Requisitos para "ABRIR um Banco"

Comércio de Franca, 24/03/11.
Colaboração: Marcelo Mayer
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Novas Amores, Novas carências

Sou + Eu, 07/04/11
Colaboração: Edna Santos
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Aos nossos políticos


Quando questiono nossos representantes é porque estou cansado de ser enganado em relação ao que prometem e ao que promovem. Diante disso creio que tenho o direito, como cidadão, de questionar e expressar minha revolta com o comportamento de nossos políticos, que de certa forma, incomoda a todos.  

 Quando falo sobre comportamento, creio que não há necessidade de apresentar detalhes, pois todos – principalmente nossos vereadores - sabem a que estou me referindo.

Acredito também que os comentários que tenho feito em relação ao que vejo acontecer na Câmara Municipal de Colombo, não podem servir de motivos para  ameaças, pois são fatos reais que de uma maneira ou de outra poderá chegar ao conhecimento do povo.

O que vejo acontecer é uma verdadeira comédia!

Amanhã outros virão, com as mesmas promessas de trabalhar para o bem do povo, e quem sabe com as mesmas atitudes e o mesmo comportamento de seus antecessores.  Os que forem substituídos talvez lamentem o tempo perdido  e se arrependam  por  terem desperdiçado a oportunidade de realizar  um bom trabalho e não terem  correspondido   com a expectativa daqueles que neles depositaram  seu voto de confiança.

Antes de finalizar quero deixar um recado aos colombenses: é bom ficar atento para saber quantos e quais são os políticos que têm a grandeza de realmente trabalhar pelo povo.
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Os americanos e a reforma política

Marcos Coimbra, publicado no Correio Brasiliense

Está na hora de acabar com algumas excrescências: os partidos que só existem para fazer negócios, o formato atual da propaganda eleitoral gratuita, a ficção de que só se faz campanha nos três meses que antecedem as eleições

Às vezes, é impossível não sentir inveja dos americanos. Enquanto ficamos enredados em discussões bizantinas, eles estão lá na frente

Sempre resta o consolo de que a cultura política da maioria dos países é mais atrasada que a nossa. Ou que já estivemos tão piores que temos mais a comemorar que a lamentar.

É verdade, mas isso não deve nos levar à sensação do dever cumprido. Se não tivermos consciência de que podemos fazer mais, corremos o risco de desperdiçar as oportunidades que a história vai nos abrindo.

Agora, por exemplo, o meio político discute algo que a sociedade brasileira aguarda há anos, uma reforma política que oxigene nossa democracia, remova obstáculos e elimine os problemas que todos conhecem.

O Senado criou uma comissão para preparar um anteprojeto, a Câmara instituiu a sua, algumas assembleias estaduais promovem discussões para subsidiar o trabalho feito na esfera federal. O Executivo está mobilizado, a presidente da República comprometida. O Judiciário em peso está do seu lado.

A imprensa a discute diariamente, as instituições da sociedade civil só não fazem mais por que ninguém lhes mostrou o quê. A opinião pública a vê como prioridade.

Mas ela não vai bem. A cada dia que passa, se espera menos da Comissão Especial do Senado. Quanto à sua equivalente na Câmara, a incerteza é grande.

Parece que senadores e deputados querem resolver tudo ao mesmo tempo, o que não costuma levar a lugar algum. Sem noção de processo, sem saber o que vem antes e o que depois.

No plano jurídico, nosso sistema político se manteve relativamente estável desde quando seus fundamentos foram assentados depois da Revolução de 1930. Se considerarmos a promulgação do Código Eleitoral de 1934 como seu marco, ele já tem quase 80 anos, o que não é pouco para um país que não completou dois séculos de independência.

Nesse intervalo, foi interrompido por duas ditaduras, mas saiu delas íntegro (na medida do possível). A rigor, o ciclo militar não o extinguiu (como fez o Estado Novo), pois seus intelectuais não se sentiram livres para tanto. Aumentaram os controles, cortaram daqui, cercearam dali, mas ele permaneceu.

É a partir dele que devemos caminhar, como depois da redemocratização, na Constituição de 1988 e na legislação subsequente, com algumas inovações bem-vindas, como a reeleição, e outras equivocadas, como a permissão das coligações nas eleições proporcionais. É o mais recomendável agora, tendo o cuidado de não jogar fora o bebê com a água do banho. Nosso sistema deve ser aprimorado, não negado.

A democracia brasileira precisa modernizar-se, livrar-se do ranço dos excessos regulatórios e burocratizantes. Precisa abrir-se à participação popular, encorajando tudo que aumente a atuação do cidadão na esfera pública: controle social dos eleitos, iniciativa legal, transparência, gestão participativa das políticas governamentais.

Está na hora de acabar com algumas excrescências: os partidos que só existem para fazer negócios, o formato atual da propaganda eleitoral gratuita, a ficção de que só se faz campanha nos três meses que antecedem as eleições.

É aí que entra a inveja dos americanos.

Neste início de abril, Barack Obama começou, às claras, sua campanha para as eleições de novembro de 2012. Está errado? Ou é bom que seja assim, pois os cidadãos têm mais tempo para olhá-lo como candidato e fazer seu julgamento? Para se informar sobre o que pensa fazer em seu segundo governo?

Obama pede ideias e sugestões ao eleitor, dizendo o que fez e o que não conseguiu fazer até agora (e o porquê). Pede apoio e dinheiro, estimando que vai gastar 1 bilhão de dólares na campanha. Tudo com franqueza, sem fingimentos.

Foi engraçado ver o tom de alguns veículos ao dar a notícia. Os mesmos que acharam um absurdo que Lula lançasse Dilma desde 2009, aplaudiram a “jogada de mestre” do presidente americano. O subdesenvolvimento político também se manifesta assim.

Marcos Coimbra é Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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CONSELHO DE COMUNICAÇÃO DEVE SAIR ATÉ O FIM DO ANO, DIZ TARSO GENRO



Tarso Genro e a secretária de Comunicação e Inclusão Digital, Vera Spolidoro, durante entrevista  a blogueiros (foto: Caco Argemi)


Em entrevista concedida exclusivamente a blogueiros, na manhã de ontem (5/4), no Palácio Piratini, o governador gaúcho falou sobre déficit zero, mulheres no Governo, questão fundiária, juventude e obras da Copa 2014, entre outros temas. Inscrito para a coletiva, o titular deste Cloaca News foi um dos sorteados para inquirir o mandatário.
Veja como foi.


CN - O seu governo vai se aproximando do centésimo dia, ou seja, 7 por cento de seu mandato, e alguns conglomerados de comunicação já dão sinais de certa impaciência, até mesmo implicância, com relação a algumas promessas feitas durante a campanha eleitoral, todas elas, por sinal, gravadas em seu Programa de Governo. Então, me permito, igualmente, manifestar uma certa ansiedade pela concretização de uma delas, que também está aqui no seu Programa de Governo, mas que, curiosamente, não faz parte do rol de cobranças da oligarquia midiática. Eu me refiro à criação do Conselho Estadual de Comunicação Social.
Numa escala de zero a dez, que grau de emergência o senhor vai atribuir à instituição desse Conselho?
O senhor teme uma reação das corporações de mídia, que podem querer colar em seu governo a pecha de autoritário, que quer calar a Imprensa, como aconteceu com o ex-presidente Lula?
Mais ainda: esses grupos empresariais têm o que temer com o Conselho de Comunicação?


Tarso Genro - Se eu tivesse algum temor reverencial desse tipo de possibilidade, eu não teria dado refúgio ao Battisti, e nem pedido o julgamento dos torturadores. Eu acho que ninguém foi tão atacado - dos ministros do Presidente Lula - por posições políticas, como eu fui quando era ministro da Justiça. Obviamente, o indivíduo que opera na cena pública da política, que opera na cena política, ele tem, sim, que levar em consideração o que vão dizer os meios de comunicação. Mas não só um meio de comunicação. Tem que levar em consideração o que dizem as redes sociais, o que dizem os outros grupos de comunicação, o que dizem os companheiros comunicadores em geral, porque ele tem que ser eficaz na sua ação política. A ação política de Estado tem que ser eficaz para ter respeitabilidade. Ela tem que causar efeitos na sociedade, e efeitos positivos segundo uma visão de mundo e segundo um programa. Então, todo o quadro político – e eu não fujo à regra – leva em consideração, nos movimentos que faz, como esses movimentos vão ser mediados para a sociedade através de todos os meios de comunicação. A comunicação, inclusive, não é um dos espaços da política. A comunicação, hoje, é o espaço da política, privilegiado, para todos os setores da sociedade. Não é de graça que vocês, por exemplo, constituem os blogs para poder interferir na formação da opinião e reproduzir e divulgar os conceitos de vocês.
Nós já formamos, no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, a Câmara Temática de Comunicação, e ali nós vamos discutir a montagem do Conselho. Por quê? Porque nós não queremos exatamente que seja a vista a proposta do Conselho como uma proposta arbitrária do governo. E que vocês possam compartilhar, interferir, os demais comunicadores e órgãos de comunicação possam interferir também, colocar a sua opinião de maneira adequada, no foro adequado, seja contra ou seja a favor, para que possamos montar esse Conselho de maneira adequada. E um Conselho desse tipo não tem a finalidade de interferir nos meios de comunicação, de cercear opinião, de promover censura ou de proporcionar qualquer tipo de lesão ao direito à informação e o direito à liberdade. Ele tem como finalidade exatamente olhar o processo de comunicação em geral, não somente como uma questão relacionada com a liberdade de opinião, mas com liberdade de circulação da opinião, que é uma coisa fundamental numa sociedade democrática madura. De zero a dez, estou convencido de que até o fim do ano, na pior das hipóteses, teremos uma proposta formal para montar o nosso Conselho de Comunicação Social.


Para saber mais sobre a coletiva de Tarso Genro aos blogueiros, clique aqui.



Abaixo, trechos da entrevista em vídeo gravado pelo Coletivo Catarse.

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