Leio sobre o liberalismo. Busco em Hayek os fundamentos da crítica ao bolsa-família do nosso querido Ali Kamel. Não acho.Mas insisto. Sou chata. Cato em seu artigo Bolsa-Eletroméstico a visão que fundamentaria a dimensão de desvio de recursos. Não acho.
Não satisfeita, já que meu lado auto-crítico é exigente, busco experiências em países de tradição liberal as críticas sobre o mau uso das políticas de compensação social. Não acho.
Assim como não encontro, nas normas da compensação, nada sobre o que deveria ser comprado, consumido ou detonado, whatever it is, com tais recursos.
Não estou falando de normas brasileiras, estou falando de economias liberais. Ou ditas liberais.
Então, vamos às aulas: os Estados Unidos, a Inglaterra etc, países que professam a teoria liberal são contrários às limitações das liberdades individuais no que dizem respeito a que fazer com nossos bens e vontades, certo? E isso é o Pareto Ótimo para estas economias. O ideal está na liberdade, certo? Neca de determinar o que fazer, confere? Ainda mais pelo Estado. Isso é economia planificada, o Mal.
Então. Os países citados foram dos primeiros a ter políticas compensatórias. A partir da idéia liberal que deveríamos ter igualdade de oportunidades, não dá para pensar em um mundo onde uns têm herança e outros só têm as dívidas paternas como futuro, blá blá. Daí, impostos sobre herança e renda mínima, educação etc etc etc para todos, para que nossas potencialidades sejam julgadas e premiadas pelo ser supremo, o Mercado.
Chegamos ao terceiro mundo. Aqui, no Brasil. Ora bolas. Alguém constesta nosso pior lugar no ranking da desigualdade social? Opa. Chegamos ao quinto. De baixo para cima....
O presidente lança o bolsa-família - é pra ganhar votos! Bem, e o que não é? - e objetivamente diminui a desigualdade social. Os cabras ganham até 200 pilas para comprar o que necessitam. Ou simplesmente o que quiserem, certo? Os meus liberais dizem que sim.
Desconsideremos a pressão positiva sobre o aumento da renda causado pela Bolsa-Familia (ou sobre a distribuição de renda, eeei, liberais, aqui temos um ponto em comum!) dos trabalhadores dos canaviais, por exemplo – foi provado que já que os usineiros pagavam meia mariola para seus escravos, ops, trabalhadores, estes assim decidiram que ficar em casa era mais negócio que receber o que era oferecido, a maldita bolsa foi de fato fator fundamental para que a remuneração para cortar cana fosse aumentada - o que foi interpretada pelos nossos liberais como "preguiça de trabalhar"...
Enfim, colegas. Catei, catei e não achei. Nada na teoria liberal clássica que condene o uso LIVRE dos recursos pelos seus beneficiários. Seriam nossos liberais ignorantes pura e simplesmente ou eles querem ter um Estado – E maiúsculo – dirigido?
Ele não sabe o que diz, ó pai.
Diálogo colombino
Conversa com um crédulo e acrítico leitor dos nossos bem informados jornais:
− Esse Uribe é um canalha!
− Ah, mas ele foi macho. Os caras estavam fazendo jogo duro para libertar os reféns.
− Muito pelo contrário. Assassinaram o principal negociador das Farc, o Raúl Reys. Agora tudo ficou mais difícil. O que Uribe queria era exatamente evitar a libertação. Coisa de traíra.
− Mas esses caras são terroristas, não dá para confiar.
− Terroristas? Eles são um outro estado dentro daquele país. São guerrilheiros, querem implantar um governo marxista-leninista. Foram organizados em 1964 quando perseguidos por militares e paramilitares à mando da elite corrupta e assassina.
− Se querem o poder, deviam sair da clandestinidade. Fazer um partido e disputar eleições, dentro da democracia.
− Mas foi o que fizeram em 1984. Assinaram um acordo de cessar-fogo com o então governo de Belisário Betancur, criando a União Patriótica, uma frente de várias tendências, que elegeu 350 conselheiros municipais, 23 deputados e 6 senadores.
− E desistiram? Aposto que não gostaram da experiência democrática.
− Claro que não gostaram. As elites e o governo se aproveitaram do momento e assassinaram vários parlamentares, incluindo dois candidatos presidenciais, em um total de 4 mil militantes.
− Ah, mas hoje eles são ligados aos narcotraficantes.
− É uma grande mentira, criada pelo ex-embaixador dos EUA na Colômbia, Louis Stamb, e até hoje repetida pela mídia. A Colômbia, sua elite, vive e depende do narcotráfico. Seu atual presidente tem negócios e interesses nas drogas.
− Aí você já está apelando. Isso é teoria da conspiração.
− É? Mas quem diz não sou eu, mas o próprio governo americano.
− Cumé?
− Saiu na Newsweek de 9 de agosto de 2004. Segundo ela, um relatório do Departamento de Defesa dos EUA, de 1991, faz um Quem é Quem do mercado de drogas colombiano. Em uma lista dos 100 o nome de Álvaro Uribe Velez é o número 82. E ainda afirma a revista que ele tinha negócios nos EUA que envolviam cocaína, além de ser grande amigo de Pablo Escobar.
− Que babado! Ah, mas tem o Plano Colômbia, os EUA querem acabar com a produção de cocaína no país.
− Querem? O Plano Colômbia aumentou a produção. O grande país do norte é parceiro e interessado na produção de cocaína mundial.
− Tá maluco! E o DEA?
− Foram apanhados juntos com paramilitares. O governo americano, CIA e drogas fazem uma combinação há muito controvertida. Pesquise no Google.
− Teoria da conspiração!
− Pesquise o caso Irã-Contras. Tinham drogas naquele mafuá.
− O fato é que mataram os caras de pijamas, isso eu concordo.
− Pois é. Tem vídeo que mostra que foi de madrugada, todos dormiam, uma covardia.
− Até concordo.
− Mas de pijamas? E guerrilheiro usa pijamas? Na selva?
− Ah, mas eu li nos jornais.
Sobre macacos
Caro senhor Mainardi,
Não desejo que a leitura de suas colunas se torne um dos meus novos hábitos. Tenho mais o que fazer. Aqui já comentei as duas anteriores, talvez bastasse. Mas amigos chamaram minha atenção para a última, onde mais uma vez seu cinismo manifesta ódio para com algo que me diz respeito. Esta sua frase me parece exemplar:
“Num tempo dominado pela mais absoluta demagogia intelectual, em que todas as idéias parecem se equivaler, em que qualquer macaco pode abrir um blog e opinar sobre Lewis Carroll e Georges Seurat, a história da enxaqueca ajuda a restabelecer alguns valores”
Há muito a considerar sobre esta boa amostra de seus pensamentos, começaria onde concordo com um único dos argumentos: de fato, qualquer um pode abrir um blog e opinar sobre qualquer assunto. É muito fácil. Bastam algumas clicadas, e é de graça. Simples até mesmo para um macaco. Não por outro motivo existam milhões deles no planeta. Mas, apenas a facilidade e o número pouco diz. Importa o blog ter o que dizer, e a quem. Pode ser a um número restrito, mas fiel. Ou a um maior, coisa onde poucos se destacam. Mas o suficiente para ser um fenômeno tão forte que a mídia tradicional passou a preocupar-se com esta concorrência, como o seu veículo, que tenta competir com as mesmas armas.
E aqui está o início do seu incômodo. Alguém, não escolhido, talvez um macaco, pode neste descalabro moderno opinar indevidamente sobre assuntos não pertinentes ao seu pedigree, concluo ser este o seu pensamento. O que fica claro que o senhor defende um corporativismo opinativo. Apenas a grande mídia deveria, quem sabe por lei e direito, manifestar-se cotidianamente sobre o mundo, a cidade, a filosofia, a história, o comportamento humano, até suas dores, quem sabe até suas enxaquecas, imagino.
Uma lembrança histórica para análise: há algumas décadas existiam dezenas de jornais diários aqui no Rio de Janeiro. Cada um tinha o que dizer a seu público. Eram diversos, com razoável conteúdo. O que mudou, principalmente a partir da década de 60? Muito. Em resumo, a mídia concentrou-se, em grandes grupos, com favorecimentos aos negociados e aparentados das elites, benefícios diversos foram oferecidos.
Se em um blog qualquer mané escreve, que processo existe na escolha dos quadros da grande mídia? É mais apurado? Tenho minhas dúvidas. Certamente exige-se um perfil distinto da qualidade de seu texto, dos seus conhecimentos. Gestão de negócios é muito bem vista. Afinal, o jornalismo, e o colunismo em particular, tem um foco muito específico em business, você sabe bem do que estou falando.
Portanto, se existe demagogia intelectual, se todas as idéias se equivalem, não é algo de responsabilidade do novo mundo dos blogs. Neste, o mundo viceja em inteligência. Há diversidade, opiniões e informações variadas. No seu mundo, o dos negócios, do toma aqui eu digo lá, a verdade é a primeira assassinada, sobrevive apenas a hipocrisia dos interesses. Apenas valem os objetivos, pessoais ou do patrão. Até enxaquecas são assunto, desde que no final algo possa ser mensurado mecanicamente na planilha. Coisa simples, até para macacos.
PS: Vi outro dia na TV um macaco que fazia cálculos matemáticos. Cuidado. Algum pode tomar seu bem remunerado emprego.
Aliança PSDB, PPS e PV irá lançar Gabeira para a prefeitura do Rio; Wagner Montes desiste da candidatura
A Coluna de Merval Pereira no jornal O Globo deste domingo (clique aqui para ler a matéria) informou que o deputado Fernando Gabeira prepara-se para lançar sua candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro numa aliança da Frente Rio formada pelos partidos PSDB, PPS e PV. O boato sobre a candidatura de Gabeira já estava circulando nos bastidores algum tempo. O deputado parece que resistia à iniciativa, mas foi convencido a entrar no jogo eleitoral.
A aliança só foi possível em razão da pouca disposição da deputada Denise Frossard, do PPS, em candidatar-se à prefeitura do Rio. A deputada, que aparece nas pesquisas de intenção de voto próximo de 15%, também não era bem vista com bons olhos por setores do partido e seus aliados. Além disso, a aliança resolve o problema da disputa interna dentro do PSDB, que não tem um candidato natural, mas tinha três pré-candidatos. O PSDB deverá ficar com o vice.
É bastante estranha a posição do PPS. Reforça a tese de que o partido tornou-se um apêndice do PSDB. A deputada Denise Frossard é a única que aparece bem nas pesquisas. Politicamente o partido deveria cerrar fileiras para sua candidatura, mas o partido parece disposto a abrir mão da candidatura. Resta saber o que partido ganhará saindo da disputa.
Gabeira reforçou sua imagem com sua atuação parlamentar. Após a saída do PT por desavenças com o então ministro José Dirceu, Gabeira participou de CPIs importantes e obteve amplo espaço na mídia. Isso permitiu ao deputado na última eleição elevar seu potencial de votos, elegendo-se com boa votação no Rio. Há uma certa receptividade de seu nome junto à população da zona sul carioca. Porém, suas posições sobre drogas, aborto, prostituição e outros temas polêmicos representam um empecilho para atingir eleitores de comunidades mais carentes.
O fato é que a candidatura de Gabeira tem pouca chance de decolar e sair vitoriosa. Sua plataforma política só encanta setores da classe média. Sofre do mesmo problema de Denise Frossard: não chega ao eleitorado mais pobre. A tendência é Gabeira conquistar boa parte do eleitor que aparece nas pesquisas votando em Frossard, mas insuficiente para uma eleição majoritária. A candidatura resolve mesmo são disputas internas nos partidos da Frente Rio. O deputado, por outro lado, tem pouco a perder politicamente. Poderá sair vitorioso mesmo derrotado nas eleições. Só precisará no final do processo eleitoral ser um político maior que entrou no início da campanha. A tarefa não é difícil.
A aliança só foi possível em razão da pouca disposição da deputada Denise Frossard, do PPS, em candidatar-se à prefeitura do Rio. A deputada, que aparece nas pesquisas de intenção de voto próximo de 15%, também não era bem vista com bons olhos por setores do partido e seus aliados. Além disso, a aliança resolve o problema da disputa interna dentro do PSDB, que não tem um candidato natural, mas tinha três pré-candidatos. O PSDB deverá ficar com o vice.
É bastante estranha a posição do PPS. Reforça a tese de que o partido tornou-se um apêndice do PSDB. A deputada Denise Frossard é a única que aparece bem nas pesquisas. Politicamente o partido deveria cerrar fileiras para sua candidatura, mas o partido parece disposto a abrir mão da candidatura. Resta saber o que partido ganhará saindo da disputa.
Gabeira reforçou sua imagem com sua atuação parlamentar. Após a saída do PT por desavenças com o então ministro José Dirceu, Gabeira participou de CPIs importantes e obteve amplo espaço na mídia. Isso permitiu ao deputado na última eleição elevar seu potencial de votos, elegendo-se com boa votação no Rio. Há uma certa receptividade de seu nome junto à população da zona sul carioca. Porém, suas posições sobre drogas, aborto, prostituição e outros temas polêmicos representam um empecilho para atingir eleitores de comunidades mais carentes.
O fato é que a candidatura de Gabeira tem pouca chance de decolar e sair vitoriosa. Sua plataforma política só encanta setores da classe média. Sofre do mesmo problema de Denise Frossard: não chega ao eleitorado mais pobre. A tendência é Gabeira conquistar boa parte do eleitor que aparece nas pesquisas votando em Frossard, mas insuficiente para uma eleição majoritária. A candidatura resolve mesmo são disputas internas nos partidos da Frente Rio. O deputado, por outro lado, tem pouco a perder politicamente. Poderá sair vitorioso mesmo derrotado nas eleições. Só precisará no final do processo eleitoral ser um político maior que entrou no início da campanha. A tarefa não é difícil.
Em tempo: o deputado estadual e apresentador de TV Wagner Montes desistiu da candidatura ao governo do Rio neste último sábado após três debates internos. A justificativa para sua desistência é que sua principal plataforma política é segurança pública e pouco poderá fazer como prefeito. Sua pretensão é concorrer ao governo estadual em 2010. O deputado é um dos líderes das pesquisas de intenção de voto para a prefeitura do Rio, ao lado da deputada Denise Frossard e do senador Marcelo Crivella. Wagner Montes negou que a desistência tenha qualquer vinculação com a candidatura de Marcelo Crivella, um dos líderes da Igreja Universal, proprietária da Rede Record, onde o deputado apresenta o programa “Balanço Geral”. O PDT, partido de Wagner Montes, deve escolher o deputado estadual Paulo Ramos para a prefeitura do Rio em convenção no próximo domingo. O partido também não descarta composição entre PV, PPS, PSB e PC do B. Dessa forma, segundo as últimas informações, dois pré-candidatos líderes - Wagner Montes e Denise Frossard - nas pesquisas podem não saírem candidatos à prefeitura do Rio. Permanecem as pré-candidaturas de Marcelo Crivella, PRB, e Solange Amaral, DEM.
Uma boa notícia: Renda familiar supera R$ 1 trilhão
Marcelo Rehder
A massa de renda das famílias brasileiras cresceu quase 20% nos últimos dois anos e levou o Brasil a subir no ranking mundial de consumo. Esse número corresponde a um acréscimo de R$ 194 bilhões na soma da renda de todas as famílias no País em relação a 2005, já descontada a inflação.
Esse é o resultado de um estudo da consultoria MB Associados, que usou como base os dados mais recentes (2006) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Principal indicador da capacidade de consumo da população, a massa de renda do conjunto das famílias do País chegou a R$ 1,168 trilhão em 2007, estima a MB. Em 2005, era de R$ 975 milhões.
A diferença entre esses dois valores é explicada pela forte recuperação da renda e do emprego. Para este ano, a estimativa é de crescimento de 7,9% na massa de renda, para R$ 1,260 trilhão. Com isso, o aumento entre 2005 e 2008 seria de 29%.
Não foi por acaso que o Brasil já se tornou um dos maiores mercados de consumo do mundo para vários produtos. Em volume de vendas de automóveis, por exemplo, o País já está em oitavo lugar, com chances de pular para a quinta posição até o fim do ano.
Com um mercado de 10,7 milhões de computadores em 2007, segundo a consultoria IDC, o Brasil passou a ocupar o quinto lugar no ranking mundial de PCs, atrás dos Estados Unidos (64 milhões), da China (36 milhões), do Japão (13 milhões) e do Reino Unido (11,2 milhões) e muito à frente da Índia (6,4 milhões, 9º lugar).
O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de Coca-Cola, atrás dos Estados Unidos e do México. Já é também o terceiro maior consumidor de cosméticos no mundo e o quarto de chocolate. ''''O grande motor do crescimento do consumo foi a expansão vigorosa da renda familiar, principalmente no ano passado'''', afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.
Segundo ele, sem o estímulo da renda, a oferta de crédito não seria suficiente para sustentar o ritmo forte de crescimento de consumo.''A combinação de fatores como o aumento de renda e de prazos de pagamento e a queda de juros é que abriram espaço para o forte crescimento do consumo que tivemos no ano passado.''
O economista observa que 2007 e 2008 devem ser anos de recuperação de renda mais forte na classe média, que tem visto crescimento em setores com gargalos de mão-de-obra, como construção, petroquímica e agronegócios.
''Mas não podemos esquecer que a inflação deve ter tirado um pouco da recuperação muito forte vista em 2006.'' Naquele ano, a massa de renda das famílias brasileiras aumentou 10,1%, enquanto a estimativa de expansão para 2007 é de 8,8% e, para 2008, de 7,9%.
Comentário do Blogueiro: Houve um primeiro ciclo de crescimento da renda familiar com os progamas sociais do governo e a elevação do salário mínimo. Nesse período, a economia também beneficiou-se da elevada demanda externa. Com o aquecimento da economia doméstica e a elevação da produção industrial houve forte expansão da demanda por mão-de-obra, principalmente a mais qualificada. Isso corrobora dados que mostram incremento da massa salarial. O crescimento do consumo interno das famílias é um resultado do conjunto de boas notícias na economia brasileira. Neste cenário, a demanda doméstica puxa o crescimento da economia. A demanda interna pressiona por mais investimentos, o que já acontecendo, garantindo o prosseguimento do ciclo de crescimento. As boas notícias no front econômico contradiz o senso político-midiático que persiste na fabricação de crises "virtuais". O governo surfa nos bons ventos da economia, o que explica em parte a elevação de sua popularidade. Além disso, o espaço fiscal gerado pelo crescimento permite conciliar expansão de gastos com programas sociais com redução gradativa da dívida pública. Crescimento com redução da desigualdade social é uma agenda que veio para ficar. Se a oposição insistir em bater o martelo contra a política social do governo, poderá ficar a ver navios nas eleições seguintes. Ah, mas isso já é futurologia política.
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