A política como prática cotidiana


Foi com esse mote que o jornal A Gazeta, de Vitória, ES, apresentou a entrevista que concedi ao jornalista Vitor Vogas, publicada na edição de 12 de outubro de 2009.

Por que defender a política? Isso não seria o mesmo que defender os políticos, coisa que, hoje em dia, parece mesmo indefensável? Com as instituições políticas em pronunciada crise ética, como falar de política sem se associar imediatamente ao mal ou ao mundo do poder, com sua dupla face de pressão e sedução? Na esteira dessas perguntas, muitas vezes não respondidas, os cidadãos vão se afastando da política e acabam por empurrá-la para um baú de coisas inúteis.

Mas será que justamente por ser essa a situação não é hora de remar contra a maré? De insistir na idéia de que, por mais desacreditada que esteja a política, cada cidadão deve procurar praticá-la cotidianamente e aprimorá-la naquilo que está a seu alcance? A hipótese é de que esse pode ser o caminho para evitarmos um mergulho na barbárie.

A entrevista pode ser acessada nesse link.

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OLIM piadas

Tóquio gastou 150 milhões de dólares só para ser candidata a sede olímpica.
O Comitê Olímpico Brasileiro gastou, R$ 692 milhões para preparar nossos atletas para os Jogos de Pequim.
Se fizermos as contas, as 15 medalhas que o Brasil ganhou custaram R$ 46 milhões cada uma aos cofre públicos.
Em Atenas obtivemos 10 medalhas em 38 finais olímpicas.
Em 2004 fizemos 30 finais olímpicas.
Na última edição do PAN, acontecida no RJ, a cidade carioca gastou para receber essa competição US$ 3.8 bi, cerca de 800 % (O I T O C E N T O S) acima do previsto!

A questão da segurança na Olimpíada deve custar ao Rio cerca de US$ 777 milhões (aproximadamente R$ 1,38 bilhão).

Tóquio estimava precisar de quase US$ 7,8 bilhões (R$ 17,5 bilhões) para organizar os Jogos Olímpicos pela segunda vez.
Chicago (EUA) propôs-se a gastar US$ 4,8 bilhões (R$ 10,8 bilhões)
Madri projetou um investimento de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 6,5 bilhões).
Rio e Tóquio, foram as únicas que apresentaram ao COI garantias integrais da cobertura de despesas pelos governos.
Essa garantia não era oferecida por Madri, enquanto o governo americano propunha-se a colocar apenas US$ 500 milhões (R$ 1,1 bilhão), caso seja necessário e emergencial.
Se os Jogos Olímpicos são o “filet Mignon” dos esportes, em quanto realmente ficará essa brincadeira?
Qual é o orçamento planejado e qual será o verdadeiro orçamento gasto, ao longo desse tempo desses 7 anos?
Quanto custou a candidatura e qual vai ser a conta para pagarmos?

Se tivermos 800% de corrupção como quando do PAN, a conta será maior que nossa dívida externa.
bom dia



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Charge do dia - Dia da Criança

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Resumo da novela

Semana agitada na novela O Novo Jeito de Governar. Uma novela que se arrasta interminavelmente, apesar dos baixos índices de audiência. Vamos aos principais acontecimentos da semana:

Surgiram notas fiscais comprovando que a reforma e a decoração da Casa do Espanto foram pagas com dinheiro público. Decoração de gosto duvidoso, diga-se de passagem. Como sempre, os documentos foram recebidos com o bordão “Não há fatos novos”, acompanhado das risadas da claque ao fundo. O público já não acha a mesma graça. Entre os itens comprados, destacam-se o piso emborrachado, seis luminárias da Casa das Pantalhas, camas infantis e um "belíssimo" puff verde. Alguns espantaram-se com o valor das luminárias – mil reais cada uma. Contudo, para o uso que a Gov faz das pantalhas, o valor não é tão elevado assim. Um vestido de gala de um estilista famoso custaria muito mais. Seis mil reais em pantalhas de gala é uma bagatela!

Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach serviu uma saborosa marmelada para os parlamentares que integravam a Comissão de Impeachment. Os que se recusaram a engolir a marmelada, como Raul Pont, foram acusados de serem grosseiros. Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach se queixou para a Abelha Rainha. Raul Pont mandou uma carta para a Abelhinha, respondendo à queixa de Zilá e Elvino Bohn Gass mandou outra, respondendo à primeira carta do dia, enviada pela Gov. A Abelhinha ficou com sua caixa de mensagens lotada.

Como dito, a primeira carta que a Abelhinha recebeu foi enviada pela Gov, que resolveu deixar a distância em que se mantinha (da realidade, talvez?) para maltratar a nossa língua pátria. YRC acusou a sua sempre fiel Abelhinha de alguma coisa confusa, tipo engajar-se sistematicamente em uma campanha liderada por Deputados do PT e agentes (?!?) do PSOL, que, numa linha metódica, desde o início do governo (?!?) estão reeditando (?!?) um golpe, apropriando-se da transparência e atribuindo magnitude extremada a gastos inerentes à representação de um alto cargo, mesmo que reconhecidamente gastos com notas transparentes (?!?), à luz do dia e feitos de forma parcimoniosa. Ou algo assim. Os poucos por cento que ainda pretendem votar nela fizeram comentários irados no Blog da Abelhinha, acusando a ela e a RBS de serem de petistas, parciais e golpistas. Esse acontecimento deu um toque (ainda mais) surrealista à novela.

Tia Yeda se preparou para dar mais uma banda nos Esteites. Já estava tudo engatilhado: saída de mansinho na sexta para São Paulo, embarque para a Califórnia para visitar o filho e, se desse tempo, uma reuniãozinha com a galera do Banco Mundial, lá por quinta-feira, para tomar um cafezinho e justificar as diárias. Enquanto isso, Paulo Feijó iria para Punta. Ninguém daria pela falta da dupla.
Mas aí um grupo de servidores ameaçou estragar o feriadão dos dois e entrar na justiça para que Feijó assumisse o governo (?!?). Achando que a transmissão do cargo para o vice seria mais uma reedição do golpe apropriativo da transparência à luz do dia em decorrência da tendência de golpe, que enquanto pessoa e governadora, Tia Yeda resolveu ficar por São Paulo mesmo. Sem agenda oficial, que é feriadão e ninguém é de ferro!
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Quadrinhos: Olé & Repé







 

Bico de pena (nanquim)
meio-tom eletrônico

Olé & Repé é uma série criada em 2000, para uma publicação da prefeitura de Porto Alegre. Como eu gosto mais da crítica do que do elogio, tratei de criar um equilíbrio entre falar das realizações da administração e apontar os problemas da cidade. Como? Através da polêmica entre o gordo (e faceiro)
Olé e o baixinho azedo Repé. Encerrada minha participação na administração municipal (2004), continuo
publicando as tiras no mensário Jornal do Mercado (P.Alegre), desde 2007. Livres de qualquer vínculo "oficial", O&R podem protagonizar aventuras portoalegrenses (e universais)...

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