Depois da chuva

Na última sexta-feira, fui a uma dermatologista. O consultório ficava em uma outra cidade, localizada próxima ao Parcão, Moinhos de Vento, etc... e tal, como diria o “poeta”. Essa outra cidade, que podemos chamar de Parcãozópolis, diferentemente de Porto Alegre, tem ruas limpas e asfaltadas, sem buracos e sem mato crescendo junto ao meio-fio. Uma cidade agradável, com um prefeito zeloso. Coisa de dar inveja a quem mora em Porto Alegre, mesmo em bairros de classe média, como o Menino Deus.

Pois, para meu azar, quando voltava para Porto Alegre, começou a chover. Forte, é verdade, mas nenhum Dilúvio Universal. Nada que justificasse um alagamento generalizado, portanto.

Mesmo assim, apenas alguns minutos depois do início da chuva, eu tive que atravessar um verdadeiro riacho que se formou na esquina das Avenidas Princesa Isabel e Bento Gonçalves. Ao mesmo tempo, o rádio do meu carro-anfíbio informava que várias outras ruas de Porto Alegre encontravam-se igualmente alagadas. Certamente, Parcãozópolis não foi afetada daquela maneira pela chuva forte.

Para piorar, no sábado de madrugada, um temporal atingiu Porto Alegre. Nem me animei a sair de casa durante o dia, imaginando as ruas alagadas, as sinaleiras desligadas e a total ausência dos agentes de trânsito, que sempre desaparecem nessas ocasiões.

Hoje, dando uma caminhada até a padaria, me deparei com as imagens abaixo que são o retrato fiel de Porto Alegre. Na Avenida Érico Veríssimo, a poucos metros da sede do poder local, encontravam-se bueiros entupidos de lama, alguns ainda com água represada, mais de 24 horas depois da chuva. Na esquina com a Rua Damasco, lama, buracos no asfalto (a marca registrada da administração local) e galhos de árvores espalhados pela calçada e pela rua.





No momento em que escrevo esta postagem, nuvens escuras pairam sobre Porto Alegre, anunciando novos alagamentos. Nestas horas, dá uma inveja danada de Parcãozópolis, com sua competente administração municipal...
Clique para ver...

Quem comemora tragédia é o PT


Quem é que comemora tragédia?

Clique para ver...

Os bastidores da "marolinha"

Banco Central conta que crise não foi "marolinha" e na época o desespero tomou conta do governo Lula

Por Políbio Braga - aqui

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Mário Torós, está com a cabeça a prêmio desde sexta-feira e é possível que esta semana ele e toda a diretoria caiam, incluindo o presidente, Henrique Meirelles. Numa entrevista bombástica aojornal Valor de sexta,que você lerá de novo a seguir (o editor postou o material na sexta mesmo), ele conta:

- Na crise financeira global, jogamos dinheiro de helicóptero para ajudar os bancos.

Enquanto Lula fazia bravatas, dizendo que a crise era uma marolinha para o Brasil, o Banco Central e o ministério da Fazenda (na entrevista, Mantega é apresentado como um falastrão de hora errada) desesperava-se para conter hemorragias que levaram Meirelles a procurar Lula para pedir demissão (Meirelles entregou a carta) caso ele não o autorizasse a agir. Lula cedeu e o Banco Central 1) queimou reservas até conter a alta do dólar, que foi a R$, inclusive em função de ataques especulativos de grandes proporções. 2) botou dinheiro a rodo para impedir uma quebradeira generalizada de pequenos bancos. Por alto, o governo enfiou R$ 48 bilhões para ajudar os bancos. Tanto no caso do apagão como neste caso da crise financeira global, Lula não tem por que contar vantagem sobre seu antecessor, FHC.

Conheça (finalmente) os bastidores
da crise financeira global no Brasil.

Todas as sextas-feiras o jornal Valor edita seu único caderno especial semanal, intitulado “Eu”. Nesta sexta, a reportagem especial do caderno conta os bastidores da crise financeira global. O material centra-se em confidências de Mário Torós, diretor de política monetária do Banco Central, que revela os piores momentos da crise no Brasil e revela em detalhes como foi a corrida bancária. Pouca gente sabe, mas os saques foram estimados em r$ 40 bilhões em apenas uma semana. . A reportagem é assinada pelos repórteres Cristiano Romero e Alex Ribeiro, ambos da sucursal do Valor em Brasília.

CLIQUE AQUI para acompanhar o inteiro teor do clipping.
Clique para ver...

A patética ajuda da mídia


Alguns leitores do blog estão atentos ao papel vergonhoso da mídia em tentar proteger seu candidato à presidência no acidente do Rodoanel. Apontam, no post abaixo, que a barafunda de informação chega ao ponto de apontar responsabilidade na falta de engenheiros civis (!!!), chegam a colocar o nome PAC na obra tucana.

Hoje, a edição dominical da Folha faz manchete e dedica vasto espaço para gritar que o número de blecautes cresceu 29% no país em 2009. Oh! Como é difícil viver sem um competente gestor tucano no poder. Oh! Oh! E a mídia vem nos salvar, apurando a “verdade”, mesmo que tenha para isso que colocar escondido, lá pelo final dos vários textos, a explicação óbvia que foi neste último ano que foram incluídos ao sistema interligado os estados do Acre e Rondônia, com linhas novas e no meio da rainforest.

Já sobre o Roubanel, o destaque vai para a voz firme do governador, que fala duro sobre a apuração do acidente. Deveriam ter perguntado ao José Serra se este também não era um acidente previsível, tal como ele disse sobre o acidente da TAM, culpando o governo federal. Afinal, o jornal enfim publica a informação, já conhecida antes do acidente, que auditoria do TCU em 2007 e 2008 constatou várias irregularidades na obra. Entre elas, a de que as empreiteiras responsáveis pelo Rodoanel mudaram o material descrito em contrato e optaram por vigas pré-moldadas a fim de baratear o custo dos viadutos, incluindo o trecho sul, onde as vigas despencaram. O governador não sabia? Se sabia, o que fez?

Será que isso não valeria a manchete? Não. Escolheram esquentar o assunto “apagão”. E no texto principal do Roubanel ainda colocaram uma frase que parece retirada de algum panfleto de propaganda: “O Rodoanel é a maior obra viária do país. Deve retirar da cidade até 500 mil caminhões por mês.” Oh! Que coisa enorme! Será uma maravilha, se os 500 mil caminhões não caírem na cabeça dos paulistas.
Clique para ver...

O NOVO FILÃO MONEOTÁRIO BRASILEIRO

Proibidos no Canadá e no Mercado comum da coroa Inglesa ou "commonwealth" como é mais conhecido, todo e qualquer sorteio eletrônico através de "quiz" ou lances por telefones é "estelionato".
Este filão monetário já é o primeiro colocado entre as despesas dos otários consumidores brasileiros.
Não há como auditar-se esses lances e sorteios, assim como a votação de "realities shows".
Os prêmios desses shows são "mixês" perto da arrecadação em uma votação por telefone, que fica entre 5 a 10 milhões de reais por semana.
Estima-se que entre "quiz", lances, votos e downloads por celulares o mercado estelionatário das empresas de TV e companhias telefônicas movimentem 100 milhões de reais por mês.
O filão moneotário brasileiro é tão grande, que as grandes companhias multinacionais aderiram também ao sorteios por SMS, outro sorteio cuja auditoria é no mínimo duvidosa.
Essa lavagem de dinheiro eletrônica que nosso ministério público nem cogita cancelar.
Aquele carro cujo lance por SMS custa 5 reais, é igual ao dízimo pago a qualquer igreja de mercado, comprando uma vaga no céu.
Eu acho irritante o toque dos celulares, imagino um tocando o "créu" na velocidade 10.
Como temos trouxas com neurônios sublevados em comprar ídolos, prêmios e acreditarem mais na lei de Gérson do que na lógica, o estelionato corre solto.
Não uso celular no dia a dia, tenho um para emergências.
O correio tem mais dignidade, legitimidade e honestidade, mas até isso no Brasil me dá aquela sensação de dúvida.
bom dia
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...