Gramsci, os anos do cárcere



Meu amigo Luiz Guilherme Paschoalini, num comentário postado dias atrás, fez uma indicação que merece ser socializada.

Ele localizou o filme Antonio Gramsci. I giorni del carcere, de 1977, dirigido por Lino del Fra. Trata-se de uma tentativa de apresentar os anos vividos por Gramsci na prisão de Turi, em Bari, Itália (julho de 1928 a outubro de 1933), período fundamental para a redação dos Quaderni gramscianos e bastante analisado pelas discordâncias que o mais famoso prisioneiro do fascismo manifestou em relação à teoria stalinista do social-fascismo, aceita então até pelo próprio partido de Gramsci, o PCI, ainda que com reservas.

O filme é bastante datado, foi produzido em preto e branco para a televisão italiana e recebeu o Grande Prêmio do Festival Internacional do Filme de Locarno 1977. Esforça-se para reconstruir em detalhe a época e os personagens, valendo-se de bastante maquiagem, leitura de documentos e flash-backs. Riccardo Cucciolla faz um Gramsci de peruca e corcunda, numa operação de busca máxima de verossimilhança. Com isso, o filme perde em fantasia e força ficcional, flertando com o documentário mas sem conseguir sê-lo por completo. Sua recepção, portanto, não é unânime, mas vale pelo argumento central, precisamente os anos de Gramsci no cárcere. Deve ser assistido pelos que se interessam por Gramsci, pelas lutas políticas dos anos de 1920-1930, pela hstória do comunismo.

O filme, falado em italiano e com legendas em espanhol, pode ser acessado no Google Video:

http://video.google.com/videoplay?docid=-5212179366147622794&q=antonio+gramsci&ei=acODSMavF4SaqQKkuuyfCQ&hl=en

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Café & Arte


Dia 8 de julho, um grupo de grafistas esteve no Café do Porto desenhando e pintando, ao vivo e a cores. Inclusive o quadro abaixo, do Eugênio Neves, e a minha modesta aquarela aí acima. O resultado pode ser conferido na exposição cujo convite segue abaixo:

Café & Arte
Nesse fim-de-semana o Café do Porto comemora 13 anos.
De presente, ganhou dos cartunistas da Grafar, uma exposição em sua homenagem.
Edgar Vasques, Santiago, Juska, Uberti, Eugênio Neves,
Hals, Kayser, Maumau, Ruben, Simch e Chiquinha
se misturaram com os clientes e passaram o happy hour
do dia 8 de julho criando cartuns inspirados no Café.
O resultado da função, que envolveu até desenhos em xícaras,
agora está exposto ao público.
Abertura da exposição: Sábado, 19/07/08, 21h.*
Com a MPB ao vivo
de Valéria Bueno e Alexandre Knorre.
Café do Porto da Padre Chagas, 293.

*A exposição já pode ser conferida a partir dessa sexta-feira,
18/07 e vai até o fim do mês, tudo com entrada franca.
Apoio: Bella Vista Arte e Molduras
Isadora Minas Langaro Carneiro
Relações Públicas Café do Porto

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Conhecimento, Informação, Perspectiva Crítica - 1





· “É preferível ‘pensar’ sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional -- isto é, ‘participar’ de uma concepção do mundo ‘imposta’ mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente --, ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?”. [Antonio Gramsci, “Apontamentos para uma introdução e um encaminhamento ao estudo da filosofia e da história da cultura”. Cadernos do cárcere, Caderno 11, § 12, Edição brasileira, vol. 1, pp. 93-94].



· "Mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia". [Montaigne]



· "Onde está o conhecimento que perdemos na informação? Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?" [T. S. Eliot]







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RBS mostra uma árvore que não para em pé.

ZH-13/07/2008



Faltam-lhe as raízes e mais galhos: PMDB e PSDB.

Se há um órgão em que a população voltou a acreditar, este é a Polícia Federal. Estávamos, já, desanimados. Eis que a PF desencadeia prisões, amparadas por investigações intensas e autorização do MP Federal.

“Figurões” algemados e presos melhoraram nossa auto-estima e passamos a acreditar que o crime não compensa. E prendem o famigerado Daniel Dantas. Daniel Dantas iniciou sua influência via Toninho Malvadeza. Fabricando sacolas de plástico e como sócio em posto de gasolina. No governo FHC enraizou influencias, inclusive participando em jantares exclusivos com FHC. Em 2002, um dia após jantar com FHC, houve a troca da direção de um fundo previdenciário PREVI, e dar andamento aos seus interesses "comunicativos".

Há uma batalha subterrânea pelo poder e controle de políticos. Do DEM e PDSB já se sabia. E há uma parte importante do PT, o chamado PTdoD, com ligações perigosas com Dantas.
Em fim, deveriam formar o partido PdoDD.

Assiste-se, agora uma batalha onde não poderia haver, na Policia Federal. Apesar dos desmentidos, pegou mal.

Já o PIG (Partido da Imprensa Golpista), nunca iria colocar uma tênue raiz ou uma mera folha com etiqueta do partido do Sr. Aécio Neves. Zero Hora conseguiu plantar uma árvore sem raízes, na página 8- Política do dia 13 de Julho.

Honestamente, nã sei como Carolina Bahia, Fábio Shaffner e Robson Bonin conseguiram produzir aquela reportagem sem que apareça Fernando Henrique Cardoso e a privataria, onde Dantas levou uma beirada. E a RBS também.

Deveriam ter verginha!

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Revista Porém com dossiê sobre a RBS




Nota quando do lançamento da revista com "dossiê" sobre o Grupo RBS, em 01/11/2003.
Representantes dos Sindicatos dos Jornalistas/RS, Radialistas, Administrativos e Gráficos, presentes à esquina democrática, em Porto Alegre, na segunda-feira, 3 de novembro, às 18h, protestaram contra a demissão de 218 profissionais do Grupo RBS. No ato público, realizado com apoio dos movimentos sociais, foi lançada a revista Porém com um dossiê sobre as relações obscuras da RBS com o poder e da sua situação de descontrole financeiro, com uma dívida de R$ 500 milhões.A justificativa do vice-presidente do grupo, o ex-ministro da Casa Civil do governo FHC, Pedro Parente, anunciado antes do fim do governo e empossado sem "quarentena", para a demissão dos 218 trabalhadores do grupo é de que a instabilidade macro-econômica dos últimos anos atingiu a maioria das empresas brasileiras.

O objetivo, segundo a nota da direção, é redução de custos. A revista Porém é bimestral, está em sua quarta edição e editou seu primeiro caderno temático numa devassa, com documentos, sobre o grupo RBS. Para o diretor da revista, Hugo Scotte, a idéia é resgatar o jornalismo investigativo e "o monopólio da mídia era uma pauta natural". Presente à manifestação, o empresário Waldir Bronzatto, disse que o país não pode crescer com sonegação de impostos, que "os homens sérios, os parlamentares sérios, deveriam unir forças para modificar esta prática no Brasil", se referindo a remessa de dinheiro a paraísos fiscais via contas CC5, apuradas pela reportagem da revista.

A Rede Brasil Sul de Comunicação é composta de 19 emissoras de televisão (17 VHF, 2 UHF), 19 de rádio (14 FM, 5 AM) e seis jornais diários. Já processou o ex-presidente do Sindicatos dos Jornalistas Profissionais no RS por uma ilustração e apesar de sua linha editorial apresentar cores carregadas de ideologia, seus diretores e jornalistas executivos afirmam com veemência sua imparcialidade.

O presidente dos Sindicato dos Jornalistas gaúchos, José Carlos Torves, afirma que apesar de ótimos profissionais em seus quadros a RBS pratica um jornalismo de má qualidade, "em função da linha editorial e dos compromissos partidários dos seus proprietários". Para Torves, "os donos da mídia" no Estado são maus administradores e não sabem o que é democracia.*nota retirada do sítio do Sindicatos dos Jornalistas/RS .
- O passado não perdoa é uma das páginas. No Portal http://zerofora.blogspot.com/ você pode acessar toda revista.
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