Darcy Ribeiro sobre os filósofos

Esses meus colegas têm um irresistível pendor barbarológico e um apego a toda conduta desviante e bizarra. Dedicam seu parco talento a quanto tema bizarro lhes caia em mãos, negando-se sempre, aparvalhados, a usar suas forças para entender a nós mesmos ....
-- no prefácio de O povo brasileiro, leitura apropriada para um 11 de setembro
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Leandro Fortes faz jornalismo de verdade

Ora vejam, em meio à mixórdia jornalística dos grandes jornais e TVs, o jornalista Leandro Fortes faz uma das matérias do ano, ao mostrar que o site Decidir.com, da filha do Serra e da mulher do Daniel "Mendes" Dantas, ambas "Verônica", quebrou o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. Diz Brizola Neto, sobre o assunto:
no caso de 2001, relatado por Carta Capital, todos os brasileiros com conta corrente ativa ficaram com seus dados bancarios abertos na internet por cerca de 20 dias.

O site responsável pelo crime chamava-se Decidir.com e estava registrado em Miami em nome de seis sócios, entre eles Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, posteriormente envolvido até o pescoço na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
Não que isso não fosse sabido. É que tinha jornalista mixó se fazendo de loco. Daí o valor da matéria do Leandro Fortes na Carta Capital.

Aliás, até mesmo o "escândalo" da hora é coisa antiga, mas tem político mixó se fazendo de loco.

Aliás, as relações "de família", "carnais" de Serra com Dantas, de conhecimento público, são motivo para ficarmos espertos. O caso da Decidir.com é exemplar:
A Decidir.com se apresentava em seu site como um espaço de informações para os interessados em se tornar um fornecedor do Estado brasileiro. No mínimo, havia um conflito de interesses pela participação nessa empresa da filha de um ministro de Estado, cuja pasta tinha grande relação com fornecedores.

A empresa se desfez no ano seguinte, e em 2008, após a Operação Satiagraha, Verônica Serra negou conhecer Verônica Dantas.
Aliás, Dantas, que Dantas?

Dantas, o Daniel, é o cara que FHC acha brilhante, enquanto Lula acha um escroque.

Dantas é o cara que fez certas redações não muito certas acusarem a polícia por fazer seu trabalho policial.

Dantas é o cara que corrompia vários jornalistas e juízes, segundo indícios.

Dantas é o cara que, fosse preso, poderia motivar uma edição presos e presídios da revista Caras. Eu compraria.

Enfim, como bem sabemos, Dantas é aquele cara que sai da cadeia com seu STF Express, após ser pego em flagrante tentando corromper policial que estava indo prendê-lo por outros casos escabrosos, os quais deveriam sair no Wikileaks -- o HD do Dantas tinha que estar lá! -- já que jornalista que investiga Dantas acaba condenado.

Então, bora lá comprar a Carta Capital, porque tem informação.
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AQUI, TUCANO, Ó















Atormentado por sua  própria existência, Serra atribui ruína eleitoral a blogs “pés-de-chulé”


Durante o chá-das-cinco a que foi submetido pelo – perdão – jornal O Globo nesta sexta-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, Zé Chirico, voltou ao lero-lero de que está sendo vítima de uma “rede suja de blogs”. "É um negócio horroroso. Vocês não imaginam a sujeira que é isso", disse o pobre diabo ao longo da papagaiada do jornalão carioca.
O tucano relembrou que as acusações na internet são antigas. "Desde 2006 havia dossiês. De novo, vocês não imaginam a sujeira. Eles podem ter usado qualquer 'pé-de-chulé'", afirmou o candidato.
A notícia pode ser lida aqui.
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Folha usou dados vazados por Verônica Serra

Vejam que interessante. A Folha de S.Paulo em 30 de janeiro de 2001 publicou matéria usando dados vazados pelo site decidir.com, que tinha Verônica Serra e Verônica Dantas como sócias. No texto, registram que o site "divulga na Internet dados comerciais e bancários sobre consumidores e correntistas de todo o país - o que é irregular, segundo as regras do BC". Vejam o texto, no arquivo para assinantes da Folha:

18 deputados emitiram cheques sem fundos


WLADIMIR GRAMACHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Na República, ninguém emite mais cheques sem fundos do que deputados federais. No último dia 18, a "lista negra" do Banco Central, que guarda os nomes de quem tem pendências nas agências bancárias do país, flagrava 18 deputados com 153 cheques emitidos sem o devido saldo.

Entre senadores, ministros de Estado e ministros de tribunais superiores não houve nem sequer um registro de cheques sem fundos em suas contas correntes naquele dia, segundo levantamento feito pela Folha sobre dados bancários de 692 autoridades brasilienses.

As informações foram obtidas no site Decidir.com (www.decidir.com.br), que divulga na Internet dados comerciais e bancários sobre consumidores e correntistas de todo o país -o que é irregular, segundo as regras do BC.

A maioria dos deputados federais flagrados integra o chamado "baixo clero", como ficaram conhecidos os parlamentares de pequena expressão, que em geral apenas seguem as orientações dos líderes partidários.

Até mesmo o maior expoente desse grupo, o deputado federal Severino Cavalcanti (PPB-PE), candidato à presidência da Câmara, aparece na "lista negra", com cinco cheques devolvidos pela agência do Banco do Brasil instalada no prédio dos gabinetes de deputados. Em média, cada um tem valor de R$ 4.000.

"Eu fui traído por uma pessoa que depositou o cheque antes do prazo e desestabilizou minha conta", justifica Cavalcanti, que já pagou os cheques e agora aguarda que o Banco do Brasil retire seu nome da lista. "Isso para mim é um negócio terrível. Acaba comigo", disse o deputado, referindo-se à sua candidatura.

Além de candidato, Cavalcanti também é o corregedor-geral da Câmara, a quem compete investigar e denunciar parlamentares por quebra de decoro.

Mas, nesse caso, afirma que não há falta de compostura. "Isso acontece acidentalmente. Só valeria denunciar se houvesse alguém prejudicado", disse o corregedor.

Se fosse processar algum colega da "lista negra" do BC, Cavalcanti teria que começar pelo deputado Pedro Canedo (PSDB-GO), o recordista de cheques sem fundos, com 41 registros.

Desde 22 de abril de 1996, portanto há mais de quatro anos, existem 11 cheques sem fundos na agência 0005 da CEF (Caixa Econômica Federal).

E, desde o último dia 10 de janeiro, outros 30 cheques foram registrados na agência 2223 da Caixa, instalada nas dependências da Câmara dos Deputados.

"Isso é coisa de quem vive no baixo clero, capengando", afirma o deputado João Caldas (PL-AL), ao explicar o motivo de ter três cheques sem fundos no BB.

"Para atender os amigos, a gente tem que fazer o que não pode, um sacrifício. Tem muito pedido de matrícula, de pagamento de IPTU atrasado, de consórcio. E eu vou ajudando", explica o deputado, que aponta o salário baixo como razão dos calotes.
O salário dos deputados é de R$ 8.000, e alguns deles têm limites de cheque especial que superam os R$ 20 mil. Juntando tudo, dá mais de 180 vezes o salário mínimo em vigor, de R$ 151.

Dinheiro insuficiente para atender a todas as demandas da vida parlamentar, segundo a experiência do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), que tem cinco cheques pendentes na Caixa Econômica Federal, há um mês.

"Eu custeei a corrida de uns 18 prefeitos aqui no Ceará, dos quais 13 foram eleitos", justificou o deputado, logo esclarecendo: "Não (eram cheques altos), eram de R$ 20 mil, R$ 30 mil".

As informações sobre os cheques sem fundos também ajudam a derrubar um mito: de que todos os deputados têm privilégios no Banco do Brasil. Todos, certamente não.
Dos 18 deputados flagrados na "lista negra" do Banco Central, 11 foram colocados ali pelo gerente da agência 3596 do Banco do Brasil, que fica no prédio dos gabinetes parlamentares.

"Aqui, a regra vale para qualquer correntista, seja ele deputado ou um cliente normal", afirma Luciano Moreira, gerente da agência do Banco do Brasil há um ano e meio. "E o nome só sai da lista depois que pagar todos os cheques e as taxas, tudo dentro das regras", diz Moreira.

Além do pouco prestígio e das pendências bancárias, outro dado une esse grupo de deputados federais. A maioria deles tem mais cheques sem fundos registrados no Banco Central que projetos apresentados em 1999, último dado disponível na Câmara.

Canedo, por exemplo, tem dois projetos e 41 cheques sem fundos. Carlos Batata tem um projeto e 28 cheques sem fundos. Ao todo, 13 dos 18 deputados citados na lista têm mais cheques pendentes que projetos apresentados. Textos aprovados, nenhum deles teve.
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O Caso Estuprotsky: O estupro por um decendente da família Sirotsky

Família de menina estuprada em SC entra com recurso contra pena dos agressores (Advogado quer anulação da decisão da Vara da Infância e Juventude Do jornal Correio do Povo e R7)

A família da menina de 13 anos, vítima de estupro em Santa Catarina no mês de maio, ingressou com recursos perante o Judiciário de Florianópolis, contestando a sentença da juíza Maria de Lourdes Simas Porto Vieira, da Vara da Infância e da Juventude.


Na decisão da magistrada, proferida no dia 12 deste mês, após ter ouvido apenas os autores do estupro e os defensores, a juíza, junto com o Ministério Público, decidiu aplicar a pena alternativa de trabalhos comunitários aos dois adolescentes.


Para o representante da família da vítima, o advogado criminalista Francisco Ferreira, houve “preterição de formalidade essencial” no processo, julgado apenas um dia após a denúncia do Ministério Público sobre os menores infratores. Nela, a promotora da Infância e Juventude, Valquíria Danielski, não pediu a internação dos jovens porque os passaportes estão apreendidos e não há risco de fuga.


- As partes não foram ouvidas. A vítima não teve a chance de contar sua versão. Entendemos que prevaleceu a versão dos infratores - argumentou Francisco Ferreira.


O criminalista entende que o descumprimento do rito, por si só, é motivo, inclusive, para anular a decisão. Por isso, a última medida, tomada na segunda-feira (23), foi o pedido de um mandado de segurança para anulação da sentença e reabertura do processo pelo Judiciário.


Antes disso, a família já havia protocolado uma apelação e um agravo, recursos que não obtiveram êxito. Ferreira espera que o novo pedido seja apreciado nos próximos dias.


O estupro, que chocou a comunidade catarinense, ocorreu em maio deste ano e envolveu dois adolescentes de 14 anos, um filho de um delegado da Polícia Civil e outro filho de Sérgio Sirotsky, diretor da RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação), afiliada da Rede Globo.


[Agosto de 2010-Portal R7]


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É curioso como os donos de jornais insistem, a cada troca de governo, na reafirmação dos ideais da Declaração de Chapultepec, como se isso fosse a tábua de salvação de uma população frente a tirania.

Ocorre que estamos diante da tirania da desinformação, onde os jornalecos destes mesmos “donos” noticiam segundo seus interesses corporativos (políticos, econômicos, pessoais, etc).

Não somos contra a liberdade de opinião, até por que estaríamos dando um tiro no pé, mas contra o monopólio de informação, o cruzamento de propriedades – como é o caso do Grupo RBS, onde uma família é dona de jornais, diversas rádios AM e FM, TVs e portal de internet; que, aliás, é vedado por nossa constituição. Os interesses públicos e da coletividade ficarão sempre num segundo plano, já que os a coletividade pode divergir frontalmente dos objetivos destas empresas e de seus anunciantes. E aí, como fica? Esperar pela retidão e ética de senhores como Nelson e Jaime Sirotsky? Só se estivermos chapados, pois o tempo de espera será longo.

Os senhores Nelson e Jaime Sirotsky, deveriam procurar urgentemente um tratamento sério para a perda de memória! Quando comentam sobre credibilidade e qualidade de informação, em seus editoriais, certamente não devem estar tomando como referência as plataformas de comunicação do grupo. Caso contrário elas deveriam estar divulgando o acompanhamento do rumoroso caso de estupro em Santa Catarina de uma garota de 13 anos praticado pelo primo de Nelson Sirotsky e neto de Jaime Sirotsky, Presidente e Presidente Emérito do Grupo RBS. Isto torna esses sujeitinhos, dois picaretas da comunicação.

Nenhum Conversas Cruzadas sobre o “estupro”? Nunhum jornalistazinho de merda querendo bater em sua delegacia no famigerado menor? Nenhuma coluna de Paulo Santana? Nenhum comentário de Túlio Millman? Nenhuma manifestação rastejante de D.Rosane de Oliveira?E se a menina fosse uma Sirotsky? O que aconteceria se um “plebeu” tivesse introduzido em sua vagina, um controle remoto? Qual seria a atitude dos jornais e meios eletrônicos do Grupo RBS? Iriam pressionar o judiciário de Santa Catarina para “pegar leve”?

Dizer que o Jornal Zero Hora e o Diário Catarinense são jornais com credibilidade é desconhecer a história do Grupo RBS.

Reacionários, de direita, golpistas e mentirosos.
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