" Tracking " vira " Flatus " para elite malcheirosa

Em seis dias de medição do tracking VoxPopuli/Band/IG, Dilma Rousseff subiu de 51% para 55%, e José Serra caiu de 25% para 22%.
Esta é uma alteração real de cenário, pois nos dois casos supera a margem de erro do rastreamento, de 2,2 pontos percentuais.
O que se conclui após os seis dias do tracking é que Dilma continua em trajetória ascendente e Serra na descendente, contrariando as pesquisas Datafolha e Ibope, que apontavam estagnação.
Marina continua estacionada em 8%. Brancos e nulos são 4%; indecisos, 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.
Dilma também subiu mais um ponto na espontânea em relação ao dia anterior e está agora com 44%. Serra, que tinha 19% no domingo, caiu para 17%.
Segundo o IG, Serra oscilou negativamente em todas as regiões, mas os números ainda não foram divulgados.
O resultado de hoje representaria uma vitória de Dilma com nada menos que 64% dos votos válidos, contra 25,5% de Serra
E quem acompanha estas eleições sabe que é apenas uma questão de tempo: Ibope e Datafolha acabam por vir para os números do Vox Populi.
mais uma apropriação indébta do Tijolaço de Brizola Neto
" É Hora da Virada "

Papelão da Folha é sucesso mundial no Twitter
Ontem eu publiquei aqui que o “mico” da Folha com a invencionice sobre a “culpa” de Dilma no caso das tarifas de energia elétrica tinha virado uma gozação geral do Twitter. Mas o “sucesso” do #dilmafactsbyfolha, a piada do momento na web, passou das fronteiras brasileiras, assim como o que aconteceu com o “Cala a Boca, Galvão”, durante a Copa.
Embora nenhum jornal por aqui tenha noticiado, a piada foi registrada na seção do jornal inglês The Independent, que mostra que ela é a terceira “tag” mais citada no mundo.
A cultura popular brasileira é assim: pega a mentira, digere e a transforma numa piada.
Pena que o jornal tenha, ele próprio, se transformado em motivo de piada.
texto surrupiado de Brizola Neto em seu Tijalaço
As privatizações tucanas ofendem o capitalismo, segundo professor da UFRJ
Se a discussão em torno das privatizações for tratada de forma RACIONAL E PRAGMÁTICA E NÃO DE FORMA IDEOLÓGICA (nem à esquerda nem à direita), a racionalidade das privatizações se apoia em um tripé: (1) em caso de deficits/insolvência, busca-se desonerar o tesouro/viúva, outorgando à gestão da iniciativa privada, teoricamente mais competente, o que antes era da iniciativa pública. (2) Com incremento de novas tecnologias, busca-se a melhoria e o barateamento do produto/serviço. (3) Por último, desonerando o tesouro, busca-se também desonerar o contribuinte, que é quem arca com os custos da improdutividade do setor público.
ABSOLUTAMENTE NADA DISSO SE DEU COM AS PRIVATARIAS TUCANAS.
Primeiro parâmetro (1) : no setor de energia, temos a SEGUNDA MAIOR tarifa do mundo, só perdemos para a Suiça (cuja matriz energética é o petrolóleo do Oriente médio). Pior, vendeu-se o patrimônio da Viúva, arrecadaram-se US$ 20 bilhões (metade dos quais pagos com dinheiro subsidiado pelo BNDES e pela Eletrobrás), produziu-se um apagão e dois calotes. Somando-se todos os curto-circuitos, pode-se estimar que o país perdeu cerca de US$ 15 bilhões. Basta ler um trabalho do economista indiano Sunil Tankha, de 34 anos, do Grupo de Planejamento Regional e Desenvolvimento Internacional do Massachusetts Institute of Technology, o MIT. O trabalho de Tankha é intitulado: “Uma confusão de meios e fins: A breve e infeliz época da privatização da energia elétrica no Brasil”.
No setor de telefonia móvel e fixa, também temos a SEGUNDA MAIOR TARIFA DO MUNDO: só perdemos para o Japão. O setor das rodovias dispensa comentários. Como diz a Dilma, trata-se de um aumento de imposto disfarçado.
Além do mais, no período da privataria, elevou-se a carga tributária de 26% do PIB para 36%. Ano passado, com as desonerações do governo Lula, ela caiu para 33% do PIB.
Moral da história. As privatarias tucanas nem desoneraram o tesouro, nem reduziram os custos para os usuários, nem melhoram a qualidades dos serviços prestados, nem desoneraram o contribuinte.
A PRIVATARIA DO TUCANATO É A DESMORALIZAÇÃO DE QUALQUER PROGRAMA SÉRIO DE PRIVATIZAÇÕES, É A DESMORALIZAÇÃO DO PRÓPRIO CAPITALISMO.