Entrevista de blogueir@s com Tarso Genro

Foto: Pesacada do blog Com Texto Livre


Tarso Genro será entrevistado por blogueiros


Um Rio Grande do Sul, do Brasil e conectado ao mundo é uma das propostas do governo Tarso. Nesta sexta (10), às 15h30, o governador eleito Tarso Genro será entrevistado por blogueiros gaúchos, no Centro de Treinamento da Procergs – local que onde ocorre a transição de governo.
O evento faz parte de uma série de iniciativas que retratam o caráter de um governo aberto ao diálogo. A inclusão digital e participação da sociedade no governo por meios eletrônicos constam como itens no programa de governo. Tarso promoveu ações durante a campanha voltadas à web, como o twitarso (que chegou a ser um dos assuntos mais comentados do país no dia) e reuniu-se com internautas, no almoço com tuiteiros, realizado no dia 1º de setembro. As iniciativas inspiraram outros candidatos, como Aloizio Mercadante, candidato petista ao governo de São Paulo. Há algumas semanas, o presidente Lula recebeu no Palácio do Planalto blogueiros de todo o país.
“Essas inovações trazidas pelas novas tecnologias colocam a democracia em um outro patamar, e esse grupo social que representa milhares e milhares gaúchos é a grande novidade no processo de formação de opinião e de interferência no processo político democrático aqui no Estado”, enfatiza o governador eleito.
A entrevista será transmitida pelo site da transição de governo e comentada através do twitter. Do microblog serão selecionados algumas perguntas para serem respondidas por Tarso Genro.
Fonte: rs13
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O peso da aliança com o PMDB



UAI DILMA! MOREIRA FRANCO? O CARA É UM VERME


Laerte Braga


O ex-governador do estado do Rio Moreira Franco ministro secretário de Assuntos Estratégicos é pior que piada, ou não tem nada a ver com piada. É um retrocesso sem tamanho. Sai o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, um dos mais qualificados do Itamaraty, intelectual e pensador de renome em todo o mundo e entra um verme lato senso.

Moreira Franco é ex-genro do genro de Getúlio Vargas e em 1982 foi um dos protagonistas da tentativa de fraude das eleições para o governo do Rio. O célebre escândalo PROCONSULT. Transformar os votos em branco e nulos em votos favoráveis ao candidato da ditadura militar e derrotar Leonel Brizola.

Quem era o candidato da ditadura? Wellington Moreira Franco, escolhido agora por Dilma Roussef para um Ministério da vital importância, a Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos.

Moreira Franco não disputa cargos eletivos desde que derrotado na última vez e imaginava-se que o ex-governador (foi eleito em 1986 em disputa com Darcy Ribeiro) estivesse posto em aposentadoria, afinal, o que amealhou com a corrupção generalizada em seu governo é mais que suficiente para uma aposentadoria às custas do povo fluminense e brasileiro.

Sai das cavernas e indicado pelo PMDB vira ministro de uma secretaria decisiva para o País.

Não conhece assuntos estratégicos, conhece “quanto é o meu”.

A presidente eleita Dilma Roussef parece ter se equivocado de caminho em seus primeiros momentos, a escolha do Ministério, a julgar por figuras sem o menor compromisso com os compromissos que Dilma assumiu em campanha.

Garibaldi Alves ministro da Previdência? É o fim da picada.

Não é possível que o PMDB não tenha quadros melhores. Edíson Lobão? Dilma perdeu o senso deve estar embriagada ainda pela vitória nas eleições de outubro.

Há um compromisso claro da presidente de continuidade das políticas do governo Lula. Não significa que seja um terceiro mandato como sugerem alguns (pelo contrário, o Ministério mostra que está mais para Serra que outra coisa). Nem significa que as políticas do governo Lula sejam todas merecedoras de aplausos.

O governo como um todo, isso sim, representou e representa um avanço se levarmos em conta o que até agora se nos foi apresentado, digamos assim.

Duas molas mestras, as políticas sociais e a política externa são o ponto alto do governo Lula. Se observarmos a lógica capitalista, a econômica também.

Dilma já dá sinais claros que vai mudar a política externa (ao sabor dos interesses de Washington), manter uma figura no mínimo traiçoeira como Nelson Jobim no Ministério da Defesa e agora anuncia Moreira Franco, Garibaldi Alves e Edison Lobão.

É trinca para desmoralizar qualquer governo antes de começar.

Há uma realidade da qual Dilma não pode escapar sob pena de se mostrar a “víbora” que Lamarca teria falado. É produto de Lula, foi eleita por isso e olhe que era o produto mais pesado que o presidente tinha. Por si não era nada.

Ou mantêm os compromissos assumidos, suas raízes, ou vai sucumbir a alianças com as forças conservadoras e teremos uma versão petista do tucanato.

Pelo Ministério até agora indicado, a maioria das figuras, não há dúvidas quanto a essa capitulação.

Se estiver muito pressionada em relação à Saúde, pode deixar a máscara cair e chamar José Serra de uma vez, aí fica claro que Lamarca estava certo.

E o PT?

Há uma semana o presidente Lula anunciou que o Brasil reconhece o Estado Palestino nas fronteiras anteriores à guerra de 1967, o que representou um avanço notável na posição do País sobre o Oriente Médio.

Na mesma semana Dilma anuncia que Celso Amorim está fora do Ministério das Relações Exteriores, que Jobim vai ficar no Ministério da Defesa e agora se livra de Samuel Pinheiro Guimarães.

Troca a inteligência, o caráter, a brasilidade pela pilantragem política, nomeia ministro um sujeito desqualificado em qualquer ângulo que se queira ver como Moreira Franco o é.

Eu, se fosse Lula, antes que lambança comece e aproveitando os dias últimos do mandato ia a uma rede nacional de rádio e tevê e diria mais ou menos o seguinte. “Companheiros e companheiras me desculpem, cai no conto Dilma Roussef, peço perdão, afinal sou humano e errar todo mundo erra”.  

A moça virou à direita, mas ligou a seta, durante a campanha, para a esquerda.

Moreira Franco é um verme, nada além disso e sua indicação é a negativa de tudo o que a presidente eleita disse como candidata.

Alianças? Tudo bem, mas pelo menos nomes respeitáveis, competentes e a turma indicada, esse trio, é pior que parada dura, é quadrilha. 
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Janio de Freitas, um jornalista que não se faz de louco, e o cablegate

Diz Janio de Freitas, um dos raros jornalistas da velha mídia que não se faz de louco nem nos trata como idiotas no caso do cablegate:
É de liberdade de informação que se trata. É do direito dos cidadãos de saber o que seus governos dizem e fazem sorrateiramente. É de jornalismo que se trata. E os meios de comunicação jornalística estão ficando tão mal quanto os governos desnudados pelo Wikileaks. Era a hora de estarem todos em campanha contra os governantes que querem sufocar as revelações. Ou seja, em defesa da liberdade de informação, da própria razão de ser que os jornais, TVs e revistas propagam ser a sua. Com escassas exceções, que se saiba, os meios estão muito mais identificados com os governantes do que com os cidadãos-leitores e com a liberdade de informação.
Via Toda Mídia
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Shortfilm by the Czech surrealist Jan Švankmajer



Jan Švankmajer - Darkness/Light/Darkness

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" El Roto "

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