FARC: A solução passa pela institucionalização política da guerrilha

Diálogo com as Farc é condição necessária para solucionar a crise na região e resolver o conflito de Equador x Colômbia x Venezuela. Mas como provomer esse diálogo?
Uma questão bastante complexa são as denominações costumeiras que se encontra sobre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia): narcoterroristas, movimento narcotraficante, revolucionários, guerrilha esquerdista, etc. Não gosto desse negócio de pegar em armas por razões políticas. Não é minha praia, mas também não cultivo rancores contra aqueles que fizeram das armas uma opção política. O jogo eleitoral é preferível que ficar empunhando rifles para demarcar território. Porém, houve uma época em que grupos políticos de esquerda principalmente (registre-se, havia grupos direitistas também), pegavam em armas para defender suas idéias. José Genoíno, do PT, participou da guerrilha do Araguaia. Diversos integrantes do PC do B também. Hoje, representantes dessa época participam do jogo político eleitoral, estão inseridos no sistema político brasileiro. As Farc têm raízes ainda mais antigas. Por razões diversas internas do seu país, elas continuam de fora do jogo político eleitoral.

Classificar as Farc de terroristas ou narcotraficantes é algo muito simplista. É daquelas denominações que viram “moda” por razões políticas óbvias. Por maiores que sejam nossas diferenças com o grupo das Farc, não são narcotraficantes. Os maiores cartéis de droga da Colômbia situam-se em territórios não controlados pela guerrilha. A riqueza dos barões de coca está em empresas e negócios situados nas áreas de influência do governo colombiano. A política colombiana historicamente é financiada pelos traficantes colombianos. Uma prova viva é o próprio presidente Álvaro Uribe, filho de traficante preso em 1982 e quase deportado. Aliás, segundo informações publicadas, o presidente colombiano mantinha relações próximas com Pablo Escobar, o líder do cartel de Medellín morto em 1993 por policiais americanos. Como senador pela Colômbia, Álvaro Uribe esteve na lista negra dos EUA por supostamente ajudar o tráfico de drogas.

A verdade é que os traficantes de droga colombianos não são inimigos das Farc nem do governo colombiano. As Farc é que não irão combatê-los, pois tem outras prioridades como inimigos. Além disso, as atividades do tráfico geram receitas para se manterem na guerrilha – o famoso “pedágio”. É uma espécie de imposto cobrado pelas Farc das atividades econômicas da região. A produção de drogas para exportação é uma delas. Nas outras regiões do país controladas pelo governo, o que funciona é a corrupção de autoridades policiais e políticas para manterem seus negócios de comércio da droga. O governo da Colômbia finge que combate os traficantes, mas seu verdadeiro inimigo é mesmo as Farc. O resto é retórica política. As drogas são um álibi da direita para falar mal da guerrilha, pois não tem heróis de verdade para defender. O jeito é falar mal dos outros. E desviar o foco das atenções. Assim, ninguém cobra do governo colombiano que acabe antes com seus traficantes, ou seja, aqueles que transportam drogas de dentro de seu território de comando. E, depois, acabam financiando seus políticos.

Nem vou perder muito tempo para comentar as denominações de guerrilha esquerdista ou revolucionários. A direita até hoje no Brasil chama o golpe de 1964 de revolução. Então por que perderei tempo discutindo o termo. Terrorismo é outro termo cada vez menos apropriado. Palestinos são terroristas, pois matam israelenses inocentes com suas bombinhas. Israelenses também matam palestinos e libaneses inocentes com seu armamento pesado de primeira geração, mas não são terroristas. Esta divisão ideológica é difícil de ser digerida.

As Farc deram nos últimos anos vários indícios que desejam negociação política. No governo anterior, de André Pestanas, as Farc tiveram uma aproximação do governo. Houve significativos avanços. Tem muita gente contra esse tipo de aproximação. O problema é que não apontam a solução. No governo Uribe, a política endureceu a ação e o discurso contra a guerrilha, com amplo apoio do governo americano, o chamado Plano Colômbia. Serve para a direita americana e a colombiana obterem vitórias na batalha política interna. O resultado foi um distanciamento e a intensificação dos seqüestros, principalmente de autoridades colombianas. Os seqüestros atendem a dois objetivos: um político e outro econômico. No primeiro, tornam reféns em peça de negociação política. No segundo, é um meio de arrecadar fundos para financiar a guerrilha.

A posição do governo colombiano é defensável, mas não quer dizer que seja a melhor. No campo político interno, fortalece os apoiadores de Álvaro Uribe. É o fantasma do terceiro mandato. Resta saber como a direita brasileira julgará a pretensão de Uribe. No campo externo, distancia dos demais países da região, enquanto intensifica sua aliança com os EUA. Nesse caso, acaba atraindo para si a impopularidade de Bush. Ninguém quer ficar com a imagem negativa de Bush, só mesmo Uribe. Nesse quesito, Uribe presta um serviço para os republicanos americanos, que fazem dos clichês narcotráfico-guerrilha uma forma de manterem no poder o partido de um governo impopular. É a política.

Ultimamente as Farc intensificaram as negociações com governos estrangeiros – Venezuela, Equador, França e certamente desejam aproximação com o Brasil. Um exemplo disso é que o governo francês declarou que o governo de Uribe sabia que o porta-voz internacional das Farc, Raúl Reyes, era interlocutor de negociações para libertação de reféns. O interesse do governo francês é a libertação da franco-colombiana Ingrid Bittencourt, ex-candidata à presidência da Colômbia. A postura negociadora das Farc no plano externo pode ser resultado da intensificação das ações do governo colombiano. Mas também pode ser que acreditem que há interlocutores confiáveis no plano externo. O que as Farc desejam é serem reconhecidos internacionalmente como organização política, não como terroristas. Por maiores resistências que se possa ter à idéia, isso pode representar um início de uma solução.

A história tem mostrado que grupos clandestinos como as Farc são difíceis de serem eliminados completamente. Por mais efetiva que sejam as ações do governo nesse sentido, haverá sempre resquícios da guerrilha. No plano internacional, há bons exemplos de “pseudo-terroristas” políticos que passaram a participar do jogo eleitoral. No vizinho Peru, na base de sustentação do governo Alan Garcia, há grupos que um dia estiveram na guerrilha clandestina. Na Europa, o famoso grupo terrorista irlandês IRA deixou de ser uma organização clandestina e participa do jogo político eleitoral. Talvez seja a hora de mais negociação entre as Farc e o governo colombiano no sentido de acelerar a libertação de reféns e passarem a integrar a vida política do país. Nessa complicada equação política, o papel do Brasil e também da França, por exemplo, seria ajudar a construir o diálogo que leve à solução pela institucionalização (se essa tornar a opção política do governo colombiano). Tornariam um partido político, disputariam eleições com a legítima aspiração de chegar ao poder pelo voto. É um caminho.

O povo colombiano precisa de soluções. Uma é para o destino das Farc. Outra é para o problema dos narcotraficantes. Enquanto não resolver o primeiro problema, o governo da Colômbia tenderá a não enfrentar de fato o segundo. A radicalização do conflito com a guerrilha fortalece politicamente Uribe, inclusive para sua pretensão para um terceiro mandato. Mas não resolve o primeiro problema. O confronto nem sempre ajuda na construção de uma “solução”. A negociação é uma porta que não deveria ser fechada. A política sempre envolve conflitos de visões. Partindo do princípio de que a “solução ótima” é dificilmente alcançável, a “solução boa” é sempre aquela resultada do bom senso. É o que se deveria buscar.
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Ali Kamel, este desconhecido

Uma leitora deste blog nos dá um correto puxão de orelha. Ela, na Paraíba, nunca ouviu falar do Kamel. Justíssimo. E erro nosso. Esquecemos que o sujeito só aparece em parte do Brasil, ajudado pela mídia mais do que amiga. Sem ela, ele não existe. Disse nossa leitora, Érica Santos:

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Meus queridos, gostei de muito do que li aqui, mas estou perdida para entender melhor quem é esse Ali Kamel. Aqui em João Pessoa, o único Ali que conheço é dono de um armarinho.
"

Cara Érica. Nosso modesto blog começa a ser lido por muitos e gente de todos os lugares do Brasil. Estamos felizes. Mas precisamos aprender a não usar nossas ironias e incômodos de forma incompreensível:

Ali Kamel é o atual diretor de jornalismo da TV Globo. Foi repórter e depois diretor de redação do jornal O Globo, onde eventualmente ainda escreve artigos, sempre polêmicos, defendendo idéias conservadoras e justificando o injustificável. Segundo comentário de Mino Carta, ele não escreve para muitos, seu desejo é ser lido apenas por seus patrões. Neste objetivo, tentou defender a TV Globo dizendo que ela sempre apoiou o movimento das diretas, uma desavergonhada mentira. Que o jornalismo feito no Brasil é isento e de ótima qualidade. E publicou uma série de artigos, depois um livro, onde defendia que no Brasil não existe racismo.

Seus argumentos chegam a ser simplórios. Mas é sempre ajudado por uma mão amiga da mídia que faz repercussão de seus devaneios. A Kelly, minha sócia no blog, aponta as contradições de seu último artigo, onde ele critica o Bolsa Família por ter seus recursos desviados quando os beneficiários compram eletrodomésticos, e não comida. A crítica de Kamel é conflitante com as idéias do liberalismo, ideologia de seus patrões.

Obrigado pelo toque, Érica. E pedimos desculpas a todos pelo nosso esquecimento da total inexpressividade do senhor Ali Kamel.
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Da série de besteirol político de Arthur Virgílio: A denúncia vazia de tráfico de armas do exército brasileiro com a ajuda da TAM

Ontem Arthur Virgílio, do PSDB de Amazonas, subiu à tribuna do Senado Federal para denunciar que o governo brasileiro estaria transportando “secretamente” , por meio da empresa aérea TAM, toneladas de armamentos para a Venezuela. Imediatamente, o ministro da Defesa, Nelson Jobin, rebateu as acusações por serem “infundadas” . O ministro demonstrou que não havia qualquer sentido na denúncia de Virgílio.

Depois a TAM é que divulgou nota abaixo esclarecendo a questão. A denúncia descabida do senador é uma grande irresponsabilidade e leviandade com a empresa TAM e também com o governo brasileiro. Arthur Virgílio acredita em qualquer coisa, só precisa falar com ele que fustiga o governo. Daí ele sobe na tribuna do Senado e solta a voz.

A direita anda em polvorosa. Para poupar a atitude belicista do governo Uribe que invadiu a soberania equatoriana, preparam-se factóides de toda a monta. Exigem que os governos equatoriano e venezuelano combatam as FARCs em seus territórios. Só tem um detalhe. Não há qualquer indício de que as FARCs cometem ilegalidade ou crimes nos territórios desses países. Se o governo colombiano com a ajuda militar e financeira dos EUA, com armamentos bem mais modernos, e depois de décadas de conflito com as FARCs, não conseguem controlar ou evitar a movimentação da guerrilha em seu território, como exigir que outros países, que nem tem obrigação de combater as FARCs, porque elas não são inimigas, evitem que guerrilheiros movimentem em seu território?

Mas todos sabem as intenções de Álvaro Uribe. Nos anos 80 e 90 foi aliado dos narcotraficantes colombianos e estava na lista negra dos EUA, conforme publicação da Revista Newsweek. Depois, passou a ser o aliado preferencial dos EUA na região. Nada de errado nisso, mas falta-lhe moral para dizer que a guerrilha é financiada pelas drogas. Além disso, nenhum dos grandes cartéis de droga colombiana encontra-se na área de influência das FARCs. Portanto, não é o combate ao narcotráfico que move suas ações. Isso não quer dizer que a guerrilha deva ser aceita, mas que há um mundo mais complexo e nebuloso nessa relação. Mas o que a mídia direitista brasileira esconde é que a movimentação de Uribe é para forçar um terceiro mandato. Nesse quesito, o ataque foi uma jogada política de mestre. Alguém podia pedir ao Arthur Virgílio para fazer um pronunciamento a esse respeito na tribuna do Senado. Quem sabe o senador do Amazonas não passasse a defender o terceiro mandato, mas na Colômbia. Segue a nota da TAM.

Nota de esclarecimento da TAM

Sobre declaração feita hoje no Senado sobre suposto transporte secreto de armamento para a Venezuela, a TAM esclarece:
1. A companhia não realiza "vôos secretos" à Venezuela ou a qualquer outro destino. A TAM mantém vôo regular diário para Caracas, de passageiros e cargas, desde setembro de 2007;
2.A pedido do Ministério da Defesa, a companhia realizou, em caráter de urgência, uma pesquisa em seus registros dos últimos 15 dias, sem encontrar nenhuma exportação de armas, e repassou essa informação às autoridades. Em seguida, iniciou buscas nos dias anteriores, localizando uma exportação de uma carga de revólveres Taurus para um importador venezuelano, totalizando 1.3२9,4 kg.

3. A exportação, que seguiu todos os trâmites legais, contou com as autorizações oficiais devidas, e o transporte desse tipo de carga pela TAM é autorizado pelo Exército (Certificado de Registro nº 34704, de 11.10.2006, válido até 30.09.2008), que também emitiu a permissão ao exportador (Guia de Tráfego nº 000319/2008, de 15.01.2008).

4. O transporte regular de exportações da Taurus também é feito para países como os EUA e Argentina, sempre cumprindo todos os requisitos previstos em lei.
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Liberalismo à la Kamel

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Hillary interrompe seqüência de vitórias de Obama; McCain obtém a indicação republicana

Não é a toa que o dia de ontem está sendo chamado de mini-superterça. Tiveram prévias em quatros estados, sendo dois com grande número de delegados. A disputa foi emocionante no lado democrata. O primeiro resultado divulgado foi Vermont, um pequeno estado, com vitória de Barack Obama. A pré-candidata democrata interrompeu a seqüência de vitórias do rival vencendo em Rhode Island. Um estado também pequeno com poucos delegados, mas a diferença foi significativa. À noite, confirmou-se o favoritismo de Hillary em Ohio. As pesquisas de boca-de-urna deram a ela a vitória. E para a noite ser completa, Hillary acabou superando Obama também em Texas, onde as pesquisas nos últimos dias estavam dando leve vantagem de Obama. Com três vitórias seguidas, houve uma interrupção na onda da “obamania”.

No lado republicano, Jonh McCain venceu nos quatros estados e com a desistência de Mike Huckabee obtém a indicação republicana. É um dia histórico para McCain, que meses atrás era considerado carta fora do jogo. No total, McCain ficou com 1.226 delegados, contra 251 do seu rival republicano. Só a teimosia mantinha a candidatura de Huckabee no páreo, pois não apresentava qualquer chance.

As vitórias de Hillary mantêm a disputa pela indicação democrata. O movimento de crescimento da campanha de Obama não é o mesmo. O melhor da “obamania” se passou. Hillary obtém fôlego para as próximas primárias: Wyoming, no dia 8, Mississippi, no dia 11, e a realmente importante, Pensilvânia, no dia 22 de abril.

A senadora ainda tem desvantagem no número de delegados. Segundo a CNN, Obama mantém a vantagem, com 1.451 delegados (incluindo 194 super delegados), contra 1.365 de Hillary (incluindo 238 super delegados). Como são 800 super delegados, faltariam computar os votos de muitos super delegados. Hillary, no entanto, precisa vencer outras primárias importantes para manter viva sua candidatura. A mais importante delas é com certeza Pensilvânia.

A seqüência de vitórias de Hillary tem explicações na agenda negativa que dominou a campanha Obama nos últimos dias. A primeira delas foi a interferência canadense. Obama disse ao eleitor do estado de Ohio que era contra o Nafta, o acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México assinado no governo de Bill Clinton. Ohio é um dos estados mais prejudicados com o Nafta, portanto, muito impopular por lá. Porém, um memorando do seu principal assessor econômico para diplomatas canadenses afirma que era conversa de campanha, que não deveriam se preocupar. O problema é que o memorando vazou, intencionalmente ou não. Inicialmente, a campanha do candidato negou a existência do memorando. Depois, alegou que o que fora dito não era fiel ao conteúdo do memorando. Ou seja, a campanha cometeu um grave erro, e justamente naquilo de mais precioso para o eleitorado de Ohio.

Obama também teve que enfrentar denúncias contra Tony Rezko, investidor imobiliário de Illinois, e que levantou fundos para sua campanha. O investidor começou a ser julgado por tráfico de influência e corrupção. A situação é desconfortável para Obama. Além disso, Obama e a mulher de Rezko compraram no mesmo dia e na mesma quadra duas mansões vizinhas. Obama pagou preço abaixo do valor de mercado, e ainda comprou parte do terreno da mulher de Rezko. Não há qualquer prova de ilegalidade no negócio de Obama, e nenhuma acusação contra Rezko envolve Obama. Mas é uma agenda ruim para a campanha.

Finalmente, Hillary exibiu um comercial de televisão explorando o medo dos eleitores. Trata-se de anúncio de telefone, exibido no Texas. O anúncio mostrava um lar americano e um quarto com crianças dormindo. Mas o anúncio destacava que longe daquela imagem de tranqüilidade, às 3h da manhã, algo de grave havia acontecido em alguma parte do mundo e que uma ligação de emergência havia sido feita para a Casa Branca. O argumento era quem é mais preparado para responder a crises nacionais? Hillary por ter uma imagem mais durona e experiente, saiu-se bem na foto. É um velho truque das campanhas eleitorais americanas. Nas primárias de 1984, Walter Mondale usou o mesmo truque contra Gary Hart. Mondale era veterano de guerra e obteve sucesso na indicação democrata, mas teve de enfrentar Ronald Reagan, com uma imagem muito mais forte na segurança. O resultado é de conhecimento de todos.

O argumento de Obama é que Hillary quando teve oportunidade de responder a uma crise votou a favor da guerra do Iraque. Ele, ao contrário, foi contra. É uma tese racional, mas a campanha é sempre dominada por fatores emocionais. Argumentos racionais pouco valem, e a imagem de Hillary é melhor quando se trata em segurança nacional. A imagem de obama está associada à esperança e a possibilidade de mudança na sociedade americana. O embate foi importante para Hillary virar o jogo contra Obama no Texas. Porém, numa campanha presidencial, a segurança é o forte de Jonh McCain e do seu partido republicano. Trazer o tema segurança para o centro de debate não é bom para os democratas, pois enfrentarão um herói de guerra.

É claro que a história nem sempre se repete. E comparar campanhas com históricos tão díspares não é recomendável. Mondale teve que enfrentar ninguém menos que Ronald Reagan, um governo bem avaliado na época. Os democratas terão que enfrentar apenas o veterano John McCain. MacCain tem pontos fracos, como a rejeição ao governo Bush e o fato de não ter qualquer domínio em economia, justamente no ano que a economia americana está em crise. Mas os democratas flertarem com segurança nacional é algo como “gostar do perigo”. Mesmo porque o ideal é explorar os pontos fracos do adversário, não o contrário. Lembrando a campanha de Bill Clinton, “é a economia, estúpido”!

Nota: Hillary Clinton sugeriu hoje, quarta-feira, candidatura conjunta com o senador Barack Obama. Eleitores nas prévias decidiriam quem encabeçaria a chapa presidencial e consequentemente seria o candidato à Presidência dos EUA e o vice pelos democratas. A declaração foi feita depois da confirmação da nomeação do John McCain pelo partido republicano.

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