Uma maneira simples e divertida de tornar a matemática incognoscível

1. Estabeleça que um sujeito Ful sabe que p apenas se está em alguma relação causal com as entidades referidas em p.

2. Nos lembre que a matemática diz respeito a entidades abstratas.

3. Nos lembre, também, de que entidades abstratas não causam coisa alguma.

4. Conclua que a matemática é incognoscível.
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Uma maneira simples e divertida de tornar a matemática uma ciência a posteriori

1. Defina 'crença a priori' como crença que não pode ser revogada por evidências empíricas.

2. Seja quineano: mostre que mesmo as crenças matemáticas podem ser falseadas por evidências empíricas!

3. Conclua que a matemática não é a priori.
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A revista Nature não poupa elogios a Lula

A revista Nature, uma das mais importantes revistas científicas do mundo, se não for a mais importante, rasga elogios ao presidente Lula.

Segundo a Nature, a política de Lula para a área científica tem e terá importante impacto no nosso país, pois irá revigorar a economia, através da inovação.

A Nature também nota que o número de publicações de brasileiros em revistas científicas dobrou entre 2003 e 2008, alcançando marcas impressionantes para qualquer membro dos BRICs, grupo de países que inclui Rússia, Índia e China, além do Brasil.

O artigo original pode ser lido aqui. Uma tradução automática pode ser lida aqui.
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O trilhão da depressão no Afeganistão

antes do prozac, os antidepressivos mais pop eram de lítio. hoje, não mais. lítio agora é pop nos nossos celulares, notebooks e outros brinquedos caros.

lítio é raro. países com lítio no subsolo precisam tomar muito cuidado para não serem bagunçados pelas potências coloniais, pois essas querem o que é raro a preço de banana.

a bolívia tá conseguindo se defender do achaque dos EUA e de outras potências, e pode vir a se desenvolver a partir da organização industrial da exploração e produção de itens com o minério. mas o afeganistão não teve a mesma sorte. como invasor que chegou para ficar, os EUA levaram ao afeganistão soldados, armas e geólogos. e lá acharam uma quantidade trilionária de minérios no subsolo.

agora todos vão agradecer w. bush e obama pelo investimento trilionário na guerra e invasão. não são uns managers porretas?

quanto aos afegãos, estes pobres coitados não vão conhecer a paz e a liberdade enquanto houver um único níquel debaixo da terra. nós não precisamos nos preocupar, pois nossos brinquedinhos caros estão garantidos. qual o problema em fazer bonito com o fruto da escravidão alheia? Alegre-se, tem lítio para todos!
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Cayman, o retorno?


Passei o final de semana lendo "Cayman, o dossiê do medo", livro de 2002, de autoria do Leandro Fortes, um dos repórteres que cobriram o caso. Desejava relembrar os fatos e estava com um forte palpite que muito ali se relaciona a assuntos atuais, tanto pela volta ao noticiário da palavra dossiê, quanto a alguns dos personagens envolvidos direta ou indiretamente naquela treta. Para quem não conhece a história, ou não lembra, um resumo da ópera, para lá de bufa:

Em agosto de 1998, Oscar Barros, empresário da comunidade brasileira de Miami, especialista em negócios escusos, curtia cruzeiro pelo Caribe quando conheceu um advogado americano de Nova York que demonstrou grande conhecimento sobre a política brasileira. Embalado por boa bebida, o americano confessou que sua empresa administrava uma conta do interesse do governo brasileiro, que tinha como procurador o recém falecido ministro de FHC, Sérgio Mota. O dinheiro estava depositado em um paraíso fiscal do Caribe e passara a novo procurador, Ricardo Sérgio de Oliveira. Bastou para acender a luz da cobiça na cabeça de Oscar. Por dias os dois conversaram o suficiente para o brasileiro fechar ao final da viagem, por US$ 1,2 milhão, a compra de documentos que comprovassem a informação da conta.

Os passos seguintes são dignos de um roteiro cinematográfico de qualidade duvidosa, boa parte passado em escritórios da Brickell Avenue, centro empresarial e financeiro de Miami. Os personagens, em quantidade, são espertíssimos senhores de negócios que imaginavam fazer o seu grande golpe. Para tal, não faltaram traições variadas. Quem chegou primeiro, comprando os ansiados documentos com um cheque sem fundos, teve uma decepção. Não havia nome de ninguém, apenas um número de conta. E pior, nem ficava no Caribe, mas em Luxemburgo. Um plano B foi montado com o uso de uma empresa em Nassau, nas Bahamas, e vários documentos falsificados.

A fajutada despertou o interesse de Collor, Maluf e Quércia, que viam ganhos políticos. E ao aparecer o caso em conta-gotas na mídia, ajudou a alguns com ganhos em bolsa, dólar e títulos no mercado. O governo FHC ficou acuado, colocou a polícia para trabalhar, mas o resultado é conhecido: ninguém foi preso pelo golpe.

Mas existia uma conta do PSDB em Luxemburgo? Uma reportagem da Folha de S. Paulo de 11/8/2001, repercutindo outra do Jornal do Brasil, talvez dê algumas pistas.

Quem sabe o Amaury Ribeiro Jr., que foi à Europa para fazer apuração para seu livro, tenha mais o que dizer?
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