KHADAFI, A BESTA, VEM PARA MENTIR , ROUBAR E MATAR
Muammar Gaddafi

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UE não descarta intervenção militar na Líbia
Wálter Maierovitch–1. Está programada para amanhã uma grande manifestação popular contra Kadafi em Trípoli. Quando os telefones celulares funcionam, mensagens de convocação aparecem na tela dos aparelhos. Fora isso, a chamada para a manifestação corre de boca a boca.
Para tentar impedi-la e em face do avanço dos rebeldes do leste em direção à capital, o ditador Kadafi, do seu bunker no subúrbio de Bab al-Aziziya, mandou contratar mais mercenários. Essa informação está sendo veiculada pela mídia italiana que, desde ontem, investiga sobre a presença de mercenários italianos a atuar em Tripoli. O deputado Pier Fasino cobrou apuração da tribuna do Parlamento.
–2. A União Européia não desmente quando perguntada sobre o vazamento de que está a estudar a possibilidade de uma intervenção militar humanitária na Líbia. O Tratado de Nice, de 2000, permite esse tipo de ação, por uma unidade militar chamada “battle groups”. Esse grupo já atuou na Bósnia, Macedônia e Congo.
–3. PANO RÁPIDO. O ditador Kadafi promove um banho de sangue e, depois de o seu bunker subterrâneo ter permanecido sem eletricidade por horas, mandou aviões para bombardear a cidade de Zawaia, distante 40 km e em mãos dos opositores ao regime.
Até agora, os organismos inernacionais ainda não acharam uma fórmula para parar Kadafi e evitar mais chacinas e genocídios.
Para pensar
É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são “filósofos”, definindo os limites e as características desta “filosofia espontânea”, peculiar a “todo o mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na própria linguagem, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, simplesmente, de palavras gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso; 3) na religião popular e, conseqüentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que geralmente se conhece por “folclore”. (Caderno 11 [1932-1933], Cadernos do Cárcere, ed. bras. Civilização Brasileira, vol. 1, p. 93)