Uma decisão da qual me envergonho


O Estado de S. Paulo - 11/12/2009

Quando em jogo a Liberdade de Imprensa - que assegura o desenvolvimento da vida democrática-, não se pode, numa Suprema Corte, adotar-se uma postura burocrática, como se estivéssemos ao tempo do direito sumular romano, em que a forma tinha mais importância do que o fundo.

Deixar de examinar o mérito da questão, a título da inadequação da via escolhida e quando de uma clareza solar a violação à liberdade de imprensa, coloca a nossa Suprema Corte entre as piores do planeta.

Afinal, nenhuma lesão a direito - e no caso era lesão a direito fundamental - pode ser excluída da apreciação do Judiciário. E o STF, pela maioria, deixou de examinar a lesão para se fixar em questão processual, de forma.

Quando se ouve, pela boca do ministro Eros Grau, que "aplicar a lei não é censura", preocupa sobremaneira. Até um rábula de porta de cadeia sabe que se aplicada mal a lei pode gerar censura.

Depois do voto de Eros Grau, voltei a lembrar o grande Mario Quintana, que afirmou: "A Justiça é cega. Isso explica muita coisa."

Em resumo. Houve censura. O STF, no entanto, preferiu entender que a roupagem, para se obter o seu reconhecimento, foi mal escolhida. Lamentável. E quando penso no segundo hábeas corpus concedido a Daniel Dantas, quando se rasgou a própria súmula e se pulou instâncias para atendê-lo, volto a pensar em Mario Quintana e acrescento: "me envergonho da decisão da mais alta Corte do meu país".

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Dilma na TV: ''Penso igual ao senhor, presidente''


O Estado de S. Paulo - 11/12/2009

Em uma prévia do que planeja para a campanha eleitoral do ano que vem, o PT preencheu ontem seu programa partidário no rádio e na televisão com comparações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a administração do antecessor Fernando Henrique Cardoso. Como já era esperado, o presidente e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foram as estrelas do filme.

Criado com a ajuda do marqueteiro João Santana, o programa mostrou a pré-candidata petista ao Palácio do Planalto encenando um diálogo com Lula. Sempre que o presidente aparecia encampando frases - como "provamos que é possível haver democracia com crescimento econômico" -, Dilma surgia em seguida, com afirmações nessa linha: "Presidente, eu penso igual ao senhor."

"Tem governo que fez pouco e acha que fez muito", continuou Dilma, em uma de suas aparições, vestindo um terno vermelho escuro. "Nós não. A gente fez muito. Mas sabe que é preciso fazer muito mais. O Brasil melhorou. Mas, como o senhor mesmo disse, devemos sempre fazer mais."

As comparações mais ácidas com o governo tucano ficaram a cargo de atores e locutores. No filme, o PT afirmou que Lula criou 12 milhões de empregos com carteira assinada, contra 5 milhões no governo FHC. Ressaltou ainda que, na atual gestão, 30 milhões de brasileiros ingressaram na classe média e 20 milhões saíram da pobreza absoluta. "Com FHC, a ascensão social foi insignificante", continuou o locutor.

O filme investiu no tema da crise econômica. Ao citar que o País viveu duas grandes recessões nos últimos anos, o programa indicou que FHC aumentou impostos, enquanto Lula fez o contrário. "Com o PSDB, o Brasil faliu e pediu socorro ao FMI. Com Lula e o PT, o Brasil venceu a maior crise das últimas décadas."

Quando começou a desenvolver o programa, o PT chegou a cogitar dar espaço a vários ministros no vídeo, para evitar acusações de campanha antecipada. Depois de ver que o PSDB também preencheu seu filme com os governadores de Minas, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, ambos pré-candidatos, o partido mudou de linha.

Ainda assim, restou espaço para um rápido cumprimento do presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), e do ex-senador José Eduardo Dutra, que comandará a sigla a partir de 2010. Mas o encerramento do programa ficou a cargo de Dilma e Lula. "O melhor é que construímos uma base sólida para o País continuar avançando nos próximos anos", disse Lula. "Sem dúvida, presidente", emendou Dilma.

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A CATERVA INSTITUCIONALIZADA

A camarilha institucionalizou o Brasil. hoje estão todos os poderes comprometidos entre si.
Aquela história de três poderes virou estória, fábula um conto de Esopo.
Nem na ditadura militar, escondiam-se tantas fraudes e corrupção.
Depois do presidente endossar que uma imagem não vale mais mil palavras, o Supremo Tribunal Federal, deu vistas e deferiu a ilegalidade.
Agora não se pode mais produzir provas auditivas e visuais contra corruptos.
Elas não podem ser publicadas, são  disseminadas e dissimuladas na gestão do tempo.
No Brasil um processo dura mais de 20 anos.
Pior, para os pobres que são condenados em meses.
Se os militares fizeram ditadura no Brasil, porque toleramos a ditabranda política.
Copiam o BNH dos militares, copiam o projeto Avança Brasil do último governo e agora institucionalizam a censura.
Desarmados não pensam em revolução, leis absurdas protegem os infratores, o povo morre na fila do SUS, nas saídas de bancos, vivem em presídios urbanos e mesmo assim são assaltados e assassinados.
Morrem nas secas e nas inundações de norte a sul.
Vivemos num esgoto cultural a céu aberto.
E hão de fazer propaganda política de que são diferentes.
São todos corruptos, seus opostos são apenas teatro tragicômico, encenação, para os iletrados votarem.
PT, PSDB, PMDB, PCC, CV, PV, tudo facções do mesmo crime, o crime organizado brasileiro.

 No final quem paga a conta somos nós e quem passa a régua são os corruptos.
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Frase


“A democracia não tem a ver com líderes individuais, mas com instituições fortes”




Hillary Clinton, Secretária de Estado dos EUA
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Pigeon: Impossible

Lucas Martell

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