Pelo fim da aberração da Copa 2014


Foram necessárias apenas duas horas e meia para que um designer norte-americano que mora em Nova Jersey e se auto-rotula como “um texano teimoso” e “futboler” criasse uma nova versão do logo da Copa de 2014. Felix Sockwell publicou em seu blog que pretende vir ao Brasil para a Copa do Mundo com seu vizinho Marco, mas que o nosso logo oficial é um pesadelo.

Fã da seleção canarinho e companheiro de bola de brasileiros, Sockwell disse ao UOL Esporte que “o Brasil não respeita os bons designers gráficos”. “Quando os Estados Unidos sediaram a Copa de 1994, contrataram Woody Pirtle, da Pentagram, para criar o design. E adivinhem... Foi excelente. Ainda é o maior registro de vendas numa Copa do Mundo”, destacou.

Em tom bem-humorado, o diretor de arte – que acumula experiência em grandes agências de publicidade como DDB, The Richards Group e Ogilvy – mapeou os pontos críticos da marca oficial da Copa de 2014, que tantas polêmicas tem motivado desde que foi lançada. Para ele, a ideia parece “OK”, já a execução é gravemente deficiente e as proporções do troféu não foram corretamente elaboradas.

Sockwell afirma que esteticamente as mãos do desenho não parecem humanas, que mais lembram a forma de sapos. Além disso, ele argumenta que o fato de os dedos estarem grudados pode gerar problemas de impressão em tamanhos menores.

Sobre o “2014” inserido no logo, questiona: “Os números aqui? Por quê? E por que em vermelho?” Ele ressalta que seria melhor empregar apenas duas ou três cores, e não adicionar uma quarta. “O Brasil é verde, azul e amarelo. Tirem o vermelho.”

As graduações de cor (tons entre verde e amarelo no topo da taça) também são desnecessárias, na sua opinião: “Gradientes não produzem bem em uma cor, especialmente sobre pano, couro e superfícies ásperas. É melhor mantê-las [as tonalidades] simples.” Segundo o designer, quanto mais simples, mais se enfatiza o aspecto tridimensional.

Outra falha apontada pelo norte-americano se refere aos símbolos de “Registrada” e “Copyright” (identificados pelas letras R e C), que poderiam ser substituídos apenas por “Trademarked” (TM) em tamanho menor.

“Quando você está projetando uma identidade visual, as pessoas gostam de saber como o desenho funcionaria em aplicações, composições diversas. Eu preferia uma versão que se utilizasse mais das cores e dos elementos da bandeira. A repetição cria força”, concluiu.

Ao UOL Esporte, Sockwell contou ainda que Estados Unidos, Red Bulls e Brasil são os seus times, e que considera Kaká um jogador exemplar. “Ele distribui bem a bola e cria situações. Alguns outros jogadores como Robinho e Luís [Fabiano] são bons individualmente.”

Ávido por conhecer o Rio de Janeiro, o designer crê que a Copa em solo brasileiro será diferente. “Não poderá ser pior do que na África do Sul. Todo mundo sabe que o Brasil ama futebol e vai respeitar os jogos.”

UOL
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Lula da silva, covardao. Seja sincero ao menos uma vez na vida! Voce sabe muito bem que Ahmadinejad jamais aceitaria uma sugestao sua interferindo na sua atitude genocida. Voce nao tem nem autoridade e nem coragem de pedir isso a ele. Voce nao significa nada para ele a nao ser para massa de manobras e acordos so vantajososs para ele, nunca ao Brasil. Voce e subserviente a ele. Portanto nao venha
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