Portal de mapas do Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o portal Mapas Ipea, que permite a visualização, no mapa brasileiro, de diversas informações sobre os municípios do país.

A ferramenta possibilita a consulta de grande número de dados, incluindo população, área, Produto Interno Bruto (PIB), rodovias, estatísticas de educação e quantidade de servidores públicos nos municípios.
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AFINIDADE DEMO-TUCANA

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A Falácia das Convicções


"O intelecto humano, quando assente numa convicção (ou por já bem aceite e acreditada porque o agrada), tudo arrasta para seu apoio e acordo. E ainda que em maior número, não observa a força das instâncias contrárias, despreza-as, ou, recorrendo a distinções, põe-nas de parte e rejeita, não sem grande e pernicioso prejuízo. Graças a isso, a autoridade daquelas primeiras afirmações permanece inviolada. E bem se houve aquele que, ante um quadro pendurado no templo, como ex-voto dos que se salvaram dos perigos de um naufrágio, instado a dizer se ainda se recusava a aí reconhecer a providência dos deuses, indagou por sua vez:«E onde estão pintados aqueles que, a despeito do seu voto, pereceram?» Essa é a base de praticamente toda a superstição, trate-se de astrologia, interpretação de sonhos, augúrios e que tais: encantados, os homens, com tal sorte de quimeras, marcam os eventos em que a predição se cumpre; quando falha - o que é bem mais frequente - negligenciam-nos e passam adiante. Esse mal insinua-se de maneira muito mais subtil na filosofia e nas ciências. Nestas, o de início aceite tudo impregna e reduz o que se segue, até quando parece mais firme e aceitável. Mais ainda: mesmo não estando presentes essa complacência e falta de fundamento a que nos referimos, o intelecto humano tem o erro peculiar e perpétuo de mais se mover e excitar pelos eventos afirmativos que pelos negativos, quando deveria rigorosa e sistematicamente atentar para ambos. Vamos mais longe: na constituição de todo o axioma verdadeiro, têm mais força as instâncias negativas."



Francis Bacon, in "Novum Organum - Livro I (XLVI)"
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O crescimento do Brasil, e o crescimento da China

O crescimento da renda per capita dos pobres de 2001 a 2008 foi de 72%.
Fazendo uma conta simples, dá quase 10% ao ano – semelhante aos índices chineses.
Com uma diferença. O (economista Carlos Geraldo) Langoni (diretor do Centro de Economia Mundial da FGV), que esteve na China recentemente, me disse que ela parece o Brasil dos anos 60: crescendo muito, mas com a desigualdade aumentando.
O crescimento geral da economia brasileira é menor em quantidade, mas melhor em qualidade, em relação à China.
Somos uma democracia – e vimos ao longo da década de 80 o quanto aprender a ser uma democracia gera custos econômicos -, nosso tratamento ambiental é melhor, ainda que com problemas, e o caráter desse crescimento é outro, distributivo.
Marcelo Néri, no NPTOEstadão
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Bernard-Henri Lévy se deu mal

When France’s most dashing philosopher took aim at Immanuel Kant in his latest book, calling him “raving mad” and a “fake”, his observations were greeted with the usual adulation. To support his attack, Bernard-Henri Lévy — a showman-penseur known simply by his initials, BHL — cited the little-known 20th-century thinker Jean-Baptiste Botul.

There was one problem: Botul was invented by a journalist in 1999 as an elaborate joke, and BHL has become the laughing stock of the Left Bank.

There were clues. One supposed work by Botul — from which BHL quoted — was entitled The Sex Life of Immanuel Kant. The philosopher’s school is known as Botulism and subscribes to his theory of “La Metaphysique du Mou” — the Metaphysics of the Flabby. Botul even has a Wikipedia entry that explains that he is a “fictional French philosopher”.

But Mr Lévy, a leader among the nouveaux philosophes school of the 1970s, was unaware. In On War in Philosophy, he writes that Botul had proved once and for all “just after the Second World War, in his series of lectures to the neo-Kantians of Paraguay, that their hero was an abstract fake, a pure spirit of pure appearance”.

His credulity was spotted by Aude Lancelin, a journalist with the Le Nouvel Observateur, the left-leaning weekly that is de rigueur for the thinking classes. The Botul quotes were “a nuclear gaffe that raises questions on the Lévy method”, she wrote.

Mr Lévy admitted last night that he had been fooled by Botul, the creation of a literary journalist, Frédéric Pages, but he was not exactly contrite....

Ms Lancelin told The Times she was surprised that none of the journalists who had been giving Mr Lévy the celebrity treatment had noted that he spent two pages using a non-existent philosopher to prove his argument. “I came across the quotes from Botul and burst out laughing,” she said.
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