Una guida per l'uomo sposato - Negare sempre



Nega, nega, nega. Per quanto ne sappia o dica di sapere, nega.

Beh, ma se avesse le prove?

Nega lo stesso.

Ma se proprio —

Nega!

Ma—

NEGA!
Clique para ver...

DILMA - PAPAVOTOS

Sensus: Em Minas, Dilma aumenta vantagem sobre Serra

Ultrapassagem

Dilma Rousseff tem 37% contra 32% de José Serra

do jornal mineiro O Tempo

A nova pesquisa Sensus também traz os números da disputa presidencial. Ela mostra a consolidação da candidata do PT, Dilma Rousseff, sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB. Dilma aparece com 37,3% contra 32,1% de Serra. Considerando a margem de erro de 2,5 pontos percentuais, a petista mantém a dianteira – mesmo que por dois décimos – em sua pior estimativa contra a melhor do tucano.

A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 7,3%. Outros 20,6% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou nulo ou se disseram indecisos. Os demais oito concorrentes à Presidência não ultrapassaram a marca de um ponto.

O levantamento anterior, de maio, apontava empate técnico entre Dilma e Serra. A diferença entre eles, que era de um ponto percentual em favor da ex-ministra, cresceu para 5,2.

Provando que a população já conhece sua candidatura, a petista lidera também no cenário espontâneo. Ela recebeu menção de 24,3% dos eleitores contra 18% de Serra e 4,2% de Marina. No entanto, 44,5% disseram estar indecisos ou pretendem votar em branco ou nulo.

Na simulação de segundo turno, porém, o tucano mantém a liderança, mas com valor inferior à margem de erro. Ele aparece com 41,7% e a petista, com 40,5%. (Da Redação)

Publicado em: 15/06/2010



FONTE: Vi o Mundo
Clique para ver...

Corrida Eleitoral - 2010

A “última oportunidade” de José Serra

‘Você não está vendo que é minha última oportunidade?’

Durante encontro a sós numa madrugada de março, o então governador José Serra usou com Aécio Neves o argumento que mostra sua obstinação em buscar a Presidência da República.

12 de junho de 2010 | 0h 01

Christiane Samarco / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

Ele sonha com a Presidência da República desde menino e trabalha metódica e obstinadamente para chegar lá há exatos 12 anos, 2 meses e 12 dias, desde que assumiu o comando do Ministério da Saúde, em 1998. Mas quando tudo parecia resolvido, com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já fora do páreo, no final de janeiro deste ano José Serra vacilou.

A indecisão assombrou os cinco políticos mais próximos do candidato, a quem ele mais ouve. Foi o mais ilustre membro deste quinteto – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – quem deu o ultimato e acabou com a indefinição: “Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir”.

O comando tucano estabelecera prazo até o Carnaval para que Serra desse uma demonstração pública que não deixasse dúvidas quanto à decisão de enfrentar o mito Lula e a máquina petista do governo. Serra ainda silenciou por quase uma semana. Voltou à cena, pedindo ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e ao amigo deputado Jutahy Júnior (BA), que organizassem uma programação para ele participar dos carnavais de rua do Recife e de Salvador, na semana seguinte.

A pressão pela definição era tão grande, que até a reportagem de uma revista semanal britânica repercutiu no Brasil. A respeitada The Economist que circulou na primeira semana de fevereiro trazia um artigo afirmando que o governador José Serra esperava, “com paciência demais” pela Presidência. Disse ainda: “Serra precisa subir no banquinho e começar a cantar seus elogios agora. Do contrário será lembrado como o melhor presidente que o Brasil nunca teve.”

Bem no clima do dito popular sobre o calendário do Brasil, no qual o ano só começa depois do carnaval, Serra assumiu mesmo os compromissos pré-eleitorais no embalo do Momo. “As dúvidas do Serra nunca foram hamletianas. Sempre foram objetivas”, diz o governador Alberto Goldman.

Em conversas reservadas, Serra já havia reclamado da “falta de estrutura” do partido. Boa parte da dúvida vinha da falta de sustentação partidária. Diferentemente do PT, o PSDB não é um partido de base e de organização, com estrutura para dar o suporte que uma disputa acirrada pela Presidência da República requer. Para o amigo Jutahy, os momentos de indefinição decorreram do fato de que Serra “nunca jogou com uma alternativa única”. Da mesma forma, acrescenta, ele jamais seria candidato só para marcar posição. “O Serra acredita na possibilidade de vitória”.

...

continue lendo clicando aqui



via Vi o Mundo

Clique para ver...

o som da copa

vejo gente reclamando das vuvuzelas por todos os lados, e também uma maioria que toca a vida achando suas soluções. quero pentelhar os reclamões.

ok, as cornetas agridem os sentidos, esteticamente, pois são só uma porcaria de plástico. mas isso se resolve de maneira simples: mantém a tv sem som.

nota, eu disse *mantém* a tv sem som, pois décadas antes das vuvuzelas já havia os locutores e comentaristas esportivos, os quais agrediam e agridem nossa *inteligência*. por isso faz muito tempo que não dá para ver a copa com som na tv.

e daí? bem, e daí que essa novidade das vuvuzelas não dá em nada, pra quem vê a copa na tv, pois a tv continua tão muda quanto antes, já que evitamos agressões faz tempo, e as antigas e continuadas agressões à mente são bem piores do que as novas agressões aos ouvidos.
Clique para ver...

O potencial efeito Marina

Quiseram as circunstâncias objetivas, os fatos duros da vida e a intenção de certos atores que as eleições presidenciais de 2010 tivessem caráter plebiscitário: contra ou a favor a situação atual, ainda que não esteja claro nem se essa é uma situação desejável, nem quem responde por ela.

Eleições desse tipo concentram holofotes em dois candidatos, mas não expulsam necessariamente outros postulantes. Sempre pode haver “terceiros nomes”.

Na maioria dos casos, candidatos a “terceiros” não entram na disputa com a pretensão de vencê-la. Vencer, para eles, é conseguir um lugar ao sol: exposição pública, mais espaço para a propaganda de suas idéias ou acúmulo de “gordura” para negociar apoios num eventual segundo turno. Tudo somado, compõem um agregado de coadjuvantes, que podem interferir do debate principal e até mesmo chegar a condicioná-lo. Podem também prejudica-lo, evidentemente.

De todos os “terceiros” que surgiram e se mantêm na atual disputa presidencial brasileira, Marina Silva é a única em condições de cumprir algum papel de relevo, uma função positiva, capaz de repercutir na dinâmica democrática mais geral e até mesmo influenciar o debate político que ocorrerá ao longo do ano.

Primeiro de tudo, porque se trata de uma candidatura eminentemente programática, sustentada por uma agenda ambientalista sedutora e pela biografia da candidata, que parece tão íntima de sua causa que chega a se confundir com ela. É uma agenda estratégica, que faz alertas importantes a respeito das opções econômicas que são feitas no mundo e transfere atenção crítica para o debate a respeito do desenvolvimento e da “aceleração do crescimento”, questões que são invariavelmente debatidas sem a devida responsabilidade ética para com o futuro. Num contexto em que “desenvolvimento” virou a chave mestra que abrirá as portas do paraíso, não deixa de ser importante que alguém apresente o contraditório.

Por ser eminentemente programática, Marina flutua sobre partidos e alinhamentos políticos rígidos. Passa uma imagem de que está acima das práticas políticas usuais. Com isso, pode atrair eleitores cansados do discurso político rotineiro e sem graça, que pensam que se deve fazer política de outro modo ou que simplesmente não querem saber de política. Dissidente do PT, não faz o tipo ressentida: mantêm importantes pontes de comunicação com o povo petista e emprega uma linguagem crítica favorável ao resgate das tradições mais combativas do partido, desbaratadas após oito anos de Governo Lula.

Nas entrevistas e intervenções que vem protagonizando, a candidata do PV tem demonstrado estar atenta a esse papel positivo de “terceiro nome”. No último domingo, 16/5, por exemplo, declarou ao Estadão que sua candidatura não existe para “fazer o jogo de Dilma ou de Serra”, mas sim para defender “um projeto político para o Brasil, já que os partidos, inclusive o PT, não foram capazes de atualizar seu pensamento". Para isso, Marina acredita que é preciso buscar interações permanentes com o que chama de “comunidades de pensamento”, ambientes que estariam acima de partidos políticos e se sustentariam por vínculos com “causas e princípios”. Por esse caminho, acrescenta, pode-se chegar a uma “nova visão de como resolver os problemas do Brasil”, a partir da identificação das conquistas que os sucessivos governos (FHC e Lula) conseguiram alcançar.

Em sua agenda, “não há espaço para aventuras”. É preciso manter a estabilidade mediante superávits primários, metas para a inflação e câmbio flutuante. Seu propósito é mudar o modelo de desenvolvimento, levando o país a se concentrar em atividades que produzam menos impactos no meio ambiente. Vai direto ao ponto, como na entrevista à revista Exame (17/5): "Precisamos mudar a ideia de desenvolvimento”. Coisa fácil de falar e difícil de praticar.

Isso talvez explique porque o discurso da candidata permanece num terreno genérico demais quando se trata de detalhar ou enfrentar questões complicadas, caso da reforma tributária, da previdência e da legislação trabalhista. Ela se esquiva dizendo que suas propostas ainda estão em construção. Ainda que um pouco de imprecisão e de convicção de que não é preciso ter respostas para tudo confira certo charme, em algum momento as cartas terão de ser postas na mesa.

Marina Silva não voa em céu de brigadeiro. Tem pontos frágeis complicados, que poderão conter sua contribuição ao debate presidencial. O mais grave deles é a falta de uma estrutura de campanha. Ela não dispõe de recursos financeiros, palanques suficientes ou tempo de televisão. Está cercada de bons assessores técnicos e intelectuais, mas ressente-se de assessoria política, o que é compreensível dada a escassez de quadros com esse perfil em seu arco de alianças e especialmente em seu partido.

Há também o elemento religioso, sua formação evangélica. Marina flerta com o criacionismo, declarando sem vacilação que “Deus criou todas as coisas”. Tem preparo e inteligência suficientes para saber que há aí um obstáculo a ser neutralizado, sob pena de sofrer alguma resistência da parcela mais “racional” do eleitorado e de limitar sua abordagem dos pontos mais complexos e controvertidos da agenda contemporânea: aborto, experimentação genética, usos da ciência, inovação tecnológica.

Apesar disso, e por não estar na disputa para somar votos e sim para marcar posição, Marina pode fazer alguma diferença numa eleição que se anuncia como fadada a se decidir nos últimos minutos. Se conseguirá fazer isso é algo que depende muito de sua própria capacidade de explorar as virtudes que a engrandecem e superar os pontos frágeis que a limitam. Mas depende também dos rumos que a disputa tomará quando os exércitos plebiscitários entrarem de fato na luta.

Seu real efeito sobre o processo eleitoral ainda está em aberto. (Publicado em O Estado de S. Paulo, 22/05/2010, p. A2).

Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...