O Estado de S. Paulo - 11/12/2009 |
Quando em jogo a Liberdade de Imprensa - que assegura o desenvolvimento da vida democrática-, não se pode, numa Suprema Corte, adotar-se uma postura burocrática, como se estivéssemos ao tempo do direito sumular romano, em que a forma tinha mais importância do que o fundo. |
Uma decisão da qual me envergonho
Dilma na TV: ''Penso igual ao senhor, presidente''
O Estado de S. Paulo - 11/12/2009 |
Em uma prévia do que planeja para a campanha eleitoral do ano que vem, o PT preencheu ontem seu programa partidário no rádio e na televisão com comparações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a administração do antecessor Fernando Henrique Cardoso. Como já era esperado, o presidente e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foram as estrelas do filme. |
A CATERVA INSTITUCIONALIZADA
Aquela história de três poderes virou estória, fábula um conto de Esopo.
Nem na ditadura militar, escondiam-se tantas fraudes e corrupção.
Depois do presidente endossar que uma imagem não vale mais mil palavras, o Supremo Tribunal Federal, deu vistas e deferiu a ilegalidade.
Agora não se pode mais produzir provas auditivas e visuais contra corruptos.
Elas não podem ser publicadas, são disseminadas e dissimuladas na gestão do tempo.
No Brasil um processo dura mais de 20 anos.
Pior, para os pobres que são condenados em meses.
Se os militares fizeram ditadura no Brasil, porque toleramos a ditabranda política.
Copiam o BNH dos militares, copiam o projeto Avança Brasil do último governo e agora institucionalizam a censura.
Desarmados não pensam em revolução, leis absurdas protegem os infratores, o povo morre na fila do SUS, nas saídas de bancos, vivem em presídios urbanos e mesmo assim são assaltados e assassinados.
Morrem nas secas e nas inundações de norte a sul.
Vivemos num esgoto cultural a céu aberto.
E hão de fazer propaganda política de que são diferentes.
São todos corruptos, seus opostos são apenas teatro tragicômico, encenação, para os iletrados votarem.
PT, PSDB, PMDB, PCC, CV, PV, tudo facções do mesmo crime, o crime organizado brasileiro.
No final quem paga a conta somos nós e quem passa a régua são os corruptos.