SE O SERRA PODE, POR QUE O TIRIRICA NÃO?

Laerte Braga, jornalista

A diferença entre o ex-presidente e o Tiririca é que FHC faz chorar, Tiririca faz rir e até agora não se tem notícia que tenha vendido um país ou metido a mão no bolso de alguém.

Tenho ouvido disparates tais como exigir curso para eventuais candidatos a cargos eletivos, preparo mínimo, sabatina por notáveis, coisas típicas de moralismo hipócrita e que no Brasil, em se falando de eleições, se materializa na Justiça Eleitoral, aberração no sentido lato da palavra.

Quando a mídia privada começa a questionar o direito de Tiririca ser candidato a deputado federal deixa de olhar para seu próprio umbigo. Tiririca é produto dessa mídia. Da alienação vendida diariamente nas bancas de jornais, em telinhas de tevê ou na baixaria que costuma ser a programação de boa parte das rádios brasileiras.

Há dias, num táxi, ouvi um locutor da RÁDIO GLOBO recomendar aos ouvintes que não dessem atenção às “rádios piratas”. Estava se referindo às rádios comunitárias. Atrapalham os “negócios” e muitas delas levam informação e resultam em formação.

Isso não interessa aos donos.

Se Tiririca é um bobo, ou não é, nessa discussão sobre seu direito de ser ou não candidato, é irrelevante. É um cidadão brasileiro no gozo dos seus direitos políticos e prontos.

A “democracia” que temos é regida por esses parâmetros.

O que acontece é simples. Num dado momento alguns integrantes do clube de amigos e inimigos cordiais, o Congresso Nacional, perceberam que a perspectiva de um milhão de votos para Tiririca rouba-lhes o assento, digamos assim, na Câmara.

Aí, um procurador eleitoral, investido de poderes absurdos, vai questionar se a vírgula da lei está bem ou mal colocada.

Em uma eleição municipal numa cidade mineira há cerca de uns quinze anos o juiz eleitoral, partidário de um dos candidatos e corrupto, exigiu que os programas do horário eleitoral gratuito lhes fossem mostrados antes de ser exibido e ao seu talante ia fazendo cortes aqui e ali.

A corrida para votar em Tiririca para deputado federal não é nem novidade. E muito menos em São Paulo.

Jânio não foi prefeito e governador? FHC não foi senador, presidente do Brasil? Ademar e Maluf não ganharam várias eleições em cima do “rouba mas faz”? Alckimin não está à frente nas pesquisas para a sucessão estadual? José Arruda Serra não foi prefeito, senador, governador e é candidato a presidente da República.

E olhe que não citei o rinoceronte Cacareco que esse era candidato sério. Ou nem era, o eleitor escrevia seu nome na cédula. Ninguém bateu seu recorde até hoje. Caráter paquidérmico.

O que as redes de tevê que torcem o nariz para Tiririca querem? Ou os jornais, as revistas? As emissoras de rádio e seus programas padrão “olha aí gente que vem chuva forte?

Tiririca é produto desse caráter espetáculo que a mídia privada constrói diariamente nas receitas de Ana Maria Braga, nos domingos desesperadores de Faustão (já apareceu por lá e foi saudado), ou na desinformação que é o JORNAL NACIONAL.

O jornal ESTADO DE SÃO PAULO no afã de criticar Lula (a opinião do jornal é que Lula deveria estar na senzala) traduziu um artigo do jornal inglês THE ECONOMIST e suprimiu um parágrafo onde se lia que o Brasil é a perspectiva de futuro diante do naufrágio da Europa e do declínio dos EUA (se mantém por conta das milhares de bombas que podem destruir o planeta até cem vezes se for o caso).

Suprimir que seja até aceitável, façamos a concessão, mas não informar aos leitores que suprimiu determinado parágrafo e fazer crer que o artigo era crítico, isso é má fé.

Que tipo de contribuição a REDE GLOBO oferece aos brasileiros em termos de conscientização, de informação real, verdadeira, não distorcida? De perspectiva cultural?

São só “negócios”. E negócios sujos, como ganhar terreno público destinado a praça pública por doação de José Arruda Serra, para impedir que o povo da capital paulista tenha de volta o bem público.

A vírgula que Tiririca colocou errado, se é que colocou, não é a que o procurador eleitoral ou seja lá quem for achou, ou inventou, mas é o milhão de votos que pode vir a ter e assim derrotar alguns medalhões investidos de moral patriótica, elevados princípios e contas em paraísos fiscais.

Maluf não diz que é ficha limpa?

José Arruda Serra não está descabelado e tresloucado com os números das pesquisas, falando bobagens em cima de bobagens por conta de um sigilo fiscal que sabia desde 2009 e beneficiou os “negócios” de sua filha? Que foi levantado agora pelo ex-governador de Minas Aécio Neves para defender-se das insinuações de Arruda Serra numa disputa interna entre tucanos?

O menor problema nessa “democracia” onde Gilmar Mendes vai proferir um voto sobre a ficha limpa, é o Tiririca.

Bolsonaro é deputado federal, vomita barbáries fascistas diariamente na Câmara, que riscos oferece o Tiririca?

Ele mesmo responde no seu slogan – “pior não fica” –.

Não tem como ser pior que Bolsonaro.

Já ouvi que Congresso é uma besteira e de gente que defende a “democracia forte”. Coloca o que não existe na democracia, adjetivo. Sobral Pinto ensinou isso a um coronel fascista que falou da construção da “democracia a brasileira”.

Deu no que deu. País imerso em dívidas, prisões lotadas de adversários políticos, milhares de exilados, torturados, assassinados e até hoje esse rebutalho defendendo a honra nacional.

Putz! É o cúmulo da esculhambação.

Existem deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, Luciana Genro, outros tantos que lutam pela construção da democracia lato senso, com ampla participação popular. Candidatos como o Carlos Eugênio Pais, o comandante Clemente.

Mas e a GLOBO? O ESTADO DE SÃO PAULO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? ÉPOCA?

A maior preocupação do portal GLOBO.COM, que se auto intitula o maior do Brasil é saber se Susana Vieira acordou com o mesmo namorado ou é outro.

Aí meu caro e minha cara, nessa linha de alienação, de baboseira, Tiririca ainda acaba virando salvação nacional com direito a participar da tal dança dos famosos no programa do bobo Faustão.

E chamadas no JORNAL NACIONAL. Com análises de Miriam Leitão, Lúcia Hipólito e Alexandre Garcia.

Tiririca é produto que eles próprios, as elites, criaram. Agora que agüentem. Descartar o cara pelo simples fato que tornou-se eleitoralmente maior que essa bandidagem vendida pela mídia privada é típico dessa banda podre e corrupta, a que usa e descarta.

Como aquela moça do Faustão que foi mandada embora por ter completado quarenta anos.

São cretinos absolutos, mas pilantras plenos. A causa. Tiririca é o efeito.

Tenho uma sugestão. Maitê Proença produziu asneiras impensáveis no programa SAIA JUSTA de um dos canais da GLOBO em tevê fechada. Peguem algumas declarações de Tiririca. Se conseguir superar a moça que deu um chilique e queria andar exclusivo para si num hospital depois de uma queda dum cavalo, aí dá para pensar no assunto impugnação.

Caso contrário, quem sabe o procurador, ou procuradora que quer impugnar o candidato impugna a GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, VEJA, Faustão, Maitê Proença, etc, etc.

Olha bem, depois que o FHC foi presidente da República, vendeu um país inteiro e ainda constrói uma pirâmide em São Paulo para si qualquer tiririca é pinto diante do esquema FIESP/DASLU.
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Serra bate e... afunda

Serra vê buraco maior do que a cratera do metrô


Agarrado no caso da quebra dos sigilos na Receita Federal, Serra vê aquela que seria sua tábua de salvação afundar.

Depois de passar dias se lamuriando sobre a quebra do sigilo fiscal de sua filha (a-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar) e de seu genro, a última pesquisa do instituto oficial do tucanato, o Datafolha, mostra Dilma com 50% das intenções de voto e Serra com 27%, um ponto a menos do que na última pesquiosa. Ou seja: a coisa não colou. Quanto mais o Serra bate, mais afunda.

Na verdade, apesar da Globo e os jornalões insistirem apenas nos nomes da filha e do genro de Serra, o certo é que as irregularidades apontadas na Receita cada dia mais se caracterizam como crimes comuns, atingindo diversas outras pessoas: agora mesmo veio a tona a denúncia de um aposentado que teria sido procurado por uma servidora da Receita pedindo para que ele assinasse um documento no qual autorizaria o acesso aos seus dados fiscais, na verdade já efetivado pela servidora.

Fica a pergunta: será que o PT também estaria interessado em dados fiscais de cidadãos comuns? Só falta afirmarem que o PT quebrou o sigilo fiscal de todos os contribuintes brasileiros!

Aliás, como bem denunciou a revista Carta Capital desta semana, quem gosta de quebra de sigilo é Verônica Serra, filha do perdedor, que em 2001, durante o governo FHC, criou uma picaretagem para prestar assessoria em licitações (dá para imaginar!) e, após, prestar os mesmos serviços da com a Serasa, obtendo acesso ao sigilo fiscal de 60 milhões de contribuintes. Até uma lista de autoridades que passaram cheques sem fundo chegou a ser divulgada pela Folha, diário oficial dos tucanos, mas que omitiu o nome da empresa da filha de Serra, a Decidir.com, aberta em Miami.

Isso é que é quebra de sigilo. E o que ocorreu? Nada!

E nada também é que o desesperado Serra e seus cabos eleitorais do PIG obterão insistindo na tentativa de responsabilizar o PT e a campanha da Dilma no caso. Até mesmo a Dra. Cureau chegou a afirmar que não há prova de que os sigilos foram quebrados a mando do PT.

Só restou a Serra vir ao programa eleitoral dizer que foi ele quem inventou o bilhete único, que vai aumentar o salário mínimo para R$ 600 e que vai distribuir metrô pelo Brasil afora. Será que ele acha que alguém ainda acredita nele?
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Lula a partir de 2011 tera lugar de destaque na... CADEIA.

E isso caro Alfa, esta na hora desses empresarios da producao darem um verdadeiro "chega pra la" nesse aprendiz de ditador. Ele esta tentando se eternizar no poder mansamente. So que e um covarde e ate agora foi apenas levado pelas ondas mansas do poder e da paparicacao de todo mundo. Ele precisa saber que nao pode "tudo" e que seu lugar a partir do proximo ano nao sera na ONU, nao, sera em lugar
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Quem diria, a RBS era cliente do sargento-araponga

cada vez o cheiro fica pior...

Depois de passar dias dando manchetes sobre a quebra de sigilo da filha de Serra (aquela-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar), o Grupo RBS, representante do PIG no RS, agora vai parar no olho do escândalo da arapongagem fardada do Piratini: segundo o advogado Adriano Marcos Pereira, que defende o sargento César Rodrigues de Carvalho, da Casa Militar do Governo do Estado do RS, responsável por vasculhar, utilizando os sistemas de informações do Estado, a vida de cidadãos, autoridades e até de crianças, o sargento repassava dados sigilosos de pessoas a repórteres do jornal Zero Hora, de propriedade do referido Grupo. Segundo ainda o advogado, ´"Realmente, o Rodrigues tinha intimidade com o pessoal da RBS".

Esta "intimidade" do sargento com repórteres do Grupo RBS é confirmada, inclusive, por outro policial militar que frequenta o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Na verdade, a denúncia descortina mais um capítulo das relações espúrias que existem entre a imprensa golpista e os métodos utilizados pela didadura militar, aliás, período em que vicejaram as empresas do Grupo RBS.

Veterana em disseminar calúnias, que atingiram o seu auge durante o governo Olívio Dutra, o que lhe rendeu diversos processos judiciais com ganho de causa para as vítimas da sua fúria contra o governo da Frente Popular, a RBS agora tem parte dos seus "métodos" para  a obtenção de informações revelado ao público gaúcho. É o que se pode chamar, por excelência, de "sigilo da fonte".

Depois eles vem com aquele papinho de que é preciso defender a liberdade de imprensa (como se esta estivesse sob ameaça do governo mais caluniado pela grande mídia da história do Brasil), e outras baboseiras sobre a ética jornalística, das quais não são  - e nunca serão - apóstolos. Para a grande mídia brasileira, liberdade de imprensa significa liberdade para caluniar e difamar impunemente quem atravessa seus interesses.

Na verdade, o escândalo do uso indevido do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança do RS e seus desdobramentos traz à tona, entre outras, duas importantes questões para debate: quem controla os órgãos de segurança na utilização do acesso de dados da vida privada dos cidadãos e quais os limites do modelo de liberdade de imprensa praticado no Brasil.

E antes que algum apressado faça qualquer paralelo da situação do RS com a da Receita, deve ficar esclarecido que, no caso gaúcho, o autor tem nome, sobrenome, integra a polícia militar, exercia funções de confiança na Casa Militar, operava de dentro do Palácio e tem superiores apontados como envolvidos.
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Dilma nega mais esse crime? Como assim? E preciso mostrar que provas?

Ola caro Anderson, primeiro agradeco por seus comentarios no Politica...e por dar um pito no Anonimo e segundo quero concordar plenamente com o Vereza. Sim, estamos longe do verdadeiro estado de direito quase dentro de uma ditadura cruel. Bem fala o Padre Ricardo no seu video sobre o PNDH: Essa "CORJA DE PATIFES" e esse "GRUPELHO DE ATEUS" estao tao certos da impunidade que seguem censurando
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