il pensatore...



Sobre a putaria, a roubalheira, a sacanagem, a canalhice em que se chegou aqui no Rio Grande do Sul, o “Estado mais politizado do Brasil”, sigo o pensamento de minhas falecidas avós que, se vivas fossem, diriam na língua de Dante:

Sono tutti ladri!
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Anos atrás, ouvi um politicozinho canalha, destes que temos às pencas por aqui, dizer:

"No Rio Grande do Sul, quando a corrupção passa por uma calçada, nossos politicos atravessam a rua para não ter que cruzar com ela." Hoje sabemos que a história é outra. Alguns políticos atravessam a rua para negociar com ela e não dar muito na cara!

Mas não é isso que a Operação Rodin, da Polícia Federal, comprovou. A PF comprovou a existência de uma quadrilha que roubava dinheiro público, e não se tratava de caixa dois, para benefício financeiro destes e o financiamento da vida política de uma corja de safados amparados pelos jornalecos locais e seus editorialistas, como paladinos da ordem, moral e bons costumes. No quesito de "manutenção do poder nas mãos de alguns", o Grupo RBS cumpriu a tarefa com louvor. Pintar gato como lebre, foi sua tarefa; e custou bem caro, pois não existe almoço grátis. O roubo da Máfia do Detran, é a prova disso.

Curiosamente tudo o que circunda a desgovernadora Yeda Crusius, apodrece em corrupção! Não é necessário de um QI muito maior do que 2 (dois) para se concluir o que é óbvio!

E mais, sob as bençãos da Farsul, Federasul e Fiergs, já que seus representantes estão completamente mudos.

Ontem eu ouvi o máximo da boca de seu Berfran Rosado: ele iria trabalhar pela não aprovação da "CPI da Corrupção" pois não daria em nada. Disse mais ou menos assim: aí as pessoas diriam que a assembléia gastou tempo e dinheiro para não dar em nada! Estou em lágrimas pela preocupação de seu Rosado que nã ficou nem vermelho!

Se eu fosse da Polícia Federal, prestaria atenção na atuação de outros políticos perante a possibilidade da constituição de uma CPI. Tem mais gato na tuba!
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Os muitos dólares de uma pandemia


De 19 a 21 de agosto acontecerá em Washington a “Conferência Internacional sobre a gripe suína”. Não é iniciativa de algum governo, mas de uma empresa, a New-Fields. E parece que será um bom negócio. A programação é vasta e custará “apenas” 2.785 dólares para um único indivíduo que desejar somar a conferência com mais dois workshops. É o que diz o material de divulgação do evento em PDF, que explica que seu propósito é ensinar como fazer a economia funcionar em uma grande pandemia, treinando funcionários e fornecedores a trabalhar na ajuda ao estado e às agências federais. Na lista de discussões não falta alarmismo: como proteger e distribuir vacinas e produtos essenciais; como administrar a rotina de trabalho com uma onda de crimes; como controlar e abrandar a agitação social e os distúrbios públicos; como se proteger das interrupções de fornecimento de comida, combustível e de produtos essenciais, fazendo estoque. São alguns dos vários assuntos que serão discutidos.

Para o Prison Planet é demonstração de interesse em preparar a lei marcial nos EUA e em outros cantos do mundo, baseado em um alarme falso de ataque pelo H1N1. Segundo o site de Alex Jones, a mídia vem preparando a população para o medo da pandemia e tudo se encaixa nas diretivas de Bush, divulgadas em 2004, que listava iniciativas a serem tomadas em caso de ataques biológicos dos agentes do terror.

Não vou entrar na discussão, já grande, das origens desta gripe, do papel da mídia etc. Quem desejar, há muito material na internet, mas infelizmente em sua maioria apenas em inglês. Sugiro começar pela listagem dos artigos do Global Research, organizada via o bravo portuga Resistir. Desejo levantar apenas algumas poucas informações, que por enquanto o Google nos ajuda:

No site da organizadora da conferência, ela se define como uma empresa de marketing que faz mais de 120 eventos de negócios ao ano, tendo como alvo as indústrias de energia, defesa, educação e saúde;

Embora aparentemente no site seja uma empresa americana, com sede em Washington DC, ela apenas ali tem um escritório. A empresa é dos Emirados Árabes, seu presidente é Samir Farajallah, de Dubai, segundo o New York Times;

A empresa fez outros eventos, um sobre gripe aviária e outro sobre a reconstrução do Iraque, onde caminhou ao lado da Halliburton de Dick Cheney e da Blackwater, dos mercenários do governo dos EUA.

O que quer dizer isso? Talvez pouco. Mas acho o suficiente para muitas perguntas. O governo Bush e seus agregados usaram o argumento do 11 de setembro para uma guerra e grandes negócios em defesa, energia e reconstrução. Esta empresa parece estar bem enquadrada no time. Saúde parece que é o negócio do momento.
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EPI

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Ambiente de azaração

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Drops de Sabores Variados.

É muito interessante a ética seletiva de setores da classe “mérdia” - são os velhos fantasmas udenistas que insistem em continuar nos assombrando – e da mídia que “forma” a sua opinião. Se há toda uma enorme indignação – com todos os motivos, por sinal - em relação aos atos praticados pelo velho oligarca Sarney, por que este mesmo sentimento não existe em relação a uma série de outras situações que listo abaixo?

1-Os jatinhos que o senador Tasso Jereissati freta com dinheiro público;
2- O funcionário-fantasma do gabinete do senador Arthur Virgílio que recebeu salários durante um ano, mesmo morando na Espanha;
3- A viagem da filha do Fernando Gabeira ao Havaí, utilizando a cota de passagens da Câmara de Deputados e a contratação da empresa da mulher do deputado verde para lhe prestar serviços na montagem de um site, utilizando a verba de representação de seu gabinete;
4- O fato de Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique, ter sido funcionária-fantasma do gabinete do Senador Heráclito Fortes;
5- A utilização da cota de passagens da ex-senadora Heloísa Helena por seu filho e por dois militantes do PSOL, mesmo depois da “combativa” parlamentar ter encerrado o seu mandato.

Sei não, mas esta história de “Fora Sarney!” está parecendo mais “Cansei II: A Missão”...
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Estou ouvindo agora o disco “Nouvelle Cuisine” (1988) da banda paulista do mesmo nome. Como ele nunca foi lançado em CD, estava pensando em levar o meu velho vinil para convertê-lo , mas antes tive a idéia de ver se alguma alma caridosa já não tinha feito isto e o estava compartilhando na grande rede. Não deu outra: alguém (God Bless You!) converteu todas as faixas do “bolachão” para o formato mp3 e ainda se deu ao trabalho de copiar a capa e o encarte do disco, disponibilizando tudo isto em formato rar. Quem quiser curtir excelentes interpretações de standards do Jazz é só acessar o link abaixo e fazer o download do arquivo.
O glorioso Vasco da Gama finalmente conseguiu chegar a vice-liderança da série B do Brasileirão e, dependendo da combinação de resultados, pode terminar esta rodada em primeiro lugar. O problema é que a irregularidade tem sido a marca da equipe na competição: quando parece que o time vai engrenar, ocorre um daqueles tropeços injustificáveis. De qualquer forma, amanhã estarei em São Januário para assistir a estréia do Aluísio Chulapa e para cantar um dos mais belos cantos de torcida – “Vou torcer pro Vasco ser campeão/São Januário, meu caldeirão” – que utiliza a melodia de um dos clássicos do Rock Brasil, “Bebendo Vinho”, composto pelo Vander Wildner e gravado pelo Ira!

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É absolutamente imperdível a Exposição “Virada Russa” que está em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro, até o dia 23 de agosto. Nela estão presentes diversas obras pertencentes ao acervo do Museu Estatal de São Petersburgo, que constituem uma amostra bastante representativa da produção das vanguardas artísticas russas das primeiras décadas do século XX. Ficar frente a frente com um Chagall ou um Kandinsky é algo indescritível. Porém, a tela que mais me marcou foi “A Guerra Alemã”, de Pável Filónov. É a “Guernica” da Primeira Guerra Mundial.
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