Quem quer rir tem que fazer rir

Então é isso! Acabaram as eleições, mas o reveillon ainda está meio longe. Portanto, os problemas continuam! Mas antes de voltar a xingar todos os porcos novamente, vamos dar risada de alguém!

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INEDISTIMO VIRTUAL ELEITORAL

O pleito eleitoral de 2010 foi o primeiro no Brasil que se utilizou realmente, larga e fartamente, da internet para que os candidatos tentassem convencer todo mundo de que.... de que....?..... De que roubam, mas fazem mais do que o candidato rival!

Spans, blogs, sites, redes sociais, tudo na web foi utilizado para angariar votos. Pode até parecer estranho, afinal, em um país de 190 milhões de pessoas, apenas 67,5 milhões possuem acesso à internet. Sem contar que menos de 30% da população tem acesso em casa com banda-larga. Além disso, no Brasil a internet é uma das mais caras do mundo. Mas esses números vem se mostrando irrelevantes, tanto para o consumo, quanto para a política e, acima de tudo, para a troca de informações pela rede.

Primeiramente, o número de pessoas conectadas não pára de crescer, indo muito além das metrópoles. Logo mais vai ter comentarista fascistinha de telejornal droguinha dizendo que "Hoje em dia, qualquer miserável tem wireless"! E como o que conta mesmo é a troca de informação no boca-à-boca que a rede promove, ela se tornou uma arma imprescindível a qualquer um que queira dizer algo para a sociedade.

Torna-se, aliás, fundamental para democratizar um pouco a  produção de informações e quebrar alguns mitos que divulgam por aí. 

A TAL DA CONTRA-INFORMAÇÃO

Por exemplo, às vésperas do segundo turno das eleições de 2010, a péssima revista Veja teve a pachorra de publicar mais uma pérola do fotojornalismo, uma matéria chamada "O Grande Imitador", utilizando-se de fotos casuais para afirmar que Lula nada mais é que um réles imitador de Fidel Castro. Para quem não acredita que ela foi capaz disso, clique ali no título da matéria e veja por você mesmo.... mas não vá vomitar nos teclados, hein!

Porém, a resposta veio à cavalo! Aliás, veio por meio da internet, com um vídeo fantástico, onde, se o raciocínio da Veja (sic) estiver correto, Serra, o Terrível Derrotado, seria uma mera imitação tanto de Fidel Castro, mas também de Hugo Chavez, Saddam Hussein, Stalin e até mesmo Hitler! Vejam esse vídeo incrível abaixo


O vídeo termina questionando se a Veja pensa que seus leitores são burros! Mas é óbvio que sim. Afinal, há alguma dúvida sobre isso? Ler esse panfleto mal-cheiroso, sentir-se bem informado, e continuar lendo?! Só sendo muito tosco mesmo! Mas sempre há uma luz no fim do túnel! Sempre há alguém disposto a cancelar a assinatura dessa merda!

ENFARTANDO DE TANTO RIR DESSES AÍ, Ó!!!

E, já que é para rir um poquinho, pensando nas últimas eleições, se houve algo que fez com que os redatores d'A CORTIÇA deitassem e rolassem de tanto gargalhar, bem, foram os vídeos e as montagens feitas pelas campanhas não-oficiais dos principais candidatos!

Apresentamos aqui os mais hilários de todos! Pare o que estiver fazendo, chame os amigos, dê o play e ria pra caralho!

DILMA 2012 - O FIM ESTÁ PRÓXIMO
Vídeo muuuuuito golpista e muuuuito canalha sobre o que vai acontecer com o Brasil sob o governo de Dilma. Mas é incrível para ver o tipo de infantilismo e cretinice mental dos tucanos e idiotas reacionários afins!

SERRA X DILMA - GUERRA NAS ESTRELAS
Darth "Serra" Vader, anda preocupado com o fortalecimento de Dilma nas pesquisas. E o que faz rir mesmo é o ouvir o que os atores estão falando e ler o que está saindo nas legendas. Muito, muito foda!!!

A QUEDA... NAS VENDAS
Fantáááástica montagem! O bunker do finado Adolf no filme "A Queda" é apresentado como a sede da Editora Abril, onde ocorre uma reunião de cúpula na qual eles decidem acabar com a revista! E, de quebra, no fim, há uma mistura entre o "Bastardos Inglórios" e um drum'n bass das antigas! UAU!!! E se você é daqueles que não falam alemão, sussa, é incrível da mesma forma!

Mas como o Youtube informa que "A incorporação foi desativada mediante solicitação", veja o vídeo clicando aqui (mas veja logo, antes que removam o vídeo). E há um sobre a Globo usando o mesmo fragmento do filme!! Assista esse outro aqui.

VOTOSERRAPQ
Um marco pré-eleições! Incrível produção "entrevistando" os eleitores do Serra, o Terrível e Derrotado! No começo você pensa "Nossa, malditos desgraçados".... mas até o final você já entendeu tudo e pensa "QUIA QUIA QUIA"!!

MARCELO ADNET IRONIZA ELEITORES ELITISTAS
No Comédia MTV, o Adnet conseguiu ser o campeão do dedo-no-olho! Se você ainda não viu, então pare o carro e assista agora! Aliás, será que você conhece alguém assim?

Esses são apenas alguns vídeos dentre as centenas de produções extremamente criativas e repletas de um humor certeiro sobre os cretinos! A maior prova que os low-budgets fazem coisas que até os marketeiros duvidam! Como já dizia o Rocha: "Quem quer rir tem que fazer rir"! Então, deitem e rolem com essas pílulas de bobagem cotidiana!

.... mas, depois, voltem ao trabalho, ok?.... não, né!!!

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O PT transformou-se numa empresa lucrativa

O unico trabalho que essa governante fara, meu caro amigo e dar emprego governamental para mais alguns milhoes de petistas militantes. Depois dira que criou milhoes de empregos. Isto e certo. Voce sabe por que eles criam tantos cargos comissionados para seus militantes? E porque do salario que eles recebem 40% fica para o partido que se transformou numa empresa lucrativa. Nos, povo nunca
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DIA DA BANDEIRA NEGRA

Ontem, 19 de novembro, Dia da Bandeira.
Hoje, 20 de novembro Dia da Consciência Negra.
A Bandeira, em que se lê Ordem e Progresso, foi criada pelos positivistas brasileiros.
O lema todo seria “Amor, Ordem e Progresso”.
Tiraram o Amor.
Mas neste dia da Consciência Negra relembro o amor de todas as “mães-pretas” desta nação que amamentaram com seu seio generoso a elite que a escravizava.
Relembro todos os afros que mesmo sob trabalho escravo, dedicaram todo o amor à terra e à vida,  e ajudaram a construir este País.
Hoje para mim, como ontem, foi o Dia da Bandeira Negra... Verde, Amarela... Vermelha.... uma imensa Bandeira com as cores do Arco Íris sob a qual devem abrigar-se todos os brasileiros, caminhando sempre para um País mais fraterno, tolerante e igualitário.

Com carinho coloco aqui para reprodução a música de Jorge Mautner: “A Minha Bandeira”


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#FimdaViolenciaContraMulher

Entre os dias 20 e 25 de novembro, faremos parte do ativismo online pelo #FimdaViolenciaContraMulher, junto com demais blogueiras e tuiteiras.

Serão publicadas notas, artigos, ações que denunciam o feminicídio na sociedade brasileira como  forma de alertar à sociedade brasileira para um problema real e invisibilizado, bem como pressionar governos municipais, estaduais e federal, para que adotem e/ou agilizem as políticas publicas que acabem com a impunidade reinante.

Como primeira postagem sobre o assunto, selecionamos a crônica de Sulamita Esteliam em seu blog A Tal Mineira:


Em nome da filha e da mãe

Mônica tinha 13 anos, quando Carlos cismou que ela seria dele. Obsecado, ao longo de oito anos, destruiu toda e qualquer tentativa de vida própria que ela buscasse ter. Enfrentou obstinada e ferrenha oposição da mãe da menina, Gercina, que parecia intuir o destino que a filha poderia vir a ter nas mãos daquele homem. Ele valeu-se de todo e qualquer expediente para fazer alcançar seu desejo, inclusive prerrogativas de militar.

Conquistou-a. Mais do que isso, tornou-a escrava de sua paixão desmedida.

Dividida entre o amor e o medo, Mônica bem que tentou resistir, buscando outros relacionamentos, com apoio da família. Chegou a casar-se com outro homem. Em vão. O destino, ou seja lá o que for, a atraía para o seu algoz. As cenas de espancamento, separação e retorno se tornaram rotina na vida do casal.

Mônica não foi a única. A primeira companheira do soldado também era vítima de pancadaria. Na frente dos filhos, aos olhos e ouvidos da vizinhança naquela Maranguape de meados dos anos 80. O espantoso é que Mônica, assim como Eliane, apesar de denunciá-lo à polícia – como é o direito e é o dever de toda mulher -, acabavam por ceder, sempre, aos apelos e artimanhas do rapaz. E continuavam a viver com ele. Cegas de paixão e, ao mesmo tempo, atormentadas pelo medo, ambas tornaram-se escravas do fascínio que aquele homem exercia sobre elas. Eliane acabou vencida por um câncer, depois que Carlos Callou a trocou pela rival, pouco mais do que uma menina.

Que estranho poder é esse que leva uma mulher a colocar a própria vida em risco para continuar ao lado de um homem que a maltrata? O que o move? Como explicar tamanha obsessão?

Carlos dizia a Mônica que a amava, e que enlouqueceria se fosse obrigado a viver sem ela. Mas que amor é esse que machuca, tortura, aterroriza, subjuga, mata? E que amor é esse que se submete, se anula, se morre um pouco a cada dia…? Até que a morte, de fato, torna-se a única saída!?

Como tantas outras centenas de mulheres, Mônica, não escapou ao destino cruel: terminou não apenas mais uma vítima da violência doméstica, que situa Recife e de Pernambuco dentre os líderes no gênero. Tornou-se alvo de uma avalanche de desacertos: de si mesma, do desvario de seu amado, da própria família, da omissão das autoridades, que deveriam proteger os cidadãos; e da impunidade, que costuma cercar os poderosos, ainda que este poder seja apenas uma farda de terceiro ou nenhum escalão.

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A história de Mônica é a crônica da morte anunciada – e denunciada, com profusão, pela mãe Gercina Francisca dos Santos e pela própria vítima. Ninguém fez nada para impedir. Aos 21 anos, Mônica foi queimada viva pelo companheiro, Carlos Antônio Callou, na presença do filho mais novo, de apenas três anos. Mais tarde, a criança contaria para um juiz da Vara da Infância e da Juventude:

- Ele amarrou ela na cadeira. Bateu com o pau na cabeça dela, e ela caiu no chão, chorando… Aí, ele botou álco e fez TUFT! Ela foi pra rua gritando muito… Jogaram areia e água nela…

Mônica sobreviveria cinco dias, internada no Restauração, o suficiente para confirmar quem havia sido seu carrasco. Suprema ironia, o assassino tinha por profissão combater incêndio e salvar vidas. Então, Carlos Callou já era um cabo do Corpo de Bombeiros.

Gercina, a mãe, quase enlouqueceu quando perdeu a filha, dia 15 de novembro de 1991. Mas encontrou uma razão para ressurgir das cinzas: criar os dois netos – órfãos também de pais vivos -, e fazer Justiça. Não seria nada fácil.

A família não dispunha de recursos, nem prestígio, nem pistolão. A mãe era uma simples funcionária pública da Prefeitura de Paulista, com renda de pouco mais que um salário mínimo, e um marido idoso, aposentado como trabalhador da construção civil. Contava, apenas, com os amigos, a própria coragem e muita determinação. Foi com essas armas que Gercina buscou a ajuda das entidades de direitos humanos, de sindicatos, ganhou a imprensa para a causa.

Moveu céus e terras, levou fama de louca, foi caluniada, injuriada, ameaçada. Foram nove anos de luta – coração em chagas, cabeça em brasa -, até conseguir que o assassino da filha fosse condenado: primeiro por tentativa de homicídio, depois por ameaça à família de sua companheira, e, por último, pelo assassinato de Mônica. Pegou 31 anos, no total, reduzidos para 24 anos.

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A saga de clamar por justiça consumiria toda a família. A coragem e a determinação de Gercina não alcançavam a dimensão da dor, do estrago emocional, psicológico – e até mesmo orgânico -, provocados nela própria, no marido, nos irmãos de Mônica, em todos, enfim. Sobre isso ela não tinha controle. Muito menos, Gercina podia controlar o que ia na cabeça e no coração dos netos, filhos de Mônica. Nestes, os efeitos seriam devastadores e irreversíveis…

O menino mais velho foi assassinado pouco depois de completar 18 anos, ao que consta, numa disputa por 50 reais. O mais novo é um sobrevivente: estuda e trabalha sob a tutela de um dos tios.

O cabo do Corpo de Bombeiros perdeu a farda, definitivamente, em 2003. A notícia não pôde ser comemorada. Então, ele já havia cumprido um sexto da pena total, e recebera progressão da pena, passando ao regime semiaberto. Saía da prisão todos os dias para trabalhar. Em 2004, obteve direito à condicional “por bom comportamento”. Artifícios da lei, mas é a lei.

Gercina morreu em dezembro de 2004, vítima de hemorragia cerebral. Inconformada, e aterrrorizada. A liberdade do algoz de sua filha foi a gota d’água. Tinha 56 anos.

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*Crônica baseada no livro Em Nome da Filha – A História de Mônica e Gercina, da autora, ainda inédito.
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20 de Novembro: Dia da Consicência Negra


A consciência de um povo

O Coletivo Catarse realizou reportagem que foi ao ar na terça-feira na TV Brasil sobre a Semana da Consciência Negra. Tratando em depoimentos da criação da identidade negra no Brasil, expõe um pouco do questionamento de um povo que sofreu humilhações desde a sua chegada no país e que, com muita forçca, consegue passar adiante o orgulho de ser negro.

Alguns desses depoimentos são parte do filme O Grande Tambor, que o Coletivo Catarse está produzindo e que será lançado em dezembro. A montagem da matéria é de Jefferson Pinheiro e Sérgio Valentim.
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