Knol, uma Wikipédia respirável

Vamos dizer claramente: o grupo de malas e burocratas com o título de "editores" estão tornando a Wikipédia em língua portuguesa um ambiente sufocante. Simplesmente não há como focar na partilha de conhecimento, pois o bullying com normas que mudam o tempo todo e estão criptografadas em siglas faz o grosso das "discussões", e os "editores" fazem e refazem classificações e articulações dos artigos de acordo com estranhas orientações de "estilo", as quais não raro redundam em imprecisão. Quando você reclama, a resposta é um monte de siglas e normas da Comunidade, com C maiúsculo - ou seja, o bullying antes mencionado. Se você vai atrás das tais normas, o que encontra é apenas alguma página cheia de altercações constrangedoras entre "editores", e muita confusão onde o "editor" que te abusa afirma que há uma diretiva sólida da Comunidade.

Em vista disso, o que falta é uma Wikipédia sem os "editores". Isso existe, e se chama Knol. O serviço é mantido pelo Google. Lá você pode escrever publicar artigos, os quais poderão ser avaliados pelos seus leitores. Os artigos melhor avaliados ganham mais destaque nas suas respectivas categorias.

No Knol, você escolhe se os outros poderão editar seus textos, ou não. Isso reforça a responsabilidade do autor.

É claro, o Knol não é o espaço para você publicar aquilo que poderia ir para periódicos indexados, ou livros, pois os termos de uso podem te trazer problemas no futuro, dados os direitos que os colaboradores cedem ao Google:
Ao enviar, postar ou exibir um conteúdo como Autor, Co-autor, Colaborador, Comentarista, Examinador ou Usuário no Serviço, ou por meio dele, você concede ao Google o direito e a licença exclusivos, perpétuos, mundiais e livres de royalties para (i) usar, copiar, distribuir, transmitir, modificar, criar trabalhos derivados baseados em, executar publicamente (incluindo mas não limitado à transmissão digital de áudio) e exibir publicamente o conteúdo por meio dos serviços do Google, (ii) permitir que outros usuários acessem e usem o conteúdo por meio dos serviços do Google e (iii) permitir que o Google exiba anúncios com o conteúdo em seus sites. Além disso, você concede ao Google uma licença exclusiva, perpétua, mundial e livre de royalties para utilizar seu nome, aparência, imagem, voz e informações biográficas (e, onde aplicável, suas marcas registradas, marcas comerciais, nomes comerciais, logotipos e outros identificadores comerciais) associados ao conteúdo e ao uso do conteúdo pelo Google por meio dos seus serviços do Google.
Ou seja, você cede ao Google, para sempre, o direito de comercializar como quiser seu texto. Eis porque você só usará o Knol apenas como meio de informar o público em geral sobre um ponto, e como vitrine para seus textos mais aprofundados, como você faria com qualquer outro material que fosse publicar sob uma licença Creative Commons, a qual é a licença default do Knol. E você pode publicar anúncios nos seus knols. Tudo isso me parece aceitável, pois o Google, os produtores de conhecimento e a comunidade ganham com isso.

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Dengue em Porto Alegre

A gente sabia que era só questão de tempo. Agora não é mais: a dengue chegou de fato a Porto Alegre.

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A Prefeitura faz o que pode, e até o momento tem vencido batalha por batalha dessa guerra que ela sabe perdida de antemão. E perdida não por incompetência, sequer por desleixo da população. É uma guerra perdida porque é travada contra a elite da força aérea da biomassa mais poderosa do planeta.
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A estrela de Belém, e o muro

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Campanha promovida no PIG...Chega às raias do ridículo.


ATO IV

Mas os adeptos do totalitarismo não desistem. Obcecados pelo controle do pensamento alheio, de vez em quando eles ressuscitam projetos autoritários disfarçados de avanços sociais. Foi assim com a frustrada tentativa de criação de um Conselho Nacional de Comunicação no primeiro mandato do presidente Lula, que ganhou nova versão na Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro do ano passado. Mais recentemente, o chamado “controle social” dos meios de comunicação foi outra vez contemplado num dos capítulos do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos, que conjuga boas intenções e inexplicáveis aberrações. Por fim, surge agora no texto-base da Conferência Nacional de Cultura, programada para março, a mesma ladainha autoritária afirmando que “o monopólio dos meios de comunicação representa uma ameaça à democracia e aos direitos humanos”.

Aqui, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e simpatizantes, declamam a velha cantilena do totalitarismo. Velha como as inúmeras justificativas para apoio de ditaduras. E como se a própria imprensa não tivesse apoiado e se locupletado com as sanguinárias ditaduras militares latino-americanas.

Controle da sociedade pelo pensamento único é justamente o que a imprensa nacional e meios de comunicação eletrônicos fazem com a população, desrespeitando-a ao distorcer verdades e manipular o imaginário na defesa unicamente de seus interesses e de seus parceiros.

Não é por acaso que o PIG, associado a uma parcela do empresariado nacional, está interessado em continuar mantendo o controle total dos meios de comunicação, desejando para ela e somente ela o direito de informar, comentar, julgar e condenar e determinar sobre o bem e o mal. O contraponto é uma "entidade" para inglês ver! A informação como mercadoria.

A Conferência Nacional de Comunicação tratou justamente sobre esse tema, e foi boicotada de todas as maneiras pelos órgãos empresariais de comunicação. O CONAR associada a ESPM lançam uma campanha que atenta a nossa inteligência. E vejam como o PIG se movimenta, através da propaganda. Cremos que informação e propaganda sejam duas coisas um pouco antagônicas, a menos que se use a informação como ferramenta de manobra de massas. Justamente o que a direita sempre acusou dos regimes totalitários de esquerda.

A peça publicitária é uma afronta e é, para nós, uma prova do que realmente significa o monopólio da mídia corporativa, controlada majoritariamente no Brasil, por seis famílias. E isso a cidadania não pode mais tolerar.

O que queremos é a diversidade de meios de comunicação, sem monopólios, e que os sindicatos e movimentos sociais possam ser concessionários de rádios ou TVs, para discutir e difundir suas idéias. O que se quer é a diversidade. Hoje isso não é possível.

Este é o verdadeiro monopólio. Hoje há a verdadeira ditadura dos meios de comunicação.

Mas significa uma terrível perda política, das elites econômicas, passo já dado pelos países que costumamos chamar de “primeiro mundo”.

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CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) é uma associação patronal. A peça publicitária age contra o que o CONAR chama de sua "MISSÃO":

"Impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. Constituído por publicitários e profissionais de outras áreas, o CONAR é uma organização não-governamental que visa promover a liberdade de expressão publicitária e defender as prerrogativas constitucionais da propaganda comercial. Sua missão inclui principalmente o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formuladas pelos integrantes da própria diretoria. As denúncias são julgadas pelo Conselho de Ética, com total e plena garantia de direito de defesa aos responsáveis pelo anúncio. Quando comprovada a procedência de uma denúncia, é sua responsabilidade recomendar alteração ou suspender a veiculação do anúncio. O CONAR não exerce censura prévia sobre peças publicitárias, já que se ocupa somente do que está sendo ou foi veiculado. Mantido pela contribuição das principais entidades da publicidade brasileira e seus filiados – anunciantes, agências e veículos –, tem sede na cidade de São Paulo e atua em todo o país. Foi fundado em 1980."

O que esperar do CONAR se este conselho atropela sua própria missão, ao participar da publicação dessa peça enganosa?



ESPM:(Escola Superior de Publicidade e Marketing)



Missão

• Manter a nossa identidade; reforçar compromissos com a comunidade

• Ser reconhecidos nacionalmente como um centro de excelência (“Aqui se ensina a competir com competência”)

• Alcançar expressão internacional; centro de geração de conhecimentos e de formação de líderes e empreendedores de negócios nas diversas arenas da Comunicação, Marketing e Gestão Empresarial


Valores

Na formação de nossos alunos, valorizamos a ética pessoal e empresarial, a noção do dever, o raciocínio lógico, a criatividade e capacidade de resolver problemas com competitividade. Queremos incutir neles os quatro valores que nos acompanham há mais de meio século, a saber:

1. Busca da excelência
2. Responsabilidade Social
3. Ética nas Relações
4. Integração com o mercado


Responsabilidade Social e ética nas relações acabaram de ir para o brejo!
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A mãe da mentira


A "mãe do PAC" maquiou e mentiu
sobre o Programa de Aceleração do Crescimento
Imprima - Distribua

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