relação diferenciada, promissora.
Foram tantas as demonstrações de afeto recíproco naquela cerimônia que seria o caso de perguntar se não teriam sido elas a manifestação de que a Presidência da República também é um ambiente infestado de inimigos, produzidos inevitavelmente pela dinâmica mesma do poder e da luta política. Se a pergunta faz sentido, quem estaria a atravancar o caminho de Dilma, a assoberbá-la com pressões, a esparramar pedras pelos tapetes do Planalto para retardar suas decisões ou induzi-la ao erro? Seriam esses “inimigos” os responsáveis pelo tão falado imobilismo da presidente, pela dificuldade que teria tido de cortar o mal pela raiz ao saber da delicada situação de Palocci?
É razoável que se pense assim. Por estar obrigada a agir num ambiente contaminado, a presidente não tem como se conduzir de modo destemido. Precisa contemporizar, ouvir, ponderar. Parece não ter muita paciência ou jeito para isso. Conta com poucos auxiliares desinteressados e descobre que muitos de seus amigos, aliados ou companheiros são, na verdade, protagonistas ativos de uma operação dedicada a cercá-la, a pressioná-la, a roubar-lhe autoridade. No caso Palocci, não demorou em agir. Simplesmente fez o que pôde na hora que pôde.
Os “inimigos” do bom governo no Brasil compõem um elenco extenso e difícil de ser administrado.  O principal deles é o próprio sistema com que se governa, o assim batizado “presidencialismo de coalizão”, brilhantemente dissecado pelo cientista político Renato Lessa na edição anterior do caderno Aliás (“Jabuticaba institucional”, 05/06/2011). Trata-se de um sistema de coalizões, ao qual se superpõe um conjunto de fraquezas, idiossincrasias, ausências e excessos. Sem ele, não se governa, mas com ele se governa mal. Para se equilibrar e ganhar “governabilidade”, a Presidência é obrigada a compensar a falta de base parlamentar leal com a entrega de cargos e espaços a diferentes grupos parlamentares, convertidos em aliados. Ganha apoio para aprovar determinados projetos, mas perde capacidade de coesão e gestão. Recebe mordidas por todos os lados, convive diariamente com o inferno das demandas e das chantagens.
O sistema poderia funcionar – e ser, assim, mero arranjo para acomodar as coalizões inevitáveis – caso a chamada “classe política” tivesse melhor qualidade e fosse capaz de se autocoordenar. A má qualidade dos parlamentares tem a ver tanto com o despreparo político de muitos deles, quanto com os compromissos que mantém com interesses espúrios ou com setores sociais mais atrasados, fato que transfere para o Parlamento uma demanda de teor verdadeiramente explosivo. Mas também retrata a inexistência de mecanismos que eduquem os políticos, que os façam agir de modo mais coordenado e menos corporativo, mais de acordo com o interesse público do que com interesses privados. Os partidos políticos deveriam ser essas escolas de política, mas não o são. Nenhum deles. Estão todos ou acomodados na tradicional posição de fazer o cerco (e a corte) ao poder, ou às voltas com problemas internos recorrentes ou à espera das próximas eleições. Não se afirmam nem no Legislativo, nem na sociedade.
Emergiu desse vácuo outro “inimigo” de Dilma nesses seus primeiros meses de governo. Sentindo que a casa ameaçava pegar fogo, aliados e petistas chamaram um bombeiro conhecido por suas habilidades de negociador. Lula irrompeu em Brasília e trouxe consigo os ventos da inconveniência. Com ou sem intenção, passou a imagem de que é mais forte do que a presidente e de que deseja convertê-la em refém. Enfraqueceu-a perante a opinião pública, sugerindo que se alguém pode de fato coordenar o governo esse alguém está fora, e não dentro, do Palácio do Planalto. Desse ângulo, não admira que tanta atenção tenha sido dada à amizade na última semana.
Um último círculo precisaria ser lembrado. Ele tem a ver com algo que se espalha pelo mundo como um furacão. É que a política se dissociou da sociedade e perdeu o respeito dela. Não dialoga mais com ela, nem como “opinião pública”, nem como sociedade civil, nem como estrutura social. O sistema político se isolou, vive encastelado, concentrado em seus próprios interesses. Não se reforma nem se deixa reformar. Produz inúmeros problemas e quase nenhuma solução. Permanece como que acorrentado a um tempo pretérito, ao passo que a sociedade avança pelas ondas líquidas e digitais da vida hipermoderna.
Esse conjunto de “círculos inimigos” é mais ameaçador do que qualquer deslize ético, político ou moral de um ou outro ministro. Está na origem desses deslizes. E será contra ele que o governo Dilma, fortalecido pelo início de recomposição da Casa Civil, terá de travar suas mais importantes batalhas. [Publicado no Caderno Alias, O Estado de S. Paulo, 12/06/2011].
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OS EFEITOS DA POEIRA CÓSMICA SOBRE A REDAÇÃO DE UM TABLOIDE ANALFABETO

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Tomara que sua familia nao seja a proxima a ser visitada por Battisti.


Entao segundo a senhora, dona Olga, defender a soberania significa defender assassinos? Caso esse meliante assassinasse o seu marido e deixasse seu filho paraplegico a senhora pensaria da mesma forma? O ex-presidente escroto que deu asilo a esse marginal condenado a prisao perpetua na Italia nao quer com isso ser solidario ao  bandido, ele apenas quis se exibir perante um pais democratico e que
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• Dia dos Namorados

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