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Gleen Greenwald sobre a prisão de Julian Assange

Não importando o que você ache do Wikileaks, eles não foram acusados de crime algum, muito menos indiciados ou condenados. Apesar disso, olhe o que aconteceu com eles. Eles foram removidos da Internet [...] seus fundos foram congelados [...] personalidades da mídia e políticos pediram que fossem assassinados e rotulados como uma organização terrorista. O que de fato está acontecendo é uma guerra pelo controle da Internet, e se ou não a Internet pode de fato servir ao seu fim último -- o qual é permitir que os cidadãos se unam e democratizar os controles sobre as facções mais poderosas do mundo.
-- Gleen Greenwald é advogado de direito constitucional e colunista da Salon. Via Democracy Now!
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Wikileaks por Manuel Castells

Manuel Castells:
[...] Los gobiernos llevaban tiempo preocupados con su pérdida de control de la información en el mundo de internet. Ya les molestaba la libertad de prensa. Pero habían aprendido a convivir con los medios tradicionales. En cambio, el ciberespacio, poblado de fuentes autónomas de información, es una amenaza decisiva a esa capacidad de silenciar en la que se ha fundado siempre la dominación.
Si no sabemos lo que pasa, aunque nos lo temamos, los gobernantes tienen las manos libres para robar y amnistiarse mutuamente como en Francia o Italia o para masacrar a miles de civiles y dejar curso a la tortura como EE.UU. en Iraq y Afganistán. De ahí la alarma de las élites políticas y mediáticas ante la publicación de centenares de miles de documentos originales incriminatorios para los poderes fácticos en EE.UU. y en otros muchos países por Wikileaks. [...]
[...] Se inició por parte de disidentes chinos con apoyos en empresas de internet de Taiwán, pero poco a poco recibió el impulso de activistas de internet y defensores de la comunicación libre unidos en una misma causa global: obtener y difundir la información más secreta que gobiernos, corporaciones y, a veces, medios de comunicación ocultan a los ciudadanos. [...] A pesar del asedio que han recibido desde su origen, han ido denunciando corrupción, abusos, tortura y matanzas en todo el mundo, desde el presidente de Kenia hasta el lavado de dinero en Suiza o a las atrocidades en las guerras de EE.UU.
Han recibido numerosos premios internacionales de reconocimiento a su labor, incluyendo los de The Economist y de Amnistía Internacional. Es precisamente ese creciente prestigio de profesionalidad el que preocupa en las alturas. Porque la línea de defensa contra las webs autónomas en internet es negarles credibilidad. Pero los 70.000 documentos publicados en julio sobre la guerra de Afganistán o los 400.000 sobre Iraq difundidos ahora son documentos originales, la mayoría procedentes de soldados estadounidenses o de informes militares confidenciales. En algunos casos, filtrados por soldados y agentes de seguridad estadounidenses, tres de los cuales están en la cárcel. Wikileaks tiene un sistema de verificación que incluye el envío de reporteros suyos a Iraq, donde entrevistan a supervivientes y consultan archivos.
De hecho, los ataques contra Wikileaks no cuestionan su veracidad [...]. Aun así, Hillary Clinton ha condenado la publicación sin comentar la ocultación de miles de muertos civiles y las prácticas de tortura que revelan los documentos. Al menos, Nick Clegg, el viceprimer ministro británico, ha censurado el método pero ha pedido una investigación sobre los hechos.
Pero lo más extraordinario es que algunos medios de comunicación están colaborando con el ataque que los servicios de inteligencia han lanzado contra Julian Assange, director de Wikileaks. Incluso un comentario editorial de Fox News aboga por su asesinato. Y sin ir tan lejos, John Burns, en The New York Times, intenta mezclarlo todo en una niebla respecto al personaje de Assange. Es irónico que lo haga este periodista buen colega de Judy Miller, la reportera de The Times que informó, consciente de que era mentira, del descubrimiento de armas de destrucción masiva (véase la película La zona verde).
Esa es la más vieja táctica mediática: para que se olviden del mensaje: atacar al mensajero. Eso hizo Nixon en 1971 con Daniel Ellsberg, el que publicó los famosos papeles del Pentágono que expusieron los crímenes en Vietnam y cambiaron la opinión pública sobre la guerra. Por eso Ellsberg aparece en conferencias de prensa junto con Assange. [...]
El drama no ha hecho más que empezar. Una organización de comunicación libre, basada en el trabajo voluntario de periodistas y tecnólogos, como depositaria y transmisora de quienes quieren revelar anónimamente los secretos de un mundo podrido, enfrentada a aquellos que no se avergüenzan de las atrocidades que cometen pero sí se alarman de que sus fechorías sean conocidas por quienes los elegimos y les pagamos. Continuará.
-- Jornada no TumblrpostPeriodismo via @iAvelar
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A imunidade diplomática como valor universal

E se os diplomatas estadunidenses vão invadir estúdios de TV citando a convenção de Viena, a qual protege embaixadas diplomáticas e comunicações como "invioláveis", então eles precisam explicar melhor porque Hillary Clinton estava recentemente pedindo à CIA para espionar enviados estrangeiros na ONU e ao redor do mundo. Se a santidade da mala diplomática significa alguma coisa, ela precisa ser um valor universal.
-- Editorial de hoje do Guardian, via Biscoito Fino
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As acusações a Assange e os vazamentos

A melhor maneira de mostrar que as acusações não têm nada a ver com silenciar o Wikileaks é deixá-lo continuar vazando enquanto Assange enfrenta seus acusadores.
-- Editorial de hoje do Guardian, via Biscoito Fino
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Segredo e poder

Como se aguenta um poder que deixou de ter a possibilidade de conservar os seus próprios segredos? É verdade, já o dizia Georg Simmel, que um verdadeiro segredo é um segredo vazio (e um segredo vazio nunca poderá ser revelado); é igualmente verdade que saber tudo sobre o caráter de Berlusconi ou de Merkel é realmente um segredo vazio de segredo, porque releva do domínio público; mas revelar, como fez o WikiLeaks, que os segredos de Hillary Clinton são segredos vazios significa retirar-lhe qualquer poder. O WikiLeaks não fez mossa nenhuma a Sarkozy ou a Merkel, mas fez uma enorme a Clinton e Obama.
-- Umberto Eco para o Libération, em mais um dos infindáveis baitatextos cavados pelo Idelber Avelar, o nerd dos nerds, o geek dos geeks
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O Pravda zombando da censura nos EUA

Entre as muitas ironias que produziu, uma das mais saborosas do caso WikiLeaks é ter dado oportunidade ao jornal russo “Pravda” de zombar do sistema legal e da censura nos EUA.
Depois de comentar mensagens do WikiLeaks que mostram o governo Obama pressionando Alemanha e Espanha para encobrir torturas praticadas pela CIA no governo anterior, o colunista e editor legal David Hoffman tripudia: “agora, dado que o fundador do WikiLeaks Julian Assange enfrenta acusações criminais na Suécia, fica também evidente que os EUA têm o governo sueco e a Interpol no bolso. [...] Aproveita também para apontar a hipocrisia de conservadores e seus porta-vozes na imprensa, que querem as penas mais rigorosas possíveis para o WikiLeaks mas não tiveram dúvidas em expor a agente dos EUA Valerie Plame quando o governo Bush júnior quis punir seu marido, o ex-embaixador Joseph Wilson, por denunciar provas forjadas para justificar a invasão do Iraque.
-- Antonio Luiz M. C. Costa para a CartaCapital, via Biscoito Fino
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A imprensa brasileira e o cablegate

A imprensa tem se limitado a publicar os documentos, se atendo quase que exclusivamente ao seu conteúdo que, por si só, já é suficiente para causar embaraço aos governos e autoridades neles mencionados. Chama atenção o fato que nosso jornalismo tão marcadamente opinativo parece haver decretado férias coletivas. O fato é que os juízos de valor, sempre com tendência para o exagero e a contundência, são de todo escassos.
-- Washington Araújo para o Observatório da Imprensa, via Viomundo
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Não poder doar ao Wikileaks mas poder doar à Ku Klux Klan... tem preço!

Visa e Mastercard impedem doações ao Wikileaks. Comentário sobre o assunto no melhor jornal do ocidente, The Guardian:
Charles Arthur, o editor de tecnologia do Guardian, aponta que enquanto MasterCard e Visa desligaram o Wikileaks, você ainda pode usar esses cartões para doar para organizações abertamente racistas tais como o Partido dos Cavaleiros, o qual é apoiado pela Ku Klux Klan.
-- News Blog do Guardian via WL Central
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Assange faz os donos do mundo se unirem

Via Time.
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/wikileaks

Sites que hospedam páginas estão sendo encorajados a adicionar um diretório "/wikileaks" nos seus sites, redirecionando para http://88.80.13.160/, gerido pela empresa sueca Bahnhof. 
Atualmente, esse endereço redireciona os usuários para uma página do Wikileaks em http://213.251.145.96/, a qual é gerida por uma empresa francesa, mas se a pressão do governo francês retirar o Wikileaks desse hospedeiro, ainda haverá o endereço sueco.
-- Charles Arthur, no Guardian
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Julian Assange, o cara do ano

Julian Assange pegou a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, tentando roubar os dados do cartão de crédito do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Igualou a poderosíssima chefe da máquina de guerra do império a um ladrãozinho vagabundo.

É o nome de 2010, e fim de história.
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EUA vivem seu momento China

Estudantes que falam sobre o Wikileaks e o cablegate nas redes sociais podem não conseguir acesso a cargos no Partido, digo, em empregos públicos.

Via Huffington Post.
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Trairas

#forajobim
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O tom do Jobim

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O “GENERAL” NÉLSON JOBIM BATE CONTINÊNCIA PARA WASHINGTON

Laerte Braga


Nelson Jobim é um trêfego. No dicionário está a definição – astuto, dissimulado –. As revelações feitas pelo site WIKILEAKS sobre suas ligações com o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel e os comentários desfechados sobre os ministros Samuel Pinheiro Guimarães (Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos) e Celso Amorim (Relações Exteriores) são suficientes para que, num assomo de dignidade, se ainda restar alguma a ele, pedir demissão e recusar o convite da presidente eleita Dilma Roussef para continuar à frente do Ministério da Defesa.

Se não o fizer, cabe ao presidente Lula demiti-lo por ato de, no mínimo, deslealdade com o governo a que serve e a presidente eleita comunicar que o convite está anulado.

Nelson Jobim foi ministro da Justiça de FHC e um dos principais responsáveis pelo plano nacional de privatizações, não tem nada a ver com as propostas defendidas por Dilma Roussef em sua campanha eleitoral.

Nos primeiros entraves ao processo de privatização da CIA VALE DO RIO DOCE – hoje VALE –, FHC decidiu indicá-lo para o STF (Supremo Tribunal Federal) com a tarefa de remover obstáculos à entrega da empresa. Ao tomar posse Nelson Jobim pronunciou um dos mais lamentáveis discursos da história da chamada Corte Suprema. Afirmou-se “líder do governo” junto a seus pares. Foi um momento de pequenez do Poder Judiciário. 

À época o fato causou estranheza a alguns juristas e indignação a outros. Uma das primeiras providências que Jobim tomou foi retirar das mãos da juíza Salete Macalóes as decisões (estavam afetas a ela pelo instituto jurídico do Prevento) sobre a privatização da VALE.

Salete Macalóes havia concedido liminares contra a decisão do governo apontando inúmeras irregularidades na privatização da VALE, na forma como estava sendo conduzida e levantado a ponta de um iceberg de corrupção. Jobim transferiu o processo para um juiz maleável, digamos assim, capaz de engolir sapos e engordar conta bancária.

Cumprida a missão saiu do STF, voltou à Câmara dos Deputados e numa dessas derrapadas de Lula virou ministro da Defesa.

Vestiu a farda de “general de carreirinha” e desceu assim no aeroporto de Porto Príncipe, Haiti, logo após o terremoto que varreu o país. Como norte-americanos estavam ignorando a presença de tropas brasileiras (que tinham o comando nominal das operações por ali) e chamaram a si o comando de fato, Jobim foi comunicar aos generais brasileiros que iam ter que engolir o sapo ianque e dizer à imprensa que nada mudou, o comando era “nosso”. Contou com o apoio decisivo de uma das agências norte-americanas no Brasil, a GLOBO.

Balela. Jogo de cena. Ridículo no uniforme de campanha. Patético.

Os documentos revelados na última semana pelo site WIKILEAKS mostram que Jobim mantinha estreitos contatos com o embaixador dos EUA no Brasil e identificava nos ministros Samuel Pinheiro Guimarães e Celso Amorim os “inimigos” dos patrões, no caso os EUA.

No último dia de seu governo o presidente Lula deve dirigir-se aos dois ministros, Samuel e Celso Amorim e agradecer o fardo carregado ao longo desses oito anos construindo o respeito que o Brasil nunca teve mundo afora.

É Jobim, “general de carreirinha” que bate continência para Washington, quem tenta impedir a continuidade de Celso Amorim no Ministério das Relações Exteriores. Quer um ministro padrão Celso Láfer, aquele que quando chegou ao aeroporto de New York tirou os sapatos para submeter-se a uma vergonhosa e ultrajante revista pela polícia antiterrorista.

E de preferência, se for o caso, tire os sapatos, a roupa, tudo e na ONU caia de quatro.

A responsabilidade de Dilma Roussef diante desses fatos é grande e qualquer concessão pode custar caro à presidente eleita.

Não há sentido, mas um profundo desrespeito ao Brasil e aos brasileiros manter uma figura repulsiva como Nelson Jobim num Ministério estratégico como o da Defesa.

Será, se acontecer, um retrocesso sem tamanho, até no conceito de “capitalismo a brasileira”, modelo criado pelo presidente Lula para driblar as bombas de efeito retardado deixadas por FHC.

Um País como o Brasil, num momento como esse, não pode submeter-se ao terrorismo norte-americano, claro e explícito nos documentos tornados públicos pelo WIKILEAKS, que envolvem desde ingerência em governos outros, a prática sistemática de violações de direitos humanos, incluindo estupros de prisioneiros e eventuais “inimigos”.

O pânico mostrado pela secretária de Estado Hilary Clinton com a divulgação dos documentos, que coloca a nu toda a “preocupação com a paz e a democracia” dos norte-americanos atesta a gravidade dos fatos. A acusação feita pelo governo do protetorado norte-americano na Europa, a Suécia, de “crime sexual” contra o fundador do site WIKILEAKS é prática corriqueira entre esse tipo de gente.

Acuados, transferem as responsabilidades para outros inventando histórias e buscando desacreditar já que não podem desmentir ou negar toda a barbárie praticada nos últimos anos, toda a sorte de trapaças contra governos legítimos em várias partes do mundo.

E Nelson Jobim é um dos homens dos EUA nesse emaranhado todo.

Um “general” de fancaria, um trêfego travestido de patriota, que aliás, é sempre bom lembrar, “é o último refúgio dos canalhas”.

Ao contrário, o ministro Celso Amorim foi eleito pela revista norte-americana FOREIGN POLICY como o 6º “pensador global mais importante do ano”, com o mérito de “transformar o Brasil em ator global”. Segundo a revista, “nem se opondo reflexivamente aos EUA no estilo da velha esquerda latino-americana nem servilmente seguindo sua liderança, Amorim marcou um curso independente”.

Amorim está, no ranking da revista, à frente de Hilary Clinton secretária de Estado dos EUA. O presidente (pensa que é presidente) Barack Obama é o terceiro na lista. O brasileiro está à frente também da chanceler do protetorado norte-americano Alemanha, Angela Merkel.

Por trás de tudo isso existe um outro e importante aspecto a ser considerado. Foi com Nelson Jobim ministro da Justiça de FHC que foi intensificada a participação do FBI e da CIA junto a órgãos do governo brasileiro no pretexto do combate ao tráfico de drogas e na prática, no controle do próprio governo de Fernando Henrique.

Um dos objetivos primeiros dos norte-americanos é encher o Brasil de bases militares para controle total do País e suas riquezas, criar a chamada OTAN do Atlântico Sul, transformar o Brasil em base de operações contra países latino-americanos que se oponham às políticas imperialistas de Washington.

Jobim está de volta e com ele as mesmas práticas golpistas e colonialistas.

O futuro governo Dilma tem esse desafio. Ou mantém a diplomacia montada na competência e na conseqüência de ministros como Celso Amorim, ou cai de quatro também.

Se os episódios da guerra contra o tráfico no Rio de Janeiro mostraram um governo presente no combate ao crime organizado, por baixo dos panos, negociações para maior participação de agentes dos EUA nessa luta ocorreram tranquilamente com Nelson Jobim à frente.

Lula está dormindo de touca nessa história e Dilma pode herdar essa touca.

Jobim é agente de potência estrangeira, como nocivo ao Brasil, em todos os sentidos, é o acordo militar com os EUA. E vale até registrar que foi rompido no governo do general Geisel. O que significa que até na ditadura se percebeu em dado momento os propósitos colonialistas dos EUA.

Com Jobim corremos o risco de no cesto do Ministério estar uma cobra cujo veneno não tem soro antiofídico. É preciso levar em conta que a tênue democracia brasileira implica num processo maior de reconstrução democrática que, por sua vez, significa também a reconstrução das forças armadas como segmento de toda essa caminhada. O golpe de 1964 gerou um corpo militar comprometido com interesses não nacionais, os norte-americanos e as mudanças e percepções dos reais interesses dos EUA aqui são lentas. Boa parte dos militares brasileiros também bate continência para Washington, como bateu para Vernon Walthers em 1964.  

Jobim não é só trêfego, é também um cancro no governo. Uma doença caracterizada por uma população de células que crescem e se dividem sem respeitar limites normais, invadem e destroem tecidos adjacentes, podem se espalhar para lugares distantes no corpo através de algo que se conhece como metástase.

#forajobim 
Imagem: Eugênio Hansen
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Wikileaks para brasileiros

Texto da jornalista do Wikileaks e do Opera Mundi Natalia Viana:
Fui convidada por Julian Assange e sua equipe para trazer ao público brasileiro os documentos que interessam ao nosso país. Para esse fim, o Wikileaks decidiu elaborar conteúdo próprio também em português. Todos os dias haverá no site matérias fresquinhas sobre os documentos da embaixada e consulados norte-americanos no Brasil.
Por trás dessa nova experiência está a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação. O Wikileaks quer ter um canal direto de comunicação com os internautas brasileiros, um dos maiores grupos do mundo, e com os ativistas no Brasil que lutam pela liberdade de imprensa e de informação. Nada mais apropriado para um ano em que a liberdade de informação dominou boa parte da pauta da campanha eleitoral.
Buscando jornalistas independentes, Assange busca furar o cerco de imprensa internacional e da maneira como ela acabada dominando a interpretação que o público vai dar aos documentos. Por isso, além dos cinco grandes jornais estrangeiros, somou-se ao projeto um grupo de jornalistas independentes. Numa próxima etapa, o Wikileaks vai começar a distribuir os documentos para veículos de imprensa e mídia nas mais diversas partes do mundo.
Assange e seu grupo perceberam que a maneira concentrada como as notícias são geradas – no nosso caso, a maior parte das vezes, apenas traduzindo o que as grandes agências escrevem – leva um determinado ângulo a ser reproduzido ao infinito. Não é assim que esses documentos merecem ser tratados: “São a coisa mais importante que eu já vi”, disse ele.
[...]
Documentos sobre Brasil
No caso brasileiro, os documentos são riquíssimos. São 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.
Nas próximas semanas, eles vão mostrar ao público brasileiro histórias pouco conhecidas de negociações do governo por debaixo do pano, informantes que costumam visitar a embaixada norte-americana, propostas de acordo contra vizinhos, o trabalho de lobby na venda dos caças para a Força Aérea Brasileira e de empresas de segurança e petróleo.
O Wikileaks vai publicar muitas dessas histórias a partir do seu próprio julgamento editorial. Também vai se aliar a veículos nacionais para conseguir seu objetivo – espalhar ao máximo essa informação. Assim, o público brasileiro vai ter uma oportunidade única: vai poder ver ao mesmo tempo como a mesma história exclusiva é relatada por um grande jornal e pelo Wikileaks. Além disso, todos os dias os documentos serão liberados no site do Wikileaks. Isso significa que todos os outros veículos e os próprios internautas, bloggers, jornalistas independentes vão poder fazer suas próprias reportagens. Democracia radical – também no jornalismo.
Impressões
[...]
Como disse um internauta, Wikileaks é o que acontece quando a superpotência mundial é obrigada a passar por uma revista completa dessas de aeroporto. O que mais surpreende é que se trata de material de rotina, corriqueiro, do leva-e-traz da diplomacia dos EUA. Como diz Assange, eles mostram “como o mundo funciona”.
O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.
Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.
O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela “pode gerar insegurança” ou “atrapalhar o andamento das coisas”. A imprensa simplesmente não tem esse direito.
[...]
ViomundoOpera Mundi
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Nelson Jobim: afastem esse 5ª coluna do Governo!


Agora temos um informante da Embaixada estadunidense dentro do Governo Lula. Por muito menos que isso, caíram Paulo Lacerda e Erenice Guerra.

#forajobim

Arte: Blog da Dilma
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Por dentro do Wikileaks: a democracia passa pela transparência radical

Por Natália Viana*, SP, Operamundi

Fui convidada por Julian Assange e sua equipe para trazer ao público brasileiro os documentos que interessam ao nosso país. Para esse fim, o Wikileaks decidiu elaborar conteúdo próprio também em português. Todos os dias haverá no site matérias fresquinhas sobre os documentos da embaixada e consulados norte-americanos no Brasil.

Leia também:
Stédile: EUA são os maiores terroristas do planeta 
Wikileaks: documento diz que MST e movimentos sociais são obstáculos a lei antiterrorismo no Brasil 

Por trás dessa nova experiência está a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação. O Wikileaks quer ter um canal direto de comunicação com os internautas brasileiros, um dos maiores grupos do mundo, e com os ativistas no Brasil que lutam pela liberdade de imprensa e de informação. Nada mais apropriado para um ano em que a liberdade de informação dominou boa parte da pauta da campanha eleitoral.

Buscando jornalistas independentes, Assange busca furar o cerco de imprensa internacional e da maneira como ela acabada dominando a interpretação que o público vai dar aos documentos. Por isso, além dos cinco grandes jornais estrangeiros, somou-se ao projeto um grupo de jornalistas independentes. Numa próxima etapa, o Wikileaks vai começar a distribuir os documentos para veículos de imprensa e mídia nas mais diversas partes do mundo.

Assange e seu grupo perceberam que a maneira concentrada como as notícias são geradas – no nosso caso, a maior parte das vezes, apenas traduzindo o que as grandes agências escrevem – leva um determinado ângulo a ser reproduzido ao infinito. Não é assim que esses documentos merecem ser tratados: “São a coisa mais importante que eu já vi”, disse ele.

Não foi fácil. O Wikileaks já é conhecido por misturar técnicas de hackers para manter o anonimato das fontes, preservar a segurança das informações e se defender dos inevitáveis ataques virtuais de agências de segurança do mundo todo.

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Um continente, muitas diferenças
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Assange e sua equipe precisam usar mensagens criptografadas e fazer ligações redirecionados para diferentes países que evitam o rastreamento. Os documentos são tão preciosos que qualquer um que tem acesso a eles tem de passar por um rígido controle de segurança. Além disso, Assange está sendo investigado por dois governos e tem um mandado de segurança internacional contra si por crimes sexuais na Suécia. Isso significou que Assange e sua equipe precisam ficar isolados enquanto lidam com o material. Uma verdadeira operação secreta.

Documentos sobre Brasil

No caso brasileiro, os documentos são riquíssimos. São 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.

Nas próximas semanas, eles vão mostrar ao público brasileiro histórias pouco conhecidas de negociações do governo por debaixo do pano, informantes que costumam visitar a embaixada norte-americana, propostas de acordo contra vizinhos, o trabalho de lobby na venda dos caças para a Força Aérea Brasileira e de empresas de segurança e petróleo.

O Wikileaks vai publicar muitas dessas histórias a partir do seu próprio julgamento editorial. Também vai se aliar a veículos nacionais para conseguir seu objetivo – espalhar ao máximo essa informação. Assim, o público brasileiro vai ter uma oportunidade única: vai poder ver ao mesmo tempo como a mesma história exclusiva é relatada por um grande jornal e pelo Wikileaks. Além disso, todos os dias os documentos serão liberados no site do Wikileaks. Isso significa que todos os outros veículos e os próprios internautas, bloggers, jornalistas independentes vão poder fazer suas próprias reportagens. Democracia radical – também no jornalismo.

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Impressões

A reação desesperada da Casa Branca ao vazamento mostra que os Estados Unidos erraram na sua política mundial – e sabem disso. Hillary Clinton ligou pessoalmente para diversos governos, inclusive o chinês, para pedir desculpas antecipadamente pelo que viria. Para muitos, não explicou direto do que se tratava, para outros narrou as histórias mais cabeludas que podiam constar nos 251 mil telegramas de embaixadas.

Ainda assim, não conseguiu frear o impacto do vazamento. O conteúdo dos telegramas é tão importante que nem o gerenciamento de crise de Washington nem a condenação do lançamento por regimes em todo o mundo – da Austrália ao Irã – vai conseguir reduzir o choque.

Como disse um internauta, Wikileaks é o que acontece quando a superpotência mundial é obrigada a passar por uma revista completa dessas de aeroporto. O que mais surpreende é que se trata de material de rotina, corriqueiro, do leva-e-traz da diplomacia dos EUA. Como diz Assange, eles mostram “como o mundo funciona”.

O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.

Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.

O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela “pode gerar insegurança” ou “atrapalhar o andamento das coisas”. A imprensa simplesmente não tem esse direito.

É por isso que, enquanto o Wikileaks é chamado de “irresponsável”, “ativista”, “antiamericano” e Assange é perseguido, os cinco principais jornais do mundo que se associaram ao lançamento do Cablegate continuam sendo vistos como exemplos de bom jornalismo – objetivo, equilibrado, responsável e imparcial.

Uma ironia e tanto.

*Natália Viana é jornalista e colaboradora do Opera Mundi 
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Vazamentos testam o nervo nuclear de Teerã

1/12/2010, Kaveh L Afrasiabi, Asia Times Online 


“WikiLeaks comprova que o mundo partilha as mesmas preocupações contra um Irã nuclear.”
Hillary Clinton, secretária de Estado, EUA

A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton quer ganhar de um modo ou de outro; lamenta a divulgação não autorizada de milhares de documentos do governo dos EUA e promete fazer o que tiver de ser feito para conter os vazamentos e, simultaneamente, procura beneficiar-se do vendaval que sopra hoje sobre o Irã. 

Os 219 telegramas diplomáticos enviados por funcionários dos EUA e divulgados até agora, de um arquivo declarado de 251 mil telegramas obtido por WikiLeaks – estão sendo interpretados como autênticos por grande parte da mídia ocidental, embora não se possa comprovar que todos os telegramas sejam autênticos ou que não haja telegramas ‘plantados’ nos arquivos, o que configuraria mais um movimento de EUA e Israel preparando a guerra contra o Irã e suas supostas ambições nucleares. 

Algumas das revelações dos arquivos WikiLeaks foram recebidas como maná pelos falcões mais linha-dura dos EUA, Europa e Israel, que exigem ataque militar ao Irã. Por exemplo, os telegramas em que o embaixador dos EUA diz que o saudita rei Abdullah pressiona Washington para que ataque militarmente o Irã, pressão que se vê também feita por outros líderes do Conselho de Cooperação do Golfo; ou o telegrama que relata que Moscou traiu obrigação contratual com o Irã para entrega do sistema de defesa aérea S-300 para reforçar a posição russa em face dos EUA; ou notícias de que a Turquia, aliada do Irã nas conversações nucleares, estaria apoiando terroristas da al-Qaeda contra o governo xiita pró-Irã no Iraque; ou notícias de que o Irã pode ter recebido cerca de 19 mísseis de médio alcance da Coreia do Norte. 

A divulgação desses telegramas coincide com notícias terríveis vindas de Teerã, de que um físico nuclear, Majid Shahriari, foi assassinado nas ruas de Teerã a caminho do trabalho, e outro, Fereydoon Abasi, foi ferido por bomba semelhante jogada em seu carro por assassinos em motocicletas. São fatos que depõem contra a segurança iraniana, quando, depois de outro ataque contra outro cientista, Masoud Ali Mohammadi, em janeiro, o Irã jurou proteger a vida de seus cientistas nucleares. 

Somados à admissão, por Teerã, de que seu programa de enriquecimento de urânio sofrera grave ataque cibernético, os vazamentos com certeza abalam a confiança dos iranianos, às vésperas de entrarem em nova rodada de conversações nucleares com “os seis do Irã” (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) marcadas para o início de dezembro em Genebra. 

Com uma combinação de terrorismo cibernético, ataques a cientistas iranianos e a guerra psicológica alimentada pelos vazamentos de WikiLeaks – que mostram ativo front diplomático dos vizinhos árabes contra o Irã –, para não falar das sanções que estão afetando o investimento estrangeiro no Irã, inclusive no setor de energia solar, os inimigos do Irã estão ante o que lhes parece ser oportunidade perfeita para encurralar o país e forçá-lo à rendição. 

O mais provável é que todos esses esforços tenham efeito oposto ao desejado por EUA e Israel e forcem o Irã a seguir o modelo da Coreia do Norte – ou seja, que o Irã construa, sim, uma bomba atômica, algo que até agora o Irã sempre negou que esteja fazendo. Essa medida implicaria menor, não maior cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), e até a possibilidade de separar-se do Tratado de Não-proliferação Nuclear, com o fim das visitas de inspeção pela IAEA e adoção de postura militar mais bélica, em vez de, como hoje, o Irã manter posição de defesa no Golfo Persa e para além dele.

Inúmeros analistas iranianos têm dito, em contatos pessoais comigo, que há importantes lições a extrair da Coreia do Norte, a qual, como o Irã, está também sob o fogo de sanções internacionais. Uma dessas lições é que o poder “hard” [duro] é útil para gerar alavancagem; outra, é que há momentos em que é necessário jogar duro e negar ao outro lado o conforto da posição de perpétua defesa, mais benigna. 

Segundo um professor de teoria política da Universidade de Teerã que pediu para não ser identificado, o Irã não deve continuar “como alvo passivo dos golpes da guerra econômica de sanções impostas injustamente ao país, ou corre o risco de ser convertido em outro Iraque” – referindo-se às sanções pré-guerra impostas ao Iraque, que enfraqueceram o regime do partido Ba’ath em 2003, “e prepararam o país para ser invadido”. 

O problema de um Irã em posição mais beligerante é que destruirá os planos preparados para garantir combustível nuclear para o reator médico de Teerã, que garante tratamento por radisótopos a dezenas de milhares de doentes de câncer. Essa questão será discutida em Genebra e há esperanças de que se encontrem minibrechas negociáveis, com o Irã disposto a algumas concessões em termos de transparência nuclear, com passos que visem a construir confiança, em troca da manutenção do projeto de fornecimento de combustível nuclear. 

Contudo, no caso de as negociações não gerarem nenhum proveito tangível para o Irã, o mais provável é que o impasse nuclear se agrave, e os dois lados revertam a posições e abordagens mais confrontacionais, o que criará grave risco para a paz regional e para a saúde da economia global – porque ninguém duvida que, em caso de guerra contra o Irã, os preços do petróleo, segundo várias projeções já existentes, literalmente explodirão. Mesmo no caso de não haver pleno ataque militar ao Irã, escaramuças e confrontos que ocorram no Golfo Persa terão também efeitos mortais sobre o preço do petróleo e a recuperação da economia global. 

Seja como for, nem todos estão convencidos de que se deva desconsiderar automaticamente a possibilidade de jogar uma carta “Coreia do Norte” contra EUA atualmente super exigidos em duas guerras e frente a uma nova crise na Península Coreana. Isso, à luz dos ataques incessantes contra o Irã e independente do fato de que, diferente de Piongueangue, que conta com a proteção da China, o Irã não mantém nenhum relacionamento especial com nenhuma grande potência. 

Por outro lado, alguns analistas iranianos já avaliam as vantagens de construir laços mais estreitos com a China, grande parceiro comercial que recebe do Irã cerca de 13% de todas as suas importações de petróleo e enfrenta graves preocupações quanto à própria “segurança energética” –, motivo pelo qual é possível que o mundo assista a um estreitamento das relações bilaterais entre Irã e China em futuro próximo. De fato, têm aumentado as preocupações da China quanto às intenções estratégicas dos EUA que se constatam na aproximação estratégica EUA-Índia e no estreitamento da cooperação OTAN-Rússia, em detrimento de relações de solidariedade dentro da Organização de Cooperação de Xangai. 

Pequim começa a engajar-se em novas sérias rodadas de conversações geoestratégicas com Teerã, novidade, se se considera a antiquada antipatia dos chineses contra cooperação estratégica com poderes externos à sua área de influência (Ver “A China base in Iran?” [Uma base chinesa no Irã?], Asia Times Online, 29/1/2008, http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/JA29Ak03.html). 

De fato, se se considera a irritação dos chineses com os jogos de guerra e provocação dos EUA com a Coreia do Sul, tão próximos de sua zona econômica reservada, há motivos para o cauteloso otimismo dos iranianos, de que a China não aceitará novas pressões sobre o Irã. 

Não há, nos documentos vazados por WikiLeaks – que estão sendo utilizados como arma de guerra psicológica contra o Irã – nem uma palavra que comprometa ou macule o comportamento dos chineses. Quanto aos líderes russos, há evidências, nos documentos vazados, de que traíram interesses de longo prazo com vizinho confiável, para promover interesses russos no ocidente. 
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Cablegate e transparência

Se afirma seriamente que no futuro os embaixadores não darão conselhos sinceros, se esses conselhos podem se tornar públicos. Nas últimas doze horas eu ouvi essa afirmação impressionante apresentada de diferentes maneiras em cinco diferentes redes de televisão, sem que ninguém a questionasse.
Vamos dizer isso de outro jeito. O melhor conselho é o conselho que você não defenderia em público. Mesmo? Por quê? No mundo globalizado de hoje, a embaixada não é uma fonte exclusiva de expertise. Frequentemente os expatriados e as organizações acadêmicas e comerciais estão muito melhor informadas. O melhor conselho político não é o conselho que está protegido da revisão pelos pares.
Craig Murray, ex-diplomata da Inglaterra, em defesa do Wikileaks
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