A agricultura familiar


Sábado muito cedo, estive no centro de Porto Alegre, com o intuito de conhecer a Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária. Lamentavelmente a feira abria mais tarde e fui até o Mercado Público. Foi um ótimo passeio, já que as ruas estavam vazias.

Achei a Loja da Reforma Agrária. Olhando pelas prateleiras daquela loja, não é difícil de se imaginar o porque de os ruralistas desejarem o fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário! A absoluta dor de “corno”, visto que a produção dos produtos ali expostos são oriundos de assentamentos. Só aquela pequena loja coloca por terra todos os argumentos pela não implementação de uma séria reforma agrária no Brasil. Mas para mim, descendente de imigrantes italianos, isso não é nenhuma novidade.

O governo Lula perdeu um largo terreno neste campo. E não estou dizendo que Serra fará muito mais...nós e as pedras do sub-solo do Brasil sabemos o que Serra não fará! Mas sabemos o que Lula deveria ter feito.

Os poderes do MDA deveriam ser ampliados.

A loja fica na Qd.1 lojas 13 e 15 do Mercado Público de Porto Alegre

www.reformaagraria.blog.br

Alguns dados sobre a força da agricultura familiar:
-Brasil
  • 70% do feijão
  • 34% do arroz
  • 87% da mandioca
  • 46% do milho
  • 38% do café
  • 58% do leite
  • 50% de aves
  • 59% de suinos
- RS
  • 378,5 mil unidades familiares
  • 86% dos estabelecimentos rurais
  • 54% do valor bruto da produção gaúcha
  • 81% das pessoas ocupadas no meio rural.
Ou seja:- Fora FARSUL!
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TUCANOS MATAM AS COBRAS (E A IMPRENSA NÃO MOSTRA O PAU)























Do blog de Guilherme Scalzilli



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Há culpados pela tragédia do Butantan

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Mesmo que os funcionários desafiem o medo de represálias por parte da truculência do governo do Estado, a mídia serrista boicotará qualquer denúncia que o responsabilize pelo incêndio que destruiu parte do Butantan. Mas alguém precisa dizer que esse absurdo de conseqüências incalculáveis teria sido evitado se a administração tucana concedesse mínimos recursos para equipamentos de segurança na instituição.
Não faltou hegemonia eleitoral para essas medidas preventivas. E não faltaram recursos. O que faltou mesmo foi vontade política, competência administrativa, preocupação com um patrimônio científico de porte mundial, construído por alguns abnegados, que em algumas horas desapareceu para sempre.
É o mesmo descaso que proporcionou as destruições das enchentes no interior. E novamente a imprensa mergulha em sua criminosa quietude eleitoreira.
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Vasques na Prefa


Verdureiro
Cabo de pincel ( nanquim)
Inédito
1994

Durante 11 anos (94 a 2004, inclusive) trabalhei na house agency da Prefeitura Municipal de Porto Alegre,
como diretor de arte, ilustrador, designer gráfico, quadrinista, caricaturista, etc. Nos primeiros 4 anos, trabalhei no próprio paço municipal, bem no centro da cidade. Depois, fomos pra beira do Guaíba, ao lado da Usina do Gasômetro. Lugares emblemáticos, e eu nunca resisti a desenhar o que via pela janela. Aos poucos, pretendo mostrar aqui alguns resultados dessa vivência. Como a camionete do verdureiro, estacionada, ao sol da manhã, nos fundos da prefeitura...
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Desenho


Toalha Verde ou Minotauro no Banheiro
grafite e aquarela
Inédito
2010
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A postagem que eu queria ter escrito

Acho que nunca antes eu copiei e colei uma postagem de outro blog. Mas, desta vez, me sinto obrigado a fazê-lo. Primeiro, porque a postagem traduz o que eu senti no sábado, ao caminhar pelos pavilhões do nosso Cais do Porto. A sensação de que nem tudo está perdido. De que ainda é possível ir a um evento autêntico em Porto Alegre - e não a alguma picaretagem qualquer patrocinada por uma multinacional de refrigerantes, algum desses "Refri’s On Stage" que andam por aí. E, segundo, porque o RS Urgente, blog onde a postagem original se encontra, está fora do ar esta manhã. Segue a postagem que eu queria ter escrito:

"Uma feira do povo: “Eles não são de fora, são daqui”



No show inesquecível que reuniu sábado à noite, no Gasômetro, nomes antológicos do rock gaúcho (Wander Wildner, Julio Reny, Frank Jorge & cia), lá pelas tantas um dos músicos comentou ao microfone: “Tem que vir gente de fora para acontecer uma coisa legal assim na cidade”. A coisa legal não era apenas o show, mas toda a Feira Nacional de Agricultura Familiar, sucesso absoluto de crítica e público. O comentário foi imediatamente seguido de uma correção: “Eles não são de fora, são daqui”. Eles, no caso, eram os organizadores da Feira, o “pessoal do MDA” (Ministério do Desenvolvimento Agrário). Foi logo no início do primeiro governo Lula que o pessoal daqui assumiu o MDA com Miguel Rossetto. Quando Rossetto deixou o ministério, quem assumiu foi Guilherme Cassel, gente daqui também. A alegria estampada no rosto de organizadores, feirantes, visitantes e participantes do evento realizado no Cais do Porto, à beira do Guaíba, foi a maior prova de que a política pode ser feita para causar bem estar e felicidade.

Poucas vezes, nos últimos anos, viu-se uma atividade pública cercada por tão alto astral. Parecia uma Feira do Livro às margens do Guaíba. Lembrou os melhores dias do Fórum Social Mundial. E mostrou, acima de tudo, o acerto da política de valorização da agricultura familiar no Brasil. Diversidade, riqueza de sabores, cores, cheiros, formas e pessoas. De fato, foi uma coisa muito legal, feita por gente daqui que se mudou para Brasília e que se sentiu muito feliz e justificadamente orgulhosa ao ver a alegria no rosto de seus conterrâneos. Por sinal, um deles comentou: “a gente foi ali, mas já volta.”

Um governo como o de Yeda Crusius jamais oferecerá algo parecido para a população. Por uma razão muito simples: trata-se de gente que não gosta de cheiro de povo. "

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